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onezinda barros cardoso GUERRA DO PARAGUAI

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................3
 2 DESENVOLVIMENTO.............................................................................................5
3 CONCLUSÂO...........................................................................................................3
4 REFERÊNCIAS.........................................................................................................4
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1 introdução
A Guerra do Paraguai, o maior e mais trágico conflito a América do Sul já presenciou, ocorreu entre 1864 e 1870 envolvendo o Paraguai e a Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai). Mas não se pode esquecer que outro país também teve influência sobre esta guerra, a Inglaterra.
O principal motivo era a Bacia do Prata, uma região que interessava todos esses países. Essa região era igualmente importante para todos, pois podiam melhorar suas economias usando a navegação como forma de exportação de produtos.
Já para a Inglaterra, essa guerra era favorável porque o Paraguai já era independente economicamente, e se conseguisse a vitória desta região se tornaria um forte concorrente no setor industrial e ainda poderia virar um exemplo para os outros países que ainda eram escravos do produto europeu. 
Com todo seu poder e capital, a Inglaterra passa a apoiar a Tríplice financeiramente e incentivou para que eles iniciassem a guerra. 
Mas quem iniciou a guerra foi o Paraguai, apreendendo um navio brasileiro e atacando a província de Mato Grosso com o intuito de expandir o território paraguaio. Solano Lopez, presidente do Paraguai achava que a guerra seria rápida e fácil, mas ele não sabia que mais tarde os três países iriam se aliar e que sua guerra se estenderia por seis anos.
No decorrer deste trabalho será possível aprofundar o conhecimento da principal guerra que ocorreu na América Latina. Será proposto os principais pontos deste conflito entre esses quatro países e suas consequências, visando que as percas que o Paraguai teve no século XIX ainda têm sérias marcas no país que ainda é um dos países mais pobres do Mercosul.
Para o Brasil, esse acontecimento foi muito importante, pois além de obter a vitória foi a partir dessa guerra que o exército brasileiro passou a influenciar na política brasileira, e mais tarde conseguindo pôr fim a monarquia no país. 
Uma guerra de um período muito grande, com muitas mortes e perdas para os dois lados, mas não é por esse motivo que deixa de ser importante. Já que faz parte da história brasileira e suas consequências tem refletido até hoje, mesmo tendo se passado mais de cem anos. Nesse contexto, pode-se notar que a Guerra do Paraguai e um evento de extrema importância na história da América do Sul. Uma boa parte do mapa do Cone Sul atual foi definida a partir desta guerra, foi nela que os problemas de litígios entre os países envolvidos foram resolvidos. A configuração política também e um desdobramento da guerra; e a partir daí que a soberania brasileira sobre o Prata e estabelecida, reforça a unidade brasileira e fundamenta o Brasil como um Estado Nacional. A Guerra do Paraguai, então, e um estudo necessário para quem quer entender as formações de estados nacionais no Cone Sul e também para entender as relações políticas que se estabelece entre esses países. Assim, faz-se necessário e importante uma produção historiográfica que de conta do tema e de toda a sua abrangência; essa vem passando por uma série de mudanças que envolvem o discurso de uma época. Nas palavras do historiador Francisco Doratioto: 
“A Historiografia da Guerra do Paraguai sofreu mudanças profundas desde o desencadeamento do conflito. Durante e após a guerra, a historiografia dos países envolvidos limitou-se a explicar suas causas como devida apenas à ambição expansionista e desmedida de Solano López. A partir dos anos 1960, uma segunda corrente historiográfica, mais comprometida com a luta ideológica contemporânea desta década entre o capitalismo e o comunismo, e direita e esquerda, apresentou aversão de que o conflito bélico teria sido motivado pelos interesses do Império Britânico que buscava a qualquer custo impedir a ascensão de uma nação latino-americana poderosa militarmente e econômica. A partir dos anos 1980, novos estudos propuseram razões diferentes, revelando que as causas se deveram aos processos de construção dos Estados nacionais dos países envolvidos.
 O texto sobre a Guerra do Paraguai aborda diversos aspectos sobre essa devastadora guerra que durou cinco anos. Inclui aspectos referentes a independência do Paraguai, os países que participaram dessa guerra e, suas consequências.
No que se refere a independência do Paraguai, serão abordados aspectos que se referem aos seus presidentes durante esse período, bem como suas principais atribuições ao Paraguai.
Sobre os países que participaram dessa guerra, Paraguai, Uruguai, Argentina, Brasil e Inglaterra, serão analisados os principais motivos que os levaram a entrar nessa guerra. Em último plano, o articulista analisa as consequências desta guerra que foi um verdadeiro genocídio.
DESENVOLVIMENTO
A historiografia tradicional
 também chamada de Oficial e Ufanista, surgiu imediatamente após o conflito e perdurou até o final da década de 1960. Tratava-se de uma visão simplista e exagerada das causas da Guerra do Paraguai que teria ocorrido graças às ambições infinitas de um supostamente megalomaníaco e sanguinário Solano López que tinha por intenção criar o "Paraguai Maior" através da conquista de territórios dos países vizinhos. A reação dos Aliados teria ocorrido então numa tentativa desesperada de fazer prevalecer a "civilização" de países constitucionais e democráticos contra a "barbárie tirânica" do Paraguai governado por López. 
Sua grande duração foi justificada pela obstinação de Pedro II de ver López derrotado por desprezá-lo ao considerá-lo mais um caudilho latino-americano e consequentemente, seria necessário lavar a honra do Brasil. Também se alegou que a irritação do Imperador teria ocorrido após uma proposta de López para casar-se com a princesa Isabel, mas isto nunca ocorreu e trata-se de uma invenção posterior de um autor norte-americano. Mais tarde, surgiria o culto oficial dos heróis da guerra tais como o Duque de Caxias, Tamandaré, Osório e Mitre. Enquanto que no Paraguai, do fim da guerra até meados da década de 1930, López era visto também como um megalomaníaco que destruiu o país numa guerra desnecessária e fútil.
 A chamada historiografia revisionista surgiu no final da década de 1960 e ganhou força durante a década de 1970-80. As origens remotas da mesma perduram do final do período monárquico do Brasil, quando os republicanos e militares insatisfeitos influenciados pelo Positivismo (como Benjamim Constant) realizaram ataques e críticas quanto a participação brasileira no conflito. Havia por detrás de tais acusações uma ideologia em comum entre os republicanos brasileiros, assim como argentinos e uruguaios, que tinham por objetivo desacreditar o regime monárquico ao considerá-lo o único culpado pelo desencadeamento da Guerra do Paraguai e das atrocidades cometidas. Enquanto a partir da década de 1920, uma nova visão sobre a guerra surgiu no Paraguai graças aos esforços dos ditadores que buscavam uma legitimidade para seus governos autoritários ao apresentar um modelo anterior representados por Francia, Carlos López e Solano López. 
O revisionismo histórico da Guerra do Paraguai recebeu impulso de fato em 1968 a publicação da obra "A Guerra do Paraguai – Grande negócio!" do escritor Leon Pomer onde alegou que a guerra ocorreu por interesse único da Grã-Bretanha  (recentemente Pomer reconheceu que a Grã-Bretanha não teve participação alguma). Na obra, em tantas outras publicadasno período, o Paraguai é apresentado como um país socialista e igualitário, além de extremamente moderno, rico e poderoso. Seu governante, Solano López, seria uma espécie de líder visionário, anti-imperialista e socialista que buscava tornar seu país livre das influências imperialistas estrangeiras. A Grã-Bretanha, supostamente receosa deste modelo autônomo e temendo que pudesse vir a servir de exemplo para os países vizinhos, tratou de ordenar que o Brasil, Argentina e Uruguai, simples "marionetes", destruíssem o Paraguai, exterminando praticamente toda a população paraguaia consequentemente. 
Contudo, os efeitos da visão historiográfica revisionista do conflito foram impactantes, pois diversas gerações de latino-americanos (principalmente brasileiros, argentinos e uruguaios) vieram a observar seu passado de uma forma pessimista e a desprezarem os vultos históricos de seus países. Tais efeitos foram ainda mais sentidos no Paraguai, onde a versão revisionista foi assumida como doutrina oficial de Estado, ainda mais depois da transformação de Solano López em herói sem defeitos.
 Em historiografia moderna nos anos de 1990, o historiador Ricardo Salles publicou a obra Guerra do Paraguai: Escravidão e Cidadania na Formação do Exército onde apresentou uma análise sobre a historiografia tradicional e revisionista: "Se os estudos tradicionais sobre a guerra pecam por um excesso de oficialismo e factualíssimo, por sua vez, as versões revisionistas da história do conflito tendem a simplificações nem sempre embasadas em investigações mais profundas”. Esta obra foi uma das primeiras de uma nova geração de historiadores que buscavam analisar a Guerra do Paraguai sem as paixões nacionalistas e nem ideológicas, mas sim através de um estudo sério, imparcial e responsável. 
A historiografia moderna mudou o sentido original da História que deixou de ser mero registro de fatos e acontecimentos políticos. 
Hoje temos dentro da disciplina de História várias ramificações (História geral, econômica, social, cultural, etc.). 
Isso proporcionou ao professor de História condições de tornar suas aulas mais interessantes, com debates e interpretações das diversas formas de se analisar um único fato, hoje o professor de História não é apenas um narrador de fatos é também um formador de conceitos e opiniões. 
A linha de moderno não é algo novo, mas um aprimoramento de todas as linhas de pensamento da antiguidade, passando pela Idade média em suas fases, a moderno, e contemporânea, a linha é a mesma modificando-se apenas em sua estrutura pensamentista vividas em cada período da história. Concluímos que dentro do contexto linear da história moderna, muitas das vezes é constituída e transmitida como algo acabado, no entanto, a história é algo continuo este período de transição não foi perceptível naquele momento. As mudanças começaram a serem notadas diante das repercussões na arte, ciência, política econômica, durante o período moderno.
CONCLUSÃO 
 Neste trabalho procuramos mostrar as diferentes perspectivas desenvolvidas pelos historiadores ao longo do século XX, os quais tomaram como principal aporte teórico o positivismo e atentaram, indistintamente, para o processo histórico sobre a Guerra do Paraguai e tentaram de alguma forma inserir no cenário histórico de construção do Estado Nacional Brasileiro e ao fazerem isso deram uma importante contribuição para a construção de uma historiografia local e regional sobre o conflito.
Desse modo, podemos observar que o debate historiográfico sobre o tema também ainda é bastante recorrente e muito necessário no âmbito regional nos dias atuais. A Guerra do Paraguai, depois de um século e meio, continuará sempre a inquietar a nós, os historiadores e acreditamos muito em uma ideia, a de não buscar o empirismo em si mesmo. Nos dias atuais, o mais importante é lembrar que os debates em torno da Guerra do Paraguai, a partir de novos afluxos, podem nos possibilitar abrir novos campos de análise, o que de certa maneira motivará os novos pesquisadores a outros tantos debates a respeito do tema.
referência
 ARNOLD Dana; Introdução História da Arte. Paulo; Ática 2008.
SANTOS, M. das G. V. Proença dos. História da Arte. São Paulo: Editora Ática :2010.
JANSON, H.W.; História Geral da Arte - o mundo moderno. Editora Martins Fontes.1993.
CALMON, Pedro. História da Civilização Brasileira. Brasília: Senado Federal, 2002.
PEDROSA, J. F. Maya. A Catástrofe dos Erros. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 2004,
Sistema de Ensino Presencial Conectado
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