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FISIOTERAPIA EM TRAUMATOLOGIA JOANA MARY BARREIRA SOARES FISIOTERAPIA EM TRAUMATOLOGIA PATOLOGIAS FRATURASLUXAÇÃO ENTORSE CONTUSÃO LESÃO LIGAMENTAR HERNIA DE DISCO Diagnóstico Classificação Tipos Estágios de consolidação Causas Complicações LOCAIS QUADRO CLÍNICO TRATAMENTO DIAGNÓSTICO TIPOS QUADRO CLÍNICO CAUSAS Diagnóstico Causas Quadro clínico Tipos Outros fatores CONSERVADOR FISIOTERÁPICO CIRÚRGICO DIAGNÓSTICO Mecanismos de lesão Grau de lesão Quadro clínico Local LUXAÇÃO Deslocamento abrupto e duradouro, parcial ou completo de um ou mais ossos que compõem uma articulação. Mecanismo de lesão Traumatismo direto ou indireto no corpo. LUXAÇÃO Etiologia Queda Fratura Lesão congênita Frouxidão ligamentar, capsular ou muscular gerada por doenças crônicas. A luxação pode levar ao rompimento de tendões, ligamentos. LUXAÇÃO Grupos de risco • Atletas • Idosos • Pessoas com artrite reumatóide • Bebês e crianças LUXAÇÃO Quadro clínico • Dor ocorre tão imediata quanto o deslocamento • Perda de movimento • Dormência ao redor da área traumatizada • Sensação de formigamento. LUXAÇÃO Diagnóstico Exame clínico Exames de imagem: -Raio-X -Ressonância Magnética -Tomografia computadorizada LUXAÇÃO Diagnóstico Manobra de Barlow- feito em crianças para verificar a displasia do quadril- faz-se adução do quadril enquanto se aplica uma pequena pressão sobre o joelho, direcionando a força posteriormente, se o quadril deslocar é positivo. Este achado é confirmado com a Manobra de Ortolani Manobra de Ortolani- verificar a luxação do quadril em recém nascidos Faz-se a flexão dos membros inferiores seguida da abdução da coxa para pesquisa de luxação congênita da anca/displasia de quadril. Na existência de uma displasia de quadril, ocorre um estalo (o sinal de Ortolani). Ombro LUXAÇÃO Tipos Completa - os ossos que constituem uma articulação se desunem por completo Incompleta (subluxação) - os ossos que constituem uma articulação não se separam completamente LUXAÇÃO Complicações Lesão de nervos Complicações vasculares Rigidez articular Danos em órgãos internos e partes moles Recidivas LUXAÇÃO Tratamento • Conservador Recolocar o osso no local de origem sob efeito de analgésicos ou anestesia local durante o procedimento, depois imobilizar para melhorar a cicatrização e evitar possíveis recidivas. • Cirúrgico Em casos de luxação mais grave. • Fisioterápico Após a redução e a imobilização A N A M N E S E DADOS DE IDENTIFICAÇÃ O QUEIXA PRINCIPAL HDA HISTÓRIA FAMILIAL HISTÓRIA FAMILIAR HISTÓRIA DE PATOLOGIAS PRÉ EXISTENTES FARMACOLO GIA E X A M E F ÍS IC O INSPEÇÃO PALPAÇÃO MOBILIDADE ARTICULAR GONIOMETRIA PERIMETRIA SENSIBILIDADE COORDENA- ÇÃO MARCHA E X A M E C O M P LE M E N TA R EXAMES DE SANGUE EXAMES DE IMAGEM P LA N O D E TR A TA M E N TO TRATAMENTO FISIOTERÁPICO FISIOTERAPIA EM TRAUMATOLOGIA LUXAÇÃO QUADRO CLÍNICO TRATAMENTO DIAGNÓSTICO CAUSAS TIPOS Deslocamento abrupto e duradouro, parcial ou completo de um ou mais ossos que compõem uma articulação. Exame físico Exames de imagem Completa Incompleta Intracapsular Extracapsular Trauma Deterioração das estruturas Fratura Dor imediatamente após a lesão Ausência de movimento articular Dormência ao redor da área traumatizada Sensação de formigamento. Edema Redução com anestesia Imobilização FREQUÊNCIA Ombro Cotovelo Punho INSPEÇÃO PALPAÇÃO MOBILIDADE ARTICULAR GONIOMETRIA PERIMETRIA FORÇA MUSCULAR GRUPOS DE RISCO Atletas Idosos Crianças Artrite Reumatóide COMPLICAÇÕES Lesão de nervos Complicações vasculares Rigidez Recidivas ANAMNESE EXAME COMPLEMENTAR FISIOTERÁPICOCONSERVADOR CIRÚRGICO AVALIAÇÃO Perda do contato articular visível na imagem EXAME FÍSICO PLANO DE TRATAMENTO FRATURAS Físico Imagem Epifisárias Metafisárias Diafisárias Intrarticulares Transversa Longitudinal Espiralada Oblíqua Simples Cominutiva Por estresse Patológica Queda Acidente automobilístico Patologias Estresse Dor intensa, imediata que piora com movimento Incapacidade funcional Deformidade Crianças Idosos Atletas DIAGNÓSTICO HDA EXAMES FRATURA? TIPOS DE FRATURAS CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS Fechada e ExpostaIntrarticulares CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS Quanto ao traço Avulsão Cominutiva Compressão Fratura- luxação Galho verde CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS Quanto ao alinhamento Alinhada Angulação Encurtamento Translocação Rotação TRATAMENTO CIRÚRGICO https://ortopediasp.wordpress.com/2012/05/17/fratura-da-perna-tibia-e-fibula-tratamento-cirurgico/ OSSO Osso compacto Mais denso Menos poroso Sustentação e dureza Maior nível de apoio longitudinal Osso esponjoso Camada mais interna Menos denso Mais poroso Sustentação mais fraca Contribui para o peso da estrutura Mais resistente- adaptação ao estresse Estrutura arquitetônica OSSO Biomecânica Tecido ativo Alavanca Suporte Proteção Armazenamento de substâncias Características Compacto Esponjoso Composição Cálcio Fosfato Colágeno H2O suportar cargas compressivas maleabilidade das cargas tensivas O comportamento do osso depende da direção da aplicação da carga OSSO Reabsorção e Depósito ósseo Material adaptável Sensível- Desuso Imobilização- hipotrofia Atividade vigorosa Reabsorção (remoção de um volume de osso) Adulto jovem- reabsorção = depósito Fratura ou Hipertrofia óssea- depósito excede a reabsorção FRATURAS- EVOLUÇÃO Estágios de consolidação Inflamação Reparação Osteoblastos e Osteoclastos Formação do calo ósseo Remodelação Complicações imediatas Hemorragias Choque Lesão nervosa Contaminação Idade do paciente Saúde geral Gravidade das lesões. Processo de consolidação natural necessita de uma movimentação intrafragmentária Ossificação intramembranosa Condrogênese Ossificação endocondral COMPLICAÇÕES TARDIAS Retardo de consolidação-atraso no processo de consolidação da fratura de acordo com o tempo esperado para o tipo de fratura e idade do paciente Pseudoartrose- interrupção do processo de consolidação, precisa de intervenção cirúrgica Consolidação viciosa- consolidação da fratura em uma posição desalinhada gerando deformidade Falha na osteossíntese A fratura da pelve ou das costelas pode causar ferimentos graves nos órgãos internos que podem levar ao óbito. Fratura das costelas - pneumotórax. IMPORTANTE Estabilidade relativa- permite a movimentação intrafragmentária • Síntese flexível- há movimento controlado no foco da fratura • Calo ósseo • Consolidação secundária • Indicações: fraturas de diáfises Estabilidade absoluta- ausência de movimento no foco da fratura • Superfícies do foco de fratura não se deslocam sob aplicação de uma carga • Consolidação primária • Indicações: est. Absoluta- fraturas simples, membro superior, fraturas articulares, pseudoartrose TRATAMENTO- ESTABILIZAÇÃO A N A M N E S E DADOS DE IDENTIFICAÇÃ O QUEIXA PRINCIPAL HDA HISTÓRIA FAMILIAL HISTÓRIA FAMILIAR HISTÓRIA DE PATOLOGIAS PRÉ EXISTENTES FARMACOLO GIA E X A M E F ÍSIC O INSPEÇÃO PALPAÇÃO MOBILIDADE ARTICULAR GONIOMETRIA PERIMETRIA SENSIBILIDADE COORDENA- ÇÃO MARCHA E X A M E C O M P LE M E N TA R EXAMES DE SANGUE EXAMES DE IMAGEM P LA N O D E TR A TA M E N TO TRATAMENTO FISIOTERÁPICO HERNIA DE DISCO A palavra “hérnia” significa projeção ou saída por meio de uma fissura ou orifício de uma estrutura contida. HERNIA DE DISCO O disco intervertebral é uma estrutura fibrosa e cartilaginosa que contém um líquido gelatinoso no seu centro (núcleo pulposo). A fissura ou o desgaste no anel fibroso permite a expansão ou abaulamento do líquido do núcleo pulposo. Em pequena proporção caracteriza uma protusão discal Em maior proporção o líquido pode extravasar para o meio externo e o disco diminui o volume, e caracteriza a hérnia de disco. TIPOS DE HERNIA DE DISCO Protrusa O disco se alarga, mas contém o líquido gelatinoso no seu centro. As paredes do disco poderão tocar em regiões e áreas de grande sensibilidade nervosa, gerando dores e incapacidades. TIPOS DE HERNIA DE DISCO Extrusa O núcleo pulposo sai por meio de uma fissura do anel fibroso e o conteúdo gelatinoso interno, havendo perda de contato dos fragmentos extravasados com o seu meio interno. TIPOS DE HERNIA DE DISCO Sequestrada Rompe a parede do disco e o líquido gelatinoso migra para dentro do canal medular, para cima ou para baixo. Além da pressão na raiz nervosa, provoca inflamação e compressão contínua. HERNIA DE DISCO - DIAGNÓSTICO Exame clínico Exames complementares: Raio X, Tomografia computadorizada e Ressonância magnética Existe uma forte ligação entre as estruturas quadril e coluna lombar. HERNIA DE DISCO- QUADRO CLÍNICO Dor na região lombar ou cervical há mais de três meses Postura antálgica em crise Dor noturna que piora durante o sono e que permanece ao acordar Dor que piora ao ficar em pé com a perna estendida Dificuldade para ficar sentado por mais de 10 minutos Diminuição de força muscular MMII HERNIA DE DISCO- QUADRO CLÍNICO Não consegue ficar de ponta de pé Dor, formigamento ou dormência nos membros Dores de cabeça associadas a dores na região da nuca e que se prolongam para os ombros; Dificuldades para se locomover ou levantar algum objeto. A sintomatologia da hérnia de disco é determinada pelo seu local e não pelo seu tamanho. HERNIA DE DISCO- FATORES INFLUENTES Fatores hereditários Traumas diretos ou de repetição Fumo Idade avançada Sedentarismo, Movimentos repetitivos Prática esportiva Trabalhar dirigindo Fatores psicológicos e psicossociais. HERNIA DE DISCO- TRATAMENTO Conservador Cirúrgico Fisioterapia RPG Acupuntura A N A M N E S E DADOS DE IDENTIFICAÇÃ O QUEIXA PRINCIPAL HDA HISTÓRIA FAMILIAL HISTÓRIA FAMILIAR HISTÓRIA DE PATOLOGIAS PRÉ EXISTENTES FARMACOLO GIA E X A M E F ÍS IC O INSPEÇÃO PALPAÇÃO MOBILIDADE ARTICULAR GONIOMETRIA PERIMETRIA SENSIBILIDADE COORDENA- ÇÃO MARCHA E X A M E C O M P LE M E N TA R EXAMES DE SANGUE EXAMES DE IMAGEM P LA N O D E TR A TA M E N TO TRATAMENTO FISIOTERÁPICO ENTORSE É uma lesão traumática caracterizada pela ruptura parcial ou completa dos ligamentos que envolvem uma articulação ou que orientam e mantêm o eixo da mesma. Nos casos mais graves, quando todos os ligamentos que fazem parte de uma articulação sofrem ruptura, a articulação torna-se instável ENTORSE Quadro Clínico: •Estouro” dentro do joelho que dá para ouvir ou sentir(ocorre no momento da lesão) •Edema •Equimose •Dor intensa •Instabilidade •Dificuldade de movimentação •Sensibilidade alterada •Postura antálgica. A articulação que mais frequentemente sofre lesão ligamentar no corpo humano é o tornozelo. ENTORSE- CLASSIFICAÇÃO De acordo com a intensidade: •Grau I (leve): ocorre a distensão do ligamento, que causa rasgos minúsculos. •Grau II (moderada): ocorre a ruptura parcial do ligamento, que traz consigo uma instabilidade moderada •Grau III (severa): o ligamento está totalmente rompido ou separado do osso A N A M N E S E DADOS DE IDENTIFICAÇÃ O QUEIXA PRINCIPAL HDA HISTÓRIA FAMILIAL HISTÓRIA FAMILIAR HISTÓRIA DE PATOLOGIAS PRÉ EXISTENTES FARMACOLO GIA E X A M E F ÍS IC O INSPEÇÃO PALPAÇÃO MOBILIDADE ARTICULAR GONIOMETRIA PERIMETRIA SENSIBILIDADE COORDENA- ÇÃO MARCHA E X A M E C O M P LE M E N TA R EXAMES DE SANGUE EXAMES DE IMAGEM P LA N O D E TR A TA M E N TO TRATAMENTO FISIOTERÁPICO CONTUSÃO A contusão é a consequência de um trauma violento direto em uma área do corpo. Uma contusão pode causar lesões graves dependendo da área acometida CONTUSÃO Esse tipo de lesão é comum em atletas devido a traumatismos diretos durante as práticas esportivas (futebol, rugby, vôlei, basquete, handebol, pólo aquático, etc.) ou como resultado de quedas durante a prática de artes marciais (judô, aikido, karatê, etc.), sem criar uma descontinuidade da pele. CONTUSÃO O impacto ou a pancada causam ruptura dos capilares e congestão de sangue, formando uma equimose de cor púrpura-azulada-esverdeada visível ao exterior. CONTUSÃO Se a ruptura dos vasos for profunda forma um “hematoma” intramuscular não visível ao exterior. Após uma semana é possível ver uma mancha roxa em uma região do corpo mais inferior devido a ação da força da gravidade. A N A M N E S E DADOS DE IDENTIFICAÇÃ O QUEIXA PRINCIPAL HDA HISTÓRIA FAMILIAL HISTÓRIA FAMILIAR HISTÓRIA DE PATOLOGIAS PRÉ EXISTENTES FARMACOLO GIA E X A M E F ÍS IC O INSPEÇÃO PALPAÇÃO MOBILIDADE ARTICULAR GONIOMETRIA PERIMETRIA SENSIBILIDADE COORDENA- ÇÃO MARCHA E X A M E C O M P LE M E N TA R EXAMES DE SANGUE EXAMES DE IMAGEM P LA N O D E TR A TA M E N TO TRATAMENTO FISIOTERÁPICO
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