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Desafio Profissional 3 Semestre

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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA MARKETING
POLO: SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP
3º SEMESTRE
DESAFIO PROFISSIONAL
PROFESSOR-TUTOR A DISTANCIA: PRISCILA CINTRA 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP
2017
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PROFESSOR-TUTOR A DISTANCIA: PRISCILA CINTRA 
DESAFIO PROFISSIONAL
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em Marketing do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Gerência de Vendas; Promoção, Publicidade e Propaganda; Estratégias de Preço; Gestão do Relacionamento com o Consumidor; Marketing e o Comportamento do Consumidor.
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP
2017
RESUMO
O mercado eletrônico, obtido através da aplicação intensiva de Tecnologia de Informação no mercado tradicional, é considerado uma realidade que trará grandes benefícios para as organizações que o considerarem nas suas estratégias e ameaças ainda maiores para as que não o utilizarem. Nesse novo ambiente, o comércio eletrônico, com suas aplicações inovadoras e revolucionárias, é tido como uma das tendências emergentes com maior poder potencial de inovação nas estratégias e nos processos de negócio nos vários setores econômicos. Este trabalho considera um cenário hipotético de expansão de vendas de um supermercado para o comércio eletrônico e visa criar estratégias de marketing para atrair consumidores.
Palavras-chave: mercado eletrônico, e-commerce, estratégias de marketing.
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SUMÁRIO
41	INTRODUÇÃO	�
52	PASSO 1	�
10	PASSO 2	�
13	PASSO 3	�
14	PASSO 4	�
15	CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
16REFERÊNCIAS	�
�
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INTRODUÇÃO
Seu João é muito antenado para as tendências que acontecem nos supermercados no Brasil, afinal, ele é dono do Supermercado Quero Mais, localizado em uma cidade do norte do Paraná, que possui 100.000 habitantes.
Ele viu um artigo que aponta que apenas 6% das redes de supermercados nacionais trabalham com o comércio eletrônico, ou seja, os consumidores fazem suas compras sem precisar sair de casa. Ele também viu que 10 dos 20 mercados que mais cresceram de 2015 para 2016 utilizam a estratégia de venda online (TEIXEIRA, 2017).
Com essas informações, ele tomou a decisão de ter a opção de vendas online, além de vender os produtos em sua loja física. Para isso, ele contratou minha equipe de Marketing, a fim de estabelecer suas estratégias de venda, preço, publicidade e relacionamento com seus consumidores.
Segundo Albertin (2010) o comércio eletrônico é um comércio tradicional que acontece num ambiente eletrônico, repleto de tecnologia de comunicação e informação, buscando atender aos objetivos de negócios, sendo considerado de fácil acesso e baixo custo. Cernev e Leite (2005) acrescentam que o comércio eletrônico é a realidade de diversos setores da economia e representa o novo modelo para o comércio mundial.
Neste contexto, as empresas que investem ou pretendem investir no comércio eletrônico, precisam criar um vínculo maior com seus clientes e buscar sempre um diferencial competitivo que a destaque no mercado concorrente, aumentando suas vendas e seus lucros (DINIZ et al. 2011). No entanto, independente da forma que a organização se apresenta aos consumidores, é essencial que busque compreender quais são suas necessidades. Desta forma, é preciso identificar quais os requisitos exigidos pelos clientes, referentes ao produto e suas características, ou a qualidade do serviço de venda, atendimento, entrega, entre outros fatores (REIS; COSTA NETO; FUSCO, 2012) que podem influenciar na satisfação do e-consumidor.
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PASSO 1
Criar um questionário de pesquisa e realizar um pré-teste do questionário com no mínimo 10 pessoas
Para este trabalho utilizei uma pesquisa encontrada na internet.
“A análise deste trabalho tem como base os 161 questionários respondidos e válidos, sendo destes 145 graduandos de administração da Universidade Federal de Santa Catarina e 16 de não graduandos de administração da Universidade Federal de Santa Catarina. Pesquisa realizada no período de 05 a 17 de outubro de 2015. 
Outro dado importante referente a amostra é que, dos 145 graduando de administração da UFSC, 46 são estudantes do período matutino e 99 do período noturno. Outra informação coletada na pesquisa referente ao perfil dos respondentes é a definição do sexo. A maioria deles eram mulheres, ou seja, 86 respondentes do sexo feminino e 59 do sexo masculino. No entanto, destes 145 graduandos de administração da UFSC, somente 140 já haviam realizado a compra de um produto ou serviço através de uma loja virtual.
 Diante da apresentação das características gerais da amostra, verifica-se que a mesma atende aos objetivos pré-estabelecidos da pesquisa, ou seja, graduandos de administração da UFSC, que já tenham realizado qualquer tipo de compra através da internet. De acordo com os dados coletados, a amostra apresenta quase 20% a mais de estudantes do sexo feminino e quase 40% a mais de estudantes de administração do período noturno.
Desta maneira, o questionário deste trabalho foi elaborado com perguntas do tipo fechadas, de linguagem simples e direta, de texto curto e objetivo, uma vez que os usuários da internet não têm o costume de ler textos longos e responder várias perguntas. Tais questões seguem o estilo de Escala Likert, que é um tipo comum de escala de avaliação usada para medir as atitudes ou o comportamento de alguém, sendo uma das mais populares e confiáveis maneiras de se fazer isso. A Escala Likert utiliza opções de respostas que variam de um extremo a outro, por exemplo, de nada provável para extremamente provável, permitindo descobrir níveis de opinião (SURVEYMONKEY, 2015). O questionário foi aplicado entre os dias 05 a 17 de outubro de 2015. Sendo que a elaboração do mesmo se deu a partir da ferramenta on-line Google Forms, um aplicativo que faz parte do Google Drive, grátis e de livre utilização. Trata-se de uma ferramenta que permite elaborar um questionário completo, com todas as exigências para uma pesquisa, como a opção de tornar qualquer pergunta obrigatória, exigindo que o respondente preencha todas as questões para que possa enviar o questionário. Após a elaboração, o formulário pode ser disponibilizado a partir de um endereço eletrônico e quando um respondente o preenche as respostas são enviadas diretamente ao responsável do mesmo. Uma vez que todos os dados coletados são organizados em planilhas e tabelas de fácil visualização e análise, podendo ser exportada para outros formatos, inclusive para a planilha Excel. 
Endereço eletrônico do questionário: <http://goo.gl/forms/s2dlVSQ3rx>.”
Análise do pré-teste para possíveis erros e acertos que poderão ocorrer no decorrer da pesquisa de mercado
De acordo com Souza, Mattosinho e Costa (2008) o risco percebido pode ser considerado como um obstáculo para o desenvolvimento do e-commerce e fonte de vantagens competitivas no mundo empresarial. Por esta razão, as empresas virtuais tem se preocupado em satisfazer a necessidade de segurança e conhecer os riscos percebidos pelo cliente, sendo um fator crucial para que a empresa possa garantir uma boa venda on-line. 
Diferentemente do comércio tradicional, no e-commerce é percebido um número maior de riscos. Os mais comuns encontrados são, os riscos financeiros, de desempenho (ou funcional, quando o comprador é impedido de tocar no produto que pretende adquiri), de tempo (quando o produto não está disponível após o ato da compra), social, físicos e psicológicos. Além destes, supõe-se que a Internet desencadeia alguns novos riscos que são específicos desse meio, como por exemplo, o risco da perda de privacidade e segurança nas informações transmitidas (SOUZA; MATTOSINHO; COSTA, 2008). 
A partir da literatura Kovasc (2004), elencou oito principais riscos percebidos, são eles: 
1) Riscos Físicos: mercadorias transportadas de forma inadequada podemsofrer algum dano no transporte ao serem mal acondicionadas nas embalagens; 
2) Riscos de Satisfação: as expectativas podem ser frustradas ao receber o produto/serviço, o cliente pode ficar insatisfeito com a compra ou não gostar do produto/serviço comprado; 
3) Riscos de Futura Oportunidade Perdida: encontrar posteriormente um produto melhor fora da rede, o mesmo produto com preço inferior ou o número de opções seja maior fora da rede, em lojas de especialidade; 
4) Riscos Psicológicos: ter dificuldade de tomar decisão frente às várias opções, arrepender-se de ter efetuado a compra ou comprometer a autoimagem caso não consiga efetuar a transação; 
5) Riscos Funcionais: o processo de compra ser muito complicado e o cliente não saber utilizar corretamente as ferramentas de execução da compra ou a empresa não efetuar com eficiência todas as etapas do processo; 
6) Riscos Financeiros: interceptação dos dados financeiros, pagar mais caro ou não poder negociar o preço dos produtos/serviços; 
7) Riscos de Tempo: que a empresa não cumpra com o prazo de entrega, demorando muito tempo para efetuar trocas ou o tempo de execução da compra seja muito longo; 
8) Riscos Sociais: divulgação dos dados pessoais do comprador, julgamento negativo das outras pessoas por estarem comprando por este meio ou perdendo a oportunidade de estabelecer contatos interpessoais. 
De acordo com Souza, Mattosinho e Costa (2008) e Kovasc (2004) a percepção sobre os riscos variam dependendo da pessoa, do produto, da situação e da cultura. Os usuários da Internet que compram pela rede percebem menos riscos do que os que nunca compraram por esse meio, onde um consumidor pode perceber um risco muito alto em certos tipos de compras e outros percebem um risco relativamente menor.
Segundo Aquino e Campos (2010) atualmente muitos websites da área de e-commerce apresentam problemas de usabilidade, que dificultam a interação do internauta com o computador. Não somente em sites de comércio eletrônico, mas também em qualquer tipo de site, a usabilidade é fator que deve ter bastante atenção. Costa e Ruiz (2011) acrescentam que a publicidade coloca o cliente no site, mas é a usabilidade que faz o cliente comprar e ser fiel a marca, o fazendo voltar em busca da qualidade de experiência disponível no site. Jakob Nielsen, um dos maiores estudiosos da usabilidade, promoveu pesquisas e testes para embasar seu livro chamado “Usability Enginneering” (1993). Dando ênfase a importância da usabilidade em sites de compras virtuais, afirma que a interface do site é o principal meio de comunicação entre a empresa e o cliente. Nielsen (1993) defendia 10 itens para avaliação da usabilidade de um site, com o objetivo de evitar erros comuns. São estes itens: 
 1. Feedback: significa o retorno que o cliente precisa de todas as ações que executa, orientando e informando ao usuário sobre o que ele está fazendo; 
2. Fácil diálogo: não usar terminologias de sistemas estranhas a pessoas geralmente leigas no assunto, devendo ser uma comunicação coerente ao modelo mental do usuário; 
3. Saídas fáceis: ou seja, o cliente deve controlar o sistema, podendo a qualquer momento desfazer, refazer ou retornar a ação, sempre que se sentir inseguro ou surpreso; 
4. Consistência: padronização dos diálogos, respostas do sistema, processos e operações, onde o mesmo comando sempre tenha o mesmo efeito; 
5. Prevenção de erros: evitar e conhecer as situações de erro para que estes não ocorram novamente; 
6. Evitar usar a memória do usuário: permitir que a interface ofereça ajuda contextual onde o cliente faça suas escolhas sem a necessidade de lembrar os comandos. O sistema deve dialogar com o usuário; 
7. Flexibilidade e eficiência: atalhos para que os usuários experientes façam suas operações mais rápido; 
8. Designer simples: somente o que o usuário precisa, diálogos simples, diretos e naturais; 
9. Mensagens de erro claras e simples: informar uma saída sem intimidar ou culpar o usuário, com linguagem clara e sem códigos; 
10. Documentação e ajuda: um software que não precise de documentação nem ajuda para ser utilizado, mas se precisar em caso de dúvida, que possa ser acessado facilmente. 
Para Torres (2013), as funcionalidade e facilidades oferecidas pelos sites são de extrema importância para o sucesso do varejo on-line. Tais como a busca e comparação de preços, assistência na compra pelo agente de conversação, serviços de recomendações de produtos, entre outros, fatores que contribuem para a fidelização do cliente. Mas a usabilidade não anda sozinha, de acordo com Costa e Ruiz (2011), ela deve estar acompanhada por grandes estratégias de marketing e tecnologia. Logo, as ações de marketing da empresa devem planejar a estruturação do site, com o objetivo de facilitar a busca de informações desejadas e a personalização da forma como o produto é oferecido. Logo, a usabilidade e o marketing devem andam juntos para sucesso do negócio.
Definir a previsão de vendas
Com relação à análise a partir dos requisitos selecionados, que atende ao segundo objetivo específico, a maioria dos graduandos presentes na amostra declarou estarem satisfeitos em suas compras realizadas através da internet. Visto a grande frequência de respostas nos níveis mais altos de satisfação presentes no questionário. Considerando os resultados da análise, entendeu-se que na percepção dos graduandos de administração da UFSC que participaram da pesquisa, as lojas virtuais de alguma forma satisfazem suas expectativas. Provavelmente, pelo fato de ser um setor que está em constante aperfeiçoamento, passando os requisitos básicos de desempenho do e-commerce a ser primordial preocupação de qualquer empresa que adere a este tipo de comércio.
Verifica-se que os alunos graduandos de administração da UFSC participantes da amostra atribuíram altos níveis de satisfação aos produtos ou serviços adquiridos. Portanto, os produtos e serviços comprados via internet atendem a expectativa destes clientes. Já a satisfação com a experiência, obteve o mais alto índice de muita satisfação, além dos de extrema satisfação e satisfação, acusando baixos níveis de pouca satisfação e insatisfação. Logo, a maioria dos estudantes considera a experiência de uma compra virtual satisfatória. Porém, no critério de avaliação da satisfação em geral, a satisfação com a empresa, apresentou equilibrada frequência nos níveis de satisfação. Mas, 4% dos alunos participantes da amostra declararam estarem insatisfeitos com a empresa responsável pelo produto ou serviço adquirido, provavelmente pela falta de apresentação da mesma.�
PASSO 2
O preço implica razões tanto para os consumidores quanto para os vendedores. Ao comprar um determinado produto, espera-se que ao mesmo possa satisfazer desejos e necessidades.
A estratégia de precificação é uma tarefa simples no cálculo mas sensível na calibragem. Exige uma adequação entre a rentabilidade esperada pela empresa e o preço que o mercado está disposto a pagar pelo produto ou serviço. O fato é que o produto sempre deverá ter margem de contribuição positiva em conformidade com as expectativas de rentabilidade fixadas pelo orçamento geral da empresa.
Mas qual o objetivo de se precificar um produto? Para os especialistas Lovelock & Wright, a estratégia de decisão de preço é baseada no tripé: Objetivo orientado pela receita, onde as empresas pretendem obter mais lucro do que a despesa; Objetivo orientado pela capacidade, quando empresas possuem limitações técnicas ou estruturais, porém se esforçam para acompanhar a lei da demanda e oferta; e por último o Objetivo orientado pela demanda, com aplicação de descontos no lançamento de produtos, baseada na intenção de estimular seu consumo e conseguir uma rápida penetração de mercado.
Com base nesta introdução, o preço de venda de determinado produto pode ainda ser determinado de acordo com a demanda do mercado, ou seja, o valor que o consumidor atribui a seus benefícios. Logo, pode-se definir que o Preço é determinadopela identificação monetária do bem e se baseia no nível de procura, podendo ser caracterizado pelo Mark Up (Custo), Preço-Teto (Margem de Lucro), Análise do Mercado Concorrente, Mecanismos de Produção e Consumidor.
Existem diferentes formas de se definir quanto a empresa irá cobrar por seus produtos ou serviços, sendo as três principais: a precificação baseada em custos, a precificação baseada na concorrência e a precificação baseada na demanda.
Precificação Baseada em Custos: Consiste em determinar um percentual e adicionar ao custo total do produto/serviço (lembrando que este custo total deve incluir os custos fixos, variáveis, diretos e indiretos).
Os principais desafios desta forma de precificação são que alguns custos são de difícil rastreamento (especialmente no caso de serviços), há uma maior dificuldade em precificar mão-de-obra do que materiais e talvez os custos não equivalham ao valor percebido pelos clientes, no caso dos serviços.
Precificação Baseada na Concorrência: Concentra-se nos preços praticados pelas empresas do mesmo setor ou mercado. Esta forma de precificação é útil quando os custos são difíceis de medir ou quando não se sabe como a concorrência reagirá.
Seus principais desafios incluem a dificuldade das pequenas empresas em cobrar preços equivalentes aos das grandes empresas (devido aos ganhos de escala destas últimas), a heterogeneidade dos serviços como um fator limitante para a comparação (já que nem sempre o serviço executado por uma empresa é exatamente igual ao executado por outra) e o fato de que talvez os preços estipulados não reflitam o valor para o cliente.
Precificação Baseada na Demanda: Envolve a definição de preços de modo coerente com o valor percebido pelos clientes, ou seja, os preços são baseados no que eles se dispõem a pagar. Por exemplo: a imagem que os clientes têm sobre a qualidade do produto ou serviço, a sua impressão sobre o atendimento, a confiabilidade na empresa etc.
Entre seus principais desafios estão o ajuste dos preços monetários para que seja refletido o valor dos custos não-monetários e também o fato de que como o cliente não possui acesso total aos custos do serviço, em determinados casos talvez o preço não seja um fator central para ele.
Para permanecer no e-commerce, é importante estar atento à precificação de produtos e serviços. Afinal, manter uma loja online requer processo constante de inteligência para tornar os preços mais competitivos em relação à concorrência.
O empresário do comércio eletrônico deve conhecer, de fato, o mercado de atuação e as principais estratégias adotadas pelos concorrentes para atender às necessidades do seu público-alvo.
Há pontos importantes a serem levantados, entre eles, as condições comerciais do seu segmento, qual é a margem de lucro que é possível obter com elas, apurar custos e quem são os principais concorrentes.
O posicionamento da empresa e o público-alvo são determinados pelo valor estipulado para o produto ou serviço. Confira alguns itens que incidem diretamente na determinação do preço e que devem ser considerados na análise:
Custo de produção (com a adoção de técnicas que evitem o desperdício);
Custo operacional (equipamentos, mão de obra, funcionários, investimento em marketing e na plataforma onde o site vai funcionar);
Custo do produto (embalagem, apresentação, design, marca ou fabricante);
Estruturar a logística de entrega ao cliente (frete);
Impostos e taxas.
Entender a diferença entre lucro e rentabilidade do produto é essencial no momento da precificação, principalmente antes de definir a estratégia em relação aos concorrentes.
Mais do que saber que o lucro é resultado da diferença entre o preço de venda e os custos, é bom lembrar que a rentabilidade é uma relação entre o lucro obtido com as vendas e o investimento feito na criação do estoque inicial desse produto.
O preço ideal deve considerar os custos com vendas, posicionamento de concorrentes no mercado e o tempo do produto parado em estoque. Analisar essas variáveis indica ao empresário quando é a hora certa para aumentar ou baixar o preço.
Diante desse cenário, o empresário pode tomar a decisão de diminuir a margem de lucro para aumentar as vendas e o capital de giro ou elevar a margem quando o estoque da concorrência, por exemplo, estiver esgotado.
Para que a investida na precificação inteligente da loja online seja bem-sucedida, o empreendedor deve observar alguns aspectos:
Configurar o aumento de preço de um produto com base na indisponibilidade dele nos concorrentes. A exclusividade poderá fazer o empresário lucrar mais;
Ainda nesse aspecto, vale a pena integrar o sistema de precificação com os anúncios dos buscadores (a exemplo do Google Adwords), aumentando a verba para ganhar mais destaque;
Monitorar os diferenciais oferecidos pelas outras lojas, como frete grátis e desconto na compra à vista (boleto ou débito automático), para equipará-los;
Acompanhar as estratégias de marketing dos concorrentes para descobrir como tem sido o desempenho deles e, assim, tomar decisões que deem vantagem ao negócio.
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PASSO 3
Para elaborar o plano de ação de marketing, deve-se seguir alguns passos:
Levantamento dos problemas ou das oportunidades para formular o plano de comunicação;
Definição dos objetivos da comunicação - de acordo com Dias (2006), os principais objetivos da comunicação são de: criar lembrança de marca, criar reconhecimento, criar mudanças de atitudes e criar mudanças de comportamento (fidelidade, repetição de compra);
Seleção do público-alvo da comunicação;
Seleção dos elementos do composto de comunicação (propaganda, merchandising, promoção de vendas.);
Definição da estratégia da mensagem – para definir a mensagem a ser comunicada, o profissional de marketing deve decidir qual a imagem desejada pela marca, de maneira que a diferencie da concorrência (Dias, 2006);
Definição dos meios de comunicação (televisão, internet, rádio...);
Orçamento de comunicação.
Segue abaixo exemplo de uma propaganda realizada por um supermercado de renome:
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PASSO 4
O comportamento do consumidor está lotado nos fatores culturais, sociais, pessoais e psicológicos e estão constantemente influenciando o consumidor a mudar os hábitos de consumo. Quanto mais as organizações entenderem o comportamento de seus consumidores, mais aumento terão suas vendas.
O CRM (Customer Relationship Management) é um termo usado para o gerenciamento do relacionamento com o cliente ou ainda um sistema integrado de gestão com foco no cliente, que reune vários processos/tarefas de uma forma organizada e integrada. Podemos dividir o CRM em três partes ou tipos:
A parte operacional: que visa os canais de relacionamento, mas exatamente a criação de canais de vendas.
2. A parte analítica: como o nome já diz é a análise dos dados e informações, de forma que os dados gerem um conhecimento voltado a criar negócios, a parte de inteligência do processo. Tem como objetivo identificar as necessidades dos clientes através do acompanhamento de seus hábitos.
3. A parte colaborativa: onde o foco é a obtenção do valor do cliente, fundamentada em conhecimento e interação com o cliente.
Ao adotar a estratégia de CRM a empresa interage com todos os clientes, conhece os seus hábitos, criando eventos, promoções e campanhas direcionadas, torna o atendimento mais personalizado e consegue a fidelização do cliente. CRM mantém seus clientes, aumenta seu faturamento, cria novos clientes e torna sua empresa referência no mercado.
Ter um Programa de Relacionamento é saber que sua empresa tem mais uma alternativa, mais um canal de envolvimento e é capaz de aproximar clientes potenciais para o conhecimento, uso e aquisição dos seus produtos. O primeiro passo para a criação de um Programa de Relacionamento é o planejamento. E o primeiro ponto a ser colocado é a tradução do negócio da empresa como fator de qualidade de vida para as pessoas. O Programa de Relacionamento visa à aproximação e, claro,tem o objetivo de tornar pessoas fãs da empresa.
Quando uma pessoa fica fã de uma marca?
- Quando a marca conquista pelo poder criativo e a surpreendente gestão da inovação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O ambiente empresarial, tanto em nível mundial como nacional, tem passado por profundas mudanças nos últimos anos, as quais têm sido consideradas diretamente relacionadas com a tecnologia de informação.
Essa relação engloba desde o surgimento de novas tecnologias, ou novas aplicações, para atender as necessidades do novo ambiente, até o aparecimento de novas oportunidades empresariais criadas pelas novas tecnologias ou novas formas de sua aplicação.
Atualmente, algumas das características do novo ambiente empresarial, tais como globalização, integração interna e externa das organizações, entre outras, têm confirmado as tendências da criação e utilização de mercado e comércio eletrônicos, os quais já são considerados uma realidade.
As organizações devem elaborar, ou pelo menos rever, suas estratégias e operacionalização considerando o comércio eletrônico, buscando assim obter o máximo valor que este pode trazer para o negócio, bem como todos os benefícios de sua utilização. Para tanto, as organizações devem estudar e tratar os vários aspectos relativos ao comércio eletrônico, sob pena de não aproveitar todo o seu potencial ou mesmo gerar mais impactos negativos do que positivos.
De acordo com a fundamentação deste trabalho, ao se tratar de um comércio virtual não significa que a empresa não precise comparecer e mostrar credibilidade a marca, pelo 0 10 20 30 40 50 60 70 1 2 3 Nº de Alunos Critérios de Avaliação Gráfico 13 - Satisfação em Geral Extremamente Satisfeito Muito Satisfeito Satisfeito Pouco Satisfeito Insatisfeito 84 contrário, é nesta modalidade que o cliente necessita estar de acordo com a imagem da empresa, pois é a imagem da marca o melhor marketing para a loja on-line.�
REFERÊNCIAS
Comércio Eletrônico: Benefícios e Aspectos de sua Aplicação, Alberto Luiz Albertin, publicado em: < http://www.scielo.br/pdf/rae/v38n1/a06v38n1>
E-commerce: Fatores que influenciam a satisfação em compras on-line na percepção dos graduandos de administração de UFSC, Vanessa Sant’ana, disponível em: < https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/166750/TC%20-%20Vanessa%20Sant%C2%B4ana.pdf?sequence=1&isAllowed=y>
Plano de Comunicação de Marketing para o Supermercado Silgom Ltda, Sibeli Karin Gomes Silveira, disponível em: < http://siaibib01.univali.br/pdf/Sibeli%20Karin%20Gomes%20Silveira.pdf>
Mix de Preços, Rafael Rez, publicado em: 01 de novembro de 2016, disponível em: <http://novaescolademarketing.com.br/marketing/mix-de-precos/>
Estratégias de Precificação, disponível em: <http://www.brandme.com.br/6-estrategias-precificacao/>
Estratégias de Preço, Lucas Pazini, disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAW4YAK/estrategias-preco>
3 Principais Formas de Precificação de Produtos e Serviços, Marcela Serro Frasson, publicado em 28 de março de 2014, disponível em: <http://www.comunicacaoetendencias.com.br/3-principais-formas-de-precificacao-de-produtos-e-servicos>
Sebrae. Preços Dinâmicos Garantem Competitividade no E-commerce, publicado em: <https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/precos-dinamicos-garantem-competitividade-no-e-commerce,97f81b23d56ee410VgnVCM1000004c00210aRCRD>
Como construir um Programa de Relacionamento para a sua empresa, Fábio Mesquita Torres, publicado em: 22 de julho de 2012, disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/como-construir-um-programa-de-relacionamento-para-a-sua-empresa/64939/>.

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