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Desafio Profissional Bom Gestor Agropecuária

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1 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
 
 
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 
NOME: JEFFERSON LINO COSTA RA: 1299143069 
 KIARA NUNES NEVES RA: 1299138035 
 PATRÍCIA LEITE DA SILVA RA: 1299138037 
 
 
DESAFIO PROFISSIONAL: 
Bom Gestor Agropecuária 
 
 
Disciplinas Norteadoras: 
Administração Financeira e Orçamentária; Administração da Produção e Operações; 
Administração de Recursos Humanos; Sistemas de Informações Gerenciais; 
Planejamento e Controle da Produção 
 
 
Profª Tutora EAD: RAQUEL CRISTINA MORTARI DE JESUS 
 
 
CAMPO GRANDE - MS 
2017 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
NOME: JEFFERSON LINO COSTA RA: 1299143069 
 KIARA NUNES NEVES RA: 1299138035 
 PATRÍCIA LEITE DA SILVA RA: 1299138037 
 
 
DESAFIO PROFISSIONAL: 
Bom Gestor Agropecuária 
 
 
 
Trabalho desenvolvido para o curso de 
Administração; disciplinas norteadoras: 
Administração Financeira e Orçamentária; 
Administração da Produção e Operações; 
Administração de Recursos Humanos; 
Sistemas de Informações Gerenciais; 
Planejamento e Controle da Produção. 
Apresentado à Universidade Anhanguera-
UNIDERP como requisito para a avaliação 
na Atividade Desafio Profissional do 6º 
semestre 2017, 6ªSérie. Sob orientação da 
Prof.ª Tutora EAD Rosa Meire Alves Silva. 
 
 
 
 
CAMPO GRANDE – MS 
2017 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO 4 
2. DESENVOLVIMENTO 5 
3. Ciclo Produtivo da Soja e Milho; Plano de Produção (Passo 1) 5 
4. Estimativa de Consumo de Insumos à Soja e ao Milho (Passo 2) 13 
5. Funções Desempenhadas por Trabalhadores nas Culturas (Passo 3) 16 
6. Tecnologia da Informação – Sistemas de Gestão (Passo 4) 18 
7. Demonstração do Resultado do Exercício – DRE (Passo 5) 19 
8. CONCLUSÃO 23 
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho denominado Desafio Profissional tem como objetivo 
compor a nota das disciplinas de Administração Financeira e Orçamentária; 
Administração da Produção e Operações; Administração de Recursos Humanos; 
Sistemas de Informações Gerenciais; Planejamento e Controle da Produção; para 
estimular a iniciativa, a criatividade, a capacidade de identificação de problemas, a 
capacidade para realizar consultoria em gestão e administração, pareceres e perícias 
administrativas, gerenciais, organizacionais, estratégicos e operacionais. 
Serão apresentados cinco passos, onde será realizada uma pesquisa referente 
às características do cultivo da soja e do milho safrinha para que seja possível a 
elaboração de um plano de produção e gira em torno da empresa Bom Gestor 
Agropecuária, na qual os proprietários, visualizando as possibilidades de investir no 
plantio de cana de açúcar, café, criação de gado dentre outros, escolhem planejar e 
analisar a viabilidade no investimento na cultura de soja e milho safrinha uma vez que 
o bom momento do agronegócio levou a uma perspectiva positiva quanto ao retorno 
do investimento. A empresa possui colaboradores, maquinários, equipamentos e 
diversos parceiros dispostos a realizar os trabalhos. 
Assim, seremos levados ao estudo aprofundado sobre como administrar uma 
produtora de grãos com suas respectivas adversidades e lucratividades, levando em 
conta as melhores decisões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
Esta etapa será dividida em cinco passos que juntos apresentam dados 
suficientes aos proprietários da empresa Bom Gestor Agropecuária quanto à 
viabilidade para investimento de recursos nas culturas de soja e milho safrinha. 
 
3. Ciclo Produtivo da Soja e Milho; Plano de Produção (Passo 1) 
 
Segundo Duarte (2001), para o plantio da soja, o solo é preparado 
anteriormente para que possa receber a semente, portanto, há tempo suficiente para 
tal preparo. Já o milho safrinha, plantado normalmente após a colheita da soja, é 
levado a terra por meio do plantio direto, onde não há uma preparação anterior do 
solo. Na prática, por não haver tempo suficiente para que se encerre toda a colheita 
da soja, o milho safrinha normalmente é plantado com a colheita da soja ainda 
ocorrendo, ou seja, tão logo a área vá sendo liberada o milho começa a ser plantado. 
A pressa para o plantio é devido à busca por maior quantidade de grãos, uma vez que 
quanto mais tardio o plantio, menor será o retorno, podendo até não compensar 
realizar o cultivo, pois as condições climáticas podem impedir que a planta se 
desenvolva de forma adequada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
3.1 - CICLO PRODUTIVO DA SOJA 
 
De acordo com Nunes (2016), o ciclo da soja pode ser é dividido em duas fases, 
sendo a Vegetativa (V) e a Reprodutiva (R). A fase vegetativa ainda é subdividida no 
estádio designado por letras, VE (Emergência) e VC (Cotilédone) e estádio designado 
por números. V1, V2, V3… Vn, que são descritos contando o número de nós a partir 
da fase cotilédone sendo que o valor de “n” varia em função das diferenças de 
variedade e ambiente. Já a fase reprodutiva tem oito estádios divididos em quatro 
partes sendo: R1 e R2 que descrevem o florescimento; R3 e R4 a vagem em 
desenvolvimento; R5 e R6 a semente em desenvolvimento; e R7 e R8 o período de 
maturação da planta. Ao fim de R6 a planta atinge seu ponto máximo sendo que a 
partir de R7 começa o declínio. 
O ciclo vegetativo da soja é uma espécie de calendário da planta que permite 
ao agricultor saber em qual fase a planta se encontra e qual o manejo ideal para cada 
fase. Assim sendo é possível reduzir os custos pelo fato de se saber qual produto 
utilizar no momento certo (NUNES. 2016). 
Segundo o Engenheiro Agrônomo Oliveira (2010), algumas informações quanto 
ao cultivo da soja são importantes, quais sejam: 
- Cada estádio dura em torno de 5 a 7 dias; 
- Fase vegetativa dura entre 40 e 50 dias (1/3 do período total); 
- Fase reprodutiva inicia partir dos 45 dias aproximadamente; 
- Potássio e cobertura podem ser aplicados no estádio V3 e V4; 
- Dessecação pré-colheita realiza-se no estádio R7, para colher em R8; 
- Pragas têm estádios específicos para serem eliminadas; 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
- Algumas pragas devem ser eliminadas antes mesmo do início da safra como 
as pragas de solo; 
- Na fase reprodutiva podem surgir as lagartas que aparecem na fase V1 e 
normalmente acompanham a colheita até a fase R7, desfolhando a planta. A soja não 
perde produtividade se for desfolhada em torno de 30% no vegetativo e 15% no 
reprodutivo; 
- Pode ocorrer também a infestação de percevejos que sugam as sementes e 
somente são considerados pragas a partir da fase R3, onde as vagens começam a se 
formar. Não é necessário controlar percevejo antes do surgimento das vagens; 
- As doenças da soja também podem aparecer em forma de fungos, 
principalmente se o plantio for tardio; 
- A adubação deverá feita no momento da semeadura por meio do sulco de 
plantio; 
- No momento do plantio é ideal já estar controlada as ervas daninha; 
- Controle de ervas daninha com as plantas já formadas (principal herbicida é 
o glifosato). A soja necessita ter a tecnologia Roundup Ready (RR), que a faz tolerante 
ao herbicida; 
- Normalmente a aplicação para controle de ervas daninha são seqüenciais, 
começando aos 15 dias após semeadura a primeira aplicação e aos 30 dias a segunda 
aplicação. O ideal é que este controleseja realizado até a fase V4. 
- A aplicação do fungicida, se necessário, deverá ser feita a primeira vez a partir 
do momento em que a quinta folha se formar; com um intervalo de 15 a 18 dias uma 
segunda aplicação e uma terceira aplicação em um período menor. 
É extremamente recomendado o acompanhamento da plantação por um 
agrônomo. 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
No quadro 1 será apresentado um plano de produção no qual contempla o 
momento onde cada atividade deverá/poderá ser realizada no cultivo da soja. 
 
Quadro 1 – Plano de produção (soja) 
EVENTOS 
Mês Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar 
Quinzena 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 
Preparo Terra 
Plantio/Fase 
vegetativa 
 
 
 
 
Fase Reprodutiva 
Colheita 
Aplicação de 
herbicida* 
 
 
 
 
Aplicação de 
fertilizante* 
 
 
 
 
Aplicação de 
inseticida* 
 
 
 
 
Aplicação de 
fungicida* 
 
 
 
 
 
Para fins de cálculo de custo, seguem abaixo alguns dados relevantes 
- Total área a ser plantada = 4500 hectares; 
- A empresa possui equipamentos que podem realizar atividade em 800 
hectares por semana a custo de 250,00 por hectare; 
- Podem ser contratados serviços de terceiros que podem realizar atividade em 
800 hectares por semana a custo de 500,00 por hectare; 
 
 
 
 
9 
 
 
 
- O total de tempo para realizar o plantio será de 4 semanas, portanto a 
empresa conseguirá trabalhar 3200ha com suas máquinas e equipamentos; e 
- Os 1300ha restantes serão manejados com máquinas e equipamentos de 
terceiros. 
No quadro 2 será possível observar os custos com máquinas e equipamentos 
para a plantação da soja. 
 
Quadro 2 – Custos com máquinas e equipamentos (soja) 
Descrição Valores 
a) Área disponível para soja 4500ha 
b) Área com cultivação própria (capacidade produtiva 
multiplicado pela quantidade de semanas para plantar) 
3200ha 
c) Custo por hectare (produção própria) 250,00 
d) Custo total para produção própria (c x d) 800.000,00 
e) Área terceirizada (a-c) 1300ha 
f) Custo por hectare (produção terceirizada) 500,00 
g) Custo total para produção terceirizada (f x e) 650.000,00 
h) Custo total com máquinas e equipamentos (d+g) 1.450.000,00 
 
3.2 - CICLO PRODUTIVO DO MILHO SAFRINHA 
 
De Acordo com Embrapa (2006), o milho é uma cultura extremamente variável, 
pois depende da qualidade da semente a ser plantada bem como das condições 
climáticas ocorridas durante as fases de seu desenvolvimento. 
Ainda segundo a Embrapa (2006), os estádios fenológicos ocorrem em cinco 
etapas que, de forma sucinta, serão apresentados: 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
1 – Germinação e emergência: período entre a semeadura até o surgimento da 
plântula de milho. A duração pode variar de acordo com as condições climáticas e 
podem durar entre cinco e quinze dias. Nesta etapa também começam as disputas 
entre o milho e as ervas daninha na linha do plantio. 
2 - Crescimento vegetativo: período entre a formação completa da segunda 
folha até o início do florescimento de milho. Dura em torno de oito a dez semanas 
após a emergência. 
3 – Florescimento: período entre a polinização e início da frutificação do milho. 
Normalmente dura entre quatro e oito dias. 
4 – Frutificação: período entre a fecundação até o enchimento dos grãos. Pode 
variar entre 40 a 60 dias. 
5 – Maturação: a maturação fisiológica ocorre ao final do período de frutificação 
e compreende o momento onde todos os grãos possuem o máximo de peso seco, 
sendo o momento ideal para a colheita. Esta fase pode ser identificada observando a 
formação total de uma camada preta que ocorre da ponta da espiga até a base. 
De acordo com a Embrapa (2016), quanto à utilização de herbicidas, dentre as 
formas de controle, ele poderá ser aplicado na fase pós emergente, na qual a cultura 
e ervas daninha encontram-se presentes. Contudo a aplicação de herbicida deverá 
ocorrer até o fim da fase vegetativa para que o florescimento e frutificação não sejam 
contaminados. 
O método de plantio direto é o indicado para a cultura do milho safrinha, pois é 
uma forma de aproveitar os resíduos deixados pela cultura da soja bem como é uma 
forma de economizar tempo para que o plantio ocorra o quanto antes. A definição do 
plantio direto está ligada ao fato de que a terra não é revirada, inserindo-se a semente 
em sulcos com profundidade suficiente para que seja germinada (CRUZ, et al. 2016). 
 
 
 
 
11 
 
 
 
 
Sobre a fertilização, ela poderá ser realizada no momento do plantio onde os 
elementos são inseridos junto à semente na semeadura. Este tipo de fertilização 
passa a ser ideal uma vez que o solo está encoberto por matéria orgânica da cultura 
anterior (CRUZ, et al. 2016). 
As pragas na cultura de milho não têm tempo certo para aparecer, sendo que 
pode ocorrer em qualquer momento a partir da fase vegetativa. Normalmente as 
sementes comercializadas possuem uma proteção contra insetos para que fique 
protegida até um período de 10 a 15 dias após a emergência. Não há uma regra certa 
quanto à quantidade de aplicações uma vez que depende de fatores climáticos e 
também da quantidade de inimigos naturais das pragas. A lagarta do cartucho é a 
considerada praga da cultura do milho que deve receber maior atenção, pois ataca 
grande parte da plantação em todos os estádios de desenvolvimento. No que diz 
respeito ao controle das pragas, o florescimento tem sido o período mais crítico, pois 
as lagartas reduzirão a produção como a qualidade do grão (FREITAS. 2015). 
É extremamente recomendado o acompanhamento da plantação por um 
agrônomo. 
No quadro 3 será apresentado um plano de produção no qual contempla o 
momento onde cada atividade deverá/poderá ser realizada no cultivo do milho 
safrinha: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
 
Quadro 3 – Plano de produção (milho safrinha) 
EVENTOS 
Mês Mar Abr Maio Jun 
Quinzena 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 
Plantio/Fase vegetativa 
Florescimento/Frutificaçã
o 
 
Colheita 
Aplicação de herbicida* 
Aplicação de fertilizante* 
Aplicação de inseticida* 
 
 
Para fins de cálculo de custo, seguem abaixo alguns dados relevantes 
- Total área a ser plantada = 4500 hectares; 
- A empresa possui equipamentos que podem realizar atividade em 800 
hectares por semana a custo de 250,00 por hectare; 
- Podem ser contratados serviços de terceiros que podem realizar atividade em 
800 hectares por semana a custo de 500,00 por hectare; 
- O total de tempo para realizar o plantio será de 4 semanas, portanto a 
empresa conseguirá trabalhar 3200ha com suas máquinas e equipamentos; 
- Os 1300ha restantes serão manejados com máquinas e equipamentos de 
terceiros. 
No quadro 4 será possível observar os custos com máquinas e equipamentos 
para a plantação do milho. 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
 
 
 
Quadro 4 – Custos com máquinas e equipamentos (milho safrinha) 
Descrição Valores 
a) Área disponível para milho 4500ha 
b) Área com cultivação própria (capacidade produtiva 
multiplicado pela quantidade de semanas para plantar) 
3200ha 
c) Custo por hectare (produção própria) 250,00 
d) Custo total para produção própria (c x b) 800.000,00 
e) Área terceirizada (a-c) 1300ha 
f) Custo por hectare (produção terceirizada) 500,00 
g) Custo total para produção terceirizada (f x e) 650.000,00 
h) Custo total com máquinas e equipamentos (d+g) 1.450.000,004. Estimativa de Consumo de Insumos à Soja e ao Milho (Passo 2) 
 
O planejamento é crucial para que se possa prever todos os gastos possíveis 
e verificar a viabilidade da materialização do projeto. No quadro 5 serão apresentados 
os insumos necessários e o custo por hectare de cada produto à cultura de soja. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
 
Quadro 5 – Estimativa de custo de Insumos à soja 
 
CUSTO DE INSUMOS POR HECTARE - SOJA 
Insumo Custo por Hectare 
Semente R$ 151,50 
Fertilizante R$ 478,81 
Corretivos R$ 174,35 
Herbicidas R$ 110,52 
Inseticidas R$ 133,11 
Fungicidas R$ 115,92 
Total R$ 1.164,21 
Fonte: EMBRAPA – Comunicado Técnico 211, 1ª edição (2016. p.3) 
 
Foram disponibilizados dados que indicam a expectativa de uma produção 
média de no mínimo 3,3 toneladas por hectare de soja, ou seja, 55 sacas (60Kg/ha) 
(BUENO. 2017, p.5). 
Assim sendo, será apresentado no quadro 6 o custo de insumo por saca de 
soja. 
 
Quadro 6 - Custo de insumos por saca (60Kg) de soja 
Custo de insumos por hectare R$ 1.164,21 
Total de sacas por hectare 55 
Custo de Insumos por saca R$ 21,17 
 
No quadro 7 serão apresentados os insumos necessários e o custo por hectare 
de cada produto à cultura do milho safrinha: 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
Quadro 7 – Estimativa de custo de Insumos ao milho safrinha 
 
CUSTO DE INSUMOS POR HECTARE - MILHO 
Insumo Custo por Hectare 
Semente R$ 340,00 
Fertilizante R$ 480,52 
Herbicidas R$ 40,50 
Inseticidas R$ 101,18 
Total R$ 962,20 
Fonte: EMBRAPA – Comunicado Técnico 214, 1ª edição (2016. p.2) 
 
Foram disponibilizados dados que indicam a expectativa de uma produção 
média de no mínimo 110 sacas (60Kg) por hectare ou 6.6 toneladas/ha (BUENO. 
2017, p.5). 
Assim sendo, será apresentado no quadro 8 o custo de insumo por saca de 
milho. 
Quadro 8 - Custo de insumos por saca (60Kg) de milho 
Custo de insumos por hectare R$ 962,20 
Total de sacas por hectare 110 
Custo de Insumos por saca R$ 8,75 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
 
5. Funções Desempenhadas por Trabalhadores nas Culturas (Passo 3) 
 
É certo que na atualidade as máquinas e equipamentos têm sido utilizados 
cada vez mais e no ambiente rural não é diferente, principalmente em grandes 
propriedades onde o cultivo é em larga escala. Torna-se inviável a contratação de 
mão de obra para o trabalho braçal ante as tantas possibilidade de trabalho 
mecanizado. Além de realizar um trabalho mais preciso, a utilização de máquinas e 
equipamentos reduz significativamente os custos uma vez que muitos trabalhadores 
são substituídos por poucos equipamentos. Assim sendo, o trabalhador rural que 
deseja garantir sua vaga de emprego, deve buscar se especializar para ficar em 
condições de atender às necessidades impostas pela constante presença da 
tecnologia. 
Dentre as principais funções desempenhadas por trabalhadores rurais, sem 
dúvidas são as relacionadas ao manuseio de implementos agrícolas e dentre eles 
destacam-se as apresentadas no quadro 9. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
 
 
Quadro 9 – Funções desempenhadas na cultura de soja e milho 
 
FUNÇÃO HABILIDADE 
Agrônomo 
- planejar e supervisionar a aplicação de princípios e processos 
básicos da produção agrícola, favorecendo-se da biologia, 
química e física, aos estudos específicos sobre o solo, clima e 
culturas diversas. 
Operador de 
Trator e 
Implementos 
- dirigibilidade do trator; 
- capacidade de manusear os implementos que podem ser 
atrelados ao trator, quais sejam: carreta, grade de arrasto, 
pulverizadores, semeadoras, colheitadeiras, picadeiras, 
capinadeiras, roçadeiras: 
- capacidade de realizar manutenção básica dos materiais. 
Operador de 
Pulverizador 
- dirigibilidade do pulverizador; 
- capacidade técnica de operar os sistemas eletrônicos; 
- capacidade de preparar as soluções e abastecer o 
equipamento; 
- capacidade de realizar manutenção básica. 
Operador de 
colheitadeira 
- dirigibilidade da máquina; 
- capacidade técnica de operar os sistemas eletrônicos; 
- capacidade de realizar manutenção básica. 
Motorista de 
carreta/caminhão 
- dirigibilidade da carreta/caminhão (deverá possuir Carteira 
Nacional de Habilitação) 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
6. Tecnologia da Informação – Sistemas de Gestão (Passo 4) 
 
O Planejamento de Controle da Produção (PCP) atualmente é realizado por 
muitas empresas utilizando os Sistemas de Informações Gerenciais (SIG), pois facilita 
o controle sobre a quantidade, momento ideal sobre quais produtos produzir. Para o 
bom desempenho da indústria, é crucial que informações corretas sejam 
disponibilizadas para as tomadas de decisões (BUENO. 2017, p.7). 
O ERP (Enterprise Resource Planning) é uma ferramenta que integra diversos 
módulos interligados entre si. Cada módulo é de responsabilidade de um setor da 
empresa, sendo que este software pode ser criado de acordo com a necessidade da 
empresa. O ERP é uma evolução do MRP-I (Material Requirements Planning) e MRP-
II (Manufacturing Resource Planning), porém, o ERP não veio substituir estes últimos, 
mas sim integrá-los. O MPR-I, quando da sua criação, era utilizado para atender às 
necessidades do planejamento da movimentação dos materiais dentro da empresa. 
Já o MPR-II, que veio após o MPR-I, incorporou o planejamento da necessidade da 
manufatura, mão de obra, equipamentos, e o tempo disponível para vender, produzir 
e entregar. Como dito, o ERP integrou os módulos e permitiu que novos módulos 
fossem criados, integrados e interligados de acordo com a necessidade, inclusive para 
atender as obrigações legais quanto à apresentação dos demonstrativos obrigatórios. 
Assim sendo, os sistemas de informações gerenciais são consideradas para a melhor 
transmissão de ordens de produção, controle de insumos, estoques, área financeira, 
contábil dentre outros (BUENO. 2017. p.7). 
Sugere-se aos proprietários da empresa Bom Gestor Agropecuária a aquisição 
de um ERP com a integração dos seguintes módulos: 
ADMINISTRATIVO – envolvendo a área de compras, recebimentos de 
mercadorias, vendas, faturamento, emissão de nota fiscal e controle de estoques. 
FINANCEIRO – controle de contas a pagar, contas a receber e fluxo de caixa. 
 
 
 
 
19 
 
 
 
 
FISCAL/CONTÁBIL – livros fiscais, contabilidade, Sistema Público de 
Escrituração Digital (SPED) contábil, SPED fiscal e ativo imobilizado. 
OPERACIONAL – controle de prazos, necessidade de insumos, controle de 
manutenção de máquinas equipamento para verificação de disponibilidade e controle 
de custos. 
 
7. Demonstração do Resultado do Exercício – DRE (Passo 5) 
 
Informações referentes à soja 
 
A fim de visualizar qual demonstração do resultado por saca de soja e 
posteriormente a Demonstração do Resultado do Exercício, serão apresentadas no 
quadro 10 informações relevantes. 
 
Quadro 10 - Dados para elaboração da DRE 
Quantidade de sacas produzidas (60Kg) 247.500 
Valor de venda por saca (60Kg) R$ 65,00 
Custo total com máquinas e equipamentos R$ 1.450.000,00 
Custo por saca (60Kg) de máquinas e 
equipamentos 
R$ 5,86 
Custo total de Insumos R$ 5.238.945,00 
Custo de Insumos por saca (60Kg) R$ 21,17 
Custo Total Mão Obra Direta R$ 3.118.500,00 
Custo Mão Obra Direta por saca (60Kg) R$ 12,60 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
No quadro 11 será apresentada uma demonstração por saca de soja 
 
Quadro 11 - Demonstração por saca de soja 
 
Valorde venda por saca (60Kg) R$ 65,00 
Custo por saca (60Kg) de máquinas e 
equipamentos 
R$ 5,86 
Custo de Insumos por saca (60Kg) R$ 21,17 
Custo Mão Obra Direta por saca (60Kg) R$ 12,60 
TOTAL R$ 25,37 
 
 
Informações referentes ao milho 
 
 A fim de visualizar qual demonstração do resultado por saca de milho e 
posteriormente a Demonstração do Resultado do Exercício, serão apresentados no 
quadro 12 informações relevantes. 
 
Quadro 12 - Dados para elaboração da DRE 
Quantidade de sacas produzidas (60Kg) 495.000 
Valor de venda por saca (60Kg) R$ 26,00 
Custo total com máquinas e equipamentos R$ 1.450.000,00 
Custo por saca (60Kg) de máquinas e 
equipamentos 
R$ 2,93 
Custo total de Insumos R$ 4.329.900,00 
Custo de Insumos por saca (60Kg) R$ 8,75 
Custo Total Mão Obra Direta R$ 3.118.500,00 
Custo Mão Obra Direta por saca (60Kg) R$ 6,30 
 
 
 
 
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No quadro 13 será apresentada uma demonstração por saca de milho. 
 
Quadro 13 - Demonstração por saca de milho 
 
Valor de venda por saca (60Kg) R$ 26,00 
Custo por saca (60Kg) de máquinas e 
equipamentos 
R$ 2,93 
Custo de Insumos por saca (60Kg) R$ 8,75 
Custo Mão Obra Direta por saca (60Kg) R$ 6,30 
TOTAL R$ 8,02 
 
Demonstração do Resultado do Exercício Referente à Safra de Soja e Milho. 
 
Além dos custos já apresentados nos passos anteriores, deverão ser 
considerados também Despesas Comerciais de R$ 231.000,00, Despesas 
Administrativas de R$ 456.000,00, Despesas Financeiras de R$ 387.000,00 e 
Impostos Sobre Vendas de 10% (BUENO. 2017, p.6). 
 
 Portanto, o quadro 14 apresenta a DRE referente ao período da safra 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Quadro 14 – Demonstração do Resultado do Exercício – Safra 2017 
 
DRE PROJETADA - SAFRA 2017 (SOJA E MILHO) 
RECEITA OPERACIONAL BRUTA R$ 28.957.500,00 
(+) Receita de venda de soja R$ 16.087.500,00 
(+) Receita de venda de milho R$ 12.870.000,00 
 
DEDUÇÃO DA RECEITA OPERACIONAL BRUTA R$ 2.895.750,00 
(-) Imposto sobre vendas de 10% R$ 2.895.750,00 
 
(=) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA R$ 26.061.750,00 
CUSTO DO PRODUTO VENDIDO R$ 18.705.845,00 
(-) Máquinas e equipamentos soja R$ 1.450.000,00 
(-) Máquinas e equipamentos milho R$ 1.450.000,00 
(-) Insumos soja R$ 5.238.945,00 
(-) Insumos milho R$ 4.329.900,00 
(-) Mão Obra Direta soja R$ 3.118.500,00 
(-) Mão Obra Direta milho R$ 3.118.500,00 
(-) DESPESAS COMERCIAIS R$ 231.000,00 
(-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS R$ 456.000,00 
(-) DESPESAS FINANCEIRAS R$ 387.000,00 
(=) RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IR e CSSL R$ 6.281.905,00 
 
 
 
 
 
 
 
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8. CONCLUSÃO 
 
Vistas as condições apresentadas e estimadas pelos proprietários da Bom 
Gestor Agropecuária e após estudo sobre condições para manejo das safras a 
respeito dos prazos exigidos pela própria colheita, foi verificado que é viável a 
aplicação de recursos para o plantio da soja e do milho safrinha, como pode ser 
verificado do DRE apresentado no último quadro. 
Inicialmente verificou-se que em todas as fases da plantação seria necessária 
a contratação de um parceiro para que os prazos pudessem ser cumpridos, ou seja, 
o trabalho apenas com equipamentos próprios não seria suficiente para atender a 
demanda das culturas em toda a área separada. 
Como já foram pré-determinados valores como custo de mão de obra direta por 
saca, despesa comercial, administrativa e financeira, portanto tais dados não foram 
pesquisados, sendo que quando somados aos demais gastos, chega-se à conclusão 
de que o investimento é rentável e deve ser posto em prática. 
Portanto mais do que saber produzir, é preciso que os produtores rurais saibam 
administrar. É a sua capacidade gerencial que faz a diferença num cenário tão 
complexo e desafiador. O produtor rural de sucesso, atualmente, precisa obter não 
apenas informações sobre produção e tecnologia, mas conceitos administrativos em 
áreas como marketing e finanças. Precisa também aprimorar sua tomada de decisão, 
aperfeiçoando as decisões estratégicas e táticas; ajustar seu negócio continuamente 
às mudanças tecnológicas e às condições de mercado; dar maior ênfase à análise do 
mercado; e aprimorar suas funções gerenciais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
DUARTE, Gilmar. Os Desafios da Gestão Empresarial. Disponível em: 
<https://destaques-empresariais.com/2017/03/15/os-desafios-da-gestao-
empresarial/>. 
 
OLIVEIRA, Arnold Barbosa de. FENOLOGIA, DESENVOLVIMENTO E 
PRODUTIVIDADE DE CULTIVARES DE SOJA EM FUNÇÃO DE ÉPOCAS DE 
SEMEADURA E DENSIDADES DE PLANTAS. Disponível em: < 
http://www.fcav.unesp.br/download/pgtrabs/pv/m/78297.pdf>. 
 
CRUZ, et al. Sistema de Plantio Direto de milho. Disponível em: < 
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/milho/arvore/CONTAG01_72_5920052
3355.html>. 
 
EMBRAPA. Viabilidade Econômica do Milho Safrinha em 2017. Dourados – MS, 
Comunicado Técnico 214, 1ª edição 2016. Disponível em: < 
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/151021/1/COT2016214.pdf>. 
 
EMBRAPA. Viabilidade Econômica da Cultura da Soja na Safra 2016/2017. 
Dourados – MS, Comunicado Técnico 211, 1ª edição 2016. Disponível em: 
<https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/146045/1/COT2016211.pdf>. 
 
EMBRAPA. Época de aplicação de herbicidas na cultura de milho. Passo fundo - 
RS: Documentos online edição Nr 61, setembro de 2006. Disponível em: < 
http://www.cnpt.embrapa.br/biblio/do/p_do61_8.htm>. 
FREITAS, Ronaldo Luiz Gonzaga (27 Jan 2015). Manejo de Pragas Iniciais no Milho 
Safrinha. Disponível em: <http://www.pioneersementes.com.br/blog/17/manejo-de-
pragas-iniciais-no-milho-safrinha

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