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Queixa_crime_2[1]

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ESTADO DO PARÁ 
DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL 
 
 
 
QUEIXA-CRIME 
 
 
EXMO(A). SR(A). JUIZ(A) DE DIREITO DA ..... ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ....................... 
 
 
 
 
 
 ....................................................., brasileira, ...................................... portadora da 
cédula de identidade n° ................................, residente e domiciliada na, ______________________vem 
através da Defensoria Pública do Estado do Pará, representada pela Defensora Pública, usando das 
prerrogativas que lhe o art. 128 da Lei Complementar n° 80/84, com habitual respeito à presença de V.Exa., 
com fundamento nos art. 139, 140, do Código Penal, dentro do prazo legal (Art. 38, CPP) e na Lei n° 
11.340/2006, propor: 
 
 “Q U E I X A – C R I M E” 
 
contra........................................................, brasileiro, , ............................., portador da RG n° 
............................., inscrito no CPF sob o n° ..................................., residente e domiciliado na 
..................................................................................................................................., 
Expondo os fatos e requerendo ao poder competente, a instauração da ação penal, contra o seu ofensor. 
 
 II. DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA: 
 
 Inicialmente, a Requerente afirma que não possui condições de arcar com custas 
processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do sustento próprio, bem como o de sua família, razão 
pela qual fazem jus ao benefício da gratuidade da justiça, nos termos do artigo 4° da Lei 1.060/50, com 
redação introduzida pela Lei 7.510/86 e art. 28 da Lei n° 11.340/2006. 
 
 III. DOS FATOS 
 
 1. A Querelante viveu em união estável com o Querelado durante ............................. 
anos e tiveram ......................................... filhos. 
 
 2. Que estão separados há ......................anos, porém, onde o Querelado a encontra 
passa a ofender sua reputação e sua dignidade/decoro. 
 
 3. Que as ofensas se intensificaram agora, porque a Querelante está com um novo 
relacionamento amoroso. 
 
 4. Que no dia .... de .....................do ano em curso, a Querelante soube por meio de 
alguns amigos que existiam algumas declarações difamatórias e injuriosas ..................................(local da 
difamação) 
 
 5. Que ............................................................................................, muitas declarações 
depreciativas da honra da Querelante (DOC.ANEXO) e que tais declarações repercutiram negativamente na 
vida pessoal, social e familiar da Querelante, uma vez que é mulher séria, honesta trabalhadora e mãe. 
 
 6. A vida da Querelante tornou-se um INFERNO desde então, principalmente porque 
sua imagem está completamente MANCHADA socialmente e as pessoas não têm mais respeito pela mesma, 
pois além da publicação pela internet, dos recados dirigidos à Querelante, o Querelado tornou o fato público 
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e notório espalhando por toda a vizinhança outros fatos injuriosos, o que gerou vários constrangimentos e 
aborrecimentos diversos. 
 Por fim, a Querelante solicita que este douto Juizado Especial CONDENE o 
Querelado nas penas dos art. 139 e 140 do Código Penal brasileiro, preenchidos os requisitos legais, 
inclusive aos Princípios da Ampla Defesa e do Contraditório. Que ao final seja julgado procedente o presente 
feito, pois, além de legítima a pretensão da parte autora, provados estarão os fatos e os pressupostos 
essenciais da demanda, originadas pela ação lesiva da parte demandada. 
 
 IV. DO DIREITO 
 
 Da injuria: 
 Do relato circunstanciado dos fatos, e da forma como agiu o Querelado, cometeu ato 
ilícito penal contra a dignidade da Querelante, uma vez que ofendeu-lhe sua dignidade e decoro, conforme 
visto alhures: 
 “Injúria” 
 Art. 140 – Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro: 
pena-detenção, de 1(um) a 6 (seis) meses, ou multa. 
 
 Como se vê, a honra subjetiva é o sentimento de cada um a respeito de seus atributos 
físicos, intelectuais, MORAIS e demais dotes da pessoa humana. É aquilo que cada um pensa a respeito de si 
mesmo em relação a tais atributos. 
 
 Da difamação: 
 Art.139 – Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação: 
Pena-detenção, de 3(três) meses a 1 (um) ano, e multa”. 
 
 Honra objetiva é a REPUTAÇÃO, aquilo que os outros pensam a respeito do 
cidadão no tocante a seus atributos físicos, intelectuais, MORAIS”. 
 
 Ao denegrir a imagem e a honra da Querelante, depreciando-lhes sua subjetividade 
perante a sociedade, ofendendo-lhes sua boa reputação, ofendendo-lhes, ainda, sua dignidade e o decoro. 
Ainda, tendo atuado com manifesto “animus injuriandi vel difamandi”, praticou o Querelado as infrações 
capituladas nos art. 139 e 140 do Código Penal, respectivamente, difamação e injúria, razão pela qual se 
requer a V. Exa. a instauração da competente ação penal privada, a qual prosseguirá até final condenação. 
 
 V. DO PEDIDO 
 
 Assim sendo, restando caracterizada a VIOÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR, 
contra a requerente, esta vem pugnar: 
 
 a) O benefício da Gratuidade de Justiça, em razão da pobreza; 
 b) Seja decretado “Segredo de Justiça” ao presente procedimento criminal, tendo 
em vista que os fatos da demanda são muito constrangedores para a Querelante, devendo os autos serem 
entregues apenas às partes, sob pena de responsabilidade; 
 c) Seja o Querelado Citado para responder aos termos da presente ação penal 
privada. 
 d) Depois de confirmada judicialmente a autoria e materialidade dos delitos dos 
autos, seja o Querelado condenado, nas sansões penais previstas no dispositivo legal supramencionado, após 
a oitiva das testemunhas que serão apresentadas independente de intimação. 
 Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em Direito admitidos, 
especialmente pela juntada posterior de documentos, ouvida do Noticiado, depoimentos das testemunhas 
abaixo arroladas, perícias, diligências e tudo mais que se fizer necessário para a prova real no caso “sub 
judice”. 
 São os termos em que, pede e espera a CONDENAÇÃO DO QUERELADO. 
 
 ........., de ................................de 20.... 
 
 
 
 ....................................................................................... 
 Defensor Público de 1ª. entrância 
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