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Apostila de PCT Processo de Conhecimento do Trabalho (Código 806X) IESMT

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1 
PPRROOCCEESSSSOO DDEE CCOONNHHEECCIIMMEENNTTOO DDOO TTRRAABBAALLHHOO 
((PPCCTT –– 880066XX)) 
Professor: Carlos Alessandro Ribeiro dos Santos 
 
 
11.. PPRRIINNCCÍÍPPIIOOSS DDOO DDIIRREEIITTOO PPRROOCCEESSSSUUAALL DDOO TTRRAABBAALLHHOO:: 
 
O grande jurista Miguel Reale formulou o seguinte conceito: 
“Princípios são verdades fundantes de um sistema de conhecimento, como tais 
admitidas, por serem evidentes ou por terem sido comprovados, mas também 
por motivos de ordem prática de caráter operacional, isto é, como 
pressupostos exigidos pelas necessidades da pesquisa e da praxis”. (Lições 
Preliminares de Direito, 4 ed., Saraiva, 1977, p. 299) 
 
Os Princípios informam, orientam e inspiram preceitos legais, por 
dedução, e podem deles ser extraídos, via raciocínio indutivo, e dão organicidade a 
institutos e sistemas processuais. 
 
 
 Princípios Próprios (Específicos do Processo do Trabalho): 
 
 
1º) Princípio do “Jus Postulandi” – Art. 791 da CLT – “Os empregados e 
os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do 
Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final.” 
 
Com o advento da Constituição Federal de 1.988, em decorrência da 
redação de seu Artigo 133, acendeu-se forte discussão quanto à sobrevivência 
ou não do jus postulandi no âmbito da Justiça do Trabalho, sabido que tal 
princípio consiste na capacidade postulatória de empregados e empregadores, 
tal como autorizado pelo Artigo 791 da CLT, para ajuizarem pessoalmente suas 
reclamações e acompanhá-las até final, sem necessitarem da presença do 
advogado. Os Tribunais do Trabalho, em mais de uma oportunidade, dissiparam 
a dúvida, proclamando a permanência viril do princípio, mesmo depois da 
vigente do novo ordenamento constitucional de 1.988. 
 
O jus postulandi na esfera trabalhista não se trata, como é sabido, de 
conquista exclusiva do Direito Brasileiro, posto que ele está presente na 
legislação laboral de quase todos os países do globo, e nenhuma dessas nações, 
até agora, imaginou abolir essa capacidade postulatória. 
 
 
 2 
Editada a Lei n.º 8.906, de 4 de Julho de 1.994, dispondo sobre o 
"Estatuto da Advocacia e da OAB", novamente entra em ebulição o discurso a 
respeito da revogação do jus postulandi no âmbito da Justiça do Trabalho, em 
decorrência de ter o Artigo 1º da nova lei dito que consistiria atividade privativa 
da advocacia "a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados 
especiais". Este, como outros pontos do novo estatuto corporativo da advocacia 
brasileira, sofreu contestação em juízo, perante o Supremo Tribunal Federal, 
merecendo reprimenda, já que vários de seus dispositivos foram liminarmente 
suspensos, não produzindo efeitos até julgamento do mérito. 
 
Atualmente, o Princípio do “Jus Postulandi”, após toda a 
discussão quanto à sua manutenção ou não, continua em validade, mas faz-se 
importante pontuar que as regras de validade do referido Princípio, 
hodiernamente, são as seguintes: O Jus Postulandi é a capacidade de estar 
em juízo sem acompanhamento de advogado ou procurador, podendo, tanto o 
empregado, como o empregador, reclamarem em juízo, por si sós, sendo que, 
essa capacidade se limita ao acompanhamento do processo perante as 
Varas do Trabalho e aos TRT’s – Tribunais Regionais do Trabalho, 
sendo obrigatório o acompanhamento do processo, por intermédio de 
advogado, na fase de tramitação junto ao TST – Tribunal Superior do 
Trabalho, bem como, também é obrigatória a postulação por meio de 
advogado, em qualquer Instância, quando se tratar de Ação Rescisória, Ação 
Cautelar e Mandado de Segurança, em decorrência da regra contida na 
SSúúmmuullaa nn..ºº 442255, ddoo TTSSTT, e na fase de tramitação junto ao STF – Supremo 
Tribunal Federal, também é obrigatória a postulação via advogado, em 
decorrência do RISTF – Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. 
 
“SSúúmmuullaa nnºº 442255 ddoo TTSSTT 
JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. 
ALCANCE. Res. 165/2010, DEJT divulgado em 
30.04.2010 e 03 e 04.05.2010 
O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, 
limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do 
Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o 
mandado de segurança e os recursos de competência do 
Tribunal Superior do Trabalho.” 
 
 
 3 
2º) Princípio da Irrecorribilidade das Decisões Interlocutórias – 
No âmbito da Justiça Especializada do Trabalho não há a possibilidade de 
interposição de Recurso em face de Decisões Interlocutórias, pelo que, nos 
casos de decisões de julgamento de pedido liminar, em que se concede ou 
não a liminar, perante a Justiça do Trabalho, não cabe Recurso, já que essa 
decisão de julgamento de pedido liminar é um exemplo de Decisão 
Interlocutória. 
 
Obs.1: Não confundir. O que falamos aqui é que não há a possibilidade, na 
Justiça do Trabalho, de atacar Decisão Interlocutória, por meio de Recurso, 
mas há a possibilidade de se atacar a Decisão Interlocutória, proferida na 
esfera trabalhista, através de Remédio Constitucional, qual seja, Mandado de 
Segurança. 
 
Obs.2: Também, em nenhum momento afirmamos que não existe Agravo de 
Instrumento, na Justiça do Trabalho, pois há sim a possibilidade de 
interposição de Agravo de Instrumento, na Justiça do Trabalho, mas não em 
face de Decisão Interlocutória, e sim em face de Decisão Denegatória de 
Seguimento de Recurso. 
 
 
 
3º) Princípio da Irrecorribilidade em Dissídios de Alçada – Não há a 
possibilidade de interposição de Recurso, nos Procedimentos/Ritos de 
Dissídios de Alçada cujo valor da causa não supera a importância de 
02 (dois) salários mínimos, salvo se o dissídio versar sobre matéria 
constitucional. 
 
Ou seja, no Procedimento de Alçada, específico da Justiça do 
Trabalho, cujo valor atribuído à causa, na Petição Inicial, não ultrapassar a 
monta de 02 (dois) salários mínimos, se a parte só faz pedidos que encontram 
fundamento em qualquer Fonte do Direito, que não seja a Constituição 
Federal de 1988, não há a possibilidade de interposição de Recurso, portanto, 
proferida a Sentença, a causa está definitivamente decidida, sem 
possibilidade Recursal. Mas, se o Pedido discutido em Processo que tramita 
pelo Rito de Alçada, tiver como fundamento a Constituição Federal, nessa 
hipótese, há a possibilidade de interposição de Recurso. 
 
 
 
 
 
 
 4 
22.. OORRGGAANNIIZZAAÇÇÃÃOO DDAA JJUUSSTTIIÇÇAA DDOO TTRRAABBAALLHHOO:: 
 
2.1- Órgãos da Justiça do Trabalho: 
 
1ª INSTÂNCIA: VARAS DO TRABALHO: As Varas do Trabalho, antes 
denominadas de Juntas de Conciliação e Julgamento, são os órgãos de 1ª Instância 
da Justiça do Trabalho. A Emenda Constitucional n.º 24/1999 que extinguiu as 
Juntas e delegou à Lei a competência para criar Varas do Trabalho. 
A Constituição Federal/88, no seu Artigo 112, disciplina que “a lei criará 
varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas 
por sua jurisdição, atribuí-las aos Juízes de Direito, com recurso para o 
respectivo Tribunal Regional do Trabalho.” 
 
Os Critérios adotados na Resolução n.º 63/2010, do CSJT – 
Conselho Superior da Justiça do Trabalho, alterada pela Resolução n.º 
160/2015 do CSJT, para a criação de novas Varas são os seguintes: 
 
a) o Tribunal Superior do Trabalho (TST), a cada dois anos, aprecia as 
propostas de criação de novas Varas para encaminhamento ao 
Governo; 
 
b) é condição para a criação de uma Vara a existência de mais de 24.000 
empregados na área ou o ajuizamento de pelo menos 600 reclamações 
trabalhistas judiciais anuais, em média, no últimotriênio; 
 
c) nas áreas onde já existam Varas só são criadas outras quando nas 
existentes o número de processos por ano seja superior a 1.500, no 
último triênio; 
 
d) a jurisdição de uma Vara só é estendida à Municípios situados em um 
raio máximo de 100 (cem) quilômetros da sede, e desde que existam 
facilidades de acesso e meios de comunicação regulares. 
 
As Varas do Trabalho são compostas de um Juiz Titular (Artigo116 da 
CF/88), mas também possuem Juízes Substitutos, e funcionam conciliando, 
instruindo e julgando os processos. 
 
- Competência: Compete ao Juiz Singular da Vara do Trabalho processar e julgar 
as ações de dissídios individuais, seja na fase do Processo de Conhecimento, seja 
após o trânsito em julgado da decisão, na fase do Processo de Execução. 
 
 
 5 
2ª INSTÂNCIA: TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO (TRT’s): 
A Constituição Federal prevê a existência de Tribunais Regionais do Trabalho em 
seu Artigo 111, Inciso II. 
 
Há, na Justiça do Trabalho, 24 Tribunais Regionais do Trabalho. No 
Estado de São Paulo há dois, um com sede na Capital e outro em Campinas. Os 
Tribunais Regionais não têm igual número de juízes, o que diversifica a 
Composição de cada um, que terá no mínimo 07 (sete) juízes (Artigo 115, da 
CF/88), alguns de carreira e outros do quinto constitucional, oriundos da 
Advocacia e do Ministério Público do Trabalho. Alguns Tribunais são divididos 
em Turmas e outros não. 
 
- Competência: Os TRT’s – Tribunais Regionais do Trabalho julgam, 
originariamente, os dissídios coletivos, bem como, julgam os recursos das decisões 
proferidas pelos órgãos de 1ª Instância, em dissídios individuais. 
 
 
INSTÂNCIA ESPECIAL: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO 
(TST): A Constituição Federal de 1.946 quem criou o TST, com sede na Capital 
Federal e jurisdição em todo o território nacional. 
 
- Composição: 2277 ((vviinnttee ee sseettee)) MMiinniissttrrooss escolhidos dentre brasileiros com mais 
de 35 anos e menos de 65 anos, nomeados pelo Presidente da República após 
aprovação, pela maioria absoluta, do Senado Federal, cuja lista para aprovação 
pelo Senado Federal é montada da seguinte forma: 
 
I- 1/5 dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade 
profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com o 
mesmo tempo mínimo de efetivo exercício (Quinto Constitucional 
dos Tribunais); 
 
II- os demais dentre juízes dos TRT’s, oriundos da Magistratura de 
Carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior do Trabalho. 
 
- Órgãos Internos do TST: 
 
 CCoonnsseellhhoo SSuuppeerriioorr ddaa JJuussttiiççaa ddoo TTrraabbaallhhoo (Artigo 111-A, §2º, Inciso II, CF) 
– exerce a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial 
da Justiça do Trabalho de 1º e 2º Graus, como órgão central do sistema, 
cujas decisões terão efeito vinculante; 
 EEssccoollaa NNaacciioonnaall ddee FFoorrmmaaççããoo ee AAppeerrffeeiiççooaammeennttoo ddooss MMaaggiissttrraaddooss (Artigo 
111-A, §2º, Inciso I, CF) – regulamenta os cursos oficiais para o ingresso e 
promoção na carreira da Magistratura Trabalhista; 
 TTrriibbuunnaall PPlleennoo – composto pelos 27 Ministros do Tribunal; 
 ÓÓrrggããoo EEssppeecciiaall – composto de 14 Ministros; 
 0011 SSeeççããoo EEssppeecciiaalliizzaaddaa eemm DDiissssííddiiooss CCoolleettiivvooss – composta de 09 Ministros; 
 
 
 6 
 0022 SSeeççõõeess EEssppeecciiaalliizzaaddaass eemm DDiissssííddiiooss IInnddiivviidduuaaiiss – a SBDI-I composta de 
14 Ministros e a SBDI-II composta de 09 Ministros; 
 0088 TTuurrmmaass – Cada uma composta de 03 Ministros; 
 PPrreessiiddêênncciiaa; 
 CCoorrrreeggeeddoorriiaa--GGeerraall; 
 CCoonnsseellhhoo ddaa OOrrddeemm ddoo MMéérriittoo JJuuddiicciiáárriioo ddoo TTrraabbaallhhoo – 06 Ministros. 
 
- Competência: Compete ao TST – Tribunal Superior do Trabalho processar, 
conciliar e julgar, em grau ordinário, ou seja, em competência originária, os 
dissídios coletivos entre trabalhadores e empregadores que excedam a jurisdição 
dos TRT’s, bem como, processar e julgar os recursos interpostos em face dos 
acórdãos proferidos pelos TRT’s. 
 
 
INSTÂNCIA EXTRAORDINÁRIA: SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 
(STF): Está acima de todos os demais Tribunais dos 05 Ramos do Poder Judiciário 
Brasileiro (Artigo 101, da CF), assim, também do TST. 
 
- Composição: 1111 ((oonnzzee)) MMiinniissttrrooss, possuindo uma estrutura interna com um 
Tribunal Pleno, cujas sessões participam todos os Ministros, e duas Turmas cujas 
decisões, conforme a matéria, podem ser revistas pelo Tribunal Pleno, tudo 
conforme disciplinado no seu Regimento Interno. 
 
“Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze 
Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e 
cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável 
saber jurídico e reputação ilibada.” 
 
“Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal 
serão nomeados pelo Presidente da República, depois de 
aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.” 
 
Obs.: Para ser nomeado Ministro do STF – Supremo Tribunal Federal, o cidadão 
dever ser, necessariamente, brasileiro nato, uma vez que o Ministro Presidente do 
STF faz parte da linha sucessória do Presidente da República, nos termos dos 
Artigos 12, § 3º, Inciso IV c/c 80, ambos da Constituição Federal de 1.988. 
 
- Competência: Julga Ações Trabalhistas quando à matéria envolve a 
interpretação e aplicação da Constituição Federal, expede Súmulas, inclusive com 
efeito vinculante, que refletem sobre as questões da competência da Justiça do 
Trabalho, e efetua o controle direto e indireto da constitucionalidade, aquele 
mediante o julgamento de Ações Diretas de Inconstitucionalidade ou Ações 
Declaratórias de Constitucionalidade, este por meio do julgamento de Recursos 
Extraordinários das decisões do TST. 
 
 
 7 
33.. JJUURRIISSDDIIÇÇÃÃOO EE CCOOMMPPEETTÊÊNNCCIIAA:: 
 
 Jurisdição = é o poder de julgar; é o poder de dizer o Direito; 
 
 Competência = é a divisão/parcelamento da atividade jurisdicional. 
 
 Absoluta – insuscetível de prorrogação. 
- Competência{ 
 Relativa – suscetível de prorrogação. 
 
Obs.: Ocorre à prorrogação de competência, quando um Órgão que não era 
competente para processar e julgar certa causa, passa a ser competente. A 
prorrogação de competência somente é admitida com relação a Competência 
Relativa. 
 
 Material 
- Critérios de Determinação da Competência{ Territorial 
 Funcional 
 
 
3.1- Competência Material (ex ratione materiae): 
 
Antes da Emenda Constitucional n.º 45/2004, apenas as relações de 
emprego eram de competência material da Justiça do Trabalho, sendo que com as 
novas redações do Artigo 114, da CF/88, determinadas pela Emenda 
Constitucional n.º 45/2004, todo litígio advindo de relação de trabalho deve ser 
processado e julgado pela Justiça Especializada do Trabalho. Assim aquelas 
figuras que, anteriormente à referida Emenda estavam excluídas da competência da 
Justiça do Trabalho, como o trabalhador autônomo e o eventual, hoje são de plena 
competência da Justiça do Trabalho, uma vez que, compreendidos no conceito de 
relações de trabalho. 
 
NOTAS: 
 
1º) Nos termos da Emenda Constitucional n.º 45/2004, quanto às 
relações de trabalho com a Administração Pública Direta e Indireta 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, tanto 
se tratando de Servidores Públicos com Contratos de Emprego 
Público/Celetistasou de Servidores Estatutários, a competência 
para processar e julgar as ações de cunho trabalhista, inerentes a 
esses servidores, é inteiramente da Justiça do Trabalho (Artigo 114, 
 
 
 8 
Inciso I, da CF/88). Ocorre que, o STF, em julgamento de Ação 
Direta de Inconstitucionalidade, movida pela Associação dos Juízes 
Federais, para manter os servidores estatutários na competência da 
Justiça Comum Federal, determinou que a Justiça Comum que é a 
competente para processar e julgar as ações trabalhistas dos 
Servidores Públicos Estatutários. 
 
2º) Competência Material se enquadra como Competência 
Absoluta, e assim, não admite prorrogação. 
 
Obs.: Quando se tratar de Incompetência Absoluta, como no caso do Juiz ser 
incompetente para julgar determinada matéria, o próprio Juiz pode declará-la 
de “Ofício” (por conta própria). No caso do Juiz não se declarar 
incompetente de Ofício, a parte demandada poderá alegar a Incompetência 
Absoluta do Juiz, através da Preliminar do Inciso II, do Artigo 337, do CPC, 
na Contestação. A Incompetência Absoluta pode ser alegada pela parte 
interessada, em qualquer fase processual, mesmo após o trânsito em julgado 
da Sentença, dentro do prazo da Ação Rescisória (02 anos contados da data 
do trânsito em julgado da decisão), nos termos do Artigo 966, Inciso II, do 
Novo CPC, por ser matéria de ordem pública. 
 
 
3.2- Competência Territorial (ex ratione loci): 
 
Denomina-se competência territorial ou ratione loci, ou, ainda, de foro, 
aquela determinada com base nos espaços geográficos sobre os quais atua o órgão 
jurisdicional. Trata-se, portanto, de um modo de delimitação territorial da 
jurisdição. Assim, para propor uma Ação Trabalhista, indispensável é a verificação 
das regras de competência territorial, que são instituídas com o visível e 
justificável propósito de facilitar o processo para o trabalhador e evitar sua 
locomoção e os gastos daí decorrentes, e que estão dispostas no Artigo 651, da 
CLT, in verbis: 
 
“Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e 
Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, 
reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, 
ainda que tenha sido contratado noutro local ou no 
estrangeiro.” (Atuais Varas do Trabalho) 
 
 
 
 9 
- Diretrizes para Fixação da Competência Territorial: 
 
1ª) Regra Geral – Local da Prestação do Serviço (Artigo 651, da CLT); 
 
2ª) Quanto aos viajantes e agentes que prestam seus serviços movimentando-se em 
localidades diferentes, será competente a Vara do Trabalho da localidade em que 
prestam contas de seus serviços ao seus superiores hierárquicos e, na falta dessa 
estipulação, o local do domicílio do trabalhador viajante, nos termos do § 1º, do 
Artigo 651, da CLT; 
 
3ª) Quanto às empresas que promovem atividades em mais de uma localidade, será 
competente tanto a Vara do Trabalho do local onde o empregado estiver exercendo 
a atividade, como a Vara do Trabalho da localidade em que está estabelecida a 
sede da empresa, se essa corresponde ao lugar da celebração do contrato de 
trabalho, nos termos do § 3º, do Artigo 651, da CLT. 
 
NOTA: 
 
- A Competência Territorial se enquadra como sendo 
Competência Relativa, e, portanto, pode ser prorrogada. Somente a 
alegação de Incompetência Territorial é suscetível de Exceção de 
Incompetência (Artigo 799, da CLT). Não sendo apresentada a 
Exceção pela parte interessada, prorroga-se a competência, ou seja, 
o Juiz que era incompetente, quanto ao território, para julgar a 
causa, passa a ser competente. No caso de Incompetência 
Relativa/Territorial, o Juiz não pode declará-la de “Ofício” (por 
conta própria), bem como, a parte interessada só pode requer a 
declaração pelo Juiz, dessa incompetência, no prazo de Defesa 
(Exceção de Incompetência). 
 
REFORMA TRABALHISTA: Com a Lei n.º 
13.467/2017, que alterou dispositivos da CLT, a partir de 
13/11/2017, o prazo para apresentação de Exceção de 
Incompetência, para a parte alegar incompetência territorial 
do Juízo, que era até a 1ª Audiência, passou a ser de 05 
(cinco) dias, contados da Notificação, conforme novo 
texto do Artigo 800, da CLT, in verbis: 
 
“Art. 800. Apresentada exceção de incompetência 
territorial no prazo de cinco dias a contar da notificação, 
antes da audiência e em peça que sinalize a existência desta 
exceção, seguir-se-á o procedimento estabelecido neste 
artigo.” (Alterado pela Lei n.º 13.467/2017) 
 
 
 10 
3.3- Competência Funcional: 
 
A Competência Funcional refere-se a um aspecto do processo relativo à 
competência para execução dos diversos atos pelos órgãos e juízes de determinado 
ramo do Poder Judiciário, no mesmo processo. 
 
 
 Plano Horizontal – critério de determinação das 
Competência Funcional{ funções dos juízes num mesmo processo. 
 Plano Vertical – enumeração das funções dos 
magistrados de diversos órgãos pelos quais o processo, 
em 1ª e 2ª Instância, tramita. 
 
 
Obs.: A Competência Funcional é Absoluta, e assim, não admite prorrogação. 
 
 
 Incompetência Absoluta 
(Material / Funcional) 
Incompetência Relativa 
(Territorial) 
Declaração 
pelo Juiz 
Deve ser declarada de 
Ofício pelo Juiz. 
Não pode ser declarada de 
Ofício pelo Juiz. 
Fase 
Processual 
Pode ser alegada em 
qualquer fase processual, 
desde o prazo de Defesa, 
bem como, em grau de 
Recurso, até mesmo após o 
trânsito em julgado da 
Sentença, através de Ação 
Rescisória. 
Pode ser alegada somente 
por ocasião da Defesa, até 
antes da entrada em vigor da 
Lei n.º 13.467/2017, ppooiiss aa 
ppaarrttiirr ddee 1133//1111//22001177,, ccoomm aa 
eennttrraaddaa eemm vviiggêênncciiaa ddeessttaa 
LLeeii ((RReeffoorrmmaa TTrraabbaallhhiissttaa)),, oo 
pprraazzoo ppaarraa aapprreesseennttaaççããoo ddee 
EExxcceeççããoo ddee IInnccoommppeettêênncciiaa 
ppaassssoouu aa sseerr ddee 0055 ddiiaass,, 
ccoonnttaaddooss ddaa NNoottiiffiiccaaççããoo ddoo 
RReeccllaammaaddoo,, ccoonnffoorrmmee nnoovvoo 
tteexxttoo ddoo AArrtt.. 880000,, ddaa CCLLTT. 
Tipo de 
Defesa 
Contestação com Preliminar 
do Inciso II, do Artigo 337, 
do CPC. 
Exceção de Incompetência 
(Artigos 799 e 800, da 
CLT). 
 
 
 11 
44.. PPRREESSCCRRIIÇÇÃÃOO TTRRAABBAALLHHIISSTTAA:: 
 
4.1. Espécies de Prescrição Trabalhista: 
 
A CCoonnssttiittuuiiççããoo ddaa RReeppúúbblliiccaa FFeeddeerraattiivvaa ddoo BBrraassiill ddee 11998888, dispõe acerca 
da Prescrição Trabalhista, em seu AArrttiiggoo 77ºº,, IInncciissoo XXXXIIXX, in verbis: 
 
“Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além 
de outros que visem à melhoria de sua condição social: 
 
XXIX– ação, quanto aos créditos resultantes das relações de 
trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os 
trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a 
extinção do contrato de trabalho;” 
 
A CCLLTT, no seu AArrttiiggoo 1111, repete a regra constitucional, acerca da 
Prescrição Trabalhista: 
 
REFORMA TRABALHISTA: Com a Lei 
n.º 13.467/2017, que alterou dispositivos da CLT, a partir 
de 13/11/2017, o Artigo 11, da CLT, passou a ter a 
seguinte redação: 
 
“Art. 11. A pretensão quanto a créditos resultantes das 
relações de trabalho prescreve em cinco anos para os 
trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após 
a extinção do contrato de trabalho.” (Alterado pela Lei n.º 
13.467/2017) 
 
“Art. 11-A. Ocorre a prescrição intercorrente no processo do 
trabalho no prazode dois anos. 
 
§ 1º A fluência do prazo prescricional intercorrente inicia-se 
quando o exequente deixa de cumprir determinação judicial 
no curso da execução.” (Incluído pela Lei n.º 13.467/2017) 
 
 
 
 
 
 
 12 
Portanto, nos termos do Inciso XXIX, do Artigo 7º, da CF/88 e do 
Artigo 11, da CLT, existem 02 (duas) Espécies de Prescrição Trabalhista, que são: 
 
 PRESCRIÇÃO BIENAL: prazo de 02 (dois) anos para 
ajuizamento da Ação Trabalhista, contado da data da extinção do 
contrato de trabalho, ou seja, uma vez rescindido o contrato de 
trabalho, o trabalhador tem o prazo de 02 (dois) anos para ajuizar 
sua Ação Trabalhista. A Prescrição Bienal pode ser declarada de 
Ofício pelo Juiz ou a requerimento da parte interessada. 
 
 PRESCRIÇÃO QUINQUENAL: uma vez ajuizada a Ação 
Trabalhista, o trabalhador somente fará jus aos últimos 05 (cinco) 
anos, contados da data da distribuição da Ação (protocolo da 
Petição Inicial). A Prescrição Quinquenal não pode ser 
declarada de Ofício pelo Juiz, portanto, somente se a parte 
interessada alegá-la no processo, que o Juiz poderá declará-la. 
 
OBS.1: Nos termos do Artigo 440, da CLT: “Contra os menores de 
18 (dezoito) anos não corre nenhum prazo de prescrição.” 
 
OBS.2: No caso de ajuizamento de Ação visando anotações para fins de 
prova junto à Previdência Social, não corre prazo prescricional, nos termos 
do § 1º, do Artigo 11, da CLT. 
 
OBS.3: O Prazo Prescricional de 30 (trinta) anos (Prescrição Trintenária), 
quanto à cobrança de créditos de contribuições de FGTS, disposto no § 5º, 
do Artigo 23, da Lei n.º 8.036/90, e que também era aplicado, com base nas 
Súmulas n.º 362, do TST e 210, do STJ, foi declarado 
INCONSTITUCIONAL, pelo Pleno do Supremo Tribunal Federal, em 
13 de Novembro de 2014, no ARExt 709.212/DF, que decidiu que o prazo 
prescricional aplicável às cobranças dos depósitos do Fundo de Garantia do 
Tempo de Serviço é o previsto no Artigo 7º, Inciso XXIX, da Constituição 
da República (Prescrição Quinquenal), por se tratar de direito dos 
trabalhadores urbanos e rurais, expressamente arrolado no inciso III do 
referido dispositivo constitucional. 
 
 
 
 
 
 
 13 
NOVA REDAÇÃO DA SÚMULA N.º 362, DO TST: 
 
Diante do Acórdão proferido pelo Pleno do STF, na data de 13/11/2014, 
que declarou a Inconstitucionalidade do Prazo Prescricional de 30 anos, quanto 
ao FGTS, a Súmula n.º 362, do TST, que defendia a referida prescrição 
trintenária, fora alterada em 09/06/2015, através da Resolução n.º 198/2015 do 
TST, passando a possuir a seguinte redação: 
 
“Súmula n.º 362 do TST – FGTS. PRESCRIÇÃO (redação 
alterada) – Res. 198/2015, republicada em razão de erro 
material – DEJT divulgado em 12, 15 e 16.06.2015 
 
I – Para os casos em que a ciência da lesão ocorreu a partir de 
13.11.2014, é quinquenal a prescrição do direito de reclamar 
contra o não-recolhimento de contribuição para o FGTS, 
observado o prazo de dois anos após o término do contrato; 
 
II – Para os casos em que o prazo prescricional já estava em 
curso em 13.11.2014, aplica-se o prazo prescricional que se 
consumar primeiro: trinta anos, contados do termo inicial, ou 
cinco anos, a partir de 13.11.2014 (STFARE-709212/DF).” 
 
OBS.4: O Prazo Prescricional de 10 (dez) anos (Prescrição Decenal), quanto à 
cobrança de Contribuições Previdenciárias (INSS), disposto no Artigo 46, da 
Lei n.º 8.212/91, foi declarado INCONSTITUCIONAL, através da Súmula 
Vinculante n.º 8, do STF, prevalecendo o prazo prescricional quinquenal, 
previsto no Artigo 7º, Inciso XXIX, da Constituição Federal de 1988. 
 
 
55-- PPRROOCCEESSSSOO DDEE CCOONNHHEECCIIMMEENNTTOO DDOO TTRRAABBAALLHHOO:: 
 
5.1- Processo: Atos, Termos e Prazos Processuais: 
 
5.1.1- Atos Processuais – Dias Úteis 
 
“Artigo 770 da CLT – “Os atos processuais serão públicos 
salvo quando o contrário determinar o interesse social, e 
realizar-se-ão nos dias úteis das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.” 
 
Parágrafo único. “A penhora poderá realizar-se em domingo 
ou dia feriado, mediante autorização expressa do juiz ou 
presidente.” 
 
 
 14 
5.1.2- Termos – Materialização dos Atos; (Artigos 771 a 773, da CLT) 
 
“Artigo 773 da CLT – “Os termos relativos ao movimento dos 
processos constarão de simples notas, datadas e rubricadas 
pelos chefes de secretaria ou escrivães.” 
 
 
5.1.3- Prazos – O prazo é o tempo previsto para que seja praticado determinado 
ato processual. 
 
- Contagem do Prazo (Artigo 775, da CLT): 
 
O Artigo 775, da CLT, estabelece a regra específica de contagem dos 
prazos processuais, da Justiça Especializada do Trabalho, senão vejamos: 
 
REFORMA TRABALHISTA: Com a Lei 
n.º 13.467/2017, que alterou dispositivos da CLT, a partir 
de 13/11/2017, o Artigo 775 da CLT, passou a ter a 
seguinte redação: 
 
“Art. 775. Os prazos estabelecidos neste Título serão 
contados em dias úteis, com exclusão do dia do começo e 
inclusão do dia do vencimento.” (Alterado pela Lei n.º 
13.467/2017) 
 
Obs.1: O Decreto n.º 779/1969 disciplina que a UUnniiããoo,, ooss EEssttaaddooss,, oo DDiissttrriittoo 
FFeeddeerraall,, ooss MMuunniiccííppiiooss,, aass AAuuttaarrqquuiiaass ee aass FFuunnddaaççõõeess PPúúbblliiccaass ddee qquuaallqquueerr eessffeerraa 
possuem: 
 
- Prazo em Quádruplo para Contestar; 
- Prazo em Dobro para Recorrer. 
 
Obs.2: O MMiinniissttéérriioo PPúúbblliiccoo ddoo TTrraabbaallhhoo, com base no disposto no Artigo 180, do 
CPC, tem prazo em dobro para efetivar qualquer manifestação processual. 
 
- Principais Prazos Recursais da Justiça Especializada do Trabalho: 
 
- 8 dias – Recurso: Ordinário; de Revista; Agravos; Recurso de Embargos ao TST. 
 
- 5 dias – Embargos à Execução e Embargos de Declaração. 
 
 
 
 15 
5.2- Tipos de Procedimento: 
 
As Ações Trabalhistas impõem três tipos de ritos procedimentais, a 
saber: 
 
a) Rito de Alçada ou Sumário: diz-se sujeitas ao Rito de Alçada, as causas 
cujo valor que lhe houvera sido atribuído não ultrapasse a 02 (dois) 
salários mínimos, na data de seu ajuizamento (Lei nº 5.584/70, Artigos 4º 
e 18). Nesse tipo de procedimento, a Audiência haverá de ser sempre UNA 
(Conciliação, Instrução e Julgamento), podendo cada parte ouvir até 
03 (três) testemunhas, não sendo passível de interposição de recurso, salvo 
quando a Sentença contrariar dispositivo constitucional (Lei nº 5.584/70, 
Artigo 4º); 
 
 
b) Rito Sumaríssimo: em relação às causas com valor superior a 02 (dois) 
salários mínimos, mas limitado a 40 (quarenta) salários mínimos, o rito 
procedimental haverá de ser o Sumaríssimo. Nesse Procedimento, 
geralmente são realizadas 02 Audiências, a primeira UNA, em que são 
realizadas a Conciliação e Instrução, e uma 2ª Audiência, somente para que 
seja proferida a Sentença (Audiência de Julgamento). Referido rito permite a 
oitiva de somente 02 (duas) testemunhas de cada parte (Artigo 852-H, 
§ 2º, da CLT), além de nnããoo ser ppeerrmmiittiiddaa aa ssuuaa iinnssttaauurraaççããoo, eemm ffaaccee ddaa 
AAddmmiinniissttrraaççããoo PPúúbblliiccaa DDiirreettaa, AAuuttáárrqquuiiccaa e FFuunnddaacciioonnaall (Artigo 852-A, 
Parágrafo único, da CLT); 
 
 
c) Rito Ordinário: instaurado nas causas em que o valor atribuído for 
superior a 40 (quarenta) salários mínimos, sendo possível à divisão da 
instrução em duas ou mais audiências, assim como a oitiva de até 03 (três) 
testemunhas para cada parte (Artigo 821, da CLT). Geralmente, nnaa pprrááttiiccaa, 
neste procedimento, são realizadas 03 (três) Audiências, a 1ª Audiência de 
Conciliação, para tentativa de acordoe recebimento da Defesa do 
Reclamado, caso não haja acordo; a 2ª Audiência de Instrução, para 
produção de provas; e a 3ª Audiência de Julgamento, somente para 
proferimento de Sentença. Rito Obrigatório nos Processos em que for parte 
a AAddmmiinniissttrraaççããoo PPúúbblliiccaa DDiirreettaa, AAuuttáárrqquuiiccaa e FFuunnddaacciioonnaall. 
 
 
 
 
 16 
5.3- Petição Inicial: 
 
- Importância – É o ato de maior importância para o Autor, devendo juntamente 
com ela seguir todos os documentos necessários à comprovar todos os fatos 
alegados na mesma (Art. 320, do Novo CPC – “A petição inicial será instruída 
com os documentos indispensáveis à propositura da ação”). 
 
 
- Lógica Formal da Petição Inicial: (Artigos 840 da CLT e 319 do CPC) 
 
O Artigo 840, da CLT, disciplina que a Reclamação Trabalhista pode ser 
ESCRITA ou VERBAL. 
 
“Art. 840. A reclamação poderá ser escrita ou verbal.” 
 
“§ 1º - Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação 
do Presidente da Junta, ou do juiz de direito a quem for 
dirigida, a qualificação do reclamante e do reclamado, uma 
breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, a 
data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.” 
 
O Artigo 319, do Novo CPC, disciplina que: 
 
“Art. 319. A petição inicial indicará: 
 
I - o juízo a que é dirigida; 
 
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de 
união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro 
de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, 
o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do 
réu; 
 
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; 
 
IV - o pedido com as suas especificações; 
 
V - o valor da causa; 
 
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade 
dos fatos alegados; 
 
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de 
conciliação ou de mediação.” 
 
 
 
 17 
Diante dos referidos dispositivos legais, a Lógica Formal da Petição 
Inicial de uma Reclamação Trabalhista é a seguinte: 
 
a) Endereçamento da Peça; 
 
b) Preâmbulo: Qualificação das Partes; Nomeação da Ação; 
 
c) Exposição dos Fatos e Fundamentos Jurídicos dos Pedidos (causas de pedir); 
 
d) Pedidos com suas especificações; 
 
e) Requerimento de Notificação/Citação da Reclamada; 
 
f) Prova com que o Reclamante pretende demonstrar a verdade dos fatos; 
 
g) Facultativamente, outros requerimentos como pedido de gratuidade de Justiça 
em face do desemprego involuntário do Reclamante; 
 
h) Valor da Causa e consequente indicação do rito se de Alçada/Sumário; 
Sumaríssimo ou Ordinário; 
 
i) Local e data; 
 
j) Assinatura do Reclamante ou de seu Patrono (Advogado). 
 
 
5.4- Audiência Trabalhista: 
 
- Horário – O Artigo 813, da CLT, disciplina que: 
 
“Art. 813- As audiências dos órgãos da Justiça do Trabalho 
serão públicas e realizar-se-ão na sede do Juízo ou Tribunal em 
dias úteis previamente fixados, entre 8 (oito) e 18 (dezoito) 
horas, não podendo ultrapassar 5 (cinco) horas seguidas, salvo 
quando houver matéria urgente. 
 
- Unicidade – Em regra, as Audiências na Justiça do Trabalho devem ser Unas, ou 
seja, Conciliação, Instrução e Julgamento realizados em uma mesma Audiência, o 
que não ocorre na prática. 
 
- Notificação das Partes para o Ato de Audiência: As partes devem ser 
notificadas a comparecer ao ato de Audiência, num prazo mínimo de 05 (cinco) 
dias antes da data designada para realização da Audiência, sendo que, se a parte 
Reclamada for a Administração Pública Direta da União, dos Estados, do Distrito 
Federal ou dos Municípios, ou Autarquias e Fundações Públicas, este prazo deve 
ser de no mínimo 20 (vinte) dias, ou seja, em quádruplo. 
 
 
 18 
- Representação das Partes no Ato de Audiência - §§ 1º e 2º, do Artigo 843, da 
CLT: 
 
 Representação do Empregador: 
 
“Art. 843. (…) 
 
§ 1º - É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou 
qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas 
declarações obrigarão o proponente.” 
 
Súmula nº 377 do TST 
PREPOSTO. EXIGÊNCIA DA CONDIÇÃO DE EMPREGADO (nova 
redação) - Res. 146/2008, DJ 28.04.2008, 02 e 05.05.2008 
Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, ou contra micro ou pequeno 
empresário, o preposto deve ser necessariamente empregado do reclamado. 
Inteligência do art. 843, § 1º, da CLT e do art. 54 da Lei Complementar nº 123, de 
14 de dezembro de 2006. 
 
Obs.1: Preposto na Justiça do Trabalho = Funcionário + Conhecimentos dos Fatos. 
 
REFORMA TRABALHISTA: Com a Lei 
n.º 13.467/2017, que alterou dispositivos da CLT, a partir 
de 13/11/2017, o Artigo 843 da CLT, passou a ter um novo 
§ (Parágrafo): 
 
“Art. 843. (…) 
 
§ 3º O preposto a que se refere o § 1º deste artigo não 
precisa ser empregado da parte reclamada.” (Incluído pela 
Lei n.º 13.467/2017) 
 
Portanto, a partir de 13/11/2017, a empresa, na Audiência 
Trabalhista, poderá ser representada por qualquer pessoa, só 
tendo que preencher o requisito de ter conhecimento dos 
fatos, não havendo mais a obrigação de que seja empregado 
da empresa. 
 
 
Obs.2: Não são cumuláveis as funções de Preposto e Procurador (advogado). 
 
 
 19 
 Representação do Empregado: 
 
“Art. 843. (…) 
 
§ 2º - Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, 
devidamente comprovado, não for possível ao empregado 
comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro 
empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato.” 
 
 
- Consequência da Ausência das Partes à 1ª Audiência (seja Una do Rito 
Sumaríssimo, seja Inicial do Rito Ordinário): 
 
“Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à audiência 
importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do 
reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de 
fato.” 
 
 Ausência do Reclamante à 1ª Audiência = ARQUIVAMENTO. 
 Ausência da Reclamada à 1ª Audiência = REVELIA e CONFISSÃO 
quanto à matéria de fato. 
 
REFORMA TRABALHISTA: Com a Lei 
n.º 13.467/2017, que alterou dispositivos da CLT, a partir 
de 13/11/2017, o Artigo 844 da CLT, passou a ter novos 
§§ (Parágrafos): 
 
“Art. 844. (…) 
 
§ 1º Ocorrendo motivo relevante, poderá o juiz suspender o 
julgamento, designando nova audiência. 
 
§ 2º Na hipótese de ausência do reclamante, este será 
condenado ao pagamento das custas calculadas na forma do art. 
789 desta Consolidação, ainda que beneficiário da justiça 
gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a 
ausência ocorreu por motivo legalmente justificável. 
 
§ 3º O pagamento das custas a que se refere o § 2º é condição 
para a propositura de nova demanda. 
 
§ 5º Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na 
audiência, serão aceitos a contestação e os documentos 
eventualmente apresentados.” 
 
 
 20 
NOTA: EXISTE A FIGURA DA PEREMPÇÃO TEMPORÁRIA? 
Resposta: Sim, ocorre Perempção Temporária quando o Reclamante der 
causa ao ARQUIVAMENTO do processo, por 02 (duas) vezes 
consecutivas, como quando falta ao ato de realização da 1ª Audiência, 
perdendo assim, o direito de ação pelo período de 06 (seis) meses, ou 
seja, a Perempção é temporária, pois a parte só perderá o direito de ação 
por determinado lapso de tempo, nos termos dos Artigos 732 c/c 731, da 
CLT. 
 
- Consequência da Ausência das Partes à Audiência de Instrução: 
 
 Ausência do Reclamante à Audiência de Instrução= CONFISSÃO FICTA. 
 Ausência da Reclamada à Audiência de Instrução= CONFISSÃO FICTA. 
 
Obs.: Se ambas as partes não compareceremna Audiência de Instrução, o 
Processo não será Arquivado, e sim, as partes serão consideradas confessas, cada 
uma com relação à matéria fática alega na peça de maior importância da outra 
parte. 
 
- Prazos em Audiência: 
 
 Defesa Verbal = 20 (vinte) minutos; 
 Impugnação Verbal = 20 (vinte) minutos; 
 Alegações Finais Orais = 10 (dez) minutos; 
 
 
5.5- Modalidades de Defesa ou Respostas do Reclamado: 
 
5.5.1 – Contestação: 
 
- Conceito: A Contestação é o ato processual mais importante para a parte 
Reclamada, devendo nela ser concentrada toda a matéria de defesa, nos termos do 
Princípio da Concentração. 
 
- Exceção ao Princípio da Concentração: A arguição de Prescrição é um tipo de 
defesa processual, que pode ser efetuada em qualquer momento processual, até 
mesmo, depois de proferida a Sentença, em fase de Recurso. 
 
 
 
 21 
- Princípio da Especificidade: A parte deve contestar todos os pedidos do autor, 
especificamente, sob pena de serem tidos como verdadeiros. 
 
- Prazo: Na Justiça Especializada do Trabalho a Defesa é apresentada no ato da 
realização da Audiência Inaugural (Rito Ordinário) ou Una (Ritos de 
Alçada/Sumário e Sumaríssimo), ou seja, independente do rito processual, a 
Defesa, na Justiça do Trabalho, deve ser apresentada sempre na 1ª Audiência. 
 
Obs.: A Revelia na Justiça do Trabalho é a ausência da parte. Já na Justiça 
Comum, a Revelia é a ausência de Defesa. 
 
 
- A elaboração da Contestação depende da análise minuciosa da Petição 
Inicial: 
 
1º Passo: Análise da existência de PRELIMINARES a serem arguidas – Artigo 
337, do Novo CPC (Chamada de Defesa Processual Direta); 
 
Ex.: Todo pedido se respalda numa causa de pedir, caso existente o pedido, mas 
ausente sua causa de pedir, na Inicial, alegar Preliminar de Inépcia da Petição 
Inicial, nos termos do Artigo 337, Inciso IV, do CPC, devendo, por consequência, 
ser requerido o indeferimento da Inicial, que leva a extinção do processo sem 
julgamento de mérito. 
 
Ex.: Se os pedidos não são de competência da Justiça do Trabalho quanto ao 
processamento e julgamento, alegar a Preliminar de Incompetência Absoluta, nos 
termos do Artigo 337, Inciso II, do CPC, que acarreta, caso seja acatada pelo Juiz, 
na extinção do feito sem julgamento de mérito. 
 
2º Passo: Análise da existência de possível PREJUDICIAL DE MÉRITO = 
PRESCRIÇÃO – Que dá causa à extinção do processo, com julgamento de 
mérito. 
 
Ex.: Alegar a PRESCRIÇÃO QUINQUENAL estabelecida no Artigo 7º, Inciso 
XXIX, da CF/88 c/c Artigo 11, da CLT. 
 
3º Passo: DEFESA DE MÉRITO, em que a Reclamada vai apresentar seus fatos 
e fundamentos e solicitar a total ou até parcial improcedência dos pedidos do 
Reclamante. 
 
 
 22 
5.5.2- Reconvenção: 
 
- Conceito: Reação do Réu contra o Autor, no bojo dos mesmos autos em que é 
demandado pelo Autor, a título de economia processual, ou seja, se a Reclamada 
tem um pedido para efetivar em face do Reclamante, deve fazê-lo através desse 
tipo de defesa. 
 
 
- Natureza Jurídica: Ação do Reclamado em face do Reclamante, ou seja, é uma 
modalidade de Defesa que tem natureza e finalidades idênticas a de uma Ação, 
pois nela se pede o reconhecimento de um direito/pedido. 
 
 
- Admissibilidade: Atualmente é plenamente admissível no âmbito da Justiça 
Especializada do Trabalho. 
 
 
- Prazo: Deve ser apresentada juntamente com a Contestação (mesmo prazo). 
 
 
- Resposta do Reconvindo/Reclamante: Reconvindo é o Reclamante em face do 
qual foi apresentada além da Contestação uma Reconvenção, ocasião em que 
deverá, além de Impugnar a Contestação, também Contestar a Reconvenção em 
igual prazo. 
 
 
- Da Aplicação Subsidiária do CPC: O Novo Código de Processo Civil, no seu 
Artigo 343, dispõe acerca da Reconvenção, dispositivo legal esse que é aplicado, 
subsidiariamente, no âmbito processual trabalhista, assim, tanto a Reconvenção da 
área Cível como Trabalhista possuem as seguintes características: 
 
 A desistência da ação, ou a existência de qualquer causa que a extinga, não 
obsta ao prosseguimento da Reconvenção (§ 2º, do Artigo 343, do CPC); 
 
 A Reconvenção pode ser proposta contra o autor e terceiro. 
 
 
Obs.: Com o advento do Novo Código de Processo Civil Brasileiro, hoje tanto na 
Justiça Comum, como na Justiça do Trabalho, a Reconvenção deve ser efetuada na 
mesma peça da Contestação, na forma de pedido reconvencional (essa regra já 
existia na Justiça do Trabalho). 
 
 
 
 
 
 
 23 
5.5.3 – Exceção (Artigos 799 a 802, da CLT): 
 
- Conceito: Exceção é um tipo de Defesa de natureza processual que objetiva 
denunciar os vícios de constituição do processo ou fatos impeditivos do 
prosseguimento normal da relação jurídico-processual. 
 
- Prazo: Deve ser apresentada juntamente com a Contestação, em Audiência, por 
escrito, ou até verbalmente, pelo que o Excipiente terá o prazo de 20 (vinte) 
minutos. 
 
Obs.: Oposta a Exceção, se de Incompetência, abrir-se-á vista ao Excepto, por 
24 (vinte e quatro) horas, devendo a sentença ser proferida na primeira Audiência 
que se seguir (Artigo 800, da CLT); se si tratar de exceção de Suspeição, o Juiz 
designará Audiência, dentro de 48 (quarenta e oito horas), para Instrução e 
Julgamento (Artigo 802, da CLT). 
 
REFORMA TRABALHISTA: Com a Lei 
n.º 13.467/2017, que alterou dispositivos da CLT, a partir 
de 13/11/2017, o Artigo 800 da CLT, passou a ter nova 
redação, no seu “caput” e novos §§ (Parágrafos): 
 
“Art. 800. Apresentada exceção de incompetência 
territorial no prazo de cinco dias a contar da notificação, 
antes da audiência e em peça que sinalize a existência desta 
exceção, seguir-se-á o procedimento estabelecido neste 
artigo. 
 
§ 1º Protocolada a petição, será suspenso o processo e não se 
realizará a audiência a que se refere o art. 843 desta 
Consolidação até que se decida a exceção. 
 
§ 2º Os autos serão imediatamente conclusos ao juiz, que 
intimará o reclamante e, se existentes, os litisconsortes, para 
manifestação no prazo comum de cinco dias. 
 
§ 3º Se entender necessária a produção de prova oral, o juízo 
designará audiência, garantindo o direito de o excipiente e de 
suas testemunhas serem ouvidos, por carta precatória, no juízo 
que este houver indicado como competente. 
 
§ 4º Decidida a exceção de incompetência territorial, o 
processo retomará seu curso, com a designação de audiência, a 
apresentação de defesa e a instrução processual perante o juízo 
competente.” 
 
 
 24 
Obs.: A Exceção suspende o andamento do processo principal, até que seja 
definitivamente julgada. 
 
- Denominações: A parte Reclamada que apresenta a Defesa na forma de Exceção 
é nominado de Excipiente, sendo que, aquele contra quem fora apresentada a 
Exceção (Reclamante), é nominado de Excepto. 
 
- Espécies de Exceções Trabalhistas: O Processo Trabalhista, por força do que 
dispõe o Artigo 799, da CLT, conhece apenas 02 (duas) espécies de Exceções: 
 
a) Exceção de Incompetência: Nesse tipo de Exceção deve-se alegar a 
Incompetência Relativa do Juízo em que fora ajuizada a demanda trabalhista, pelo 
Reclamante, ou seja, nessa espécie de Exceção se alega a incompetência territorial 
do Juízo, e requer-se a extinção do feito sem julgamento de mérito, ou, 
alternativamente a remessa dos autos ao Juízo competente territorialmente, para 
julgar a causa. 
 
Obs.: Quando se tratar de alegação de Incompetência Absoluta do Juízo, ou seja, 
sua incompetência para julgar a matéria em litígio, nesse caso, não se apresenta 
Exceção de Incompetência, mas sim, se alega a Preliminarde Incompetência 
Absoluta, no próprio bojo da Contestação, nos termos do Artigo 337, Inciso II, do 
CPC. 
 
b) Exceção de Suspeição: Nesse tipo de Exceção, se a parte conhecer de algum 
fato constante dos Artigos 801da CLT, que torne suspeito de parcialidade o Juiz de 
1º Grau, ou até de 2º Grau de Jurisdição, deverá requerer seja considerado suspeito 
o Juiz, solicitando que o mesmo decline de sua competência, ou que seja 
determinada ordem de substituição do Juiz suspeito, por um suplente, que passará a 
processar e julgar a causa, até seu julgamento de mérito. 
 
- Casos que configuram a Suspeição do Juiz – Artigo 801, da CLT: 
 
“Art. 801 - O juiz, presidente ou juiz classista, é obrigado a dar-se 
por suspeito, e pode ser recusado, por algum dos seguintes motivos, 
em relação à pessoa dos litigantes: 
 
a) inimizade pessoal; 
 
b) amizade íntima; 
 
c) parentesco por consanguinidade ou afinidade até o terceiro grau 
civil; 
 
d) interesse particular na causa.” 
 
 
 25 
5.6- Regras Específicas da Justiça do Trabalho quanto à Produção de 
Provas: 
 
- Objetivo da Prova – munir o Juiz de todos os meios comprobatórios da 
realidade dos fatos, com o fim de formar seu convencimento para poder bem julgar 
à causa. 
 
- Destinatário da Prova – Juiz – Princípio da Livre Persuasão Racional (Livre 
Convencimento) 
 
- Ônus da Prova – “Art. 818 - A prova das alegações incumbe à parte que as 
fizer.” 
 
Obs.: A parte que alegou o fato que deve comprová-lo, sendo que se a parte 
Reclamada apenas nega o fato alegado na Inicial, não tem o dever de comprovar 
fato negativo, a não ser que seja referente à caso em que a Lei determina a 
aplicação de inversão do ônus da prova. Agora se a Reclamada não se limitar a 
negar os fatos apresentados na Inicial, mas sim, argumentar fatos que são 
impeditivos ou modificativos do direito do Autor, aí sim deverá comprovar esses 
fatos. 
 
REFORMA TRABALHISTA: Com a Lei 
n.º 13.467/2017, que alterou dispositivos da CLT, a partir 
de 13/11/2017, o Artigo 818 da CLT, passou a ter nova 
redação, no seu “caput” e novos §§ (Parágrafos): 
 
“Art. 818. O ônus da prova incumbe: 
 
I - ao reclamante, quanto ao fato constitutivo de seu direito; 
 
II - ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, 
modificativo ou extintivo do direito do reclamante. 
 
§ 1º Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da 
causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva 
dificuldade de cumprir o encargo nos termos deste artigo ou à 
maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá 
o juízo atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o 
faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte 
a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído. 
 
§ 2º A decisão referida no § 1o deste artigo deverá ser 
proferida antes da abertura da instrução e, a requerimento da 
parte, implicará o adiamento da audiência e possibilitará provar 
os fatos por qualquer meio em direito admitido.” 
 
 
 26 
5.6.1- Depoimento Pessoal: (Artigos 819/820, da CLT e 385/388, do CPC) 
 
“Art. 385. Cabe à parte requerer o depoimento pessoal da outra 
parte, a fim de que esta seja interrogada na audiência de instrução e 
julgamento, sem prejuízo do poder do juiz de ordená-lo de ofício.” 
 
“Art. 820 - As partes e testemunhas serão inquiridas pelo juiz ou 
presidente, podendo ser reinquiridas, por seu intermédio, a 
requerimento dos juízes classistas, das partes, seus representantes 
ou advogados.” 
 
- Ordem dos Depoimentos – Obrigatoriamente, primeiro colhe-se o depoimento 
pessoal do Reclamante, momento em que o Reclamado deverá se retirar da sala de 
audiência, para que, em seguida, retorne e preste seu depoimento pessoal. 
 
- Não comparecimento para Depor ou recusa em Depor – Consequência – 
CONFISSÃO FICTA quanto à matéria de fato. 
 
Obs.: O desconhecimento do Preposto da Empresa quanto aos fatos relacionados à 
causa, acarreta a aplicação da pena de CONFISSÃO (Ausência de Demonstração 
da Condição de Conhecimento dos Fatos). 
 
- Tipos de Confissão: 
 
 REAL – Quando a própria parte admite a verdade de fato contrário ao seu 
interesse e favorável a parte adversa, na usa própria petição/defesa; 
 FICTA – Ocorre, por exemplo, no caso de não comparecimento da parte à 
Audiência em que deveria depor ou recusa da parte em depor, em que lhe 
será aplicada a pena de CONFISSÃO FICTA; 
 PROVOCADA – É aquela advinda no momento em que a parte está 
prestando seu depoimento pessoal, e através dos questionamentos do Juiz e 
da outra parte, acaba confessando a veracidade de fato negativo a sua 
pretensão. 
 
 
5.6.2- Prova Testemunhal: (Artigos 819/825 e 828/829, da CLT e 442/463, do CPC) 
 
“Art. 442. A prova testemunhal é sempre admissível, não dispondo 
a lei de modo diverso. 
 
“Art. 443. O juiz indeferirá a inquirição de testemunhas sobre 
fatos: 
 
I - já provados por documento ou confissão da parte; 
 
II - que só por documento ou por exame pericial puderem ser 
provados.” 
 
 
 27 
- Indicação – Artigo 821, da CLT: 
 
“Art. 821. Cada uma das partes não poderá indicar mais de 3 
(três) testemunhas, salvo quando se tratar de inquérito, caso em 
que esse número poderá ser elevado a 6 (seis).” 
 
Quando se tratar, especificamente, de Processo tramitando pelo Rito 
Sumaríssimo, na Justiça do Trabalho, a indicação de Testemunhas é na quantidade 
indicada no § 2º, do Artigo 852-H, da CLT, in verbis: 
 
“Art. 852-H. Todas as provas serão produzidas na audiência 
de instrução e julgamento, ainda que não requeridas 
previamente.” (Incluído pela Lei nº 9.957, de 12.1.2000) 
 
“§ 2º. As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, 
comparecerão à audiência de instrução e julgamento 
independentemente de intimação.” 
 
 
- Comparecimento da Testemunha (Artigo 825, da CLT): 
 
“Art. 825. As testemunhas comparecerão à audiência 
independentemente de notificação ou intimação.” 
 
“Parágrafo único - As que não comparecerem serão 
intimadas, ex officio ou a requerimento da parte, ficando 
sujeitas a condução coercitiva, além das penalidades do art. 
730, caso, sem motivo justificado, não atendam à intimação.” 
 
Obs.1: Quanto aos pedidos aduzidos na Inicial, referentes a todo o período alegado 
pelo Reclamante, como trabalhado para a empresa Reclamada, ele somente atingirá 
êxito total na causa, se produzir prova testemunhal que comprove a ocorrência das 
causas de pedir de seus pedidos quanto a todo o período laborado, ou seja, se ele 
laborou de 2012 à 2016 e sua Testemunha somente laborou de 2012 à 2014 na 
empresa, e ele somente produzir essa única prova testemunhal, restarão 
comprovadas as causas de pedir, de seus pedidos, apenas com referência ao 
período trabalhado pela testemunha, ou seja, de 2012 à 2014, portanto não obterá 
êxito quanto ao período de 2014 à 2016, pois não produziu prova, seja testemunhal 
ou qualquer outro tipo de prova, para comprovar seu direito às verbas trabalhistas 
referentes à esse período. 
 
 
 
 28 
Obs.2: No momento em que a Testemunha está sendo qualificada, em Audiência, 
para que seja interrogada, o MM. Juiz deve, antes de inquiri-la quanto aos fatos 
relacionados efetivamente à causa, perguntar-lhe se tem interesse na causa, ou se é 
amiga ou inimiga de uma das partes, sendo que, caso seja positiva a resposta, a 
outra parte, de imediato, deverá CONTRADITAR a Testemunha, requerendo 
que não seja ouvida nessa qualidade de testemunha, uma vez que confessara fato 
que a torna suspeita ou impedida para prestar testemunho, ocasião em que o 
MM. Juiz deverá acatar a Contradita e não ouvir a testemunhaou pode até ouvi-la, 
mas não na qualidade de testemunha, mas apenas como informante. 
 
NOTA: A Súmula n.º 357 do TST disciplina que: 
 
“Súmula nº 357 do TST 
TESTEMUNHA. AÇÃO CONTRA A MESMA 
RECLAMADA. SUSPEIÇÃO (mantida) - Res. 121/2003, 
DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar 
litigando ou de ter litigado contra o mesmo empregador.” 
 
- Ônus da Prova Quanto ao Registro da Jornada de Trabalho: 
 
“Súmula n.º 338 do TST 
JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO. ÔNUS DA 
PROVA (incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 
234 e 306 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
 
I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) 
empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 
74, § 2º, da CLT. A não-apresentação injustificada dos 
controles de freqüência gera presunção relativa de veracidade 
da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em 
contrário. (ex-Súmula nº 338 – alterada pela Res. 121/2003, DJ 
21.11.2003) 
 
II - A presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda 
que prevista em instrumento normativo, pode ser elidida por 
prova em contrário. (ex-OJ nº 234 da SBDI-1 - inserida em 
20.06.2001) 
 
III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e 
saída uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-
se o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do 
empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se 
desincumbir. (ex-OJ nº 306 da SBDI-1- DJ 11.08.2003)” 
 
 
 29 
5.6.3- Prova Documental: 
 
“Art. 434. Incumbe à parte instruir a petição inicial ou a 
contestação com os documentos destinados a provar suas 
alegações.” (CPC) 
 
- Momento de Apresentação da Prova Documental – Nos termos do transcrito 
Artigo 434, do Novo CPC, cabe as partes colacionarem aos autos, as provas 
documentais comprovadoras de suas alegações, juntamente com a peça que lhes é 
mais importante, ou seja, o Reclamante, por ocasião da Petição Inicial, e o 
Reclamado, por ocasião da Defesa (Contestação), sendo que, após esse momento, 
somente será permitida a juntada de prova documental que prestar a comprovar 
fato novo, que é aquele ocorrido após os articulados na Petição Inicial e na Defesa. 
 
- Forma (Artigo 830, da CLT): 
 
“Art. 830. O documento em cópia oferecido para prova poderá ser 
declarado autêntico pelo próprio advogado, sob sua 
responsabilidade pessoal.” 
 
Parágrafo único. Impugnada a autenticidade da cópia, a parte que 
a produziu será intimada para apresentar cópias devidamente 
autenticadas ou o original, cabendo ao serventuário competente 
proceder à conferência e certificar a conformidade entre esses 
documentos.” 
 
 
5.6.4- Prova Pericial: (Artigos 826/827, da CLT e 464/480, do CPC) 
 
“Art. 464. A prova pericial consiste em exame, vistoria ou 
avaliação. 
 
§ 1º. O juiz indeferirá a perícia quando: 
 
I - a prova do fato não depender de conhecimento especial de 
técnico; 
II - for desnecessária em vista de outras provas produzidas; 
III - a verificação for impraticável.” 
 
Toda vez que o MM. Juiz entender seja necessária a realização de 
exame, vistoria ou avaliação, poderá deteminar a efetivação de Prova Pericial, pelo 
que, deverá nomear Perito Judicial para execução da Perícia, devendo fixar prazo 
para que as partes possam, querendo, indicar Assistente Técnico, para 
acompanhamento da Perícia, e Quesitos a serem respondidos pelo r. Perito. 
 
 
 30 
Apresentado o Laudo Pericial pelo r. Perito, o MM. Juiz deve fixar prazo 
para que as partes se manifestem acerca do Laudo, sendo que, se uma das partes 
Contestar o Laudo Pericial, o Juiz decidirá se determinará a realização de nova 
Perícia, com nomeação de novo Perito, ou se validará essa primeira Perícia. No 
âmbito da Justiça do Trabalho, na maioria dos casos o Juiz Trabalhista valida o 
1º Laudo Pericial, ou seja, mesmo que seja o Laudo contestado por uma das partes, 
ele não determina a realização de nova Perícia. 
 
 
5.7- Alegações ou Razões Finais: 
 
Comumente conhecidas pelos operadores do direito pela expressão 
"Alegações Finais", podem também receber a denominação de "Razões Finais", ou 
mesmo "Memoriais", dependendo da forma como é apresentada, no Processo. 
 
No Direito Processual do Trabalho, por expressa determinação legal, a 
denominação "Razões Finais" foi eleita pela CLT como a mais correta, senão 
vejamos o disposto no Artigo 850: 
 
“Art. 850 - Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões 
finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma. 
Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de 
conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão.” 
 
- Faculdade – Como dispõe o Artigo 850, da CLT, as Razões Finais poderão ser 
apresentadas após o término da instrução processual. Note-se que se trata de uma 
faculdade da parte e não de uma obrigação. Dessa forma, é facultado que as partes 
apresentem Razões Finais, após o término da instrução processual. 
 
- Prazo – Cada parte terá o prazo de 10 (dez) minutos para a apresentação das 
Alegações ou Razões Finais, ou seja, 10 (dez) minutos para o Reclamante e 10 
(dez) minutos para o Reclamado. Havendo mais de um Reclamado, cada um terá o 
prazo de 10 (dez) minutos para apresentar as Razões Finais, exceto no caso de 
procurador único. Em se tratando de Reclamação Plúrima, ou seja, com vários 
Reclamantes, o prazo é de apenas 10 (dez) minutos. 
 
- Espécies de Alegações ou Razões Finais: 
 
 Razões Finais Orais – as Razões Finais Orais são aquelas em que, logo após o 
encerramento da Instrução e antes do Juiz proferir a Sentença, em Audiência, o 
advogado da parte ou a própria parte apresenta de forma verbal, tendo o prazo 
de 10 (dez) minutos para tanto. 
 
 
 31 
 Razões Finais Escritas ou Memoriais – admite-se que o Juiz, diante da 
complexidade de fato e de direito da causa, conceda prazo para a apresentação 
de Razões Finais de forma escrita. Entretanto, trata-se de uma faculdade do Juiz 
e somente será utilizada se o magistrado entender ser oportuno este 
procedimento, quando, por exemplo, se trata de um processo com muitas provas 
produzidas, então o Juiz acaba fixando prazo para apresentação de Memoriais 
(Razões Finais Escritas), para que as partes tenham como destacar e pontuar 
melhor os fatos e provas, sendo que, geralmente o prazo fixado para tanto, pelo 
Juiz, ou é de 10 ou 15 dias. 
 
 Razões Finais Remissivas – por se tratar de um procedimento facultativo, na 
prática, tanto Reclamante, quanto Reclamado têm deixado de apresentar Razões 
Finais Orais ou Escritas, apenas se restringindo a renovaram o pedido de 
Procedência ou Improcedência da Ação. 
 
 
5.8- Sentença: (Artigos 831 a 836, da CLT) 
 
- Conceito – ato do Juiz que põe fim ao processo de conhecimento. Materialização 
da vontade do Estado. 
 
- Requisitos: (Artigo 832, da CLT) 
 
I- Relatório: Nome das partes; breve resumo do pedido e da defesa e 
apreciação das provas; 
 
II- Fundamentação: Parte da Sentença em que o Juiz demonstra as razões 
em que se baseou para proferir a decisão, em que muitas vezes se utiliza 
de passagens doutrinas, transcrição de Artigos de Lei e Jurisprudência; 
 
III- Conclusão/Dispositivo: É a parte final da Sentença, em que efetivamente 
o Juiz decide se a Ação é totalmente procedente, parcialmente procedente 
ou improcedente. 
 
Obs.1: Somente o Requisito de Conclusão/Dispositivo da Sentença que transita em 
julgado. 
 
“Art. 504. Não fazem coisa julgada: (CPC) 
 
I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance daparte dispositiva da sentença; 
 
II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da 
sentença.” 
 
Obs.2: A Ausência de qualquer dos Requisitos da Sentença importa em sua 
Nulidade. 
 
 
 32 
- Custas Processuais – O Artigo 789, § 3º, da CLT, disciplina que: 
 
“Art. 789 - Nos dissídios individuais e nos dissídios coletivos do 
trabalho, nas ações e procedimentos de competência da Justiça do 
Trabalho, bem como nas demandas propostas perante a Justiça 
Estadual, no exercício da jurisdição trabalhista, as custas relativas 
ao processo de conhecimento incidirão à base de 2% (dois por 
cento), observado o mínimo de R$ 10,64 (dez reais e sessenta e 
quatro centavos) e serão calculadas: 
 
I – quando houver acordo ou condenação, sobre o respectivo valor; 
 
II – quando houver extinção do processo, sem julgamento do 
mérito, ou julgado totalmente improcedente o pedido, sobre o valor 
da causa; 
 
III – no caso de procedência do pedido formulado em ação 
declaratória e em ação constitutiva, sobre o valor da causa; 
 
IV – quando o valor for indeterminado, sobre o que o juiz fixar.” 
 
Obs.1: A União é isenta de pagamento de custas processuais. 
 
Obs.2: A parte que obtêm Justiça Gratuita, está dispensada do pagamento de 
custas processuais, e não isenta. 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA: 
 
SARAIVA, Renato; et al. CLT – Consolidação das Leis do Trabalho – Reforma 
Trabalhista e Medida Provisória 808, de 14.11.2017. 21ª edição revista e 
atualizada. São Paulo: Juspodivm, 2018. 
 
LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito Processual do Trabalho. 
16ª ed. São Paulo: Saraiva, 2018. 
 
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito Processual do Trabalho. 40ª Ed. São Paulo: 
Saraiva, 2018. 
 
SCHIAVI, Mauro. Manual de Direito Processual do Trabalho. 13ª Ed. São 
Paulo: LTR, 2018. 
 
MARTINS FILHO, Ives Gandra da Silva. Manual Esquemático de Direito e 
Processo do Trabalho. 25ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2018.

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