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Avaliação do Paciente Crítico em UTI Maria Thaynara Queroz Nascimento Preceptor: Lucas Estágio Supervisionado IV ANAMNESE Identificação (nome, idade, leito, sexo, peso, dia da internação, médico responsável); Diagnóstico Clínico; História Pregressa da Moléstia Atual (HPMA); Queixa Principal; Antecedentes Pessoais (História Patológica Pregressa); Hábitos e Vícios; P.O; Medicamentos em uso e dosagem (alérgico?); Raio X e exames complementares (dados do prontuário). EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO Estado Nutricional; Abdômen; Feridas/Curativos; Drenos/ Sondas; Cianose; Sudorese; Edema; Fraturas/Luxações; Úlceras de Décubito; Abaulamento e depressões; Deformidades (hipercifose, escoliose); (cirrose hepática, DPOC, neoplasias pulmonares, etc) Baqueteamento digital Padrão Ventilatório: Apical Diafragmático Misto Paradoxal - Inspiração o tórax abdome Expiratórica o tórax abdome AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA PALPAÇÃO (Expansibilidade Torácica) + Ritmo Eupnéico Taquipnéia Bradipnéia Hiperpnéia Apnéia Cheyne-Stokes (Insuficiência Cardíaca, Hipertensão Intracraniana, AVE , TCE). Resp. de Biot (Depressão Respiratória, Menigite, Lesão Bulbar e Neoplasias). Kussmaul (Acidose – Diabetes). AR - Técnicas de Percussão Claro Pulmonar (normal) Hirpersonoro (enfisema pulmonar) Submaciço/Maciço (derrames, espessamento pleural; condensação pulmonar: pneumonias, tuberculose; infarto pulmonar, neoplasias). Timpânico (pneumotorax) Ausculta Pulmonar Ausculta Pulmonar RUÍDOS FISIOLÓGICOS (NORMAIS) - Som pulmonar ou Murmúrio Vesicular. RUÍDOS PATOLÓGICOS (RUÍDOS ADVENTÍCIOS) Roncos → Secreção Alta (Inspiração) Sibilos → Expiratório (Asma, Bronquite, Tumorações Malignos e Benignas) Estridor: Obstrução das VAS (supraglótica) – Ex.: edema de glote, laringite. Continuação... Crepitantes: final da inspiração (PNM, SARA, Atelectasia, Edema Agudo de Pulmão). Subcrepitantes: toda inspiração (ASMA). Atrito Pleural (Pleurite): na insp/exp, não é influenciado pela tosse (Inflamação e lesões pleurais) Tipos de Tórax Interpretação dos Achados SIMÉTRICA E DIMINUÍDA DPOC; Doenças Neuromusculares; Distúrbios Ventilatórios Restritivos; Rigidez da caixa torácica; Dor / medo à inspiração profunda; Efeitos Anestésicos; Disfunções Cardíacas. FTV AUMENTADO Presença de consolidações pulmonares (PNM e Atelectasia Obstrutiva) HIPERTIMPANISMO ASSIMÉTRICA Processo pleuro-pulmonares unilaterais (consolidações, derrame pleural, pneumotórax); Processos Álgicos (fraturas de arcos costais, drenos torácicos unilaterais). FTV DIMINUÍDO Líquido (derrame pleural) ou ar (pneumotórax) no espaço pleural, hiperinsuflação pulmonar (enfisema) e em pacientes obesos. MACICEZ O que mais se deve observar ... Enfisema Subcutâneo; Tiragens; BAN; Secreção (cor, odor, quantidade); Tosse; Radiografias. Gasometria SUPORTE VENTILATÓRIO Oxigenioterapia Vent. Não Invasiva Ventilador Mecânico Vent. Mecânica Modo TOT( ), TQT( ) Número Posição Cuff Parâmetros AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA Nível de Consciência e sedação (normal, coma neurológico, coma induzido, torpor, confusão, delirium, obnubilação); Fala; Mobilidade; Tônus Muscular; Grau de Força (Tabela de Oxford) AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA A PACIENTES COM TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO (TCE) EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI): RELATO DE CASO INTRODUÇÃO O TCE constitui qualquer agressão que acarrete lesão anatômica ou comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, meninges ou cérebro. Acidentes automobilísticos 50% Assaltos e agressões 12% Quedas 21% Esportes 10% A incidência do TCE é MAIOR em adultos jovens com faixa etária entre 15 e 24 anos acometendo mais o SEXO MASCULINO. Objetivo ver intervenção fisioterapêutica em UTI, envolvendo as funções físicas, psicológicas, cognitivas, sociais e minimizar a imobilização ao leito. MÉTODOS E PROCEDIMENTOS Apresentação do caso: O paciente, P.R S. sexo masculino, 43 anos, deu entrada ao Pronto SCO , em Julho de 2012, vítima de acidente automobilístico. Foi diagnosticado por: TCE, com fraturas múltiplas, também se detectou fratura de clavícula (E), e ¹/3 proximal da Tíbia (D). Estudo de Caso Instrumentos de Avaliação INTERVENÇÂO FISIOTERAPÊUTICA 1- Manter e melhorar higiene brônquica; 2- Reexpandir bases pulmonares; 3- Prevenir escaras de decúbito; 4- Manter e melhorar retorno venoso; 5- Prevenir contraturas e deformidades articulares e musculares. RESULTADOS Melhora do padrão respiratório, amenizando os ruídos adventícios, Permitindo o desmame de traqueostomia para cânula metálica, Aumento da força muscular abdominal, assim fazendo expectoração espontânea da secreção em vias aéreas, Padrão espástico em MMII, clônus, Melhora do controle de cabeça na posição sentada e percepção de estímulos visuais. DISCUSSÃO As prioridades fisioterápicas para o paciente com disfunção cardiopulmonar secundária a trauma craniano são: - Prevenir a hipóxia cerebral; - Reduzir a pressão intracraniana e manter uma pressão de perfusão cerebral ótima; - Posicionar o paciente dentro dos limites da estabilização da fratura e da pressão intracraniana elevada para promover ventilação alveolar e boa relação ventilação – perfusão; - Posicionar o paciente para reduzir o estresse miocárdio; - Reduzir atelectasia; - Melhorar a eficiência dos músculos e a respiração; - Realizar movimentos ativos, ativo-assistidos ou passivos para acentuar a função cardiopulmonar, preservar a função neuromuscular e musculoesquelética e reduzir o risco de tromboembolismo. CONCLUSÃO Através deste estudo de caso foi possível observar que utilizar recursos conhecidos e comprovados para a intervenção fisioterapêutica, podem ser usados em pacientes portadores de TCE grave. OBRIGADA!
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