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Revisão TGP Bullow(1868) Processo como relação de juridica de direito publico O Processo é puramente uma relação jurídica. Não distingue processo de procedimento. Goldshmidt (1925) Uma teoria contrária à de Bülow. Não existe subordinação entre as partes e o juiz. O processo não pode ser relação jurídica, já que esta surgiu com as obrigações e ninguém pode obrigar ninguém a agir procedimentalmente. O processo é um complexo de situações jurídicas que permite às partes agir de determinadas maneiras delimitadas juridicamente Teoria do processo como situação jurídica que compreende possibilidades expectativas e ônus. Guasp (1940) Teoria do processo como instituição Articulação de papéis socialmente esperados em torno de núcleos significantes. São Práticas sociais reiteradas e imemoriais que condicionam comportamentos pela assunção de papéis articulados por núcleos de significância. Fazzalari(1970) O processo como procedimento em contraditório em simétrica paridade entre partes. Processo: Espécie de procedimento. Procedimento: Estrutura técnica formada a partir de um modelo legal e composta de atos jurídicos sequenciais (preclusões) em que o ato antecedente determina o consequente em uma relação espacio-temporal na preparação do provimento estatal normativo, seja ele administrativo, legislativo ou jurisdicional. Fragilidade: Procedimento se da pela via estatal. Provimento: Ata estatal normativa preparada pelo procedimento. Adalina e Vignera(1980) Teoria do processo como modelo constitucional Escola Instrumentalista (Candido Dinamarco) Processo: é relação jurídica à disposição da jurisdição para que esta desenvolva os escopos meta- jurídicos( um instrumento para a promoção estatal dos objetivos meta-juridicos) Procedimento: como uma manifestação fenomênica do processo. (a parte visível da relação jurídica) Escola Neo instucionalista Processo: conjunto de princípios e institutos jurídicos reunidos ou aproximados pelo texto constitucional. Processo é uma construção teórica jurídico-constitucional que oferta as condições de construção, de desconstrução e de interpretação legítimas do Direito democrático. (provimento se dará pela construção coletiva com as proposições das partes). Sendo o Processo a oportunização do debate livre e a oportunidade de exposição de teorias argumentos, se dá através do Contraditório, Ampla Defesa e Isonomia. Princípios institutivos do processo Contraditório: impõe a oferta de espaços procedimentais para propor e falsear teorias fáticas normativas. Consiste no direito a informação(citação, intimação, e notificação) e no direito a participação( direito a prova, direito a argumentação). Ampla defesa: necessária maximaçã das atividade argumentativas probatórias e recursal no tempo procedimental devidamente teorizada . Isonomia: Igualdade nos tempos procedimentais. Princípios informativos das técnicas procedimentais São princípios técnicos que foram instituídos através de uma tradição do direito clássico, porém que de vem ser revistos à luz dos princípios institutivos (contraditório, ampla defesa e isonomia). Publicidade:O acesso restrito da comunidade jurídico aos autos e aos atos procedimentais bem como a adequada comunicação das oportunidades procedimentais as partes. Autos: Registro gráfico-cartular ou virtual da pratica dos atos processuais das preclusões e de outras ocorrências do procedimento Termo: Registro da pratica de ato processual no âmbito da secretaria do juízo(auxiliares internos) Auto: Registro da pratica de ato processual fora do âmbito da secretaria do juízo (auxiliares externos) Oralidade: Não se pode suprimir o direito aos meios de prova oralmente desenvolvidas. Disponibilidade e Indisponibilidade: Obrigatoriedade ou não da instauração e manutenção de procedimento Instrumentalidade das Formas: não se nulificará o procedimento mesmo quando ausente ou praticado de forma defeituosa o ato processual se o objetivo do ato faltante ou defeituoso for atingido de outra maneira, respeitados os princípios institutivos do processo. Celeridade: Decisões obtidas no menor tempo procedimental possível respeitado os princípios institutivos. Requisitos da jurisdição Inercia: Orgão judicante só atuam quando provocados. Investidura: Atuação em órgão judicantes deve ser procedida do atendimento aos requisitos legais tais como aprovação em concursos públicos, posse, nomeação Inafastabilidade: Uma vez provocado não pode deixar de atuar Indelegabildade: Não pode transferir suas funções judicantes. Inevitablididade: A atividades dos órgãos judicantes devem ser útil e intempestiva. Aderecia territorial: limitação geográfica. Imparcialidade:A decisão deve ser o resultado de todos os argumentos produzidos no iter procedimental Fundamentação das decisões:É imparcial resultado de um procedimento que acolha os princípios institutivos do processo. Teoria da ação Savigny: teoria imamentista da ação Não há direito(obrigação) sem ação. Não há ação sem direito(obrigação) e a natureza da ação segue a natureza do direito(obrigação). Windsheid e muther: publização da teoria da ação Teoria da ação como direito publico e autônomo. Não depende da obrigação violada e tem direito a provocar o estado. Wach: Teoria da ação como direito publico autônomo e concreto. Autônomo: não nasce de uma obrigação violada; Concreto: reconhecida pelo juiz caso a caso, depende de ato confirmatório do juiz Ação: direito a sentença favorável, direito a proteção do estado quando se tem razão. Plósz e degenkolb: Teoria da ação como direito publico, autônomo, e abstrato. Publico: se exerce contra/face do estado. Autônomo: não nasce em face do direito violado. Abstrato: independe de ato favorável do juiz. Ação: direito a atuação do juiz. Eduardo Couture:Teoria da ação como direito a petição. Abstratistas: ação é em síntese, direito ao processo. Concretistas: Ação é direito a sentença favorável, a tirar o poder jurídico da inércia. Teoria Eclética da ação: Liebman, retorna a teoria de savigny,direito a jurisdição ou a sentença de mérito, a ação depende de ato confirmatório do juiz.
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