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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS TÓPICOS 3 – PROF.° JOHNY 1 GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO – GLP 1. INTRODUÇÃO O GLP - gás liquefeito de petróleo - pode ser separado das frações mais leves de petróleo ou das mais pesadas de gás natural. À pressão atmosférica e temperatura ambiente, é um produto gasoso (mais pesado que o ar), inflamável, inodoro na ausência de enxofre e asfixiante, quando aspirado em altas concentrações. À temperatura ambiente, mas submetido à pressão na faixa de 3 a 15 kgf/cm2, o GLP se apresenta na fase líquida. Desde fato resultam o seu nome - gás liquefeito de petróleo - e a sua grande aplicabilidade como combustível, devido à facilidade de armazenamento e transporte do gás, a partir do seu engarrafamento em vasilhames. 2. NATUREZA E COMPOSIÇÃO O gás liquefeito de petróleo (GLP) é uma mistura gasosa constituída, basicamente, por hidrocarbonetos com 3 átomos de carbono (propano e propeno) e 4 átomos de carbono (butano e buteno) que, embora gasosos nas CNTP, podem ser liquefeitos sob pressurização. O propeno e o buteno são provenientes do processamento de gases de refinaria aparecendo, eventualmente, em quantidades variáveis. O GLP proveniente de gás natural e destilação direta não contêm hidrocarbonetos insaturados. Pequenas quantidades de etano e pentano também podem ocorrer. ESQUEMA BÁSICO DE GÁS ENVASADO Pressurização e conseqüente liquefação dos gases Processos de Refino ou Gás Natural Propano: C3H8 + Butano: C4H10 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS TÓPICOS 3 – PROF.° JOHNY 2 3. OBTENÇÃO A primeira etapa do processo de refino é a destilação atmosférica. Nela o petróleo é aquecido e fracionado em uma torre, de onde são extraídos, por ordem crescente de densidade, gases combustíveis, GLP, gasolina, nafta, solventes e querosenes, óleo diesel e um óleo pesado, chamado de resíduo atmosférico, extraído pelo fundo da torre. Em seguida este resíduo é reaquecido e enviado para uma outra torre onde o fracionamento se dá a uma pressão abaixo da atmosférica, sendo então extraído mais uma parcela de óleo diesel e um produto chamado genericamente de gasóleo. O resíduo de fundo desta destilação, chamada a vácuo, pode ser especificado como óleo combustível ou asfalto, ou até mesmo servir como carga de outras unidades mais complexas de refinação, sempre com o objetivo de se produzir produtos mais nobres do que a matéria-prima que os gerou. O gasóleo, por exemplo, serve como matéria-prima para o processo de craqueamento catalítico, onde altas temperaturas conjugadas à presença de catalisadores químicos partem as moléculas, transformando-o em gases combustíveis, GLP, gasolina e outros produtos. Esta UNIDADE DE CRAQUEAMENTO CATALÍTICO FLUÍDO, CONHECIDA COMO UFCC, é a grande geradora do GLP produzido nas refinarias brasileiras. Após tratamento para remoção de enxofre e compressão dos gases, a parte que se liquefaz à temperatura ambiente é armazenada em esferas e denominada gás liquefeito de petróleo, GLP. Além do UFCC, outras unidades de processamento também geram GLP. Assim, unidades como o COQUEAMENTO RETARDADO, HIDROCRAQUEAMENTO CATALÍTICO podem vir a contribuir co correntes de propano e butano para compor o GLP final de uma refinaria. Outro processo de onde é extraído parte do GLP consumido no País é o que ocorre nas Unidades de Processamento de Gás Natural, UPGN, na quais as frações mais pesadas do gás são separadas da corrente, produzindo GLP e um derivado na faixa da gasolina. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS TÓPICOS 3 – PROF.° JOHNY 3 De cada barril de petróleo a refinar, o rendimento em derivados varia de acordo com o tipo de petróleo, as condições operacionais e, por último, com os processos utilizados. Por exemplo, petróleos mais leves geram maior quantidade de derivados leves, como gases combustíveis, GLP e gasolina. Petróleos pesados geram mais óleo combustível ou asfalto. O objetivo sempre é o de atender o mercado nacional de derivados ao menor custo e em quaisquer circunstâncias. Esquemas de refino e Processamento de gás natural – produção de GLP 4 .UTILIZAÇÃO O GLP é também conhecido como "gás de cozinha", devido à sua principal aplicação como gás para cocção de alimentos, estimada em mais de 90% da demanda brasileira. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS TÓPICOS 3 – PROF.° JOHNY 4 A forma de comercialização mais comum é a de engarrafamento em botijões de 13 kg de gás. Cilindros de 45 kg de gás também são largamente comercializados, principalmente para estabelecimentos comerciais. Pode ser queimado em motores de combustão interna, ciclo Otto, devido à boa octanagem e baixas emissões. Também é utilizado na petroquímica para a produção de borrachas e polímeros e, em processos de refino, como solvente para as unidades de desasfaltação e desparafinação.. Obs.: Dependendo das faixas de valores de certas características, tais como, pressão de vapor e densidade, estabeleceu-se, segundo as normas vigentes, 4 tipos de GLP comercializados no Brasil. A classificação abaixo foi retirada, na íntegra, da RESOLUÇÃO ANP 18 DE SETEMBRO DE 2004: “ Art. 2º.. Para efeitos desta Resolução os Gases Liquefeitos de Petróleo - GLP classificam-se em: I - Propano Comercial - mistura de hidrocarbonetos contendo predominantemente propano e/ ou propeno . II - Butano Comercial - mistura de hidrocarbonetos contendo predominantemente butano e/ ou buteno. III - Propano / Butano - mistura de hidrocarbonetos contendo predominantemente, em percentuais variáveis, propano e/ou propeno e butano e/ou buteno. IV - Propano Especial - mistura de hidrocarbonetos contendo no mínimo 90% de propano em volume e no máximo 5% de propeno em volume.” As aplicações típicas destes gases (fornecidos desodorizados) são para pressurização de aerossóis, em substituição ao CFC que agride a camada de ozônio da atmosfera e no caso do propano especial como combustível para corte e tratamento térmico de metais. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS TÓPICOS 3 – PROF.° JOHNY 5 5. ESPECIFICAÇÕES E MÉTODOS DE ANÁLISE Especificações dos Gases Liquefeitos de Petróleo – GLP – RESOLUÇÃO ANP nº 18 DE SETEMBRO DE 2004 CARACTERÍSTICA UNIDADE PROPANO Comercial BUTANO Comercial Mistura PROPANO/ BUTANO PROPANO Especial MÉTODO DE ENSAIO ABNT ASTM Pressão de Vapor a 37,8ºC (1), máx. kPa 1430 480 1430 1430 MB 205 D 1267 D 2598 Resíduo Volátil Ponto de Ebulição 95% evaporados, máx. ou: ºC -38,3 2,2 2,2 -38,3 MB 285 D 1837 Butanos e mais pesados, máx % vol. 2,5 - - 2,5 D 2163 Pentanos e mais pesados, máx; % vol. - 2,0 2,0 - D 2163 Resíduo, 100 ml evaporados, máx. Teste da Mancha mL 0,05 Passa (2) 0,05 - 0,05 - 0,05 Passa (2) D 2158 Enxofre Total , máx. (3)mg/kg 185 140 140 123 NBR 6563 D 2784 D 3246 D 4468 D 5504 D 5623 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS TÓPICOS 3 – PROF.° JOHNY 6 D 6667 H2S Passa Passa Passa Passa D 2420 Corrosividade ao Cobre a 37,8ºC 1 hora, máx 1 1 1 1 MB 281 D 1838 Massa Específica a 20ºC kg/m³ Anotar Anotar Anotar (4) Anotar MB 903 D 1657 D 2598 Propano %vol. 90 (mín) D 2163 Propeno %vol. 5 (máx). D 2163 Umidade Passa - - Passa MB 282 D 2713 Água Livre - Ausente Ausente - (5) Odorização 20% LIF (6) (1) Em caso de divergência de resultados prevalece o método da ASTM D 1267. (2) O produto não deve originar um anel de óleo persistente quando 0,3ml da mistura de solvente/ resíduo é adicionado em um papel de filtro, em incrementos de 0,1ml e examinado a luz do dia, após 2 min, como descrito no método ASTM D 2158. (3) Os limites de enxofre total incluem os compostos sulfurados usados para fins de odorização. Os métodos ASTM D 3246, D 4468, D 5504, D5623 e D 6667 poderão ser utilizados alternativamente e em caso de divergência de resultados, prevalece o método ASTM D 2784. (4) Aplica-se à massa específica a 20ºC o limite superior de 550 Kg/m³ na etapa de distribuição de mistura propano/butano envasilhada em botijão P-13 nos municípios cuja média das temperaturas mínimas se encontre abaixo de 10??C, nos meses de junho, julho e agosto, conforme Anexo II. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS TÓPICOS 3 – PROF.° JOHNY 7 (5) A presença de água livre deve ser determinada por inspeção visual das amostras durante a determinação da massa específica ou por análise cromatográfica. (6) A odorização deve ser realizada de acordo com a NFPA 58 - Armazenagem e Manipulação de Gases Liqüefeitos de Petróleo - Associação Nacional de Proteção ao Fogo (“Storage and Handling Liquefied Petroleum Gases”) (National Fire Protection Association - NFPA) (item A.1.3.1). PROPRIEDADE PROPANO ISO- BUTANO N-BUTANO Ponto de Ebulição a 1 atmosfera (oC) -24,9 -11,7 -0,5 Densidade do Líquido a 15.6 e 1 atm. 0,5077 0,5629 0,5840 - Condições Críticas Temperatura (oC) 96,8 135,0 152,0 Pressão (atm.) 42,0 36,0 37,5 - Calor de Combustão Inferior a 15.6oC BTU/λb 19.918 19.589 19.657 - Limite de Inflamabilidade Inferior (% no ar) 2,37 1,80 1,86 Superior (% no ar) 9,50 8,44 8,41 Relação AR/HC na Combustão 23,82 30,97 30,97 Calor de Vaporização (BTU/λb) 183,5 157,8 165,9 - Calor Específico a 1 atm. e 15.6oC Cp vapor, BTU/λboF 0,3885 0,3872 0,3970 Cp Líquido, BTU/λboF 0,534 0,537 0,548 Pressão de vapor a 37.8 0C (atm.) 12,9 4,9 3,5 Número de Octano (Motor) >100 99 92 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS TÓPICOS 3 – PROF.° JOHNY 8 5.1. PRINCIPAIS MÉTODOS DE ANÁLISE CARACTERÍSTICA MÉTODO DE ANÁLISE Composição do GLP Cromatografia em fase gasosa Corrosividade Corrosividade ao cobre Densidade Aparelhagem específica Enxofre volátil Acidimetria ou gravimetria Constituintes pesados Ponto de ebulição de 95% Constituintes mais voláteis Pressão de vapor REID (PVR) Frações menos voláteis de hidrocarbonetos que permanecem no GLP após evaporação atmosférica a 37,8°C Resíduos Teor de vapor d`água Umidade 5.2. ANÁLISE DAS ESPECIFICAÇÕES DO GLP 5.2.1. INTEMPERISMO Temperatura na qual 95% do produto estão vaporizados à pressão atmosférica. Através desta propriedade é possível controlar a vaporização de GLP nas condições atmosféricas e, indiretamente, o teor de hidrocarbonetos presentes mais pesados que o butano. Isto se deve a necessidade de se ter um produto de fácil vaporização à pressão ambiente. Como o ponto de ebulição do butano é próximo a 0°C considera-se como valor máximo do intemperismo 2°C, tendo em vista a presença reduzida de hidrocarbonetos com ponto de ebulição superior a este valor. Requisito de qualidade MAIOR O INTEMPERISMO DO GLP MAIOR O PONTO FINAL DE EBULIÇÃO MAIOR A PRESENÇA RELATIVA DE MAIS PESADOS (C5+) MAIOR A DIFICULDADE DE VAPORIZAÇÃO A PRESSÃO ATMOSFÉRICA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS TÓPICOS 3 – PROF.° JOHNY 9 5.2.2. PRESSÃO DE VAPOR REID (PVR) A medida da pressão de vapor pelo método REID permite obter resultados que, embora não exatos, são precisos e, por isso, podem ser correlacionados com a pressão de vapor da mistura. A pressão de vapor de uma substância, por definição, é a pressão em que, a uma dada temperatura, se inicia sua vaporização (ver capítulo sobre propriedades físico- químicas de compostos químicos). Ou ainda, é a pressão que deve ser exercida sobre o líquido para evitar sua vaporização a uma dada temperatura. Se num cilindro fechado, equipado com um manômetro e mantido à temperatura constante, for colocado um composto químico puro, após atingido o equilíbrio físico-químico (temperatura e pressão constante) não ocorrerá, nessas condições, alteração na proporção das fases líquido-vapor. Em uma mistura, a composição influencia na condição de equilíbrio de fases líquido-vapor. Na fase vapor, predominará as substâncias mais leves da mistura, embora estejam presentes nesta fase todos os seus componentes. Cada um deles contribuirá com sua pressão de vapor, em quantidade que depende do equilíbrio físico-químico da mistura. Com isso, define-se como PRESSÃO DE VAPOR REID a pressão de uma mistura obtida por meio de um ensaio que mede a pressão no interior do cilindro fixando-se a temperatura de 100°F (37,8°C) e a relação volumétrica, entre as fases líquida e vapor, na razão L/V = 4. Através desta propriedade é possível limitar a quantidade de produtos leves no GLP por questões de segurança. Fixando-se a PVR do GLP em 15 Kg/ cm2 a 37,8°C limita-se a quantidade desses hidrocarbonetos no produto. O propeno tem pressão de vapor a 37,8°C igual a 15,5 Kgf/cm2, entretanto, a presença de hidrocarbonetos mais pesados faz com que a pressão da mistura seja menor. Maiores restrições ocorrem quanto a presença do etano, cuja pressão de vapor é 53 Kgf/cm2 a 37,8°C. A especificação da pressão de vapor está ligada à segurança no transporte e manuseio do produto. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS TÓPICOS 3 – PROF.° JOHNY 10 Requisito de qualidade 5.2.3. TEOR DE ENXOFRE Define-se por teor total de enxofre na amostra a composição do mesmopresente nos seguinte compostos sulfurados: H2S, S0 e mercaptanas que são oxidadas a SO2 e SO3. Este ensaio visa controlar a quantidade total de compostos de enxofre na amostra de modo a eliminar o odor e a toxidez nos gases de combustão do produto (SO2 e SO3). A presença de pequenas quantidades de enxofre no GLP permite detectar vazamentos pelo odor do gás. Para odorizar o produto necessita-se adicionar odorantes industriais tais como: etanotiol, 2-butanotiol, tiofeno e outros. 5.2.4. CORROSIVIDADE À LÂMINA DE COBRE O ensaio caracterizado pelo teor de enxofre não determina especificamente as quantidades de compostos sulfurados presentes na amostra. A corrosão existente no GLP deve-se, na maioria dos casos, à presença de enxofre elementar (S0 ) e de H2S. Este último, pode ativar a ação corrosiva do S0 à lâmina de cobre (análise de processos eletroquímicos). Ao contrário, a presença de mercaptans inibe essa ação corrosiva. Assim, o teste de enxofre volátil não é suficiente para avaliar as características M A IO R P V R M A IO R F A C IL ID A D E D E V A P O R IZ A Ç Ã O M A IO R A P R E S S Ã O P A R A L IQ U E F A Z E R O G L P N A T E M P E R A T U R A A M B IE N T E M A IO R P R E S E N Ç A R E L A T IV A D O S M A IS L E V E S (C 2 E C 3 ) UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS TÓPICOS 3 – PROF.° JOHNY 11 corrosivas do GLP, pois estas dependem não apenas da quantidade, mas, dos compostos sulfurados presentes no GLP, necessitando de um ensaio mais específico. O ensaio determina a corrosão atingida em lâmina de cobre exposta à amostra sob dadas condições padrões. Como o produto pode se apresentar corrosivo mesmo estando especificado quanto a teor de enxofre total, devido a presença de enxofre elementar em maior quantidade, ou ainda pela presença conjunta de S0 e de H2S este ensaio torna-se necessário. A partir dos resultados obtidos neste ensaio pode-se reduzir o desgaste de peças metálicas dos equipamentos em contato com o produto durante seu manuseio e estocagem. OBS.: Em alguns casos, a corrosividade à lâmina de cobre, pode-se manifestar após o GLP estar nas esferas de estocagem. Como propriedade química, este fato ocorre quando existe O2 dissolvido no GLP: H2S + ½ O2 → S0 + H2O Requisito de qualidade (*) (*) L: estado líquido, G: estado gasoso, COS: sulfeto de carbonila ( O = C = S ) Teste positivo a lâmina de cobre H 2S So M ETILM ERCAPTAN COS CO M PO STOS SULFURADOS NO G LP POLUIÇÃO E CO RROSIVIDADE (L) PO LUIÇÃO E CORRO SIVIDADE L POLUIÇÃO E CORRO SIVIDADE (G ) POLUIÇÃO E CORRO SIVIDADE (G ) UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS TÓPICOS 3 – PROF.° JOHNY 12 6. CARACTERIZAÇÃO E REQUISITOS DE DESEMPENHO Às diversas utilizações que se conhece para os gases liquefeitos de petróleo podem ser associadas características gerais e específicas que devem atender aos diferentes requisitos de desempenho. Assim, quando o GLP for utilizado como fonte de aquecimento, seja em âmbito doméstico, comercial ou industrial, as seguintes características o fazem particularmente indicado e adequado: • proporcionar queima limpa; • apresentar coposição constante; • proporcionar transporte e estocagem fáceis; • possuir baixos teores de enxofre não corrosivo; • possuir alto poder calorífico. Quando utilizado como matéria-prima na indústria petroquímica, deve atender a certas especificações particulares. Assim, compostos de enxofre agem como envenenadores de catalisadores e, portanto, devem ser removidos; como carga de unidades para produção de butadieno, deve conter quase que exclusivamente butano normal; quando usado como solvente de extração na produção de óleos vegetais, não deve possuir cheiro. As características que o tornam indicado para a indústria petroquímica são: • facilmento craqueado; • facilidade de tratamento e purificação; • baixa produção de produtos secundários;
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