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ABORDAGEMABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DASFISIOTERAPÊUTICA DAS DISFUNÇÕES DA COLUNA Ç VERTEBRAL Fisioterapia Ortopédica,Fisioterapia Ortopédica, Traumatológica e reumatológica Aníbal de Araujo Morais O que é Postura?q ? Segundo a Academia Americana de Ortopedia: “ Postura é um inter-relacionamento relativo das partes d t t ilíb i t ú ldo corpo, portanto, o equilíbrio entre os músculos, tendões e ligamentos, estruturas que sustentam e protegem o corpo contra agentes externos e internosprotegem o corpo contra agentes externos e internos, e que de uma forma ou outra atuam na tentativa de quebrar a harmonia estática e dinâmica deste q equilíbrio.” Má postura ? Perda da harmonia corporal estática levando a umestática levando a um desequilíbrio dinâmico (Bricot, 1999); ? Toda ocorrência corporal em que um segmento perde seu f ó (alinhamento fisiológico (Kendal, 1993); ? Desequilíbrio muscular estático, causando um achatamento das articulações (Souchad, 1995).ç ( , ) Postura Escoliose – avaliação funcionalEscoliose avaliação funcional Equilíbrio Frontal Pélvicoq Di â i d MMIIDiscrepância de MMII Discrepância de MMIIp Escoliose – estéticaEscoliose estética Disfunções Somática - Nervo sinus vertebral de LuschkaDisfunções Somática Nervo sinus vertebral de Luschka Disfunções Somática – Ativação MetaméricaDisfunções Somática Ativação Metamérica Hi l d C i lHiperlordose Cervical ? Desequilíbrio funcional d l i lda coluna cervical caracterizado pelo dexcesso de concavidade. ? Encurtamento: - semi-espinhal da cabeça.cabeça. SEQUÊNCIA DE EVENTOS ENVOLVIDOS NA FACILITAÇÃOENVOLVIDOS NA FACILITAÇÃO MEDULAR 1 Angústia tecidual;1. Angústia tecidual; 2. Veiculação da informação nociceptiva ao SNC via corno posterior medular;via corno posterior medular; 3. Estimulação do NERVO SINUS VERTEBRAL DE LUSCHKA;DE LUSCHKA; 4. Facilitação medular; 5 Ativação metamérica;5. Ativação metamérica; 6. Disfunção somática; 7 Desenvolvimento de lesões secundárias7. Desenvolvimento de lesões secundárias, terciárias e etc.... R tifi ã C i lRetificação Cervical ? Desequilíbrio funcional da coluna cervical caracterizada pela diminuição de sua concavidade. ? Encurtamento:Encurtamento: - Escalenos Ecom- Ecom Desfiladeiro Torácico - Escalenos Teste de AdsonTeste de Adson Desfiladeiro Torácico - 1ª costela Teste de Eden Desfiladeiro Torácico – Peitoral Menor Teste de Wright Diagnóstico - Miótomos Diagnóstico – nível radicular C5 Diagnóstico – nível radicular C6 Diagnóstico – nível radicular C7 Diagnóstico - nível radicular C8 Hiperlordose LombarHiperlordose Lombar ? Desequilíbrio funcional da coluna lombar caracterizada pelo excesso de concavidade. Anteversão Pélvica Anteversão Pélvica Retificação Lombar D ilíb i f i l? Desequilíbrio funcional da coluna lombar t i d lcaracterizada pela diminuição da id dconcavidade. Retroversão Pélvica R tifi ã T á iRetificação Torácica ? Desequilíbrio funcional da coluna torácicada coluna torácica caracterizada pela diminuição dadiminuição da convexidade dorsal. Hipercifose TorácicaHipercifose Torácica ? Desequilíbrio funcional da coluna torácica caracterizada pelo excesso da convexidade dorsal. Equilíbrio Sagital Pélvicoq g Equilíbrio Horizontal Pélvicoq JOELHO GENOFLEXO Apresenta uma flexão da articulação do joelho, ouarticulação do joelho, ou seja, ocorre uma limitação da extensão completa doda extensão completa do joelho. Ângulo Q JOELHO GENORECURVADO Curvamento para trás da articulação do joelho ouarticulação do joelho, ou seja, ocorre uma hiperextensão dahiperextensão da articulação do joelho. A PlArcos Plantares O l it di l lO arco longitudinal, que corre pelo comprimento do pé e o arco transversal, que corre pela larg ra delecorre pela largura dele. Tipos de Calcâneo - VALGO Apresenta queda medial doApresenta queda medial do arco transversal, o tendão calcâneo se torna valgocalcâneo se torna valgo. Pode estar associado ao pé plano e/ou a um joelhoplano e/ou a um joelho genovalgo. Tipos de Calcâneo - VARO Apresenta a queda lateralApresenta a queda lateral do arco transversal, o tendão calcâneo se tornatendão calcâneo se torna varo. Pode estar associado ao pé cavo e/ou a um joelhoao pé cavo e/ou a um joelho genovaro. PÉ PLANO OU CHATO É a diminuição do arco plantar e está sempreplantar e está sempre associado a um talus valgus Provoca rotaçãovalgus. Provoca rotação medial dos eixos tibiais e femorais efemorais e conseqüentemente a tendência a um joelho valgotendência a um joelho valgo direcionando as patelas para o sentido medialpara o sentido medial. PÉ CAVO C i l dCaracteriza-se pelo aumento do arco longitudinal, sua origem ainda não é definida, pode ser proeminente de uma doença paralítica, desequilíbrios posturais e musculares durante o período de crescimento, doenças neurológicas ou , ç g deformidades da coluna, mas não se sabe como isto ocorre. JOANETE Tipos de Escápula - ALADAp p ? Escápula:p ? Alada ? Abduzida ? Aduzida ? Báscula lateral ? Báscula Medial Escoliose Distúrbio vertebral? Distúrbio vertebral caracterizado por um desvio lateral dadesvio lateral da coluna vertebral, ocasionado de formaocasionado de forma postural ou estrutural. ( S lt )( Salter ) ESCOLIOSE ? Escoliose é uma deformação morfológica bi ou ? Escoliose é uma deformação morfológica bi ou tridimensional da coluna vertebral (Souchard, 2001). ? Infantil – até 3 anos ? Juvenis – de 3 anos até a puberdade ? Adolescente – após a puberdade ? Adulto E li lid dEscoliose - generalidades ? Direção da curvatura é identificada pela convexidade;convexidade; ? Podem se apresentar em “C” ou em “S” i á i ( i i l) é i ? A curvatura primária (principal) é a mais significante da deformidade ? A curvatura secundária (compensatória) menor, pode desenvolver-se acima ou abaixo da curvatura primária, podendo ser estruturada ou não; ? Pode ser compensada (ombros nivelados) ou p ( b ) descompensada (ombros desnivelados) A ORIGEM DA ESCOLIOSE Escolioses de adaptaçãoEscolioses de adaptação ?Perna curta, rotação pélvica, vertebral ?Escolioses congênitas?Escolioses congênitas ?Vértebra cuneiforme (Doença de Scheuermann) ?Escolioses antálgicas (Atitudes escolióticas)?Escolioses antálgicas (Atitudes escolióticas) ?Chamadas de falsas escolioses, surgem por mecanismos automáticos de defesa ?Escolioses neuropáticas ou miopáticas ?Escolioses idiopáticas ?Sem causas aparentes ?“Origem hepática ou cardíaca” (Busquet, 1998) Escoliose – estrutural ? ESTRUTURAL: curva lateral irreversível da coluna com rotação das vértebras. ? os corpos vertebrais rodam no sentido da convexidade e p os processos espinhosos para a concavidade; ? > rotação no ápice da curvatura; ? presença de giba posterior na convexidade toráxica; ? aumento dos espaços intercostais na convexidade e diminuição na concavidade; ? Proeminência da caixa toráxica ao longo da face anterior d ó l d ôdo tórax no lado côncavo (Kisner, 1992) E li t t l ibilid d “ ê i ”Escoliose estrutural - Possibilidades “terapêuticas” Uso de coletes (30-50°) Cirúrgico (curvaturas superiores à 50°)Cirúrgico (curvaturas superiores à 50°) Métodos fisioterapêuticos C i io Convencionais o KLAP RPG GDS i t t hi? RPG, GDS, isostretching ? rolfing i i i? Osteopatia, quiropraxia Escoliose – não-estrutural ? NÃO-ESTRUTURAL:curva lateral reversível da coluna que tende a ser de natureza dinâmica ou de posicionamento. Nã i l õ i “ i i ” ? Não existem alterações estruturais ou “rotacionais” no alinhamento das vértebras Não há presença de gibas? Não há presença de gibas ? Desaparece em decúbito T bé h d d li t l? Também chamada de escoliose postural (Kisner, 1992) Escoliose avaliação Escoliose – avaliação ?Tipos de avaliação:?Tipos de avaliação: ?Radiológica;Radiológica; ?Funcional; ?Estética. Escoliose – avaliação radiológicaEscoliose avaliação radiológica ? Radiológica;Radiológica; ? Medida da lateroflexão ? ângulo de Cobbg ? Ângulo de Ferguson ? Ângulo de inclinação específicag ç p ? Medida da rotação: ? Medida de rotação de Moe ? Torsiometria de Perdriolle ? Distância entre o proc. Espinhoso e a borda da vértebra Avaliação radiológica da escoliose - lateroflexão Testes Especiais - Coluna Lombar ?? TesteTeste dodo piriformepiriforme ee palpação profunda do músculo piriforme; T tT t dd h th t i t l ã l l b t?? TesteTeste dede pheasantpheasant:: paciente em prono colocar pressão na coluna lombar e ao mesmo tempo flexionar passivamente os joelhos até os calcanhares enconstarem nas nádegas. Se positivo o teste é um indicativo de um segmento espinhal inferior instável. ?? TesteTeste dede LasegueLasegue:: positivopositivo atéaté 6060ºº ?? TesteTeste dede elevaçãoelevação dada pernaperna retificadaretificada:: reproduz a dor das costas e pernas. Dor de 0° a 35° (comprometimento extradural); 35° a 70° (comprometimento discal), de 70° a 90° (dor articular lombar). ?? TesteTeste dede KernigKernig:: destinado a tensionar a medula espinhal e reproduzir dor. Poderá se queixar de dor na cervical eventualmente na coluna lombar ou nas pernas = indicativo de irritação meníngea Lesão de raizcervical, eventualmente na coluna lombar ou nas pernas = indicativo de irritação meníngea, Lesão de raiz nervosa ou irritação dural, que recobre as raízes nervosas. ?? ManobraManobra dede valssalvavalssalva:: como se fosse evacuar (aumenta a pressão intratecal) ?? TesteTeste dede MilgramMilgram:: elevação das pernas em supino de 5 a 7 cm da maca. Indica discopatias. ? Teste de Jackson: compressão cervical. Indica discopatias cervicais. ? Teste de tração: efeito do teste sobre o alívio da dor. ? Testes para os desfiladeiros toráxicos Exame Neurológico da Coluna ?? EXAMEEXAME NEUROLÓGICONEUROLÓGICO:: O exame neurológico da coluna lombar inclui todo o membro inferior, já que as patologias medulares e da cauda eqüina, freqüentemente se manifestam no membro inferior, alterando os reflexos, a sensibilidade e a força muscular.membro inferior, alterando os reflexos, a sensibilidade e a força muscular. →→ReflexoReflexo PatelarPatelar: (L2,L3,L4). Clinicamente é considerado um reflexo de L4. →→ QuadrícepsQuadríceps:: (L2, L3, L4 e Nervo Femoral) →→ AdutoresAdutores dodo QuadrilQuadril:: (L2 L3 L4 e Nervo Obturador)→→ AdutoresAdutores dodo QuadrilQuadril:: (L2,L3,L4 e Nervo Obturador) →→ TibialTibial AnteriorAnterior:: (L4 e Nervo Fibular profundo) Crista tibial = linha divisória entre L4 (face medial da perna) e L5 (face lateral da perna). · Joelho = linha divisória entre L3 (superior) e L4 (inferior)· Joelho = linha divisória entre L3 (superior) e L4 (inferior). →→ExtensorExtensor LongoLongo dodo HáluxHálux:: (L5 e Nervo Fibular Profundo) · Crista Ilíaca = linha divisória entre L4 e L5. R flR fl A ilA il (S1 S2 N Tibi l) P i t f d sifl ã d é i d→→ ReflexoReflexo AquileuAquileu:: (S1, S2 e Nervo Tibial) = Paciente faz dorsiflexão do pé, o examinador percute o tendão = flexão plantar súbita e involuntária.
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