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Controle do Biofilme Dental

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Controle químico-mecânico do biofilme dentário: métodos contemporâneos
DOCENTE:
Professora Drª . Isabele C. V. De Castro
BIOFILME DENTAL
O biofilme dental apresenta-se como agente determinante de cárie dentária (Levine, 1992; Oppermann, 1994). se caracteriza como o principal problema no âmbito de odontologia sanitária. 
A placa bacteriana é uma massa densa, não calcificada e constituída por microrganismos (Marinho et al, 2007). aderidas firmemente aos dentes e em outras superfícies da cavidade bucal A chave principal para a prevenção das doenças gengivoperiodontais e dentárias é o Controle de Placa Bacteriana, podendo ser mecânico, químico ou a associação de ambos. Este é básico para a prática odontológica, sem ele, a higiene bucal não pode ser alcançada nem preservada, e nem os resultados da terapêutica odontológica assegurados. A prevenção na Odontologia tem
Fonte: http://www.odontoblogia.com.br/fim-placa-bacteriana-enzima-biofilme-decifrada/
CONTROLE MECÂNICO 
O Controle Mecânico da placa é uma técnica simples constituída por vários dispositivos de limpeza dos dentes (Gebran e Gebert, 2002).
 porém suas armas mais poderosas, por serem mais eficientes, são as escovas dentais e os meios de limpeza interproximal, isto é, as escovas interproximais e os fios dentais.
Os Métodos de controle da placa bacteriana têm sido empregados para prevenir e limitar os efeitos e a progressão das doenças bucais (Gebran et al, 2002; Ditterich et al, 2007). é realizado frequentemente pelo próprio indivíduo com intuito de evitar o desenvolvimento das doenças periodontais inflamatórias 
CONTROLE MECÂNICO 
Escovação 
O controle mecânico do biofilme dental mais difundido e realizado com mais frequência é a escovação (Dias et al., 2006).
Para a realização desse procedimento, as escovas dentais são o recurso mais importante e estão disponíveis de diversas formas no mercado (Gebran et al, 2002, Feitosa et al, 2008).
Fonte: http://www.dentistaprofissional.com.br/
CONTROLE MECÂNICO
2. Fio dental 
Eles ocupam um lugar importante na prevenção e terapêutica periodontal (Silva et al. 1997). 
Contribui para a prevenção de cáries, gengivite e a halitose (Dias et al., 2006). 
Fonte: http://www.mundodastribos.com/diferencas-sobre-fio-dental-e-fita-dental.html
CONTROLE MECÂNICO
3. Palitos de dente
Sua função é a remoção de grandes porções alimentares e depósitos moles retidos nos dentes, além de estimular a gengiva papilar (Kriger, 1997). Ou seja, esses palitos ajudam na remoção dos alimentos que ficam entre os dentes, mas o indicado a usar é o fio dental.
Fonte: http://dentek.com.br/?p=84
CONTROLE MECÂNICO
4. Escovas elétricas
O movimento gerado simulava a vibração da mão, movimento para frente e para trás e lateralmente, oferecendo pouca vantagem de limpeza sobre as escovas manuais (Cross, 1962).
Foi feito um estudo comparativo entre a escova elétrica e a manual em 35 pessoas, concluiu-se que após 4 semanas a escova elétrica foi mais efetiva que a manual Weijden et al. (1998). 
Os profissionais tendem a recomendar esse tipo de escova para pacientes que apresentam necessidades especiais (Dudgeon e Barlow, 2004). 
Fonte: https://www.walmart.com.br
CONTROLE MECÂNICO
5. Escovas Interproximais
As escovas interproximais são usadas onde existem espaços interproximais mais amplos (Tunes & Rapp, 1999). Normalmente com recessão gengival associada, isto é, em casos de pacientes submetidos a tratamento periodontal, ortodôntico e protético
Segundo Silva et al. (1997), seu uso correto é sua introdução no espaço interdental acompanhando a inclinação papilar. 
acompanhando a inclinação papilar por meio de em média cinco movimentos vibratórios para vestibular e cinco para lingual.
http://www.biodental.com.br/p/interdentais/cabo-de-escova-interdental-c-2-refis-bitufo-409/412
CONTROLE MECÂNICO
6. Escovas Unitufo
As escovas unitufo são usadas para higienizar regiões de difícil acesso por outros instrumentos de higiene oral como: áreas de bi ou trifurcações, faces distais de molares, ameias muito grandes, resultantes de cirurgias periodontais (Lindhe, 1992).
 não encontrei outro artigo (dos que imprimimos) para colocar mais alguma citação dessa escova. 
http://www.onofre.com.br/higiene-bucal/escova-dental/escova-unitufo/568/03
CONTROLE MECÂNICO
7. Limpadores de língua 
Os restos alimentares podem ser depositados no dorso da língua onde associam-se com células descamadas e microrganismos formando uma película semelhante ao biofilme dental denominada saburra lingual. Os microorganismos abrigados no dorso da língua servem como disseminação bacteriana para outras regiões da cavidade bucal (Lindhe et al., 2005; Dias et al, 2006).
Fonte: http://santaportal.com.br/8361-mais-atencao-aos-limpadores-de-lingua
CONTROLE QUÍMICO
De acordo com Van der Ouderaa (1991), para ser empregado na cavidade bucal, um agente químico deve apresentar: 
1. Segurança; ou seja, não deve ser tóxico ou induzir
à reação alérgica. 
2. Sabor agradável e facilidade de manipulação; o que motivaria o paciente a usar o produto
3. Eficácia; que consiste na capacidade de reduzir os níveis de biofilme dentário e gengivite
4. Boa Substantividade; ou seja, capacidade de permanecer na cavidade bucal por período de tempo suficiente para exercer seus efeitos.
Uso complementar de agentes químicos tem sido estudado como um modo de superar as deficiências nos hábitos mecânicos de limpezas praticados por muito indivíduos (Gebran e Gerbet, 2002) 
CONTROLE QUÍMICO- SUPRAGENGIVAL 
Clorexidina
É considerada um antisséptico de amplo espectro sobre as bactérias gram positivas, gram negativas, fungos e leveduras (Vinholis et al., 1996). 
É considerada atualmente como o padrão ouro para prevenir e reduzir a formação de biofilme dental (Addy et al., 1994).
Deve ser usada somente 30 segundos após a escovação, pois os íons livres, monofosfato de sódio e detergentes dos dentifrícios diminuem sua retenção (Fishman, 1994).
Fonte:http://medivida.com.br/colgate-perio-gard-sem-alcool.html
CONTROLE QUÍMICO- SUPRAGENGIVAL 
2. Fluoretos 
Atuam como redutor do índice de cárie, destaca-se sua ação antimicrobiana que parece estar relacionada ao acúmulo e metabolismo das bactérias e à presença do íon estanho na composição (fluoreto estanhoso). O fluoreto estanhoso é conhecido como maior possuidor de propriedades antiplaca (Giorgi e Micheli, 1992). 
Os fluoretos são aceitos pela AD.A como efetivos no controle e redução das principais doenças bucais, mas não como redutor de placa bacteriana (Gebran e Gerbet, 2002).
 
Fonte: http://pontovida.com.br/mais/o-fluor-e-o-combate-a-carie-dental
CONTROLE QUÍMICO- SUPRAGENGIVAL 
3. Óleos Essenciais 
São largamente utilizados como desinfetantes, antifúngicos e antissépticos, pois agem nos microrganismos rompendo a parede bacteriana, inibindo os sistemas enzimáticos e diminuindo os lipopolissacarídeos e o conteúdo protéico da placa bacteriana (Gebran e Gerbet, 2002).Seus efeitos colaterais são: sensação de queimação, gosto amargo, manchas nos dentes e injúrias no tecido bucal. Sua posologia é de bochechos duas vezes ao dia durante 30 segundos.
Há evidência de que os óleos essenciais penetram no biofilme dentário e exercem ação bactericida contra bactérias localizadas dentro do biofilme (Pan et al., 2000).
Fonte: http://www.odontomagazine.com.br/2012-01-johnson-johnson-apresenta-listerine-zero-10229
CONTROLE QUÍMICO- SUPRAGENGIVAL 
4.Cloreto de Cetilpriridínio
Os Compostos possuem amplo espectro de ação e rápido efeito bactericida em patógenos Gram-positivos e fungos (Pitten e Kramer, 2001).
São rapidamente adsorvidos às superfícies bucais e perdem sua atividade em três horas (Bonesvoll e Gjermo, 1978; Moran et al., 2000). Portanto, são agentes de baixa substantividade e menor eficácia clínica.
Estudos mais recentes vêm testando uma nova formulação para o -------Cloreto de Cetilpriridínio sem álcool e com a concentraçãode 0,07% (Witt et al., 2005; Albert et al., 2007).
 Num acompanhamento de seis meses, os resultados mostraram que a redução de placa e gengivite foi tão eficaz quanto à dos óleos essenciais, tidos como controles positivos. 
 
A PARTE PRETA QUE VAI ENTRAR NO SLIDE, A PARTE VERMELHA É PRA ESTUDAR. 
CONTROLE QUÍMICO- SUPRAGENGIVAL
5. Agentes Oxidantes 
O uso desordenado dos agentes oxidantes causa periodontite por tempo limitado, pois seu uso desequilibra a microbiota oral (Mandel, 1994). Apresentam como efeitos colaterais: desequilíbrio da microbiota oral, queimaduras e irritação dos tecidos bucais.
CONTROLE QUÍMICO- SUPRAGENGIVAL
6. Compostos Quaternários de Amônia
São agentes catiônicos tensoativos, favorecendo sua atração sobre as superfícies dos dentes e da placa e alterando a tensão superficial. 
Este produto pode chegar a reduzir 35% a placa e 21% a gengivite (Lascala, 1997)
Seus efeitos colaterais são: manchas nos dentes, queimação e ulceração da mucosa, aumento da formação de cálculo e descoloração da língua
http://www.drogariaprimus.com.br/cepacol-menta-250ml-p133570
CONTROLE QUÍMICO- SUPRAGENGIVAL
7. Triclosan
É um antisséptico não iônico de baixa toxicidade e largo espectro de ação, não provocando desequilíbrios na cavidade bucal (Cury et al., 1997).
O triclosan tem sido introduzido nos dentifrícios como uma forma de inibição da placa bacteriana e da gengivite e também pode ser utilizado na forma de bochechos. Sahtler e Fischer (1996) realizou um estudo e observou que o uso do dentifrício com triclosan gera maior redução de placa que aqueles sem triclosan..
Fonte:http://clinicadentariamaissorriso.blogspot.com.br/2015_09_01_archive.html
CONTROLE QUÍMICO- SUBGENGIVAL 
O sulco gengival ou bolsa periodontal não são alcançados pelos agentes químicos dos enxaguatórios e dentifrícios (Gebran e Gebert, 2002) , pois estes só agem na placa supragengival.
Realizar controle de placa através do uso de antibióticos é um método muito radical, pois induz a formação de cepas bacterianas resistentes, selecionando ainda mais estes microrganismos. A melhor opção é realizar a raspagem subgengival e a manutenção da saúde gengival (Isaacs, 1998).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Programas de motivação e educação em relação à higiene bucal com métodos simples e eficientes para remoção do biofilme dental e prevenção das doenças que ocasiona, são da maior importância na tentativa de se implantar a escovação dos dentes como rotina de vida da criança. Contudo, estudos comprovam que sessões de reforço parecem ser indispensáveis para reduzir, significativamente, o biofilme dental (Saba, 1986; Turssi, 1998)
Os cirurgiões-dentistas devem, dessa forma, trabalhar para que a prevenção da cárie dentária e periodontopatias através da higienização seja implantada nos consultórios, nas escolas e nas Unidades Sanitárias Locais, cercada sempre de uma campanha bem orientada de motivação (Toassia e Petry, 2002).
REFERÊNCIAS
SILVA, A. S. et al. CONTROLE MECÂNICO DO BIOFILME DENTAL. Revista Gestão & Saúde, Curitiba, v. 2, n. 2, p. 1-6. 2011. 
PEDRAZZY, V. et al. MÉTODOS MECÂNICOS PARA O CONTROLE DO BIOFILME DENTÁRIO SUPRAGENGIVAL. Revista Periodontia, Ribeirão Preto, v. 19, n.3. 2008.
LOTUFO, R. F. M. et al. CONTROLE QUÍMICO DO BIOFILME DENTÁRIO SUPRAGENGIVAL: REVISÃO DA LITERATURA. Revista Periodontia, São Paulo, v. 19, n. 1. 2008.
GEBRAN, M. P. e GEBERT, A. P. O. CONTROLE QUÍMICO E MECÂNICO DA PLACA BACTERIANA. Revista Tuiuti: Ciência e Cultura, Curitiba, n. 26, p. 45-58. jan 2002.
TOSSI, R. F. C e PETRY, P. C. MOTIVAÇÃO NO CONTROLE DO BIOFILME DENTAL E SANGTAMENTO GENGIVAL EM ESCOLARES. Revista Saúde Pública, Santa Catarina, v.

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