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Farmacologia Adrenérgica

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Adrenégicos
Farmacologia
Alunos: Breno de Melo, 
Eduardo Robson,
Antônio Murillo,
Nildson Medeiros
Djulian Ribeiro
Introdução
 1896 – Oliver & Schafer – extrato de glândula adrenal - PA
 1913 - Isolamento da Adrenalina por Dale Vasoconstrição x 
Vasodilatação
 1948 –Ahlquist - diferentes classes de receptores α e β
 Estudos posteriores => descobertas dos subtipos α 1, α 2 e β 1, β 2 e 
β 3
 Estudos mais recentes: descoberta α 1 A, α 1 B, α 1 D, α 2 A e α 2 B 
Introdução
 São resposta às situações de Stress
 Atuam direta ou indiretamente para ativar adrenoceptores
pré-junctional e pós-juncional afim de mimetizar os efeitos 
de catecolaminas endógenas
 As suas ações podem, geralmente, ser prevista a partir do 
tipo e localização dos receptores com os quais elas 
interagem
 Algumas drogas apresentam apenas parte dos efeitos 
farmacofisiológicos!
 Conceito: “São fármacos que produzem efeitos 
similares as respostas dos estímulos de nervos 
adrenérgicos”
Usos:
 ALFA 1 – Vapressores, descongestionantes nasais e 
oftálmicos, midriáticos
 ALFA – estimulante do SNC
 BETA 1 – Anorexígeno, antiarrítmicos
 BETA 2 – brocodilatadores e vasodilatadores 
periféricos
Introdução
Principais Catecolaminas
Principais Catecolaminas
ISOPRENALINA
Mecanismos Moleculares da Ação
 Adrenérgicos de ação direta
1. Agonista alfa-adrenérgicos
2. Agonista beta-adrenérgicos
 Adrenérgicos de ação indireta
 Adrenérgicos de ação mista
 Inibidores da MAO
Classificação:
Ordem de Potência dos Agonistas
 Receptores Alfa-adrenérgicos
ADRENALINA ≥ NORADRENALINA >>>> ISOPROTERENOL
 Receptores Beta-adrenérgicos
ISOPROTERENOL >ADRENALINA ≥ NORADRENALINA
Efeitos da Ativação de Receptores 
Adrenérgicos
Efeitos da Ativação de Receptores 
Adrenérgicos
Receptores α-Adrenérgicos
α 1 A 
Coração, 
fígado, 
próstata, 
pulmões, vasos
Contração do 
músculo liso 
incluindo 
artérias e veias
α 1 B Coração, rins, baço, pulmões Subtipo mais abundante no coração
α 1 D
Plaquetas, 
hipocampo, 
aorta e 
coronárias
Vasoconstrição
da Aorta e 
Coronárias
Receptores α-Adrenérgicos
α 2 A 
Plaquetas, cordão 
espinhal, neurônios 
simpáticos e 
gânglios autônomos
Antinocepção, 
hipotensão, sedação 
e hipotermia 
induzidas
α 2 B Fígado, rins e vasos Vasoconstriçãoinduzida
α 2 C Adrenal e córtex cerebral
Modulação da 
neurotransmissão da 
dopamina e receptor 
inibitório na adrenal
Receptores β-Adrenérgicos
β 1 Coração, rins e adipócitos
Efeitos 
Cronotrópicos e 
inotrópicos + 
Secr de Renina
β 2 Musc Lisos e hepatócitos Relaxamento 
β 3 Tecido adiposo Efeitos metabólicos
Seletividade de receptores
 Seletividade quanto aos tipos de adrenoceptores
 Seletividade / especificidade 
Regulação de receptores
 Número, função, resposta:
 Catecolamina
 Hormônios e fármacos
 Idade
 Estados móbidos
Regulação de receptores
 Dessensibilização = tolerância, refratariedade, 
taquifilaxia
 Lenta- transcrição ou translação ao nível da 
proteína receptora ou migração para superfície 
celular
 Rápida – modificação covalente do receptor 
(fosforilação)
Regulação de receptores
 Tipos de dessensibilização:
 Homóloga – receptor exposto
 Heteróloga – exposto + não ativados
Polimorfismo de adrenoceptores
 Polimorfismos genéticos são relativamente comuns 
em subtipos de receptores em humanos
 Em AA críticos tem importância farmacológica
 Haplótipos:
 susceptibilidade a doenças cardíacas 
 Propensão a dessensibilização
 Altera resposta a fármacos (asma)
Transportador de norepinefrina (NET)
 Coração – 90% por NET
 Outros sítios – 60% por NET
 Restante da NE:
 Do espaço extrassináptico para corrente sanguínea
 Do espaço para células extraneurais
 Será metabolizada pela N-metiltransferase
NET
 NET bombeia a norepinefrina de volta ao 
citoplasma do neurônio
 Na célula a norepinefrina pode:
 Entrar em vesículas
 Ser metabolizada pela MAO em di-
hidroxifenilglicol(DHPG)
Outros transportadores
 Transportador de dopamina – DAT
 Transportador de serotonina – SERT
 Entre outros
o Obs: NET-DAT
Psicoestimulante
 Ex: cocaína
 Dificulta o sítio primário de remoção da 
norepinefrina
Alguns fármacos
 Tentam reverter a direção do transporte
 Ex: anfetamina
Química medicinal dos fármacos 
simpatomiméticos
 Estrutura química determina:
 Afinidade
 Propriedades farmacocinéticas
 Biodisponibilidade
Química medicinal dos fármacos 
simpatomiméticos
Química medicinal dos fármacos 
simpatomiméticos
 Substituição no anel benzênico
 Grupos OH relacionados a potência (C3)
 Predominância em receptor alfa
 Inativadas por catecol-O-metiltranferase(COMT) 
presente no fígado e intestino
 Ausência de OH- tempo prolongado, 
biodisponibilidade, maior distribuição no SNC. Ex: 
anfetamina
Química medicinal dos fármacos 
simpatomiméticos
 Substituição no grupo amina:
 Tende a interagir mais com receptor beta
 O aumento do tamanho do substituto tende a 
aumentar a ativação do receptor beta.
 Esse aumento também diminui a atividade em 
receptor alfa
Química medicinal dos fármacos 
simpatomiméticos
 Substituição no C alfa:
 Bloqueia a oxidação pela MOA
 Prolonga a ação dos que não são catecolaminas
 Ação indireta- depende de estoque de 
catecolaminas(norepinefrina)
Química medicinal dos fármacos 
simpatomiméticos
 Substituição no carbono beta:
 Ação direta (exceção dopamina)
 Facilita ação de adrenoceptores
 Melhora o armazenamento de aminas em vesiculas
neurais
Química medicinal dos fármacos 
simpatomiméticos
No coração
 Agonistas beta-1-Receptores aumentar a taxa
(efeito cronotrópico) e força (efeito inotrópico) da 
contração do miocárdio e aumenta a velocidade 
de condução através do nódulo AV
 Agonistas beta-2-Receptores causam relaxamento 
do músculo liso vascular, que pode invocar um 
aumento reflexo da frequência cardíaca. 
Ações Farmacofisiológicas
No coração
 Agonistas alfa-1-receptores aumento da 
resistência periférica e retorno venoso
 Agonistas alfa-2-receptores reduzem a pressão 
arterial
Ações Farmacofisiológicas
Ações Farmacofisiológicas
No olho
 Alfa-receptores agonistas contraem o músculo 
radial da íris e dilatam a pupila (midríase). 
 Estes fármacos também aumentam a drenagem 
do humor aquoso do olho. 
 Beta-receptores antagonistas diminuem a 
produção de humor aquoso.
Ações Farmacofisiológicas
No SR 
 Relaxamento do músculo liso brônquico e 
diminuição da resistência das vias aéreas por 
beta 2 agonistas
Trato GI
 Alfa e Beta receptores agonistas relaxam o 
músculo liso do trato GI
 Receptores beta estão localizados diretamente no 
músculo liso
 Contração do esfíncter
Ações Farmacofisiológicas
Metabolismo
 Beta-receptores agonistas aumentam a 
glicogenólise no fígado e nos músculos 
esqueléticos e aumentam a lipólise nas adipócitos
 Aumento do metabolismo calorigênico
 Aumento do consumo de O2
Ações Farmacofisiológicas
A ativação de adrenoceptores também promovem 
a maior liberação de RENINA
Ações Farmacofisiológicas
Usos Terapêuticos
No coração
 A dobutamina é utilizado para tratar a ICC
 A adrenalina é usada para reverter a hipotensão 
e angioedema associado a choque anafilático. 
 Fenoldopam (corlopam) é usado para tratar a 
hipertensão arterial severa
No coração
(!) O uso de agentes simpaticomiméticos na maioria das 
formas de choque é controverso e deveser evitada
 Isoproterenol e adrenalina têm sido utilizados para o 
tratamento de emergência temporária de parada 
cardíaca e bloqueio cardíaco
Automaticidade
Freq. Ventricular AUMENTAM
Condução AV.
Usos Terapêuticos
No coração
 A epinefrina é usado em combinação com 
anestésicos locais para reduzir o fluxo de sangue, o 
que prolonga a ação
uso de doses mais baixas (Menor chance 
de toxicidade) 
(!) Fenilefrina e norepinefrina também têm sido 
utilizados.
Usos Terapêuticos
No SR
 A epinefrina também é utilizada no gerenciamento 
de broncoespasmo agudo
 Metaproterenol, terbutalina, albuterol e bitolterol
(agonistas do adrenoceptor-b2) são as preferidas 
para o tratamento de asma
 Fenilefrina são utilizados para o alívio sintomático 
da rinite alérgica. 
Usos Terapêuticos
No SR
(!) O uso a longo prazo pode resultar em isquemia e 
hiperemia de rebote, com o desenvolvimento de 
rinite crônica e congestionamento.
Usos Terapêuticos
No olho
 Fenilefrina é usada para hiperemia alérgica
menor da conjuntiva. 
 Além de facilita o exame da retina (EFEITO 
MIDRIÁTICO)
 Agonistas alfa-2-receptores são usados para 
tratamento da pressão intra-ocular (DRENAGEM 
DO HUMOR AQUOSO)
Tratamento da Glaucoma
Usos Terapêuticos
No SNC
 Tratamento de narcolepsia e déficit de atenção
 Atua centralmente, por via intravenosa como um 
sedativo em pacientes internados em tratamento 
intensive
Usos Terapêuticos
Outros usos incluem ritodrina terbutalina e para 
suprimir o parto prematuro através do 
relaxamento do útero, embora a eficácia destes 
fármacos é controversa.
Usos Terapêuticos
Efeitos Indesejáveis e Toxicidade
 Sobredosagem pode resultar na hipertensão 
grave, com possível hemorragia cerebral, edema 
pulmonar e arritmias cardíacas 
 Efeitos mais leves incluem dor de cabeça, tontura 
e tremor
 Carga de trabalho cardíaco aumentado pode 
resultar em angina ou infarto do miocárdio em 
pacientes com insuficiência coronariana
Efeitos indesejáveis e toxicidade
 A suspensão abrupta de um agonista alfa -2-
adrenérgico pode causar sintomas de 
abstinência, que incluem dor de cabeça, 
taquicardia e um aumento rebote da pressão 
arterial. 
 Abuso de drogas (anfetaminas)
 Interações medicamentosas
Efeitos Indesejáveis e Toxicidade
Efeitos indesejáveis e toxicidade
 Antidepressivos tricíclicos bloqueiam a 
recaptação de catecolaminas e podem 
potencializar os efeitos da noradrenalina e 
adrenalina. 
 Arritmias ventriculares
Efeitos Indesejáveis e Toxicidade
Outros fármacos que afetam a 
transmissão noradrenérgica
Caso Clínico
 Homem, 68, não hipertenso, queixa-se de leveza na 
cabeça ao se levantar, que piora após refeições e 
em ambientes quentes. Desmaia várias vezes, mas 
recobra a consciência após a queda
 Após conversa, percebe-se um piora discreta da 
constipação e diminuição da sudorese. 
 Exame físico não percebeu-se alterações
 Exames laboratoriais não percebeu-se alterações 
também, exceto a norepinefrina plasmática baixa

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