Cálculo de Estaqueamento - Transparências

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CÁLCULO DE ESTAQUEAMENTOS 
 
 
1) INTRODUÇÃO 
 
 
BLOCO DE
COROAMENTO
ESTACA
ISOLADA
 
 
 
 
• O bloco de coroamento tem como função transferir de 
modo adequado as cargas da superestrutura às estacas. 
 
• Ao conjunto de estacas solidarizadas pelo bloco de 
coroamento denomina-se estaqueamento. 
 
 
• Dependendo do carregamento da superestrutura, as 
estacas podem ser verticais e/ou inclinadas. 
2) MÉTODOS DE CÁLCULO 
 
 
2.1. Classificação dos Métodos 
 
• Sem Contenção Lateral do Solo: 
 
¾ As estacas são consideradas como hastes bi-rotuladas 
no topo e na ponta. 
¾ O estaqueamento vertical não resiste a forças 
horizontais e torções. 
¾ Para absorver tais esforços, é necessário que sejam 
projetadas estacas inclinadas, formando cavaletes. 
¾ Exemplos: 
9 Método de Schiel 
9 Método de Nokkentved 
 
 
 
 
BLOCO DE
COROAMENTO
ESTACAS
ISOLADAS
TRAÇÃO COMPRESSÃO
 
 
 
 
• Com Contenção Lateral do Solo: 
 
¾ As estacas são consideradas como hastes engastadas no 
topo. 
¾ O estaqueamento pode absorver forças e momentos 
através de estacas verticais ou inclinadas. 
¾ A contenção lateral do solo é normalmente simulada 
através de molas. 
¾ O coeficiente de reação da mola depende do tipo de 
solo, e normalmente é tomado como constante ou 
linearmente crescente com a profundidade. 
 
 
BLOCO DE
COROAMENTO
ESTACA
ISOLADA
 
 
3) MÉTODO SIMPLIFICADO 
 
 
3.1. Hipóteses Gerais: 
 
• O bloco de coroamento é rígido. 
 
• O material das estacas é elástico linear (Lei de Hooke). 
 
• As estacas são rotuladas no topo e na ponta. 
 
• A carga nas estacas é proporcional a sua rigidez axial. 
 
 
 
3.2. Hipóteses Específicas: 
 
• Todas as estacas são verticais, e possuem a mesma seção 
e comprimento. 
 
• A origem do sistema global de referência deve ser o 
centro de gravidade do estaqueamento. 
 
• Os eixos em planta devem ser eixos principais de inércia. 
 
• O estaqueamento não resiste a forças horizontais e 
torções. 
 
Y
Z
Y
Z
 
 
3.3. Sistema Global de Referência 
 
 
 
SISTEMA GLOBAL DE REFERÊNCIA
Y
Z
My
Mz
Ei (Yi, Zi) Z
X
V
My
 
 
 
 
3.4. Esforço Axial nas Estacas 
 
 








⋅−








⋅+

=
∑∑ n i
iz
n
i
iy
i
Y
YM
Z
ZM
n
VN
1
2
1
2
 
 
 
 
Onde: n = número de estacas 
 Ni > 0 ⇒ Compressão 
 Ni < 0 ⇒ Tração 
 
 
 
4) VERIFICAÇÕES DE PROJETO 
 
 
4.1. Carga nas Estacas 
 
• Carregamento Permanente: 
 
 
p
adm
p VN ≤max 
 
 
• Carregamento Total (incluindo a ação do vento): 
 
 
p
adm
T VN ⋅≤ 30,1max 
 
 
 
4.2. Espaçamento entre Estacas 
 
e aa
e
a
a
d
 
 
de ⋅≥ 5,2
 (estacas pré-moldadas) 
 
 
de ⋅≥ 3 (estacas moldadas in loco) 
 
 ( ) cmda 152/ +≥