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Resumão de Anatomia Palpatória

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ANATOMIA PALPATÓRIA
1 - Introdução a anatomia palpatória
 
Neuroanatomia dos receptores
Em toda a superfície da pele existem receptores especializados para detectarem estímulos provenientes do meio externo, tais como, os quimiorreceptores, ligados ao olfato e paladar; os fotorreceptores, ligados à visão; as terminações livres; os termorreceptores, ligados à temperatura; e os mecanorreceptores, ligados ao tato e pressão.  
Na anatomia palpatória já que utilizamos a todo o momento o toque para reconhecer uma estrutura ou fazer uma avaliação, os mecanorreceptores são primordiais, e são encontrados na epiderme e derme através dos Discos ou Meniscos de Merkel, localizados na camada basal da epiderme com uma distância uma das outras de 1 cm, são responsáveis pelo tato e pressão leve; os Corpúsculos de Meissner, localizados em grande quantidade nas pontas dos dedos, são responsáveis pelo tato e sensíveis as vibrações; e os Corpúsculos de Vater-Pacini, localizados no tecido subcutâneo e derme, são  responsáveis pelo tato forte e pressões prolongadas. 
Neuroanatomia interna da medula espinhal
Num corte transversal da medula espinhal, podemos observar a distribuição das substâncias branca e cinzenta. A substância cinzenta apresenta uma forma de uma letra H ou até mesmo a de uma borboleta, possui um corno anterior que é mais dilatado por possuir maior concentração de corpos neuronais e se conectam com a raíz anterior do nervo espinhal, é composto por fibras predominantemente amielínicas, sendo uma via eferente ou motora; um corno posterior mais delgado e que recebe a raiz posterior do nervo espinhal, sendo uma via ascendente ou sensitiva; e um corno lateral, que somente é encontrado na região torácica e parte do sacro. A substância branca distribuída em todo o entorno do H medular, serve como via ascendente (posteriormente) e via descendente (anteriormente), conduzindo impulsos nervosos oriundos da periferia para o encéfalo e vice-versa através das fibras predominantemente mielínicas. É subdividida em três grandes funículos, que são áreas onde se concentram os tractos. Entre os cornos anteriores, se encontra o funículo anterior; entre o corno anterior e o corno posterior, se encontra o funículo lateral; e entre os cornos posteriores, se encontra o funículo posterior, que se subdivide em dois fascículos, o fascículo grácil ou antigamente conhecido como fascículo de Goll, localizado medialmente, e conduz todo impulso nervoso motivado nos membros inferiores e parte inferior do tronco; e o fascículo cuneiforme ou fascículo de Burdach, localizado lateralmente, que se relaciona com qualquer impulso nervoso motivado nos membros superiores e parte superior de tronco. Tais impulsos nervosos estão relacionados com a propriocepção consciente, sensibilidade vibratória, tato discriminativo e a estereognosia. 
Propriocepção consciente – percepção consciente de posição e movimentos dos segmentos do corpo.
Sensibilidade vibratória – percepção de qualquer estímulo repetitivo ou vibracional na superfície da pele.
Tato discriminativo – capacidade de saber discriminar tocando dois pontos na superfície da pele.
Estereognosia – capacidade de reconhecer um objeto pelo tato quanto a sua forma e textura, sem o auxílio da visão.
 
 
 
2- Artrologia da cintura escapular
 
TIPOS DE ARTICULAÇÃO: FIBROSA, CARTILAGINOSA E SINOVIAL;
ARTICULAÇÃO ESTERNO-CLAVICULAR;
ARTICULAÇÃO ACRÔMIO-CLAVICULAR E LIGAMENTO;
LIGAMENTO INERCLAVICULAR;
BOLSA SUBDELTÓIDEA OU SUBACROMIAL
 
Esternoclavicular
Palpação: Examinador de frente para o paciente. Tendo como referência a incisura jugular, o examinador irá deslizar o seu dedo indicador lateralmente até perceber uma saliência antes da extremidade esternal da clavícula.
Acromioclavicular: Examinador de frente para o paciente. com o indicador, o examinador deverá seguir pela diáfise da clavícula até a extremidade lateral, onde haverá uma pequena eminência antes de chegar o acrômio.
Ligamento interclavicular:Examinador de frente para o paciente. O examinador com seu dedo sensitivo palpará o ligamento interclavicular na incisura jugular entre as duas clavículas.
Bolsa subdeltóide ou subacromial: Examinador de frente para a lateral do paciente. Com uma das mãos irá estabilizar o paciente em um dos ombros. Com a outra mão irá colocar o polegar ou indicador sobre o acrômio e deslizar imediatamente lateral na direção da cabeça do úmero, que através do músculo deltóide fará uma pressão a um dedo transversal abaixo em sentido látero-lateral. 
3 - Miologia da cintura escapular
Músculo Trapézio: porção superior, inferior e média
Músculo Rombóide maior;
Músculo Levantador da escápula;
Músculo Peitoral menor;
Músculo Serrátil anterior;
Músculo Latíssimo do dorso.
 
 
Músculo Trapézio: porção superior
Paciente de pé e de costas para o examinador. O examinador solicita ao paciente uma abdução de braço com cotovelo flexionado acima de 90º aproximadamente e faz uma leve resistência. Com sua mão sensitiva, deverá palpar o músculo com seus dedos desde sua origem até próximo ao acrômio. 
 
Músculo Trapézio: porção inferior
Paciente de pé e de costas para o examinador. O examinador posicionará uma de suas mãos no braço do paciente próximo a região axilar, e resistirá simultaneamente à extensão do braço e depressão da cintura escapular. Sua mão sensitiva estará posicionada um dedo medialmente ao ângulo inferior da escápula.
 
Músculo Trapézio: porção média
Paciente de pé e de costas para o examinador. O examinador posiciona sua mão entre a borda medial da escápula e as vértebras da coluna torácica. O paciente realiza uma abdução do braço com cotovelo flexionado a 90°. O examinador resistirá na altura do cotovelo ao movimento de extensão horizontal.
 
Músculo Rombóide maior;
Paciente em posição ortoestática e examinador ao lado. O examinador adotará como referência o ângulo inferior da escápula e subirá 2/3 pela borda medial ou vertebral da escápula, encaixando seus dedos. Com a outra mão, resiste ao movimento de extensão horizontal do braço do paciente.
 
 
Músculo Levantador da escápula;
Paciente de pé e de costas para o examinador. O? examinador deverá palpar a borda medial ou vertebral da escápula até encontrar o ângulo superior. Em seguida, posiciona seu dedo sensitivo dois dedos acima do acidente e pressiona. Com a outra mão, resistirá na altura do ombro à elevação da cintura escapular ou elevação do ombro. 
 
Músculo Peitoral menor;
Paciente em Decúbito dorsal e examinador ao lado homolateral. O examinador primeiramente localiza o processo coracóide da escápula e posiciona seu dedo polegar um dedo abaixo. Em seguida, solicita ao paciente o movimento de depressão da cintura escapular, dando apoio à mão do membro examinado, ou simplesmente, coloca um apoio na altura de sua mão e solicita ao paciente que empurre.
 
Músculo Serrátil anterior
Paciente de frente para o examinador. O examinador posicionará a polpa de seus dedos sobre cada costela, imediatamente ântero-lateral no tórax, abaixo do músculo peitoral maior. Solicitará ao paciente que eleve e empurre o seu cotovelo para cima contra resistência.
 
Músculo Latíssimo do dorso.
Paciente de frente para o examinador. O examinador posicionará sua mão sensitiva logo abaixo da região axilar (póstero-lateral), e solicitará ao paciente que faça uma extensão do braço partindo da posição de flexão anterior.
 
4 - MIOLOGIA DA CINTURA ESCAPULAR Parte II
Músculo Deltóide: parte anterior ou clavicular; parte média ou acromial; parte posterior ou espinhal;
Músculo subescapular;
Músculo Supra-espinal;
Músculo Infra-espinal;
Músculo Redondo maior;
Músculo Redondo menor;
Músculo Peitoral maior;
Músculo Córacobraquial.
 
 
Músculo Deltóide: parte anterior ou clavicular; 
Paciente em posição ortoestática ou sentado, e examinador ao lado do paciente. Oexaminador solicita ao paciente o movimento de flexão anterior ou abdução do braço contra resistência. Com os dedos polegar e indicador, examinará na extremidade lateral da clavícula e delimitando sua margem anterior e posterior. 
 
Músculo Deltóide:parte média ou acromial; 
Paciente em posição ortoestática ou sentado e examinador atrás ou a frente. O examinador com uma das mãos resiste na altura do cotovelo ao movimento de abdução do braço. Com os dedos do polegar e indicador partindo do acrômio, o examinador examinará suas margens anterior e posterior.
 
Músculo Deltóide: parte posterior ou espinhal;
Paciente em posição ortoestática ou sentado. O paciente abduz o braço, e contra a resistência do examinador fará uma extensão do braço. Com os dedos polegar e indicador, examinará as margens anterior e posterior.
 
Músculo subescapular;
Paciente em decúbito ventral ou em Posição ortoestática. o examinador colocará a polpa de seus dedos na região axilar até a fossa subescapular da escápula, a frente do musculo latíssimo do dorso. O examinador solicitará movimento de rotação medial do braço que evidenciará a tensão do subescapular em seus dedos.
 
Músculo Supraespinal;
Paciente em posição ortoestática ou sentado. Com uma das mãos na altura do cotovelo do paciente o examinador resiste ao movimento de abdução do braço até 20°. O examinador palpa o musculo na fossa asupraespinal, e com seus dedos voltados para o acrômio. A cabeça do paciente deverá ser inclinada para o mesmo lado do exame para anular a ação muscular do trapézio.
 
Músculo Infra-espinal;
Paciente em posição ortoestática ou sentado. O examinador colocará sua mão sensitiva na fossa infra-espinal de medial para lateral, logo abaixo da porção posterior do deltóide. Com a outra mão posicionada no 1/3 proximal do antebraço do paciente, irá resistir à rotação lateral do braço.
 
 
Músculo Redondo maior;
Paciente em posição ortoestática ou sentado. Com a mão sensitiva, o examinador deverá localizar o ângulo inferior da escápula e posicionar três dedos inferiores na borda lateral ou axilar da escápula. Com a outra mão pela frente do paciente e na altura do punho medialmente, irá resistir ao movimento de rotação medial do braço. 
 
Músculo Redondo menor;
Paciente em posição ortoestática ou sentado. O examinador traçará uma linha imaginária do ângulo da espinha da escápula em direção à axila, e posicionará dois dedos na borda lateral ou axilar. Com a outra mão, pela frente do paciente e na altura do punho lateralmente, irá resistir ao movimento de rotação lateral do braço.
 
Músculo Peitoral maior;
Paciente em decúbito dorsal. Com uma das mãos o examinador sustenta o braço do paciente na altura do cotovelo em abdução. Com a outra mão imposta sobre o músculo, resiste ao movimento de adução do braço. 
 
Músculo Córacobraquial.
Paciente em decúbito dorsal ou sentado. O examinador primeiramente deverá localizar um espaço entre os músculos tríceps e bíceps braquial e colocar seus dedos sensitivos próximo a região axilar. Em seguida, solicitará ao paciente uma adução do braço contra a resistência do examinador, logo sentirá sob seus dedos uma pequena contração muscular.
5 - Miologia do braço
Bíceps braquial - Paciente sentado com cotovelo apoiado na maca, e examinador de frente. Com uma de suas mãos na altura do punho do paciente resistirá ao movimento de flexão do cotovelo. Com a outra mão na região anterior do braço perceberá os ventres musculares. Tendão de inserção - Paciente sentado com cotovelo apoiado na maca, e examinador de frente. Com uma de suas mãos na altura do punho do paciente em pronação, resistirá ao movimento de flexão do cotovelo com supinação do antebraço. Com o 2º e 3º dedos da outra mão na região anterior da articulação do cotovelo, perceberá o aparecimento do tendão. Músculo Braquial - Paciente sentado com cotovelo apoiado na maca, e examinador de frente. O examinador posicionará uma de suas mãos na região distal do antebraço do paciente próximo ao punho. Com os dedos indicador, médio e anular medialmente irá localizar o limite do músculo bíceps braquial com o úmero. Com seus dedos nesse limite, o paciente irá fazer uma flexão de cotovelo e o examinador irá sentir uma leve contração. Músculo Tríceps braquial: porção longa - Paciente em posição ortoestática e examinador atrás. O examinador irá fazer uma resistência na altura do 1/3 proximal do antebraço na extensão do cotovelo. Com a outra mão, irá palpar a porção longa na face póstero-medial e a porção lateral na face póstero-lateral do braço. Músculo Tríceps braquial: porção média ou intermédia - Paciente em posição ortoestática e examinador atrás. Ao solicitar ao paciente uma extensão de cotovelo resistida, o examinador deverá localizar primeiramente a borda medial da porção longa e encaixar seus dedos nesse sulco. Em seguida, rebaterá lateralmente essa porção e pressionará com seus dedos. Mais uma vez solicitará uma extensão de cotovelo resistida para poder perceber o ventre do músculo. Músculo Tríceps braquial: porção lateral - Paciente em posição ortoestática e examinador ao lado. A porção lateral do tríceps torna-se bem saliente na região póstero-Iateral do braço, acima do sulco do nervo radial e abaixo do músculo deltóide. O examinador solicita ao paciente uma extensão de cotovelo com rotação medial de braço sem resistência. Com seus dedos sensitivos lateralmente no braço, poderá examinar a porção lateral do tríceps. Tendão de inserção distal - Paciente em posição ortoestática e examinador atrás do paciente. Com uma das mãos no 1/3 distal do antebraço do paciente. O examinador posicionará a polpa de seu indicador no ápice do olécrano e irá deslizá-lo imediatamente para cima e pedirá ao paciente uma extensão do cotovelo que será resistido. Sob seu dedo perceberá facilmente o tendão do tríceps braquial ficar bem proeminente. Nervo mediano - Paciente em decúbito dorsal e examinador ao lado. Com uma das mãos deve sustentar o braço do paciente em abdução. Com o 2º e 3º dedos na face medial do braço (sulco existente entre os mm. bíceps e tríceps) se percebe o pulso da artéria braquial. A partir desse ponto, o examinador deverá deslizar seu dedo sensitivo superiormente até encontrar um “cordão rígido”. Nervo ulnar - Paciente em decúbito dorsal e examinador ao lado. Com uma das mãos deve sustentar o braço do paciente em abdução. Com o 2º e 3º dedos na face medial do braço (sulco existente entre os Mm. bíceps e tríceps) se percebe o pulso da artéria braquial. O examinador deverá deslizar seu dedo sensitivo inferiormente até encontrar um “cordão rígido”. Artéria braquial - Paciente em decúbito dorsal e examinador ao lado. O examinador deverá primeiramente localizar na face medial do braço um sulco que delimita os músculos bíceps e tríceps braquial. Em seguida, irá colocar seus dedos sensitivos nesse sulco e verificar o pulso da artéria braquial. 
6 - Osteologia do Cotovelo e Antebraço
Epicôndilo medial;
Epicôndilo lateral;
Olécrano;
Cabeça do Rádio;
Nervo Ulnar;
Corpo da Ulna;
Cabeça da Ulna e Processo Estilóide;
Corpo do Rádio e Processo Estilóide;
 
  
Simultaneamente deverá realizar a teoria e demonstrar a prática no laboratório, onde os alunos se separam em duplas e treinam o toque na estrutura determinada.
 
 
Epicôndilo medial;
Paciente sentado com apoio da maca. O examinador com o dedo sensitivo na região de cotovelo medialmente, irá localizar uma elevada proeminência óssea.
 
Epicôndilo lateral;
Paciente sentado com apoio da maca. O examinador Com o dedo sensitivo na região de cotovelo lateralmente, irá localizar uma proeminência óssea.
 
Epicôndilos e Olécrano;
Paciente em posição ortoestática. Com uma de suas mãos o examinador apóia o antebraço do paciente em flexão. Com sua mão sensitiva, apoiará o 4º dedo sobre o epicôndilo lateral, o 2° dedo sobre o epicôndilo medial, e quando o cotovelo for estendido passivamenteo 3° dedo cairá sobre o olecrano. 
 
Cabeça do Rádio;
Paciente em posição ortoestática e cotovelo flexionado.Com sua mão sensitiva encaixada na região do cotovelo posteriormente, deixará a polpa do polegar localizar o epicôndilo lateral e a sua digital cairá logo abaixo. Com a outra mão, o examinador apóia o antebraço pronado do paciente na altura do punho e realiza movimentos de prono-supinação para poder sentir sob seu dedo polegar o acidente.
 
Nervo Ulnar;
Paciente em posição ortoestática e cotovelo flexionado. Segurando o antebraço do paciente com uma das mãos, o examinador irá proceder da seguinte forma: primeiramente deverá localizar o epicôndilo medial; em seguida, irá deslizar seu dedo sensitivo desse ponto medialmente em direção ao olécrano, onde cairá dentro de um sulco e perceberá o nervo. 
Corpo da Ulna;
Paciente sentado, cotovelo apoiado na maca, com a mão para cima. O examinador poderá palpar com cotovelo em flexão a partir do olécrano com os dedos sensitivos. Para poder a palpação ser mais eficiente, solicitará ao paciente uma supinação associada a uma flexão de punho, com isso um sulco ficará proeminente na região dorsal do antebraço e no movimento de flexão do punho. 
Cabeça da Ulna e Processo Estilóide;
Paciente em posição ortoestática com cotovelo flexionado. Com a mão homolateral, o examinador deverá envolver a mão do paciente com sua mão, como se fosse cumprimentá-lo, mas, só que pelo dorso de sua mão. Seu dedo indicador cairá logo em cima de uma eminência arredondada na borda medial da ulna, que é a cabeça da ulna. Para a palpação do processo estilóide, o examinador fará passivamente uma supinação, onde perceberá uma estrutura menor que a cabeça da ulna deslizando sobre seu dedo.
Corpo do Rádio e Processo Estilóide;
Paciente em posição ortoestática com cotovelo flexionado. O examinador com seus dedos sensitivos na diáfise do rádio irá deslizá-los inferiormente até sua porção mais distal, onde encontrará uma eminência óssea mais elevada. 
7 - Miologia do Antebraço I
Pronador redondo;
Palmar longo;
Flexor radial do carpo;
Flexor ulnar do carpo;
Flexor superficial dos dedos;
Artéria radial;
Nervo mediano
 
Pronador redondo - Paciente sentado, antebraço pronado, e com apoio da maca. Com uma das mãos segurando a mão do paciente. O examinador apóia seus dedos sensitivos na região ântero-medial do cotovelo e solicita ao paciente que realize um movimento de pronação levemente resistido, onde perceberá sob seus dedos um aumento de tensão. Palmar longo - Paciente sentado, antebraço pronado, e com apoio da maca. O examinador irá colocar sua mão sobre a mão do paciente em supinação. Ao solicitar ao paciente uma flexão de punho resistida, perceberá o surgimento de um tendão proeminente no 1/3 distal do antebraço medialmente no punho. Flexor radial do carpo - Paciente sentado, antebraço pronado, e com apoio da maca. O examinador irá colocar sua mão sobre a mão do paciente em supinação. Primeiramente deverá localizar o tendão do músculo palmar longo. Em seguida, o examinador solicitará ao paciente uma flexão de punho associado a um desvio radial resistido. Com seu dedo sensitivo na face medial do punho poderá palpar a estrutura. Flexor ulnar do carpo - Paciente sentado, antebraço pronado, e com apoio da maca. O examinador solicitará um movimento de flexão do punho com desvio ulnar resistido. Com seu dedo sensitivo medialmente ao músculo flexor superficial dos dedos, o examinador poderá palpar seu tendão no punho. Flexor superficiais dos dedos - Paciente sentado, antebraço pronado, e com apoio da maca. Com uma de suas mãos na mão do paciente, irá impor uma resistência a flexão do punho para localizar o músculo palmar longo. Medialmente ao tendão do músculo palmar longo será visualizado um sulco onde o examinador colocará a polpa do 2º e 3º dedos e solicitará ao paciente uma flexão com os dedos estendidos contra resistência. Artéria radial - Paciente sentado, antebraço pronado, e com apoio da maca. Com o seu dedo sensitivo no tendão do músculo flexor radial do carpo, deslizá-lo lateralmente onde encontrará o pulso da artéria radial. Nervo mediano - Paciente sentado, antebraço pronado, e com apoio da maca. O examinador deverá evidenciar o tendão do músculo palmar longo ao nível da prega de flexão do punho e o rebaterá com seu dedo indicador de medial para lateral. Ao mesmo tempo em que rebater o tendão, pressionará seu dedo para poder localizar o nervo mediano, que se encontra logo abaixo dele. 
8 - Miologia do Antebraço II e Mão
  
Músculo Extensor radial longo do carpo;
Músculo Extensor radial curto do carpo;
Músculo Extensor dos dedos;
Músculo Extensor ulnar do carpo;
Músculo Extensor longo do polegar;
Músculo Extensor curto do polegar;
Músculo Abdutor longo do polegar;
Ossos do carpo e metacarpo;
Músculos Tenares e Hipotenares.
 
 
Músculo Extensor radial longo do carpo;
Paciente sentado, antebraço supinado, e com apoio da maca. O examinador irá primeiramente resistir à flexão do cotovelo para evidenciar o músculo braquiorradial. Após isso, o examinador deverá posicionar uma de suas mãos no dorso da mão do paciente e irá resistir ao movimento de extensão do punho. Os 2° e 3° dedos sensitivos palparão a partir do músculo braquiorradial o músculo extensor radial longo do carpo. 
Músculo Extensor radial curto do carpo;
Paciente sentado, antebraço supinado, e com apoio da maca. - Com uma de suas mãos no dorso da mão do paciente, irá resistir ao movimento de extensão do punho. O examinador partindo do E.R.L.C. resistirá à extensão do punho e com os dedos sensitivos acompanhará o sulco situado abaixo deste, para nessa região sentir a tensão do músculo extensor radial curto do carpo. 
Músculo Extensor dos dedos;
Paciente sentado, antebraço supinado, e com apoio da maca. Com uma das mãos no dorso das falanges proximais do paciente, o examinador irá resistir à extensão destas falanges do segundo ao quinto dedo. O examinador deverá colocar dois dedos acima da articulação do punho, e com os dedos sensitivos palpará o tendão do músculo extensor dos dedos. 
Músculo Extensor ulnar do carpo;
Paciente sentado, antebraço supinado, e com apoio da maca. O examinador resistirá simultaneamente aos movimentos de extensão do punho e desvio ulnar. Em seguida, o examinador poderá palpar o tendão do extensor ulnar do carpo entre a cabeça da ulna e a base do 5° metacarpo e também mais proximalmente junto à diáfise da ulna. 
Músculo Extensor longo do polegar;
Paciente sentado, antebraço em posição neutra, e com apoio da maca. - O examinador oferecerá resistência na falange distal do polegar do paciente ao movimento de extensão do polegar. A polpa de seu 2° dedo palpará o tendão do músculo que estará bem proeminente no dorso da mão mais medial à tabaqueira anatômica. 
Músculo Extensor curto do polegar;
Paciente sentado, antebraço em posição neutra, e com apoio da maca. Utiliza o mesmo procedimento do anterior, só que a resistência é imposta na falange proximal do polegar do paciente. Com a polpa de seu 2º dedo, palpará o tendão do músculo que fica mais radial que o anterior, ou seja, está localizado do outro lado da tabaqueira anatômica. 
Músculo Abdutor longo do polegar;
Paciente sentado, antebraço em posição neutra, e com apoio da maca. O paciente fará ativamente o movimento de abdução do polegar com resistência do examinador. O tendão do músculo abdutor longo do polegar não é tão visível quanto os dois anteriores, mas pode ser palpado logo ao lado medial ao tendão do músculo extensor curto do polegar. 
Ossos do carpo e metacarpo;
Osso escafóide - O examinador segura o dorso da mão do paciente e posiciona seu indicador na tabaqueira anatômica e polegar a frente do polegar do paciente. Com o polegar do paciente em seus dedos, realize os movimentos de flexão e extensão para que possa sobressair o 1º metacarpo. Com o indicador da outra mão na tabaqueiraanatômica, encontrará o referido osso ao fundo. Osso pisiforme - O examinador palpará sobre a prega de flexão do punho no seu lado mais ulnar e deslocará o dedo sensitivo distalmente até encontrar uma proeminência óssea bem proeminente. Metacarpo - O examinador fará uma extensão do 2° ao 5° dedos do paciente passivamente. A cabeça de cada metacarpo ficará saliente na palma da mão próximo à prega dígito-palmar. Caso faça uma flexão das falanges, facilmente se observa a cabeça dos metacarpos na face dorsal da mão. 
Músculos Tenares e Hipotenares.
Abdutor curto do polegar - O examinador resistirá ao movimento de abdução do polegar e com seus dedos sensitivos apoiados na borda radial (lateral) da região tênar, perceberá o aumento de tônus do músculo abdutor curto do polegar.
Abdutor do 5º dedo - O examinador resistirá ao movimento de abdução do 5° dedo e com os seus dedos sensitivos apoiados na borda ulnar (medial) da região hipotênar, perceberá o aumento de tônus do abdutor do dedo mínimo ou 5° dedo. 
9 - Cintura Pélvica e Coxa
Cristas Ilíacas;
EIAS;
EIPS;
EIPI;
Crista sacral mediana;
Cóccix;
Borda lateral do sacro;
Trocânter maior;
Articulação sacro-ilíaca.
Cristas ilíacas - Paciente em posição ortoestática, e examinar de frente. Traçar uma linha horizontal imaginária da cicatriz umbilical para a lateral do quadril do paciente, encaixe suas mãos e sentirá uma resistência óssea logo abaixo, que corresponde às cristas ilíacas. EIAS - Paciente em posição ortoestática, e examinar de frente. Com seus dedos margeando as cristas ilíacas em sentido póstero-anterior, irá encontrar uma proeminência óssea bem evidente em sua extremidade. EIPS - Paciente em decúbito ventral, e examinador ao lado. Com seus dedos irá seguir as margens das cristas ilíacas no sentido ântero-posterior até sentir uma proeminência óssea bem evidente em sua extremidade. EIPI - Paciente em decúbito dorsal, e examinador ao lado. O examinador colocará primeiramente um de seus dedos em cima da EIPS, e em seguida aproximadamente dois dedos abaixo encontrarão as EIPI. Crista sacral mediana - Paciente em decúbito ventral, e examinador ao lado. Com os dedos indicadores nas EIPS, o examinador deverá tirar uma média entre elas e com os seus dedos da mão sensitiva dispostos longitudinalmente, irá palpar o acidente ósseo. Cóccix - Paciente em decúbito ventral, e examinador ao lado. O examinador deslizará seu dedo sensitivo pela crista sacral mediana inferiormente até localizar e sentir o ápice do osso. Borda lateral do sacro - Paciente em decúbito ventral, e examinador ao lado. O examinador deverá localizar primeiramente a crista sacral mediana, e em seguida colocar dois dedos laterais e pressionar. O examinador poderá realizar movimentos transversais a estrutura para sentir melhor. Trocânter maior - Paciente em posição ortoestática, e examinador ao lado. Com as mãos na região lateral superior da coxa, solicitar ao paciente que levante discretamente seu pé do chão e faça uma rotação lateral. Articulação sacroilíaca - Paciente em decúbito ventral, e examinador ao lado. Com o seu 3º dedo nas EIPS, o examinador colocará um dedo medialmente e encontrará uma “depressão”, articulação sacro-ilíaca. Para o ligamento sacro-ilíaco dorsal, o examinador deverá colocar os dedos sensitivos nesta “depressão” e realizar movimentos transversais procurando sentir à tensão desse ligamento.
10 - Miologia da cintura pélvica e coxa
Músculo Glúteo Máximo;
Músculo Piriforme;
Músculo Íleo-psoas;
Músculo Sartório
Músculo Reto da Coxa;
Músculo Vasto Medial;
Músculo Vasto Lateral;
Tendão de inserção do Quadríceps.
 
Glúteo máximo - Paciente em decúbito ventral e examinador ao lado. Com uma de suas mãos resiste ao movimento de extensão da coxa e com os dedos sensitivos na região glútea, o examinador perceberá um aumento de tônus. Piriforme - Paciente em decúbito ventral e examinador ao lado. Palpar primeiramente a borda lateral do sacro e em seguida o trocânter maior. Traçar uma linha imaginária entre as duas estruturas, e palpar profundamente com o dedo sensitivo. Com a outra mão no tornozelo do paciente, irá solicitar uma rotação lateral da coxa. Íleo-psoas - Paciente em decúbito dorsal e examinador ao lado - Primeiramente o examinador localiza o músculo sartório na EIAS, desloca seu 2º e 3º dedos medialmente e um pouco abaixo. Com a outra mão na face medial do joelho, resistirá ao movimento de flexão de coxo-femoral. Sartório - Paciente em decúbito dorsal e examinador ao lado - O examinador deverá localizar a EIAS e logo abaixo e medialmente a este, colocará seus dedos sensitivos. Com a outra mão na face medial do tornozelo do paciente, solicitará os movimentos de flexão, abdução e rotação lateral de coxa com flexão de joelho simultaneamente. Reto da coxa - Paciente em decúbito dorsal - O examinador posicionará uma de suas mãos sobre a EIAS e três dedos abaixo estarão sobre sua origem. Solicita-se, então, ao paciente que realize uma flexão de coxo-femoral. Vasto medial - Paciente em decúbito dorsal - O examinador colocará sua mão fechada sob o joelho do paciente, e solicitará ao paciente que pressione sua mão contra o plano da maca. Sua outra mão irá examinar o músculo vasto medial na região ântero-medial da coxa. Vasto lateral - Paciente em decúbito dorsal - O examinador colocará sua mão fechada sob o joelho do paciente, e solicitará ao paciente que pressione sua mão contra o plano da maca. Sua outra mão irá examinar o músculo na região ântero-lateral da coxa. Tendão de inserção do quadríceps - O examinador colocará seu dedo indicador acima da base da patela e deslizará para cima e para baixo pressionando, até perceber sob seu dedo uma estrutura diferenciada. O examinador poderá realizar movimentos para os lados. 
11 - Músculos Posteriores da Coxa; Nervos e Vasos e Osteologia do Joelho 
Tendão dos Ísquios-tibiais;
Músculo Bíceps (porção longa);
Músculo Bíceps (porção curta);
Músculo Semitendinoso;
Músculo Semimembranoso;
Artéria Poplítea;
Patela;
Côndilos femurais;
 
 
Tendão dos Ísquios-tibiais;
Paciente em decúbito ventral. Primeiramente o examinador localiza a tuberosidade isquiática e desloca seus dedos sensitivos dois dedos abaixo para que possa estar encima dos tendões dos músculos. Solicita ao paciente uma extensão de coxa com o joelho estendido, logo sentirá o aumento do tônus muscular. 
 
Músculo Bíceps (porção longa);
Paciente em decúbito ventral. Com uma das mãos do examinador no tornozelo do paciente, resistirá a uma flexão de joelho. Com seus dedos sensitivos lateralmente à fossa poplítea, palpará um tendão proeminente. 
Músculo Bíceps (porção curta);
Paciente em decúbito ventral. Primeiramente o examinador deverá localizar o tendão do músculo bíceps femoral porção longa. Com seu dedo sensitivo nesse tendão, deverá deslizá-lo lateralmente e abaixo para que possa sentir o seu tendão. 
Músculo Semitendinoso;
Paciente em decúbito ventral. Com uma das mãos do examinador no tornozelo do paciente, resistirá a uma flexão de joelho. Com seus dedos sensitivos medialmente à fossa poplítea, palpará um tendão proeminente. 
Músculo Semimembranoso;
Paciente em decúbito ventral. Primeiramente o examinador deverá localizar o tendão do músculo semitendinoso, e com seu dedo sensitivo nesse tendão, deverá deslizá-lo medialmente e abaixo para que possa sentir o seu tendão. 
Artéria Poplítea;
Paciente em decúbito ventral. O pulso da artéria poplítea deverá ser examinado aproximadamente no centro da fossa poplítea, com o 2º e 3º dedos do examinador. 
Patela;
Paciente em decúbito dorsal e joelho extendido. Com seus dedos sensitivos, o examinador poderá reconhecer superiormente a base da patela. Partindo desse ponto, o examinador deslizará seu dedo sensitivo para um dos lados para reconhecer suas bordas lateral e medial. Seguindo em sentido distal, O examinador perceberá que as duas bordas se encontraramem um ponto comum, o ápice da patela. 
Côndilos femurais;
Paciente em decúbito dorsal com joelho flexionado. Primeiramente o examinador deverá localizar a borda lateral da patela, e em seguida deslizar seu dedo sensitivo lateralmente para sentir o côndilo lateral. Após localizar a borda medial da patela, deslizar seu dedo sensitivo medialmente contornando o côndilo medial. 
 
12 - Artrologia do Joelho e Osteologia da Perna 
 
Retináculo do joelho - Paciente em dd com joelho extendido. Primeiramente o examinador deverá envolver a patela com seus polegares e indicadores. Em seguida com a mão proximal irá deslocar a patela de medial para lateral, e com a outra mão na face medial do joelho o examinador irá colocar seus dedos profundamente para poder sentir.
Ligamento colateral lateral - Paciente em dd com joelho extendido - Tomando como base o tendão patelar, o examinador deslizará seu dedo sensitivo pelo sulco da articulação do joelho lateralmente, até perceber o encontro dos côndilos do fêmur e da tíbia. Colocará seu dedo sensitivo um pouco à frente, e solicitará ao paciente que abduza a coxa, ou que faça o número quatro. Em seu dedo perceberá uma estrutura pequena, cilíndrica e rígida. Ligamento colateral medial - Paciente em dd com joelho extendido - Tomando como base o tendão patelar, o examinador deslizará seu dedo sensitivo pelo sulco da articulação do joelho medialmente, quando não perceber mais os côndilos do fêmur e da tíbia, indicará que está sobre o ligamento. Menisco medial - Paciente em dd com joelho flexionado. Tendo como base o tendão patelar, o examinador deverá deslizar seu dedo sensitivo medialmente pela borda superior da tíbia e pressioná-lo. Com sua outra mão segurando o pé do paciente, fará uma rotação mediaI para abordar a estrutura pesquisada. Menisco lateral - Paciente em dd com joelho flexionado - O examinador deverá manter o joelho levemente flexionado e estendê-lo gradativamente. Com seu dedo sensitivo na face ântero-superior da tíbia, ao estender o joelho poderá percebê-lo na interlinha articular lateral. Tendão patelar - Paciente em dd com joelho flexionado - O examinador deverá localizar o ápice da patela, e com o polegar e o indicador nas bordas da estrutura poderá examiná-la até sua inserção na tuberosidade anterior da tíbia. TAT - Paciente em dd com joelho flexionado - O examinador deverá seguir com seu dedo sensitivo o tendão patelar até sua inserção distal, onde encontrará uma eminência óssea bem proeminente. Borda anterior da tíbia - Paciente em dd com joelho flexionado -A estrutura é diretamente palpável, para isso o examinador deverá posicionar seus dedos sensitivos abaixo da tuberosidade anterior da tíbia, e em sentido caudal, deslizá-los. Cabeça da fíbula - Paciente em dd com joelho flexionado - Com uma de suas mãos, o examinador irá segurar o pé do paciente na sua região lateral e fará uma rotação medial da perna. A palpação se faz póstero-inferior à impressão para o trato íleo-tibial. Impressão para o tracto íleo-tibial - Paciente em dd com joelho flexionado - Com seu 4º dedo na tuberosidade anterior da tíbia, seu 2º dedo na cabeça da fíbula, o 3º dedo cairá automaticamente sobre o acidente ósseo. 
13 - Músculos da Perna: Grupo anterior, lateral e posterior
Grupo Anterior:
 
Músculo Tibial Anterior;
Músculo Extensor do Hálux;
Músculo Extensor Longo dos dedos;
Músculo Fibular Terceiro;
 
Grupo Posterior:
 
Tríceps da Perna
 
Músculo Gastrocnêmio lateral e medial;
Músculo Solear;
Tendão do Calcâneo;
 
Grupo Lateral:
 
Músculo Fibular Longo;
Músculo Fibular Curto.
 
Tibial anterior - Paciente em dd. O examinador deverá posicionar o pé do paciente em inversão e dorsi-flexão, e com sua mão oposta na região ântero-medial do pé, resistirá ao movimento. Com seus dedos sensitivos ao lado da na margem anterior da tíbia, poderá sentir o músculo, e anteriormente na articulação do tornozelo o seu tendão. Extensor longo do hálux - Paciente em dd. O examinador com uma das mãos resiste ao movimento de extensão do hálux, na face dorsal de sua falange distal. A outra mão pode palpá-lo na face ântero-inferior na perna, entre o músculo tibial anterior e o extensor longo dos dedos. Extensor longo dos dedos - Paciente em dd. Com uma das mãos sobre as falanges distais do 2º ao 5º dedos, o examinador resiste ao movimento de extensão. A outra mão pode palpá-lo na face ântero-inferior da perna, lateralmente ao tendão do extensor longo do hálux. Fibular terceiro - Paciente em dd. Com uma das mãos resiste ao movimento de dorsi-flexão do pé. Com a outra mão, o examinador poderá palpá-lo ao lado do tendão do músculo extensor longo do 5º dedo. Gastrocnêmio lateral e medial - Paciente em dv. com joelho semiflexionado. O examinador com uma das mãos no calcâneo e antebraço apoiado na face plantar do paciente solicita o movimento de flexão plantar. Com a outra mão, irá examinar e perceber o ventre muscular medial e lateral. Solear - Paciente em dv. com joelho flexionado a 90º. O examinador com uma das mãos no calcâneo e antebraço apoiado na face plantar do paciente solicita o movimento de flexão plantar. Com a outra mão o examinador irá localizar o ventre lateral do gastrocnêmio e posicionar seus dedos ao seu lado. Tendão do calcâneo - Paciente em dv. com joelho semiflexionado. Examinador com o polegar e indicador em forma de pinça poderá examiná-lo partindo do calcâneo em direção ao tríceps da perna, abordando suas três faces: anterior, lateral e medial. Fibular longo - Paciente em dd. com joelho extendido. - Com uma das mãos na face lateral do pé, o examinador resiste ao movimento de eversão do pé. Com a mão sensitiva poderá palpá-lo na face lateral da perna e acompanhar seu tendão por trás do maléolo da fíbula. Fibular curto - Paciente em dd. com joelho extendido. O examinador colocará um dedo abaixo e ao lado do músculo fibular longo. Solicitará ao paciente um movimento de eversão do pé. Pode-se acompanhar o seu trajeto atrás do músculo fibular longo no terço distal da face lateral da perna, até a borda lateral do pé na base do 5º metatarso. 
14 - Osteologia e Artrologia do Tornozelo e Pé
Ossos da Perna e Pé
 
Tíbia:
Maléolo medial
 
Fíbula:
Maléolo lateral
 
Pé: ossos do tarso posterior
Calcâneo
 
Ossos do tarso anterior:
Navicular
Cubóide
Cuneiformes
 
Metatarso:
Base do V Metatarso
 
Articulação do Tornozelo e Pé
 
Articulação Tíbio-fibular anterior
Articulação Talocrural ou Tibio-Társica (tornozelo)
    cápsula fibrosa
    ligamento calcâneo-fibular
    ligamento deltóide
Aponeurose Plantar
 
   
Maléolo medial - Paciente em dd e pé apoiado na maca. O examinador com seus dedos sensitivos pela margem anterior da tíbia deslizará pela epífise distal até encontrar medialmente uma proeminência óssea volumosa. Maléolo lateral - Paciente em dd e pé apoiado na maca. O examinador com seus dedos sensitivos na face lateral da fíbula e 1/3 distal, deslizará palpando até encontrar a proeminência óssea bem aparente e volumosa. Calcâneo - Paciente em dv com flexão de joelho. O examinador com seus dedos sensitivos em forma de pinça deverá encontrar uma estrutura óssea, onde poderá palpar suas bordas. Navicular - Paciente em dd com pé apoiado na maca. O examinador deverá primeiramente localizar a margem anterior da tíbia. Em seguida, deslizará seus dedos em direção ao dorso do pé até encontrar uma saliência óssea. Cuneiformes - Paciente em dd e pé apoiado na maca. O examinador com um dedo localizará a tuberosidade do osso navicular, ao lado desse, um segundo dedo deslizará anteriormente onde encontrará uma depressão e uma tuberosidade óssea. Metatarsos - Paciente em dd e pé apoiado na maca. O examinador sustentará os dedos do paciente em extensão com uma de suas mãos. Com os dedos na face plantar, deverá palpar a cabeça do 1º ao 5º metatarsos Base do V MTT - Paciente em dd e pé apoiado na maca. O examinadorcom uma das mãos resistirá ao movimento de eversão do pé para evidenciar o tendão muscular do fibular curto. Com a outra mão, poderá seguir esse tendão até sua inserção. Articulação tíbio-fibular anterior - Paciente em dd e pé apoiado na maca. O examinador posicionará um de seus dedos na epífise distal da fíbula um pouco acima do maléolo e colocará um segundo dedo ao seu lado e a frente, onde perceberá a articulação e indiretamente o ligamento tíbio-fibular anterior. Cápsula fibrosa - Paciente em dd e pé apoiado na maca. Primeiramente o examinador deverá localizar os tendões musculares do tibial anterior e extensor longo dos dedos, e em seguida posicionar seus dedos da seguinte forma: com o dedo indicador entre os tendões e polegares na face plantar, irá realizar movimentos de dorsi-flexão e flexão plantar. Com esses movimentos os indicadores perceberão facilmente a estrutura. Lig. Calcâneofibular - Paciente em dd e pé apoiado na maca. O examinador irá segurar o pé do paciente e realizará movimentos de inversão passiva para evidenciar o ligamento, e com seu dedo indicador no ápice da extremidade inferior da fíbula poderá palpá-lo. Lig. deltóide - Paciente em dd e pé apoiado na maca. O examinador fará uma eversão no pé do paciente para evidenciar a estrutura. Com sua mão sensitiva imediatamente abaixo do maléolo medial, poderá palpar as porções do ligamento deltóide, mas sem discriminá-los. Aponeurose plantar - Paciente em dd e pé fora da maca. - O examinador com seus polegares no calcâneo e dedos no dorso do pé virá deslizando seus polegares com certa pressão até a altura do ante pé. 
15 - Coluna Vertebral 
Coluna Lombar:
 
Processo espinhoso;
Músculos eretores - Músculo íliocostal, Músculo espinhal e Músculo longuíssimo.
 
Colun Torácica:
 
Processo espinhoso;
 
Coluna Cervical:
 
Processo espinhoso;
Músculos suboccipitais - Músculo reto posterior maior e menor da cabeça, Músculo oblíquo superior e inferior da cabeça
 
Coluna lombar: Processo espinhoso - Paciente em dv. O examinador irá traçar uma linha imaginária das cristas ilíacas em direção ao sulco formado pela coluna lombar. Em seguida, poderá palpar com seu dedo sensitivo o processo espinhoso de L3 ou L4. A partir desse ponto, o examinador poderá localizar os demais processos espinhosos. Músculos eretores - Paciente em dv. O examinador ao localizar o sulco formado pela coluna vertebral deverá posicionar seus dedos sensitivos ao lado e solicitar ao paciente uma extensão de coluna. Coluna Torácica: Processo espinhoso de T1 ou T2 - Paciente em posição ortoestática, e examinador atrás. Primeiramente localizar o ângulo superior da escápula, e traçar uma linha imaginária para a coluna; Processo espinhoso de T7 ou T8 - Paciente em posição ortoestática, e examinador atrás. Localizar o ângulo inferior da escápula e traçar uma linha imaginária até a coluna torácica. Coluna Cervical: Processo Transverso - Paciente em dd. Toda palpação da cervical, terá com parâmetros, as estruturas localizadas anteriormente no crânio, mandíbula e pescoço: C1 - Tendo como referência o processo mastóideo, o examinador deslizará seu dedo sensitivo posteriormente e em sentido caudal, para poder palpar o acidente ósseo. C2 - Tendo como referência o ângulo da mandíbula, o examinador deslizará seu dedo sensitivo até a região látero-posterior do pescoço, e pressionará para palpar o acidente ósseo. Para palpar o processo espinhoso, o examinador deverá deslizar seu dedo sensitivo posteriormente até a linha mediana, e solicitar ao paciente uma flexão anterior de cabeça. C3 - Tendo como referência o osso hióideo, o examinador deslizará seu dedo sensitivo látero-posterior e posteriormente ao músculo ECOM, pressionará seu dedo sensitivo para sentir uma estrutura rígida. Para palpar o processo espinhoso, o examinador deverá deslizar seu dedo sensitivo posteriormente até a linha mediana, e solicitar ao paciente uma flexão anterior de cabeça. C4 - Tendo como referência a proeminência laríngea, o examinador deslizará seu dedo sensitivo látero-posterior e posteriormente ao músculo ECOM, pressionará seu dedo sensitivo para sentir uma estrutura rígida. Para palpar o processo espinhoso, o examinador deverá deslizar seu dedo sensitivo posteriormente até a linha mediana, e solicitar ao paciente uma flexão anterior de cabeça. C5 - O examinador localiza a proeminência laríngea e coloca um dedo inferior para palpar a base do laringe. Em seguida, o examinador deslizará seu dedo sensitivo látero-posterior e posteriormente ao músculo ECOM, pressionará seu dedo sensitivo para sentir uma estrutura rígida. Para palpar o processo espinhoso, o examinador deverá deslizar seu dedo sensitivo posteriormente até a linha mediana, e solicitar ao paciente uma flexão anterior de cabeça. C6 - Tendo como referência a cartilagem cricóide, o examinador deslizará seu dedo sensitivo látero-posterior e posteriormente ao músculo ECOM, pressionará seu dedo sensitivo para sentir uma estrutura rígida. C7 - o examinador deverá deslizar seu dedo sensitivo posteriormente até a linha mediana, e solicitar ao paciente uma flexão anterior de cabeça, o acidente ficará mais fácil de ser tocado. Quando o examinador deslizar seus dedos lateralmente, palpará o processo transverso. Músculos Suboccipitais - Paciente em dd. Examinador com suas mãos na região occipital e os dedos sobre o ligamento nucal, fará pequenos movimentos no sentido crânio-caudal. O peso da cabeça do paciente arranjará mais profundamente seus dedos e indiretamente poderá palpar os músculos suboccipitais.

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