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Redação Empresarial: Coesão e Coerência

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Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
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Língua Portuguesa: redação empresarial 
 
 
Aula 1 
 
 
 
Prof.ª Thereza Cristina de Souza Lima 
 
 
 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
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Conversa inicial 
Quando pensamos em comunicação, algumas questões nos vêm à 
mente: 
A maneira por meio da qual nos comunicamos por escrito é igual à 
maneira como nos comunicamos oralmente? 
Por que, de um modo geral, temos mais dificuldade na comunicação 
escrita do que na comunicação oral? 
Como podemos melhorar nossa comunicação escrita, mais 
especificamente, em relação à área empresarial? 
Para respondermos a todas essas perguntas, vamos a nossa aula. 
Contextualizando 
Sabemos que há povos que se comunicam apenas por meio da oralidade, 
mas que isso seria impossível em nossa sociedade contemporânea por vários 
motivos, entre os quais destacamos: 
a) Primeiramente, porque não há outra forma mais eficaz de se preservar a 
memória de alguém, de um povo, de uma sociedade; 
b) Escrever bem está associado ao sucesso e a julgamentos positivos; 
c) Há uma garantia de fidedignidade maior do que na comunicação oral; 
d) É imprescindível quando se trata de aspectos profissionais. 
 Portanto, vamos, daqui para frente, aperfeiçoar nossa redação 
empresarial. 
Problematizando 
 Vamos apresentar aqui uma questão-problema para reflexão e voltaremos 
com a resposta posteriormente: 
Durante uma entrevista para um cargo de secretária executiva em uma 
multinacional, foi solicitado à Maria que lesse o e-mail abaixo e, posteriormente, 
escolhesse a opção adequada em relação a algum problema de Língua 
Portuguesa que pudesse ser encontrado em tal documento: 
 
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Caro Senhor, 
Acusamos o recebimento do seu e-mail o qual gerou o protocolo de atendimento 
número 1850. Informamos que o fornecimento de água do produto é através de uma 
rede hidraúlica o qual consta toda orientação para instalação no manual do produto 
sendo que pode ser feita pelo próprio consumidor. 
Agradecemos seu e-mail e nos colocamos à disposição através do telefone 
(41)33333333. 
Att. 
Maria Silva 
Após a leitura do e-mail acima, é possível afirmar: 
I) O texto apresenta problemas de falta de pontuação; 
II) O texto não tem coerência; 
III) Ambos os usos do pronome relativo “o qual” estão incorretos; 
IV) O uso da crase na expressão “à disposição” está correto; 
V) O uso da forma abreviada “Att.” ao final do e-mail está correto. 
 
a) Apenas a afirmativa V está correta. 
b) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas 
c) Apenas as afirmativas IV e V estão corretas. 
d) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. 
e) Apenas a afirmativa IV está correta. 
 
 
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Pesquise 
Você já pensou em verificar as exigências do mercado em relação ao 
profissional de Secretariado Executivo, mais especificamente, em relação à 
comunicação empresarial e organizacional? Já refletiu também sobre como 
identificar a parte considerada mais problemática em relação à construção de 
um texto? Em outras palavras, a dificuldade maior se encontraria em como iniciar 
seu texto? Talvez, para alguns, a parte mais difícil se relacione a como encontrar 
palavras adequadas, ou seja, ter um vocabulário vasto que possibilite produzir 
um bom texto. Talvez o grande problema seja a gramática. 
 
Tema 01: Elementos de textualidade centrados no texto – a 
coesão e a coerência 
É interessante aqui lembrar a definição de texto: um texto seria uma 
sequência de palavras ordenadas uma após a outra ou poderia existir um texto 
com apenas uma palavra? 
Embora, ao falarmos em texto, venha-nos à mente uma sequência de 
palavras, é possível haver textos com apenas uma palavra, pois, na 
comunicação, o essencial é ter e fazer sentido para o interlocutor, ou seja, para 
o leitor, no caso da comunicação escrita. 
De maneira resumida, podemos definir texto citando as palavras de Koch, 
segundo a qual, “o texto é um evento sociocomunicativo que ganha existência 
dentro de um processo interacional” (KOCH, 2010). 
A partir daí, podemos dizer que o “não texto” seria aquele que lemos e 
não conseguimos entender o sentido, a mensagem do autor. Podemos notar, 
portanto, que não é o número de palavras que vai definir o que é texto, mas sim 
o sentido que ele transmite. Por exemplo, ao ouvir a palavra “FOGO!”, todos 
 
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correm, porque essa palavra possui significado para os que a escutam, logo 
constitui-se em um texto. 
Por outro lado, podemos questionar se textos longos, mas que não têm 
sentido, podem ser chamados de textos. 
Já os fatores de textualidade, por sua vez, são aqueles que vão contribuir 
para a construção de um texto, ou seja, para que ele possa ser considerado 
como tal. 
Segundo Beaugrande e Dressler (1981), dois pesquisadores importantes 
nessa área, esses fatores são: a coesão, a coerência, a informatividade, a 
intencionalidade, a aceitabilidade, a situacionalidade e a intertextualidade. 
Vejamos, inicialmente, os fatores que podem ser considerados fatores 
centrados no texto (VAL, 1991), que são a coesão e a coerência: 
1. A coesão 
Se verificarmos a etimologia da palavra “texto”, veremos que ela provém 
do latim texere, que significa tecer. Logo, é preciso tecermos as partes que 
compõem esse texto. A coesão é o que vai permitir essa tessitura por meio do 
uso adequado de elementos de coesão. 
Segundo Ingedore Koch (2010), coesão “diz respeito ao modo como os 
componentes da superfície textual encontram-se conectados entre si numa 
sequência linear. ” 
Veja esse exemplo: 
Simone gosta muito de seu trabalho: ela é secretária em uma empresa 
multinacional. Lá, ela desenvolve várias atividades, tais como: lê, responde e 
escreve e-mails, responsabiliza-se pela agenda de seu superior, recepciona 
visitantes, representa seu superior em reuniões. 
 
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As palavras destacadas no texto, por exemplo, o pronome pessoal “ela”, 
em substituição ao nome “Simone”, é um elemento de coesão, um recurso 
coesivo, pois ajuda a tecer o texto e fazer com que tenha sentido. Se 
substituíssemos o “ela” por “ele”, quebraríamos o sentido do texto, pois 
estaríamos nos referindo a uma pessoa do sexo masculino. Certamente, esse 
texto ficaria “descosturado”, pois perguntaríamos: Ele quem? A Simone? 
O mesmo acontece com o advérbio “lá”, em substituição à palavra 
“empresa”, uma vez que esse advérbio contribui para “amarrar” o texto de modo 
que tenha sentido, ou seja, que tenha coerência. 
Desse modo, muito cuidado deve ser tomado acerca do uso correto dos 
elementos de coesão para evitar que o texto fique incoerente, sem sentido, como 
no exemplo abaixo: 
Embora Simone seja uma secretária competente, escreve e-mails muito 
bem. 
Podemos analisar o exemplo acima e concluir que o uso errôneo da 
conjunção subordinativa concessiva – embora – impediu a compreensão da 
frase, isto é, contribuiu para que a frase não tivesse sentido, coerência. Então, o 
adequado poderia ser algo como: 
Simone é uma secretária competente e escreve e-mails muito bem. 
Para aprofundar nossos conhecimentos sobre a coesão textual, vamos ler 
o capítulo três da obra A linguística textual e a sala de aula, disponível em nossa 
biblioteca virtual, escrita por Rita do Carmo Polli da Silva. Esse capítulo, intitulado 
“Coesão textual”, explica mais detalhadamente os elementos coesivos e será de 
grande valia neste momento. 
Observe que, muitas vezes, quando nos referimos à coesão, a 
relacionamos à coerência. Vejamos, então,esse outro elemento de textualidade. 
 
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2. A coerência 
Como já pudemos perceber com a leitura sobre coesão, há certa ligação 
entre a coesão e a coerência, pois podemos ver a coesão como um dos fatores 
responsáveis para que o texto tenha sentido, ou seja, para que seja coerente. 
Para entendermos melhor, podemos comparar esses dois fatores a um iceberg: 
o gelo visível corresponderia aos elementos de coesão, que também são visíveis 
no texto; porém, há aquela enorme camada de gelo sob a água, invisível, que 
faz parte e contribui para que o bloco de gelo seja um iceberg. Essa seria a 
coerência, conforme figura abaixo: 
 
Disponível em: 
<https://www.google.com.br/search?q=imagem+de+iceberg+coes%C3%A3o+e+coer%C3%AA
ncia&biw=1366&bih=643&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwiSxIzQhonLAhV
CH5AKHTiLCowQsAQIGw#imgrc=9MGzErgxrQJT4M%3A>. Acesso: 21 ago. 2016. 
Como podemos notar, a coerência relaciona-se à continuidade dos 
sentidos do texto e à ativação de todos os conhecimentos prévios que temos e 
 
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que vão nos levar a compreender as ideias do texto. Por exemplo, a falta de 
conhecimento prévio de geografia pode levar a uma incoerência semântica: 
Segundo a secretária, a passagem a ser comprada para o diretor da empresa 
será para Paris, na Inglaterra. 
 Como Paris situa-se na França e não na Inglaterra, nota-se aí uma 
incoerência que impede a compreensão efetiva da mensagem, ou seja, para 
onde é a passagem? Para a França ou para a Inglaterra? 
Em relação ao exemplo ilustrativo mencionado na explicação sobre 
coesão – Embora Simone seja uma secretária competente, escreve e-mails 
muito bem – trata-se de incoerência sintática, pois se relaciona ao uso incorreto 
de uma conjunção – embora. 
 
Tema 02: Elementos de Textualidade baseados em fatores 
pragmáticos: a informatividade e a intencionalidade 
 Quando nos referimos aos fatores pragmáticos, falamos dos fatores 
relacionados à linguagem nas atividades práticas de uso, ou seja, aos fatores 
que incluem o aspecto externo ao texto. São eles: a informatividade, a 
intencionalidade, a aceitabilidade, a situacionalidade e a intertextualidade. 
1. A informatividade 
 Tal elemento refere-se à capacidade de o texto nos informar algo novo, 
pois se não há informação nova, não há motivo para se ler o texto. Por exemplo: 
Segundo a secretária, passagens aéreas de primeira classe são mais caras que 
as de classe econômica. 
A sentença acima apenas repete o que o leitor já sabe, pois é algo que 
pertence ao senso comum, então, podemos dizer que se trata de um grau baixo 
 
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de informatividade, o que tira a motivação para a leitura. Por outro lado, caso 
sejam apresentadas informações excessivas, pode-se perder a eficácia 
comunicativa. Diante disso, podemos notar que os textos bem escritos, em 
relação à informatividade, retomam as informações prévias e acrescentam, 
gradativamente, novas informações. 
 Outro aspecto relevante relaciona-se à previsibilidade do texto, pois 
quanto menor a previsibilidade, mais informações novas o texto trará. Portanto, 
para que haja comunicação efetiva, é necessário que se considere o 
conhecimento prévio do interlocutor. 
 
2. A intencionalidade 
 Esse elemento está ligado aos objetivos do texto, aos motivos, implícitos 
ou explícitos, pelos quais o autor produziu-o. Em outras palavras, o objetivo do 
autor, entre outros, seria informar, avisar, avaliar, pedir, ensinar, censurar? 
 É importante lembrar que, embora o leitor sempre faça uso dos mais 
diversos recursos linguísticos, o objetivo pode não ser alcançado devido, por 
exemplo, à ambiguidade, à falta de clareza, como nos exemplos expostos nas 
placas abaixo: 
 
Quem vende tudo? Uma família que está de mudança ou uma família 
composta por pessoas mudas? 
 
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Quem está sujeito a ser atropelado pelo caminhão? De quem é a carga e 
descarga? 
 
Tema 03: Elementos de Textualidade baseados em fatores 
pragmáticos – a aceitabilidade, a situacionalidade e a 
intertextualidade 
 
1. A aceitabilidade 
 A aceitabilidade refere-se ao modo como o interlocutor vai concordar com 
o texto ou discordar dele, o que depende, muitas vezes, do vocabulário 
escolhido, do conhecimento prévio desse interlocutor, etc. Por exemplo, em uma 
situação de missa ou cerimônia religiosa pela perda de um ente querido, seria 
muito desconfortável dizermos: 
 “Às 18h haverá uma missa em intenção do defunto”. 
Esse desconforto poderia não existir se a aceitabilidade tivesse sido 
considerada. Em outras palavras, a aceitabilidade depende do fato de as 
expectativas do interlocutor serem ou não satisfeitas. No exemplo acima, 
certamente a palavra “defunto” não corresponderia à satisfação de tais 
expectativas. 
 
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Nas palavras de Kock (2015), “a aceitabilidade é a contraparte da 
intencionalidade”, pois, quando duas pessoas interagem por meio da linguagem, 
ambas se esforçam para que a compreensão aconteça, remetendo-se a pistas 
e ativando seu conhecimento de mundo, da situação, etc.”. 
Analisemos o exemplo a seguir: 
 
Disponível em: 
<http://1.bp.blogspot.com/_8BMcbsZ4YSE/SANwjffao2I/AAAAAAAAB_w/jbNhXD4HOmw/s400/
outidor2.jpg>. Acesso: 21 ago. 2016. 
O exemplo acima ilustraria a falta de aceitabilidade, especialmente para 
aqueles que passaram pelo problema citado, pois a igreja lotada faria alusão à 
morte, que também, por sua vez, é aludida pelas palavras: coisa linda, o que 
contribuiria para a não aceitabilidade do texto. 
4. A situacionalidade 
Podemos dizer que a situacionalidade refere-se à adequação do texto à 
situação sociocomunicativa. Em outras palavras, a situacionalidade refere-se à 
maneira como o locutor e o interlocutor entendem a relação entre a situação de 
ocorrência e o texto, ou seja, a situação pode determinar o texto, de modo que 
os elementos externos, sejam eles sociais, políticos, culturais, interfiram em 
nossa produção, ou vice-versa. Por exemplo, na situação atual, o uso da palavra 
 
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“negro” no que diz respeito a cor da pele de um indivíduo causa grande polêmica, 
pois o termo politicamente correto atual seria “afrodescendente”, o que não 
acontecia no passado. 
Vejamos o exemplo abaixo: 
 
Disponível em: 
<http://humortadela.bol.uol.com.br/arquivos/image/6f7aa11b8c9a2b3c01b7c205960b90d1.jpg>.
Acesso em: 21 ago. 2016. 
O diálogo acima ilustra a diferença entre a fala do habitante da cidade e a 
fala do habitante do campo, cada qual refletindo a comunicação oral de acordo 
com o local onde mora, ou seja, a situacionalidade do uso da língua. 
 A situacionalidade pode ser considerada em duas direções: do texto para 
a situação, em que são considerados os elementos que tornam o texto adequado 
para uma dada situação comunicativa; e, ao contrário, da situação para o texto, 
que é a interferência da situação comunicativa no processo de 
produção/recepção textual. 
 
 
 
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5. A intertextualidade 
 A intertextualidade refere-se à “conversa”, ou seja, à relação existente 
entre textos, de modo a reafirmá-los, negá-los, completá-los, ilustrá-los, etc. 
Nesse sentido, podemos dizer que as citações e as paráfrases existentes em 
trabalhos acadêmicos são exemplos de intertextualidade. 
A intertextualidade pode ser implícita ou explícita. Por exemplo, as 
citações acadêmicas mencionadas acima são exemplos de intertextualidade 
implícita, pois há referências ao intertexto. 
 Poroutro lado, muitas vezes a intertextualidade pode não ser percebida 
devido à falta de conhecimento do interlocutor, como pode acontecer com a 
propaganda a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 No exemplo, embora sejam mencionadas as palavras “Leonardo” e “Mona 
Lisa”, a intertextualidade encontra-se implícita, pois os leitores que não 
souberem o nome da referida obra e de seu autor não perceberão a 
intertextualidade. 
Trocando ideias (questão para o fórum) 
 Há autores que consideram impossível a produção textual sem a 
intertextualidade, pois toda a nossa comunicação ocorre com base em nossas 
experiências prévias de mundo, a qual, por sua vez, é formada por inúmeros 
textos a que tivemos contato durante nossa vida. Você concorda? Por quê? 
Síntese 
Esta rota apresenta os elementos de textualidade, uma vez que tais 
elementos podem contribuir significativamente para a tessitura do texto, tanto 
oral quanto escrito. 
Para tanto, menciona, primeiramente, os fatores centrados no próprio 
texto, a saber: a coesão e a coerência. Aborda também os outros fatores, 
relacionados ao aspecto interno do texto, bem como ao contexto de produção, 
ao locutor e ao interlocutor. São eles: a intencionalidade, a situacionalidade, a 
aceitabilidade, a intertextualidade e a informatividade. 
Espera-se que tal estudo estimule a produção textual e contribua para que 
a comunicação efetiva entre o locutor e o interlocutor aconteça. 
 
 
 
 
 
 
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Referências 
BEAUGRANDE, R. A., DRESSLER, W. U. Introduction to text linguistics. London: 
Longman , 1981. 
COSTA VAL, M. G. Redação e Textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1991. 
FÁVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 2009. 
KOCH, I.; ELIAS, V. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: 
Contexto, 2010. 
KOCH, I. Introdução à Linguística Textual: trajetória e grandes temas. São Paulo: 
Contexto, 2015. 
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em 03 mar. 2016. 
 
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m%25252F2010%25252F12%25252Fchapinhasãoleonardo.html&source=iu&pf
=m&fir=FyZBjXOF743LoM%253A%252CS8WSGnaRhjoeM%252C_&usg=__n7
bElMnHsePvWUkeaJBGUzfNTOA%3D&ved=0ahUKEwiXoYPQmKfLAhVDvZA
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mar. 2016.

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