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Aula Habiat e Dispersão 2017.1

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MICOLOGIA GERAL 
Habitat e Dispersão dos Fungos 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 
CENTRO DE BIOCIÊNCIAS 
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - BACHARELADO 
Recife, 
2017 
Professora responsável: Dra Elaine Malosso (UFPE) 
Doutoranda: Marcela A. Barbosa (UFPE) 
 
HABITAT |ábitat| 
Palavra latina, forma do 
verbo habito, -are, habitar. 
s. m. [Ecologia] Designação do 
clima, zona ou região onde vive e 
se desenvolve qualquer ser 
organizado. 
Fungos 
 Existe aproximadamente 3 milhões de espécies de fungos (Hawksworth, 
2012). 
Fonte: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/2177/n/mapa_dos_fungos 
Habitat dos Fungos 
 Solo 
 Madeira (plantas) 
 Água 
 Alimentos 
 Animais 
 Homem 
 Ambientes extremos 
Solo 
 Reservatório natural do fungos 
 Representam de 70 a 80% da biomassa microbiana do solo 
 São conhecidos pelo menos 30% da diversidade de fungos do solo 
Decompondo Compostos 
Orgânicos 
Simbiontes 
 
 Bactérias – 108 a 109 por grama de solo 
 
 
 Fungos – 104 a 106 por grama de solo – predominantes em solos ácidos 
 
 
 Algas - 103 a 104 podendo chegar a 108 por grama de solo 
 Pioneiros em solos vulcânicos 
 Promovem a intemperização de minerais 
 
 Protozoários - 104 a 105 por grama de solo 
 Importantes no controle das populações bacterianas 
 
 Vírus – Solo participa como disseminador de viroses em plantas – fitovírus 
 Bacteriófagos 
Componentes da Comunidade Microbiana 
Solo → Decompositores 
Solo → Simbiontes 
Ectomicorrízas 
Micorrízas Arbusculares 
Madeira (Plantas) 
Fitopatógenos Decompondo a Madeira 
 Grandes prejuízos econômicos em culturas agrícolas 
 Reduções na densidade, dureza, resistência à flexão e impacto da madeira 
estocada 
Madeira → Fitopatógenos 
Degradando Madeira 
Estágios de Colonização Fúngica em Madeira de 
Pinus 
Água 
 Fragmentação e degradação de substratos orgânicos submersos, 
transformando-os em seus componentes originais (mineralização), 
dinamizando a cadeia de detritos e a ciclagem de nutrientes. 
Deteriorando Alimentos 
Aspergillus flavus 
Animais 
 Causando doenças ou fazendo parte da microbiota 
Dermatofitose Tinea 
Metarhizium anisopliae 
parasitando cigarrinha-da-cana 
Cordyceps sp. parasitando formiga 
Homem 
 Causando doenças ou fazendo parte da microbiota 
Candida albicans 
Ambientes Extremos 
 Mucorales, Ascomycota (ambientes muito frios e muito quentes); 
ambientes ácidos, degradados... 
 
 Umidade e aeração: 
 Componente do protoplasma dos organismos; 
 Modifica trocas gasosas, dissolve e transporta nutrientes. 
 
 Temperatura – Cada espécie microbiana é caracterizada por uma faixa de 
temperatura ótima de crescimento: 
 
 
 
 
 
 
 
 Interação com outros organismos 
 
Fatores que afetam o crescimento dos fungos 
 Mesófilos – (15ºC) 25ºC - 40ºC (42ºC) 
 Psicrófilos – < 20ºC (35ºC) 
 Termófilos – (35ºC - 40ºC) 45ºC 
 Termófilos facultativos – 28ºC - 50ºC 
 pH – distinguem-se quatro categorias de microrganismos em relação a 
tolerância ao pH: 
 
 
 
 
 
 
 Salinidade e pressão osmótica – solos salinos constituem um meio 
desfavorável para a maioria dos microrganismos (íons tóxicos, pH muito 
elevado, estrutura compacta e tensão osmótica elevada); 
 
 Luz – efeitos diretos para microrganismos presentes na superfície do 
solo e indiretos, através das plantas, para os que vivem nas camadas mais 
profundas. 
 
 
 
Fatores que afetam o crescimento dos fungos 
Indiferentes – crescem em ampla faixa de pH 
 Neutrófilos – preferem pH próximo ao neutro 
 Acidófilos – preferem ambientes ácidos 
 Basófilos – não suportam valores de pH < 8,0 
Dispersão dos fungos 
 É o transporte do propágulo de um lugar para outro, não implicando a sua 
inoculação penetração ou infecção. 
 Esporos (principalmente) 
 Esclerócios 
 Clamidosporos 
 Micélio 
Esporos Secos: Ferrugens, Mildios e Carvões Tipos de Esporos 
Esporos Envolvidos por Membrana ou 
Associados com Material Atrativo: 
Coprinus, Fungos da Ordem 
Entomophthorales e Trufas 
Esporos Molhados: Mucor, 
Cephalosporium e Glomerella 
Ar, Água, Solo, Insetos e 
Outros Vetores. 
Tipos de Dispersão 
Esporos Secos 
Esporos Úmidos 
Ativa quando os organismos se 
utilizam dos próprios meios 
para dispersão. 
Passiva quando participam 
agentes bióticos e abióticos 
externos 
Mecanismo de ejeção 
Descarga de balistósporos 
Mecanismos explosivos 
Mecanismo de Eversão 
Dispersão pelo Vento 
 Plasmopara viticola: agente causal do míldio-da-videira; 
 Puccinia graminis var. tritici (Ferrugem do Trigo): dispersão por 979 km 
Phytophthora infestans ( 64 km) 
Hemileia vastatrix (Ferrugem do Café): Esporos do fungo podem ter sido carregados 
pelos ventos a partir das novas fronteiras do café em Angola ou Costa do Marfim 
Cleistotécio de Phyllactinia sp. 
Morfologia de Estruturas de Reprodução 
Cleistotécio de Microsphaera sp. 
Dispersão pela Água 
 Principal meio de dispersão dos Chytridiomycota; 
 Na ausência de vento, a distância máxima percorrida por respingos é de 
1,5 m a partir da fonte; 
 Rios, lagos, correntes marinhas, água do solo, películas de orvalho, pingos 
da chuva. 
Dispersão pela Água 
Cyathus novae-zealandiae 
Lycoperdon sp. 
Geastrum sp. 
Dispersão pelo Solo 
 Os fungos são disseminados através de esporos ou outros tipos de 
propágulos. 
Dispersão passiva por insetos ou outros vetores 
 
Botrytis anthophila = 
Abelhas 
Ceratocystis ulmi = 
Besouros 
 
Claviceps purpurea = Moscas 
Endothia parasitica. = 
Passáros 
Aseroe rubra 
Phallus rubicundus, tem odor forte que 
atrae moscas quando os esporos estão 
maduros. 
Esquilo comendo trufa 
Dispersão pelo Homem 
Dispersão Ativa Mecanismo de ejeção 
 Ascos maduros quando em contato com a água distendem-se, de modo, 
que sua extremidade superior se alinhe ao ostíolo do peritécio. 
Ventura inaequalis 
Dispersão Ativa 
Pilobolus sp. 
Uma estrutura contendo 
um grande vacúolo se 
torna túrgido por um 
aumento na 
concentração osmótica e 
subitamente estoura, 
carregando os esporos 
em um jato de água. 
Mecanismo explosivos 
Dispersão Ativa Mecanismo explosivos 
Pilobolus sp. 
Dispersão Ativa Descarga de balistósporos 
Balistosporo (basidiosporo) 
 Série de eventos que promove a separação dos basidiósporos de seus 
esterigmas, projetando-os à atmosfera. 
Mecanismo de Eversão Sphaerobolus stellatus (Cannonball) 
Importância da Dispersão 
Fitopatologia 
Aerobiologia e Medicina 
Taxonomia 
 
 Esporos, esclerócios, artrosporos, blastosporos, e clamidosporos. 
 
 
Fragmentação do micélio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Artrosporos 
Blastoporo sendo formado 
Gemação ou brotação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elementos de dispersão 
 Forma, Cor, Quantidade, Dispositivos Especiais (Flagelos, Ornamentação 
das Paredes e Mucilagem). 
conídios esporangiosporos zoosporo 
Aeciosporo Uredosporos Teliosporos 
Importantes Fatores dos Esporos 
Substrato 
Liberação de 
Propágulos Transporte 
 Transporte: velocidade de dispersão, viabilidade do esporo, distância a 
ser vencida, barreiras geográficas, vias de dispersão: vento, água, pássaros, 
insetos e o homem; 
 Substrato: concentração no hospedeiro,susceptibilidade do hospedeiro, 
condições para germinação do esporo. 
Fases da Dispersão

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