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aromoterapia

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Aluna: Evelyn de Oliveira Santos
RA: 1400016693
Professor: Glauco
Disciplina: Terapias Alternativas e Holísticas
Curso: Técnico em Massoterapia Turno: Noite
Aromoterapia
O que é aromaterapia?
O termo “Aromaterapia” é aplicado a um ramo da Fitoterapia. “Aroma” significa cheiro agradável e “terapia”, tratamento que visa à cura de uma indisposição mental ou física. É a terapia do olfato, um tratamento natural que utiliza as propriedades curativas presentes nas moléculas químicas dos Óleos Essenciais, responsáveis por produzirem o perfume das plantas aromáticas.
Como funciona?
A Aromaterapia inicia-se no momento da escolha dos óleos essenciais que serão utilizados.
Podemos dizer que é um auxiliar aos tratamentos alopáticos ou homeopáticos, individualizado que visa o bem estar completo do indivíduo e suas necessidades pessoais. Para cada pessoa é necessário realizar uma avaliação, física e psicológica antes de definir qual caminho seguir.
Os óleos escolhidos devem beneficiar não somente o físico que muitas vezes apenas está respondendo á problemas psicológicos ou emocionais.
Todos esses benefícios podem ser recebidos através de massagens, águas  de banho, inalação, etc.
Quando falamos em inalação precisamos pensar que as propriedades desses óleos chegarão diretamente ao nosso sistema nervoso central o qual irá processar as informações e enviar sinais para todas as partes do corpo o quais irão executar as informações recebidas. Por exemplo, em um processo infeccioso, utilizamos a inalação de óleo de limão e tea tree, o cérebro receberá a informação para ativar a resposta imune do corpo ativando as células de defesa (glóbulos brancos principalmente) as quais se encaminharão para o local da infecção combatendo a mesma e restaurando a saúde do corpo.
Já quando utilizamos os óleos aplicados sobre a pele, os mesmos serão absorvidos através da derme e atuarão no local desejado. Aqui vale ressaltar a importância de sempre utilizar um carreador como os óleos vegetais que tem composição compatível com a derme facilitando a absorção dos mesmos.
O profissional que trabalha com a arte da aromaterapia deve ser sensível para saber identificar quais as reais necessidades dos clientes visando o bem do indivíduo por completo.
Um pouco da História da Aromaterapia
As culturas mais antigas valorizavam os benefícios terapêuticos dos óleos de plantas aromáticas. A antiga literatura védica da Índia e os textos históricos da medicina chinesa documentam a importância dos óleos aromáticos para a saúde e para a espiritualidade.
Registros procedentes do Oriente mostram que destilarias primitivas já eram empregadas há 5.000 anos, embora provavelmente produzissem loções em vez de óleos essenciais.
Hipócrates, considerado “o pai da medicina”, utilizava fumigações aromáticas para erradicar a praga de Atenas, e os soldados romanos se fortaleciam em banhos aromáticos e massagens. No entanto, as tradições aromáticas mais interessantes pertencem aos antigos egípcios. Médicos do mundo todo iam ao Egito aprender a cura pelos aromas com os mestres de então.
No ano 1.000 D.C., o médico Avicenna introduziu o sistema de arrefecimento no processo de destilação, fazendo da extração dos óleos essenciais um processo mais refinado e eficiente.
Progressos Ocidentais
Acredita-se que a aromaterapia foi trazida para o mundo ocidental no tempo das Cruzadas. Há registros da utilização de óleos essenciais durante a praga do século XIV. No entanto, foi durante os séculos, XVI e XVII que a aromaterapia se difundiu. No fim do século XIX, experimentos científicos realizados sobre as propriedades antibacterianas das plantas começaram a esclarecer a composição química e a potencial força curativa dos óleos essenciais. Infelizmente, em vez de levar a um aumento do uso dos óleos essenciais, esforços foram feitos no sentido de imitar as suas propriedades e, de modo crescente, os equivalentes químicos sintéticos vêm sendo empregado no lugar dos óleos essenciais das plantas.
Os grandes estudiosos de ervas, europeus, entre eles o inglês Nicholas Culpeper, escreveram bastante sobre seus benefícios. Nos dois últimos séculos, os cientistas ampliaram consideravelmente os conhecimentos sobre as propriedades químicas do óleo de planta.
“Culpeper” relacionou as propriedades de muitas ervas.
A reintrodução do uso dos óleos essenciais começou então nos anos 1920, com o trabalho de um químico francês, René Maurice Gattefossé, que sentiu-se atraído pelo potencial terapêutico dos óleos essenciais. Ele descobriu que os óleos essenciais da lavanda (alfazema), curavam rapidamente uma queimadura em sua mão e que muitos óleos essenciais eram melhores antisépticos que seus correspondentes  sintéticos. Foi Gatefossé quem cunhou o termo “aromathérapie”.
Dr. Jean Valnet, um cirurgião do exército francês, incrementou as pesquisas utilizando óleos essenciais no  tratamento de soldados feridos em batalha. Mais tarde, ele usou óleos essenciais com grande sucesso em pacientes de um hospital psiquiátrico. Em 1964, Valnet publicou seu livro Aromathérapie. Considerado por muitos como a bíblia da aromaterapia.
Marguerite Maury uma terapeuta da beleza, nos anos 1950, introduziu clínicas de aromaterapia na Grã-Bretanha. Ela ensinou a esteticistas como usar os óleos essenciais, em massagens, para oferecer tratamentos de rejuvenescimento personalizados aos clientes. Nos últimos anos, a aromaterapia evoluiu além da terapia da beleza. Agora é reconhecida como uma parte importante dos tratamentos complementares.
Pesquisas têm sido aceleradas nas universidades e em muitos hospitais de todo o mundo. Os resultados têm nos proporcionado um conhecimento muito mais profundo a respeito dos óleos essenciais, assim como uma conscientização ainda maior do seu poder excepcional.

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