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Assistência Farmacêutica como Sistema Lintegrado

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Assistência Farmacêutica como 
Sistema Integrado
Profa. Ana Cristina Gramoza Santana
Modelo de atenção à saúde
 Consolidar um sistema integrado, que responda de forma adequada 
às necessidades de saúde da população.
 O desenvolvimento das Redes de Atenção à Saúde (RAS) define-se 
como uma estratégia de reestruturação do sistema de saúde.
Redes de Atenção à saúde
As Redes de Atenção à Saúde (RAS) são arranjos organizativos de
ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas
que, integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e
de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado (Ministério
da Saúde, 2010 – portaria nº 4.279, de 30/12/2010).
Características importantes RAS
Formar relações horizontais entre os diferentes pontos de 
atenção
Atenção Primária à Saúde como 
centro de comunicação
Planejar e organizar as ações segundo as necessidades de saúde de 
uma população específica
Ofertar atenção contínua e integral
Cuidado multiprofissional
Compartilhar objetivos e compromissos com os resultados, em termos 
sanitários e econômicos
Elementos 
constitutivos População
Estrutura 
operacional
Modelo de 
Atenção 
básica
Relações entre a população e suas
subpopulações (grupos) estratificadas
por riscos, os focos das intervenções
do sistema de atenção à saúde e os
diferentes tipos de intervenções
sanitárias
Centro de comunicação (Atenção Primária 
à Saúde);
Pontos de atenção à saúde;
Sistemas logísticos; (registro eletrônico em 
saúde, prontuário clínico, sistemas de 
acesso regulado à atenção e sistemas de 
transporte em saúde); 
Sistema de governança;
Sistemas de apoio; 
Assistência Farmacêutica na RAS
 A AF constitui um dos sistemas de apoio das redes de atenção à
saúde, juntamente com o sistema de apoio diagnóstico e terapêutico
e os sistemas de informação em saúde, com foco na garantia do
acesso e do uso racional de medicamentos.
 Compreendem-se como componentes da AF a gestão técnica da
assistência farmacêutica e a gestão clínica do medicamento.
A gestão técnica da assistência
farmacêutica se caracteriza como
um conjunto de atividades
farmacêuticas interdependentes e
focadas na qualidade, no acesso e
no uso racional de medicamentos,
ou seja, na produção, seleção,
programação, aquisição,
distribuição, armazenamento e
dispensação dos medicamento.
A gestão clínica do medicamento
está relacionada com a atenção à
saúde e os resultados terapêuticos
efetivamente obtidos, tendo como
foco principal o utente. Configura-
se como uma atividade assistencial
fundamentada no processo de
cuidado. O medicamento deve
estar disponível no momento certo,
em ótimas condições de uso e deve
ser fornecido juntamente com
informações que possibilitem sua
correta utilização pelo usuário.
O medicamento não deve ser o foco central e nem as ações logísticas devem
ocupar o único esforço da organização da AF pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Preconiza-se que a AF há que ser compreendida como uma atividade clínica, com
foco central de ação no utente, estruturando-se em ações técnico-assistenciais e
ações técnico-gerenciais.
são estruturadas para dar conta
da logística do ciclo do
medicamento
Foco central de ação o utente e como ator principal o
farmacêutico, reelabora suas estratégias e métodos de
trabalho.
Incluem ações de dispensação especializada,
acompanhamento da adesão ao tratamento, conciliação de
medicamentos, gestão de caso, atendimento à demanda
espontânea e participação em grupos operativo-educativos.
Equipe multiprofissional
O primeiro momento da abordagem clínica consiste na coleta e
organização de dados e informações sobre o utente. Em seguida, um
diagnóstico é formulado, sendo este o produto do raciocínio clínico
empregado pelo profissional, geralmente o médico. Na terceira etapa
do processo é definido um plano terapêutico, idealmente em
conjunto com o utente, traduzido na prescrição de um ou mais
medicamentos e de medidas terapêuticas não farmacológicas. A
dispensação e orientação consistem na última etapa realizada antes
da administração ou utilização do medicamento pelo utente.
Os profissionais tendem a centrar-se apenas em suas perspectivas e
distanciam-se das ações e razões dos utentes, julgando-os e rotulando-
os, em vez de conhecê-las e entendê-las. A qualidade do vínculo
profissional-utente é uma abordagem necessária, devendo levar em
conta os interferentes sociais e culturais que influenciam o utente: o
seu grau de conhecimento, seu saber, suas habilidades, suas atitudes,
seus comportamentos, suas expectativas, suas inseguranças e seus
medos.
O empoderamento do utente em lidar com seus problemas de saúde é
considerado uma parte fundamental dos novos modelos de atenção à
saúde. As pessoas devem receber educação para o autocuidado,
incluindo o uso correto de medicamentos isentos de prescrição, de
forma que possa cuidar dos sintomas e mal-estares menores de forma
segura, utilizando, inclusive, a farmácia comunitária como ponto de
apoio.
As tecnologias de gestão clínica do medicamento podem ser
incorporadas a vários locais de prática, públicos ou privados,
envolvendo, portanto, uma carteira de serviços distribuídos pelos
diferentes pontos da rede de atenção à saúde.
Atenção primária à saúde: serviços voltados à gestão clínica do
medicamento devem estar integrados à estratégia do Programa Saúde
da Família (PSF), num contexto ideal de clínica ampliada, prontuário
familiar e projetos terapêuticos singulares, em conformidade com as
características farmacoepidemiológicas das populações.
Gerenciamento das ações referentes à 
Assistência Farmacêutica
Software destinado a todas unidades, dos níveis estadual e
municipal, envolvidas com as atividades de Assistência
Farmacêutica no âmbito do SUS
Sistema Integrado de Gerenciamento de Assistência Farmacêutica 
– SIGAF
Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica – Hórus
Objetivo de qualificar a gestão e os serviços de Assistência
Farmacêutica nos três níveis de governo, além de buscar
aprimorar as ações de planejamento, desenvolvimento,
monitoramento e avaliação.
Financiamento da Assistência 
Farmacêutica
Sistema de financiamento é essencial na busca de cobertura universal.
Essa universalidade implica em equidade de acesso e proteção do risco
financeiro, o que resulta em grandes demandas para os responsáveis
pelo financiamento do sistema de saúde.
O financiamento da Assistência Farmacêutica é responsabilidade dos
três gestores do SUS (Bloco de Financiamento da Assistência
Farmacêutica) Portaria GM/MS nº 399, de 23 de fevereiro de 2006
Componente Básico 
O financiamento do Componente Básico da Assistência Farmacêutica é de
responsabilidade da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
R$ 5,10 por habitante/ano
R$ 2,36 por habitante/anoR$ 2,36 por habitante/ano No mínimo R$ 4,72 por habitante/ano
Os recursos financeiros oriundos do orçamento do MS para financiar a aquisição de medicamentos do
Componente Básico da Assistência Farmacêutica serão transferidos a cada um dos entes federativos
beneficiários em parcelas mensais correspondentes a 1/12 (um doze avos) do valor total anual a eles devido.
Até 15% da soma dos valores dos recursos financeiros dos Estados e Municípios, para atividades destinadas
à adequação de espaço físico das farmácias do SUS no DF e nos Municípios, à aquisição de equipamentos e
mobiliário destinados ao suporte das ações de AF e à realização de atividades vinculadas à educação
continuada voltada à qualificação dos recursos humanos da AF na Atenção Básica à Saúde.
Homeopáticos e fitoterápicos estão incluidos Portaria GM/MS 1555/2013
Componente Estratégico
 Todos os medicamentos utilizados para tratamento das doenças de perfil endêmico, cujo
controle e tratamentotenham protocolo e normas estabelecidas e possuam impacto
socioeconômico. A aquisição dos medicamentos ocorre de forma centralizada pelo MS,
responsável também pela distribuição aos Estados e DF, para posterior distribuição aos
municípios
 Destina-se ao financiamento de ações de assistência farmacêutica dos seguintes programas 
de saúde estratégicos:
I - controle de endemias, tais como a tuberculose, a hanseníase, a malária, a leishmaniose, a doença de 
chagas e outras doenças endêmicas de abrangência nacional ou regional;
II - antirretrovirais do programa DST/Aids;
III - sangue e hemoderivados; e
IV - imunobiológicos. Para cada uma das condições incluídas no Componente
Estratégico, há portarias ou normas específicas que
regulamentam o financiamento, o elenco e o acesso aos
medicamentos.
Componente Especializado
 O Componente Especializado da Assistência Farmacêutica é uma
estratégia de acesso a medicamentos no âmbito do SUS,
caracterizado pela busca da garantia da integralidade do tratamento
medicamentoso, em nível ambulatorial, cujas linhas de cuidado estão
definidas em Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas publicados
pelo Ministério da Saúde.
 Pactuação entre a União, Estados, Distrito Federal e Municípios, 
PORTARIA Nº 1.554, DE 30 DE JULHO DE 2013
Grupo I
• Medicamentos sob responsabilidade de 
financiamento pelo Ministério da Saúde
Grupo II
• Medicamentos sob responsabilidade das Secretarias 
de Saúde dos Estados e do Distrito Federal 
Grupo III
• Medicamentos sob responsabilidade das Secretarias 
de Saúde do Distrito Federal e dos Municípios 
I-maior complexidade do tratamento da doença;
II - refratariedade ou intolerância a primeira e/ou a 
segunda linha de tratamento;
III - medicamentos que representam elevado impacto 
financeiro para o Componente Especializado da AF; 
IV - medicamentos incluídos em ações de desenvolvi-
mento produtivo no complexo industrial da saúde
I - menor complexidade do tratamento da doença em 
relação ao Grupo 1; 
II - refratariedade ou intolerância a primeira linha de 
tratamento.
Medicamentos constantes no Componente Básico da
Assistência Farmacêutica e indicados pelos
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
Os medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica somente serão autorizados para 
as doenças descritas na Classificação Estatística Internacional de Problemas e Doenças Relacionados à Saúde -
10ª revisão (CID-10), 
PORTARIA Nº 1.554, DE 30 DE JULHO DE 2013

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