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Gerenciamento De Risco Ambiental (127)

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Eduardo Lucena C. de Amorim
Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
METODOLOGIAS DE ANMETODOLOGIAS DE ANÁÁLISE DE LISE DE 
RISCO AMBIENTALRISCO AMBIENTAL
2
1 - INTRODUÇÃO
IMPACTOS AMBIENTAIS
O impacto ambiental é um desequilíbrio provocado pelo choque da 
relação do homem com o meio ambiente.
Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
3
1 – INTRODUÇÃO – cont.
IMPACTOS AMBIENTAIS
A erosão é um processo que faz com que as partículas do solo 
sejam desprendidas e transportadas pela água, vento ou pelas 
atividades do homem.
Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
4
1 – INTRODUÇÃO – cont.
IMPACTOS AMBIENTAIS
Atualmente o desflorestamento ocorre em “passos largos”
podendo ser medida, pois anualmente são devastadas cerca de 
170.000 km2.
Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
Fonte: http://www.brasilescola.com/geografia/o-desmatamento.htm
5
1 – INTRODUÇÃO – cont.
IMPACTOS AMBIENTAIS
As queimadas em áreas naturais, bosques e lugares com 
abundante vegetação são incontroláveis. Podem ser produzidas 
por relâmpagos, descuidos humanos e em muitas ocasiões são 
intencionadas.
Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
6
1 – INTRODUÇÃO – cont.
IMPACTOS AMBIENTAIS
Aquecimento Global é um fenômeno climático que causa o 
aumento da temperatura média da superfície terrestre.
Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
7
1 – INTRODUÇÃO – cont.
IMPACTOS AMBIENTAIS
O desenvolvimento industrial e urbano tem originado em todo o 
mundo um aumento crescente da emissão de poluentes 
atmosféricos. O acréscimo das concentrações destas 
substâncias no planeta Terra é responsável por desequilíbrios 
no ecossistema, prejudicando a saúde da população.
Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
8
1 – INTRODUÇÃO – cont.
IMPACTOS AMBIENTAIS
Conseqüências para os seres Humanos
• Doenças respiratórias;
• Cancro da tiróide;
• Câncer por Radiação Ultra Violeta.
Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
9
1 – INTRODUÇÃO – cont.
Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
10
1 – INTRODUÇÃO – cont.
Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
PERIGO x RISCO
11
1 – INTRODUÇÃO – cont.
Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
PERIGO – Situação ou condição que tem potencial de acarretar 
conseqüências indesejáveis.
�Substância;
�Instalação;
�Artefato.
12
1 – INTRODUÇÃO – cont.
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Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
RISCO – Contextualização de uma situação de perigo, ou seja, a 
possibilidade da materialização do perigo ou de um evento 
indesejado ocorrer.
R = P x C (Probabilidade x Magnitude da conseqüência)
13
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Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
2 – RISCO AMBIENTAL
RISCO AMBIENTAL – Potencial de realização de conseqüências 
adversas indesejadas para a saúde ou vida humana, para o ambiente ou 
para bens materiais (Segundo Society of Risk Analysis).
14
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Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
2 – RISCO AMBIENTAL – cont.
Perguntas do tipo “o que aconteceria se…” são muitas vezes feitas
ao se analisar a viabilidade ambiental de um projeto.
As conseqüências do mau funcionamento do empreendimento
podem ser mais significativas do que os impactos decorrentes de 
seu funcionamento normal.
São situações que tipificam riscorisco ambientalambiental.
15
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Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
2 – RISCO AMBIENTAL – cont.
A avaliação de riscos é uma atividade correlata à AIA, mas as duas
se envolvem em contextos separados, por comunidades
profissionais e disciplinares diferentes.
16
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Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
2 – RISCO AMBIENTAL – cont.
A avaliação de riscos é usualmente realizada em três etapas:
�Idenfificação dos perigos;
�Análise das conseqüências e estimativa dos riscos;
�Avaliação dos riscos;
�Gerencimento dos riscos.
17
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Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
2 – RISCO AMBIENTAL – cont.
A avaliação de riscos é uma tentativa de estimar matematicamente
as probabilidades de um evento e a magnitude de suas
consequências.
A avaliação de risco é a aplicação de um juízo de valor para
discutir a importância dos riscos e suas consequências sociais, 
econômicas e ambientais.
18
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Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
2 – RISCO AMBIENTAL – cont.
Já o gerenciamento dos riscos é um termo que engloba o conjunto
de atividades de identificação, estimação, comunicação e 
avaliação de riscos, associado à avaliação de alternativas de 
minimização dos riscos e suas consequências.
19
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Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
3 – TIPOS DE RISCOS AMBIENTAIS
Riscos 
ambientais
1. Riscos 
Tecnológicos
2. Riscos 
Naturais
2a. Atmosféricos 2b. Hidrológicos
2c. Geológicos 2d. Biológicos
2e. Siderais
1a. Agudos
(Imediatos)
1b. Crônicos
(médio ou longo 
prazo)
20
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4 – ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCOS
Tipo de estudo
Nível de periculosidade
da instalação
Vulnerabilidade da
região
Periculosidade das
substâncias
Quantidade das
substâncias
Critérios para exigência de estudo de análise de risco (Ex.: São Paulo)
21
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4 – ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCOS – cont.
Principais itens do tal estudo são (Cetesb, 2003, p. 35):
•Caracterização do empreendimento e da região;
•Identificação dos perigos e consolidação de cenários de 
acidentes;
•Estimativa dos efeitos físicos e análises de vulnerabilidade;
•Estimativa de frequências;
•Estimativa e avaliação de riscos;
•Gerenciamento de riscos.
22
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5 – PLANO DE GESTÃO DE RISCOS
Muitas vezes a preparação de um estudo completo de análise de 
riscos pode ser substituída pela preparação de um plano de 
gerenciamento de riscos (PGR).
Esse PGR pode facilmente ser incorporados a um EIA ou a algum
documento subsequente no processo de licenciamento ambiental.
23
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5 – PLANO DE GESTÃO DE RISCOS – cont.
Itens de um PGR:
� Informações de segurança do processo;
� Revisão dos riscos do processo;
� Gerenciamento de modificações;
� Manutenção e garantia da integridade de sistemas críticos;
� Procedimentos operacionais;
� Investigação de incidentes;
� Capacitação de recursos humanos;
� Plano de ação e emergência;
� Auditorias.
24
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6 – FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DE RISCOS
A análise de riscos ambientais teve grande desenvolvimento com 
a indústria nuclear.
Acidentes com reatores e outras instalações nucleares são
tipicamente de baixa probabilidade de ocorrência, porém de 
grandes consequências.
25
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6 – FERRAMENTASPARA ANÁLISE DE RISCOS – cont.
Técnica de identificação de riscos:
1. Análise histórica de acidentes;
2. Inspeção de segurança;
3. Lista de verificação;
4. Método “E se…?”;
5. Análise preliminar de riscos;
6. Estudo de riscos e operabilidade;
7. Tipos de ruptura e análise das consequências;
8. Análise de árvore de falhas;
9. Análise de árvore de eventos;
10.Análise de causas e consequências.
26
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6 – FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DE RISCOS – cont.
1. Análise histórica de acidentes;
Consiste no levantamento de acidentes ocorridos em instalações
similares, utilizando-se a consulta a bancos de dados de acidentes
ou referências bibliográficas específicas.
27
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6 – FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DE RISCOS – cont.
2. Inspeção de segurança;
Por definição, é um método que somente se aplica a instalações
em funcionamento.
28
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Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
6 – FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DE RISCOS – cont.
3. Lista de verificação;
Baseia-se na elaboração e aplicação de uma sequência lógica de 
questões para a avaliação das condições de segurança de uma
instalação, por meio de suas condições físicas, dos equipamentos
utilizados e das operações praticadas.
Lista de verificação aplicam-se às etapas de elaboração de 
projeto, de construção, de operação e durante as paradas para
manutenção.
29
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Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
6 – FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DE RISCOS – cont.
4. Método “E se…?”;
Trata-se da identificação de eventos indesejados feita por uma
equipe de dois ou três especialistas experientes;
Melhores resultados podem ser obtidos quando da sua aplicação
em instalações existentes.
30
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6 – FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DE RISCOS – cont.
5. Análise preliminar de riscos;
É uma técnica que foi desenvolvida especificamente para
aplicação nas etapas de planejamento de projetos, visando a uma
identificação precoce de situações indesejadas, o que possibilita
adequação do projeto antes que recursos de grande monta
tenham sido comprometidos.
Trata-se, portanto, de uma técnica de potencial emprego em EIA, 
pois não exige o detalhamento da instalação industrial a ser 
analisada.
31
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6 – FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DE RISCOS – cont.
5. Análise preliminar de riscos; - cont.
Preparam-se planilhas nas quais, para cada perigo identificado, 
são levantadas suas possíveis causas, efeitos potenciais e 
medidas básicas de controle aplicáveis (preventivas ou corretivas).
Além da identificação, os perigos são também avaliados com 
relação à frequência e grau de severidade de suas
consequências.
A análise preliminar de perigos pode ser uma etapa inicial, 
seguida de outras ferramentas de análise.
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6 – FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DE RISCOS – cont.
6. Estudos de riscos e operabilidade;
Consiste no trabalho integrado de uma equipe de especialistas
que realiza um exame crítico sistemático a fim de avaliar o 
potencial de riscos decorrentes da má operação ou mau
funcionamento de itens individuais dos equipamentos e os efeitos
na instalação, seguindo uma estrutura dada por determinadas
palavras-guia que permitam identificar desvios ou afastamentos da
normalidade.
33
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6 – FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DE RISCOS – cont.
6. Estudos de riscos e operabilidade; - cont.
Segundo Awazu (1993, p. 3200-3215), a melhor ocasião para a 
realização de um estudo de riscos e operabilidade é a fase em
que o projeto se encontra razoavelmente consolidado.
Nessa altura, o projeto já está bem definido, a ponto de permitir a 
formulação de respostas expressivas às perguntas do estudo.
Além disso, neste ponto ainda é possível alterar o projeto sem
grandes despesas.
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6 – FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DE RISCOS – cont.
7. Tipos de ruptura e análise de riscos das consequências;
Consiste na identificação de falhas hipotéticas, anotadas em uma
planilha, na qual cada falha é relacionada com seus efeitos.
As falhas podem ter diversas causas, mas aqui parte-se dos 
modos de falha – por exemplo, os modos de falha de uma válcula
manual podem ser:
� Falha para fechar, quando requisitada;
� Falha ao abrir, quando requisitada;
� Emperrada;
� Ajuste errado para mais ou para menos;
� Ruptura no corpo da válvula.
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6 – FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DE RISCOS – cont.
7. Tipos de ruptura e análise de riscos das consequências; - cont.
Em seguida identificam-se os possíveis efeitos – se a falha da
válvula ocasionar vazamento de um líquido inflamável, um efeito é
incêndio.
É uma técnica indutiva.
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6 – FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DE RISCOS – cont.
8. Análise de árvore de falhas;
Técnica dedutiva que parte da montagem de um diagrama com 
bifurcações sucessivas – por exemplo, um sistema de alimentação
de água pode falhar:
� por falta de água no reservatório ou;
� por falha no sistema de bombeamento;
� este, por sua vez, pode falhar em cada uma das bombas.
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6 – FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DE RISCOS – cont.
8. Análise de árvore de falhas; - cont.
O método permite análise quantitativa, atribuindo-se 
probabilidades a cada evento, determinando-se a taxa de falha de 
cada componente do sistema.
Pode-se também determinar caminhos críticos, sequências de 
eventos com maior probabilidade de levar ao evento indesejado
(denominado evento topo, por situar-se no topo, ou no tronco de 
uma árvore invertida, cujas bifurcações são as raízes).
O método foi desenvolvido para as indústrias aeronáutica e 
aeroespacial.
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6 – FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DE RISCOS – cont.
9. Análise de árvore de eventos;
Diagramas descrevem a sequência de eventos necessária para que
ocorra um acidente; cada ramificação só permite duas possibilidades:
� Sucesso ou
� Falha
às quais se atribuem probabilidades que, somadas, sempre são iguais a 
zero e um.
Parte-se da escolha de determinados eventos, que muitas vezes são
identificados por meio de outras técnicas de análise de risco.
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6 – FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DE RISCOS – cont.
10.Análise de causas e consequências;
Utiliza-se da preparação de diagramas de causas e consequências 
em uma sequência de passos:
1 - Identificação dos fatores que podem causar acidentes;
2 - Preparação de uma ávore de eventos;
3 - Detalhamento de um evento para determinação de suas causas
básicas (árvore de falhas);
4 - Determinação de medidas de redução de eventos acidentais.
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7 – ANÁLISE DAS CONSEQUÊNCIAS E ESTIMAÇÃO DE RISCOS
Trata-se da parte quantitativa da avaliação de riscos, mas nem sempre se 
avança até esse ponto.
A análise das consequências é uma simulação de acidentes que permite
estimar a extensão e a magnitudedas consequências, o que é feito por 
meio de modelos matemáticos específicos para determinado cenário
acidental.
Para cada hipótese acidental, deve-se usar procedimentos apropriados de 
cálculo.
41
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7 – ANÁLISE DAS CONSEQUÊNCIAS E ESTIMAÇÃO DE RISCOS – cont.
Em se tratando da liberação de uma substância química, devem-se 
(Technica, 1988):
�Saber a fase (líquida, gasosa ou uma mistura de líquido e gás);
�Estimar a quantidade liberada;
�Determinar o comportamento da substância após a liberação (vazamento de 
líquido pouco volátil, vazamento de líquido volátil, inflamável, expansivo etc.);
�Verificar com se dá a dispersão (nuvem densa, subida de pluma) e se pode
haver incêndio ou explosão;
�Determinar os efeitos agudos e crônicos de liberações tóxicas.
42
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7 – ANÁLISE DAS CONSEQUÊNCIAS E ESTIMAÇÃO DE RISCOS – cont.
Podem-se aplicar alguns modelos de dispersão atmosférica, e 
existem modelos desenvolvidos para a análise das consequências 
de acidentes qua permitem calcular:
�a radiação térmica (no caso de incêndios)
�a sobrepressão (no caso de explosões) ou
�concentração de uma substância tóxica.
43
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7 – ANÁLISE DAS CONSEQUÊNCIAS E ESTIMAÇÃO DE RISCOS – cont.
Como risco é o produto da combinação entre probabilidade de 
ocorrência e magnitude das consequências, é preciso estimar essa
magnitude.
Ela pode ser medida em termos de perdas econômicas ou
ecológicas, mas uma característica bastante usada para os riscos
agudos é o número esperado de mortes.
Para os riscos crônicos, a característica usada é o número de mortes
ou o número adicional de casos de câncer, para as substâncias
causadoras de tumores.
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8 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
A avaliação de riscos, como a avaliação da importância de 
impactos, implica juízo de valor.
O conceito de risco aceitável vem sendo discutido há décadas.
Algumas pessoas são mais propensas a correr ou aceitar riscos, 
enquanto outras mostram aversões a situações arriscadas.
Seria possível determinar alguma média de aceitabilidade de 
risco?
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8 – CONSIDERAÇÕES FINAIS – cont.
Para o ambiente, a dificuldade é maior, pois muitas vezes trata-se 
de riscos impostos e não voluntários, e a fonte de risco é a 
atividade exercida por um terceiro e não pelo próprio individuo.
46
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9 – REFERÊNCIAS
•Luis Enrique Sanchez (2008). Avaliação de impacto ambiental: 
conceitos e métodos. Editora Oficina de textos.
•Luiz Roberto Tommasi (1994). Estudo de impacto ambiental, 1ª
edição.
•Suetônio Mota (2006). Introdução à engenharia ambiental, 4ª edição.
•Álvaro Luiz Valery Mirra (2002). Impacto ambiental: aspectos da 
legislação brasileira, 2ª edição. Editora Juarez de Oliveira.
•Antonio Inagê de Assis Oliveira (2005). Introdução à Legislação 
Ambiental Brasileira e Licenciamento Ambiental. Editora Lumen Juris.
•Curt Trennepohl & Terence Dornelles Trennepohl (2008). 
Licenciamento Ambiental, 2ª edição. Editora Impetus.

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