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UNOPAR – UNIVERSIDADE DE ENSINO A DISTANCIA
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
EDUCAÇÃO FISICA
BACHARELADO E LICENCIATURA
IMPORTANCIA DO ESPORTE NA PREVECAO DA OBESIDADE NA EDUCACAO INFANTIL
PROJETO DE ENSINO E PESQUISA DE EDUCAÇÃO FISICA ESCOLA E SAÚDE NA ESCOLA
MARABA
2018
CANDIDA MARIA DA CONCEIÇAO DA SILVA HOLANDA
IMPORTANCIA DO ESPORTE NA PREVECAO DA OBESIDAE NA EDUCACAO INFANTIL
PROJETO DE ENSINO E PESQUISA DE EDUCAÇÃO FISICA ESCOLA E SAÚDE NA ESCOLA
Projeto de ensino apresentado a Unopar, como requisito parcial a conclusão do curso de educação física.
Orientador: Prof. Raphael Gustavo Testa, Talita Marques Rodrigues de Castro e Franciele Fernanda Souza Ferreira. 
MARABA
2018
HOLANDA, Silva, Conceição, M, Cândida. Importância da prevenção da obesidade na educação infantil. Projeto de ensino e pesquisa. 2018. 9p. Projeto de ensino (graduação em educação física) – Universidade de ensino a distancia – UNOPAR. Polo marabá. 2018.
RESUMO
O presente trabalho refere-se sobre a importância do exercício físico na infância, e as consequência que a sociedade vem sofrendo com a obesidade infantil nos últimos anos, os esforços são constantes para que os jovens exerçam, mas atividades físicas durante a infância, onde no Brasil o aumento da obesidade tem se tornado cada dia maior, a população vem dando pouco valor e importância para a participação na fase de reeducar os jovens adolescentes a pratica de atividades físicas escolar. A obesidade infantil é um grande problema de saúde pública, que eleva os índices de morbidade e mortalidade entre as crianças. A pesquisa em foco possui como objetivo compreender a importância da Educação Física escolar como fator de prevenção contra a obesidade infantil. Para isso o projeto visa integrar teoria e pratica do que pode ser feito para melhorar a saúde dos adolescentes nas escolas.
Palavra-chave: esporte, educação escolar, educação física, obesidade na infância. 
SUMARIO
5
6
6
7
8
9
9
14
15
16
1 INTRODUÇÃO _________________________________________________________________
TEMA DO PROJETO ___________________________________________________________
JUSTIFIATIVA _______________________________________________________________
SERIE; ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA ____________________________ 
PROBLEMATIZACAO _________________________________________________________
OBJETIVOS __________________________________________________________________
REVISAO DE LITERATURA ____________________________________________________
DESENVOVIMENTO (METODOLOGIA) __________________________________________
CONSIDERACOES FINAIS______________________________________________________
REFERÊNCIAS ________________________________________________________________
INTRODUCAO
A obesidade durante a fase infantil já é considerada um grande problema de saúde pública. Esta patologia eleva os índices de morbidade e mortalidade entre as crianças, bem como revela doenças crônicas como intolerância à glicose, colesterol elevado, doenças cardiovasculares, problemas nas articulações, dentre outras (OLIVEIRA, 2016).
O mesmo ressalta que o mundo tecnológico trouxe inúmeros benefícios para a humanidade, porém acarretou em uma profunda transformação social e econômica. O indivíduo que anteriormente se mantinha ativo, hoje é sedentário. A diminuição nas práticas físicas e a má alimentação, associada com o uso contínuo de smartphones, computadores e automóveis, trazem inúmeros riscos à saúde.
As crianças encontram-se inseridas numa sociedade inerte, a violência faz com que os mesmos permaneçam maior parte do dia trancada em casa, assim tendo que brincar com jogos eletrônicos, o que não impulsiona qualquer gasto calórico ou trabalho vascular. 
A educação física é vista as escolas como uma disciplina complementar menos importante que o português, matemática, historia e geografia. Isso é verdade? Será que a educação física é apenas um momento de brincadeiras, jogos e diversão? Será que essa disciplina não pode acrescentar em nada no desenvolvimento da criança e do adolescente? Os jogos, os esportes, as danças, as luta e as diversas formas de ginástica estão presentes na nossa cultura. Influenciam o comportamento, transmitem valores, fazem parte do dia a dia das pessoas. A vivência dessas modalidades na escola possibilita ao aluno compreender, participar e modificar a realidade onde vive.
Portanto, essa matéria trata-se de um projeto educação física destinada a series do fundamental e colegial, buscando um diálogo entre docência e incentivo a pratica de esportes na escola, principalmente por crianças sedentárias. 
Onde esse projeto foi motivado ela carência de incentivo nas escolas e das famílias sobre o tema e pelo desejo de mudar esse quadro, as linhas e seguir correspondem ao esforço de fazer da pratica de esportes na infância um exercício incentivador aos cuidados com a saúde. 
TEMA DO PROJETO
Pode-se afirmar que a obesidade infantil depende de dois fatores. O primeiro é o fator genético (endógeno), formado pelo conjunto de genes herdados através dos pais. Mesmo que os genitores não sejam obesos, sua prole pode carregar esta carga genética. Quanto menos idade tiver e mais pesada for à criança, terá uma maior probabilidade de ter estas especificidades genéticas. Adequando a linha de pesquisa obesidade infantil, o presente projeto refere-se sobre a importância do exercício, investigando o universo da educação infantil ao longo dos últimos anos e sua aplicabilidade no contexto atual. 
JUSTIFICATIVA
O tema é de fundamental relevância, tanto no âmbito acadêmico social quanto no pessoal profissional. No âmbito acadêmico social devido ainda não ser algo visado como de extrema importância social, onde a escola deve incentivar os alunos a pratica de exercícios corporais, alimentação adequada e obesidade. 
Para este trabalho, torna-se fundamental o tratamento tem como base mudanças alimentar e aumento da prática de exercícios físicos. Além disso, o médico pode recomendar inibidores de apetite. Durante a reeducação alimentar devem ser disponibilizadas dietas flexíveis, que atendam às necessidades alimentares da criança, visto que dietas muito rígidas se mostram ineficientes, ocasionando prejuízos ao desenvolvimento, além de maiores índices de insucesso. A atividade física deve ser praticada de três a cinco vezes por semana, com duração de 50 a 60 minutos. Os exercícios físicos preservam a massa magra e minimizam a redução da taxa metabólica. Os exercícios físicos e dieta combinada são mais eficazes no combate à obesidade infantil (IZIDORO, 2016).
Conforme Souza (2011), conhecer o quanto a prática de atividades físicas é importante para a saúde é extremamente necessário, visto que muitas crianças optam por assistir televisão e brincar com jogos eletrônicos do que correr, pular, jogar bola. A inatividade física durante a infância é muito prejudicial. Fatores como a insegurança pública e a violência existente na sociedade moderna colaboram muito para agravar este quadro.
Neste contexto, a Educação Física escolar tornou-se um dos poucos lugares para as crianças praticarem atividades físicas, tendo a oportunidade de se beneficiar das vantagens de ter uma atividade direcionada por um profissional apto, possuindo assessoramento não somente durante a atividade proposta, mas de temas relacionados à saúde em geral (BENEDITO, 2016). 
Em relação à atividade física, geralmente a criança obesa é pouco hábil no esporte, não se destacando. Para a atividade física sistemática, deve-se realizar uma avaliação clínica criteriosa. No entanto, a ginástica formal, feita em academia, a menos que muito apreciada pelo sujeito, dificilmente é tolerada por um longo período, porque é um processo repetitivo, pouco lúdico e artificial no sentido de que os movimentos realizados não fazem parte do cotidiano da maioria das pessoas. Além disso, existe adificuldade dos pais e/ou responsáveis de levarem as crianças em atividades sistemáticas, tanto pelo custo como pelo deslocamento. Portanto, devem-se ter ideias criativas para aumentar a atividade física, como descer escadas do edifício onde mora, jogar balão, pular corda, caminhar na quadra, além de ajudar nas lidas domésticas. O fato de mudar de atividade, mesmo que ela ainda seja sedentária, já ocasiona aumento de gasto energético e, especialmente, mudança de comportamento, de não ficar inerte, por horas, numa só atividade sedentária, como se fosse um vício (CRESPO 2001).
O Ministério da Saúde em parceria com o Ministério da Educação tem apresentado propostas de políticas públicas voltadas para a saúde na escola, que envolvem merenda escolar, atividades físicas, etc. E a Educação Física está diretamente ligada ao estilo de vida dos escolares que devem ser permanentemente ativos e acima de tudo, proporciona o conhecimento, habilidade, compreensão, socialização, desempenho, dentre outros fatores que visam valorizar e respeitar as individualidades dos alunos e conduzir sua vida para adoção de hábitos saudáveis (BRASIL, 2009).
A motivação para esta pesquisa partiu da percepção de uma grande quantidade de adolescentes que hoje não praticam exercícios e como o jovem tem se tornado obeso cada dia mais jovens, onde a sociedade deve levar como importância o tema a ser exposto. 
1.3 SERIE; ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA
O projeto pode ser aplicado em qualquer turma das series finais do ensino fundamental ou do ensino médio, sendo nosso foco uma revisão de pesquisas realizadas anteriormente, como exposto do problema em questão. Esse projeto pretende despertar nos estudantes e acadêmicos o interesse sobre o seguinte problema: Porque as crianças estão se tornando obesas cada vez mais cedo? Quais os fatores que levam a isso? 
PROBLEMATIZAÇÃO
A obesidade pode ser caracterizada pelo aumento da massa gordurosa do organismo que ocorre devido a um distúrbio nutricional e metabólico ou situação orgânica de excesso de tecido adiposo (AZEVEDO, 2004).
 O excesso de gordura é um dos maiores problemas de saúde em muitos países, principalmente os industrializados, atingindo um elevado número de pessoas. Esse excesso de tecido adiposo predispõe o organismo a vários tipos de doenças e a morte prematura (SALVE 2006). 
Os fatores ambientais ligados a um ambiente familiar também são de grande relevância para o aumento excessivo de peso nas crianças. Nesse sentido, preferências alimentares por comidas de alto teor calórico, culturas familiares onde os hábitos herdados dos pais influenciam diretamente para o desenvolvimento do excesso de peso, e continuam a influenciar frequentemente na vida adulta (OLIVEIRA, 2003).
A obesidade se caracteriza pelo excesso de ingestão de alimentos de alimentos, falta de exercício físico, dificuldades nos relacionamentos intrafamiliares e interpessoais e substituições das principais refeições por lanches de alto valor colorido mais acessível. Esse fator desencadeia um descontrole no balanço energético, onde a quantidade do valor calórico, que ela ingere é maior que o valor gasto pelo corpo, promovendo assim um aumento do estoque de energia no tecido adiposo em forma de triglicerídeos. 
Segundo Neto (2011), Com os avanços tecnológicos da sociedade moderna, as crianças passam a maior parte do seu tempo em frente das televisões, vídeo games, computadores e tabletes, interferindo diretamente em seu estilo de vida não só durante a infância, mas também na fase adulta. Estas crianças gastam mais de duas horas por dia ao hábito de assistir TV, tendo assim um baixo gasto energético relacionado a um comportamento que pode levar a criança ao sedentarismo. 
A obesidade infantil depende de dois lados, o primeiro é o fator genético, formado pelo conjunto de genes herdados através dos pais. O segundo é a influencia do meio ambiente, as crianças que ficam muitas em casa, atentas a TV e videogames, vivem na verdade uma vida sedentária, o que contribui muito para a obesidade infantil, além do estilo de vida e os fatores nutricionais, como escolha dos alimentos, bem como quantidade e frequência que são ingeridos, são os aspectos mais determinantes para o quadro da obesidade infantil. 
Conforme diversos estudos na área, atualmente são evidentes o baixo consumo de verduras, legumes e frutas e o aumento no consumo de açúcar refinado e refrigerante. A substituição de refeições balanceadas por lanches rápidos, com valores nutricionais inadequados agrava muito também este quadro (SOARES, 2011).
O tratamento tem como base mudanças alimentar e aumento da prática de exercícios físicos. Além disso, o médico pode recomendar inibidores de apetite. Durante a reeducação alimentar devem ser disponibilizadas dietas flexíveis, que atendam às necessidades alimentares da criança, visto que dietas muito rígidas se mostram ineficientes, ocasionando prejuízos ao desenvolvimento, além de maiores índices de insucesso. A atividade física deve ser praticada de três a cinco vezes por semana, com duração de 50 a 60 minutos. Os exercícios físicos preservam a massa magra e minimizam a redução da taxa metabólica. Os exercícios físicos e dieta combinada são mais eficazes no combate à obesidade infantil (BELTRAME, 2007).
Este estudo busca conscientizar as crianças sobre as vantagens de um estilo de vida saudável e os pais, que atuam juntamente com a escola. Nos centros de ensino, deve ser proporcionado á criança a prática de atividades física devidamente monitorada por um profissional da área, além da parte prática, é importante que a escola desenvolva um trabalho junto às crianças, de forma que aprendam a escolher bem seus alimentos, pautando-se pelo seu valor nutricional.
OBJETIVOS
Essa pesquisa tem por objetivo central despertar o interesse dos estudantes e docentes pela pratica de esportes, com ênfase na educação infantil, para alcançar esse objetivo será necessário alcançar os objetivos específicos:
Problematizar a importância da educação física na infância.
Refletir sobre o aumento do numero de obesidade infantil. 
REVISÃO DE LITERATURA
A obesidade é uma doença. Isso mesmo, uma doença. Não se trata de uma questão estética ou mera consequência dos maus hábitos. Falamos de um problema multifatorial que deve ser prevenido desde os primeiros meses de gestação. O preocupante é que a obesidade vem crescendo entre as crianças no mundo inteiro e se expandindo de forma alarmante em todo o Brasil. Estudos recentes mostram que metade das nossas crianças está acima do peso considerado adequado para a idade.
As principais causas de excesso de peso nas crianças são: sedentarismo, dieta desequilibrada, distúrbios biológicos, histórico familiar e desequilíbrio hormonal. A forma se de tratar a obesidade na infância é reversível e devem ser tratados tão logo os quilos extras surjam. Onde deve ser baseado em reeducação alimentar, estimula á prática de atividades físicas e controle do equilíbrio hormonal. 
As consequências do excesso de peso na infância vão desde o maior risco de se tornar um adulto obeso, bem como uma maior probabilidade de encarar todos os problemas de saúde que acompanham a obesidade na vida adulta - hipertensão, diabete, acidente vascular cerebral, infarto precoce, alguns tipos de câncer, menor expectativa de vida. Isso sem contar que algumas alterações e complicações podem aparecer na própria infância. É o caso de aumento no colesterol, pressão alta, diabete, problemas ortopédicos, baixa autoestima e até depressão.
A quantidade total de gordura, o excesso de gordura em tronco ou região abdominal e o excesso de gordura visceral são três aspectos da composição corporal associados à ocorrência de doenças crônico-degenerativas. O aumento do colesterol sérico é um fator de risco para doença coronariana, e esse risco é ainda maior quando associado à obesidade. O sobrepeso triplica o risco de desenvolvimento de diabetes melito.
O tratamento da obesidade na infância e na adolescência requer atenção e apoio de paise cuidadores. Não é tarefa fácil mudar hábitos alimentares, mas se trata de um ponto crucial para o sucesso do tratamento. Tenha em mente que é preciso, sim, tratar criança com obesidade. Não dá para esperar o estirão do crescimento para emagrecer, uma vez que crianças obesas raramente deixam de ser obesas quando ficam mais altas.
O exercício é considerado uma categoria de atividade física planejada, estruturada e repetitiva. A aptidão física, por sua vez, é uma característica do indivíduo que engloba potência aeróbica, força e flexibilidade. O estudo desses componentes pode auxiliar na identificação de crianças e adolescentes em risco de obesidade. A criança e o adolescente tendem a ficar obesos quando sedentários, e a própria obesidade poderá fazê-los ainda mais sedentários. A atividade física, mesmo que espontânea, é importante na composição corporal, por aumentar a massa óssea e prevenir a osteoporose e a obesidade (MATSUDO, 2003).
Os pais exercem uma forte influência sobre a ingestão de alimentos pelas crianças. Entretanto, quanto mais os pais insistem no consumo de certos alimentos, menor a probabilidade de que elas os consumam. Da mesma forma, a restrição por parte dos pais pode ter efeito deletério. Na primeira infância, recomenda-se que os pais forneçam às crianças refeições e lanches saudáveis, balanceados, com nutrientes adequados e que permitam às crianças escolher a qualidade e a quantidade que elas desejam comer desses alimentos saudáveis.
Segundo a Organização Pan-americana de Saúde - OPS (1995), a promoção da saúde no âmbito escolar parte de uma visão integral e multidisciplinar do ser humano, que considera as pessoas em seu contexto familiar, comunitário, social e ambiental. Assim, as ações de promoção de saúde visam desenvolver conhecimentos, habilidades e destrezas para o autocuidado da saúde e a prevenção das condutas de risco em todas as oportunidades educativas; bem como fomentar uma análise sobre os valores, as condutas, condições sociais e os estilos de vida dos próprios sujeitos envolvidos. Porém, nem sempre essa visão esteve presente nas práticas pedagógicas desenvolvidas nas escolas.
O mesmo ressalta que a educação em saúde na escola centrou sua ação nas individualidades, tentando mudar comportamentos e atitudes sem, muitas vezes, considerar as inúmeras influências provenientes da realidade em que as crianças estavam inseridas. Era comum acontecerem ações isoladas voltadas ao trabalho para saúde, partindo de uma visão assistencialista de educação e sem discutir a conscientização acerca do tema saúde e suas inter-relações para o equilíbrio dinâmico da vida.
O sedentarismo é um fator de risco para várias doenças como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, diabetes e obesidade, havendo uma relação direta desta última com o aumento do sedentarismo. Nos Estados Unidos, 54% da população adulta e um número relativo semelhante de adolescentes não pratica atividades físicas com regularidade. No Brasil, quase a metade dos escolares não tem aulas regulares de Educação Física, e o índice de sedentarismo entre adolescentes é de 85% no sexo masculino e de 94% no sexo feminino. Ainda pior é a constatação de que a prática de atividades físicas declina ainda mais com a transição da adolescência para a vida adulta. Entre os coronariopatas que têm seus problemas diretamente relacionados com sobrepeso e obesidade, principalmente a gordura acumulada na região abdominal (MELLO, 2004).
Segundo Santos (2007) a Educação Física pode ser considerada a principal disciplina que transita nas áreas de educação e de saúde, com a vantagem de seu conteúdo teórico ser trabalhado essencialmente durante as práticas de atividades físicas. A partir do momento que a Educação Física escolar começar a valorizar suas prerrogativas de desenvolver simultaneamente a capacidade de raciocínio, as habilidades, as capacidades físicas e os hábitos saudáveis, de forma concreta e eficiente, mais que prevenir a obesidade e as doenças associadas, ficará caracterizada como a disciplina mais completa, tornar-se-á uma das mais atrativas e será muito mais valorizada pela sociedade.
As melhoras e benefícios da prática de exercícios se manifestam em todos os pontos do organismo. No que se referem ao musculoesquelético as atividades favorecem melhora da força e do tônus muscular, além da flexibilidade, fortalecimento dos ossos e das articulações e ainda ajuda as crianças no desenvolvimento das habilidades psicomotoras.
Mas a prática de exercícios não traz benefícios somente ao físico, a saúde mental também sente os benefícios, pois ajuda na regulação das substâncias relacionadas ao sistema nervoso, melhora o fluxo de sangue para o cérebro, ajuda na capacidade de lidar com problemas e com o estresse e ainda ajudar no tratamento da depressão recuperando a autoestima. Pois, a atividade física traz também satisfação e bem estar no convívio social do indivíduo, tanto no ambiente de trabalho quanto no familiar. 
Como afirma Epstein (1996), a influência da pouca atividade física aumenta o desenvolvimento da obesidade na infância, em contraponto o aumento da atividade física faz com que o combate à obesidade seja mais intenso e eficiente para o seu tratamento.
Kotulán, (1980) ressalta que se pode perceber que as influências são positivas quando as atividades físicas são regulares, pois há um aumento da massa corporal magra, e consequentemente uma diminuição da gordura armazenada no corpo o que melhora os níveis cardiorrespiratórios, cria maior resistência muscular e força isométrica. 
Uma das medidas que pode ser tomada para que o professor auxilie na prevenção do aumento na prevalência da obesidade e de simples realização é a conscientização da população escolar para a diminuição do consumo calórico e a prática de ingestão de uma alimentação mais saudável, além do aumento do gasto energético por meio de atividades físicas regulares.
De acordo com o que afirma Guedes (2001), “Alguns professores de Educação Física não utilizam em suas aulas, atividades que exijam um bom tempo de esforço físico, o que acaba por não fazer diferença no organismo da criança ou do adolescente”. Essas aulas deveriam ter uma variação nos exercícios propostos aos alunos para que desta forma eles pudessem sentir uma melhora em determinados aspectos, como bom humor, disposição, saúde entre outros. 
	É importante que os alunos saibam dos benefícios das atividades físicas e que através de então eles possam estar adquirindo e estimulando atitudes que visem à prática regular de exercícios. Outro ponto importante é fazer um trabalho de conscientização com toda a comunidade escolar no sentido de que percebam os benefícios das atividades e exercícios em todas as fases da vida, e a aptidão física, a prática de atividades físicas e hábitos alimentares saudáveis são de suma importância a todas as pessoas, principalmente para os sedentários e os obesos.
A educação física escolar é uma matéria que os alunos gostam demais, contudo se percebe que os docentes desta área em sua maioria não orientam os alunos adequadamente na utilização dos movimentos adequados, realizam poucas atividades direcionadas e de maneira irregular, sem nenhum esforço físico adequado.
O professor de Educação Física tem o dever de orientar seus alunos no combate ao sedentarismo, contribuindo assim para a promoção do bem estar de cada um, fazendo com que as atividades físicas associadas aos exercícios sejam incorporadas regularmente no cotidiano durante toda a sua vida.
A tendência ao sedentarismo entre a população de um modo geral é comum devido aos avanços tecnológicos que estão cada vez mais rápidos, essas modernidades fazem com que os indivíduos e acomode em certas situações, como por exemplo, mudar o canal do televisor não é mais nenhum sacrifício, o controle remoto permite esse ato em apenas um toque sem precisar deslocar-se. O computador ligado à internet permite as pessoas, resoluções de assuntos sem precisarem deslocar-se de suas residências.
Quando se maneja a alimentaçãode uma criança, deve-se saber que se está diante de um organismo em crescimento, com necessidades energéticas de vitaminas, sais minerais, proteínas e fibras. Nesse sentido deve-se valorizar a elaboração de uma alimentação equilibrada e individualizada, respeitando as necessidades, gostos e aversões de cada criança.
O refrigerante é um liquido calórico e como tal, possui em sua composição substancias como o sódio, carboidratos e principalmente o açúcar, por isso é um liquido bastante apreciado por crianças de todas as idades. O consumo do refrigerante é associado para o desenvolvimento da obesidade, o refrigerante, assim como doces em geral como corresponsáveis pelo ganho de peso, o refrigerante é relevante para o sobre/peso.
Segundo Costa (2005), a dieta inadequada e a inatividade física compõem um complexo de causas importantes para a saúde da população como, por exemplo, a obesidade. Algumas pesquisas apontam que tanto a alimentação inadequada como a inatividade física também são fatores de risco importantes para o sobrepeso/obesidade em crianças em idade escolar.
Outra estratégia que deve ser adotada na Educação Física escolar será o combate ao sedentarismo.
Para Matsudo (2007), um dos fatores responsáveis pela maior prevalência da obesidade é, sem dúvida, o sedentarismo ou a insuficiente prática de atividade regular. Os professores de Educação Física, ao acatar estratégias para combater o sedentarismo, contribuem de maneira satisfatória para a promoção de saúde de seus alunos. Logo, parece-nos razoável considerar que o exercício, o desporto e a aptidão física aparecem como conteúdos essenciais da Educação Física escolar. Não se trata somente de justificar a aptidão física apenas como um estado de adaptação biológica em curto prazo, mas vê-la como um processo que representa todo o envolvimento do indivíduo com as valiosas experiências educacionais, através das práticas de atividades físicas que devem ser utilizadas durante toda a vida.
Ao utilizar a Educação Física dados dos testes antropométricos, podem detectar a prevalência da enfermidade, e, a partir daí, orientar os alunos nas aulas de Educação Física sobre prática regular de atividades físicas, alimentação saudável, e também, nos casos mais graves, sensibilizar os pais à busca por tratamentos.
DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA)
O objetivo do projeto é atingir tanto os profissionais, quanto os alunos do período escolar que praticam educação física da importância da atividade física escolar infantil no compete da obesidade, podendo ser aplicado também em qualquer período escolar. A primeira etapa compete explicar como ocorre a obesidade infantil, onde deve ser estudado minunciosamente o tema, para que possa expor os riscos e o que leva ao aumento recorrente de crianças obesas, onde após um levantamento possa ser discutido o tema de forma mais elucidada possível. 
	A segunda etapa do projeto compete numa pesquisa que foi realizada no período de Outubro de 2017 a abril de 2018, com levantamento de 25 artigos onde apenas 17 foram utilizados, dando enfoque na educação escolar e a influencia do educador físico. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O esporte na educação escolar é muito importante para a formação infantil e a mudança de hábitos sedentários para hábitos saudáveis, onde a família e a escola são de suma influencia para a criança, devido o grande numero de alimentos industrializados e a facilidade que o mercado alimentício tem exposto, a população tem se tornado obeso cada vez mais cedo e os jovens tem perdido os hábitos de praticas atividades físicas, seja escolar ou em casa, porém o educador físico é um influenciador de pessoas ativo nas escolas, onde tem o papel de educar não apenas o aluno quanto mostrar aos pais a necessidade que cada um tem de melhorar os hábitos alimentares. 
De acordo com análise do material exposto, é importante a adoção de hábitos de medidas que promovam hábitos saudáveis para uma melhor qualidade de vida. Ressaltamos que a transversalidade da politica nacional de promoção à saúde, que coloca a intersetorialidade como eixo estruturante das ações de saúde, sobretudo, nessa população que permanece grande parte de seu tempo na escola. Portanto, superar os desafios intrínsecos é problema da obesidade em escolares, remete à incorporação de outros conhecimentos, como por exemplo, o espaço onde acontecem os processos sociais de uma determinada população, além dos modelos de atenção vigentes. A apropriação desse espaço, denominado por diversos autores como território, nada mais é do que uma forma para melhor compreender os determinantes dos agravos à saúde, os riscos de adoecer e as melhores formas de enfrentá-los.
No ambiente escolar, a aula de Educação Física é um dos momentos mais oportunos para enfatizar a relação existente entre a prática da atividade física e a alimentação com a saúde. Neste sentido, a Educação Física Escolar, apesar de sofrer influências de tendências que estão tornando as aulas menos práticas, deveria assumir o papel de cuidar da saúde dos alunos, uma vez que, podemos considerar como uma prerrogativa da disciplina o desenvolvimento das habilidades e capacidades físicas e a conscientização sobre hábitos alimentares saudáveis e a importância da prática regular de atividades físicas por toda a vida. Isto tudo, tornar a Educação Física a disciplina mais completa do ambiente escolar, para prevenir e controlar a obesidade em crianças e adolescentes.
REFERENCIAS
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BENEDITO, Leandro de Souza; ET al. Educação Física escolar: no combate à obesidade infantil. 12p. 2014.  Disponível em: <HTTPS://www.inesul.edu.br/revista/arquivos/arq-idvol_31_1412631799.pdf>.
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<http://www.muz.ifsuldeminas.edu.br/attachments/307_OBESIDADE%20INFANTIL. pdf>. 
<http://www.prac.ufpb.br/enex/trabalhos/6CCSDFPPROBEX2013200.pdf>.

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