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Teoria da Gestalt e Dinâmica de Grupo: Uma Abordagem

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ABORDAGEM:
A teoria da gestalt e a dinâmica de grupo foi meu temos escolhido como abordagem. O autor inicia fazendo um breve resumo da teoria da gestalt gestão e destaca os pontos considerados relevantes em sua opinião para o uso na dinâmica de grupo. Lewin  Alemão, dedicou-se as ciências físicas voltado para o corpo da filosofia, doutor em psicologia do comportamento das emoções. Professor titular de psicologia universidade Universidades de Berlim. É importante salientar que a expressão “dinâmica de grupo” surgiu pela primeira vez em 1944, ele mesmo formulou a noção de dinâmica de grupo com um público da engenharia social o que afirmar tê-lo levado ao arrependimento pois segundo ele ficou mal compreendido tendo sido interpretado como técnicas de manipulação de grupos. Considerou produtivo apenas por esse fato o levado a aprimorar e evoluir seus conceitos fazendo novas observações, aperfeiçoando sua percepção. Considera o fenômeno uma revelação de questões internalização e faz uma observação fenomenologia destacando que atos, palavras, ideias, representação do sofrimento, emoções e motivação são apresentações daquilo que intríncico constitui o indivíduo. Em suas observações compara aspectos psíquicos com a teoria da relatividade da física, conclui que não existe possibilidade de se identificar características do sujeito caso haja manipulação só tão  somente o fenômeno seja apresentado naturalmente com ações espontâneas do âmago do ser. Em seus estudos e experiências constatou que o fenômeno tornava visível e compreensível apartar partir de dinâmicas vivenciadas com a interação do grupo inclusive do terapeuta, o que denominou de pesquisa-ação onde havia imersão de todos no grupo criando uma unidade e possibilidade a liberdade de expressão e comunicação. Destaca nesse contexto que o tipo mais eficaz de liderança é o democrático onde todo o grupo tem voz e suas opiniões não são discriminadas e possuem seu valor.
EXPERIÊNCIA:
Minha experiência se passou em uma empresa onde trabalha por um período de um ano. Uma fábrica de costura dividida em grupo cada grupo de 13 a 15 pessoas. Mulheres e homens com família, alguns estudantes, casados, solteiros numa faixa etária entre 18 a 38 anos. O tratamento de liderança autocrata era manifesto por diversas vezes. A imposição de obediência às regras e as inúmeras reuniões funcionários eram pressionados a obedecer ou seriam demitidos. A insensibilidade com funcionários doentes e ou acidentados, advertência em público decorrentes de erros, cobranças de produção sem avaliação ou treinamento. Juntos compartilhamos nossas dores, revoltas, conquistas de metas alcançadas, esforços e alegrias de superamos a batalha de cada dia. Em um período de um ano passaram quatro gerentes e apenas um passou a interagir com os grupos, passeava entre os grupos procurava saber as dificuldades e auxiliar no que era possível. Participava mutuamente das conquistas e persistia em busca de melhorias apara o bom desempenho dos funcionários, infelizmente como em quase unanimidade das empresas brasileiras não aceitam esse perfil e este foi demitido com dois meses. Entendi que la não era realmente meu lugar quando tive que abrir mão do trabalho pois ao ingressar na faculdade não recebi da empresa um manejo nos horários.
FEEDBACK DE FELA MOSCOVICE:
A teoria da janela de johari e a concepção dos estilos de Fela Moscovice nos leva a compreender melhor a exposição daquilo que está imerso na psique dos indivíduos. Nossas ações e linguagem são a demonstração da estruturas dos “eus” que existem em nós segundo Moscovice relata. Neste breve resumo compreendemos que existem fatos que percebemos em nós e que é claro para todos, o eu livre. Existe também aquilo que não reconhecemos porém é perceptível a outros seria o eu cego, aquilo que fazemos questão de esconder este é o eu secreto, e outros que as pessoas não veem e nós mesmos não lembramos como acontecimentos antigos da infância por exemplo, este é o eu desconhecido. Fela utiliza essa teoria como forma de entender e explicar a necessidade e o funcionamento do feedback e da relação interpessoal dos indivíduos.
Compreende que cada comportamento está relacionado com a abertura dos “eus” e daqueles que damos maior destaque. Com isso a diferença. Aquele que tem a necessidade do feedback mas que pelo comportamento não condizer com as palavras causa repúdio dos outros. Destaca o estilo IV e diz que o “eu” aberto em equilíbrio sente necessidade do feedback porém mantem um equilíbrio. Existe franqueza nas atitudes e se dispõe a revelar suas qualidades e defeitos pois as reconhece. Libera para área livre ou seja, deixa visível tal apresentação, permitindo que o desconhecido torne-se apresentado, exposto promovendo insights e promove o “aqui e agora”.
EXPERIENCIA:
Quando criança nunca senti necessidade de feedback de acordo com a teoria porque a criança não possui o eu secreto, o eu cego. A criança é espontânea não existe medo ou vergonha de expor quem ela é, apenas após internalizarem isso nela. Foi durante a adolescência que surgiu essa necessidade de forma exagerada e persistiu durante anos, sempre tinha o interesse em fazer pessoas sorrirem como forma de ser aceita e receber o feedback positivo. Em outros momentos me sentia mal em determinados momentos, vi que isso variava de grupo para grupo, temia por julgamentos e censura, evitava por tanto uma determinada exposição por medo de ser excluída ou por vergonha de receber um feedback negativo. Foi na faculdade que tive uma nova oportunidade. Em um determinado dia fim do primeiro semestre depois da data de lançamento de notas um professor não entregou as provas nem revelou nossas notas. Exigi saber a minha nota e foi nesse momento que recebi um feedback negativo. Ele falou que não se preocupasse com a nota afinal ele tinha certeza que era melhor do que eu merecia. Eu sofri com isso. O “eu” secreto veio a tornar fatos no “eu” livre me levou a refletir e revelar realmente quem sou assumir meus erros e enfrentar tudo pois enquanto eu oferecesse meu melhor o feedback seria apenas uma forma de me avaliar e melhorar. Decidi provar que posso ser melhor e que dependo da minha força.

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