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Elaboração de um plano de negócio para a implantação de uma microempresa no ramo de oficina mecânica de veículos pesados em Campo Mourão/PR.

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UNIVERSIDAE ESTADUAL DO PARANÁ - CAMPUS DE CAMPO MOURÃO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
PLANO DE ESTÁGIO
Elaboração de um plano de negócio para a implantação de uma microempresa no ramo de oficina mecânica de veículos pesados em Campo Mourão/PR.
Antonio Henrique Matsuguma Vigato.
E-mail: zarathor5@gmail.com.
PROF. CRISTIANO MOLINARI BISPO
2017
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ
CAMPUS DE CAMPO MOURÃO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
PLANO DE ESTÁGIO
Elaboração de um plano de negócio para a implantação de uma microempresa no ramo de oficina mecânica de veículos pesados em Campo Mourão/PR.
Antonio Henrique Matsuguma Vigato.
PROF. CRISTIANO MOLINARI BISPO
Plano de estágio solicitado para composição de nota do 3º bimestre da disciplina de Metodologia para Estágio Supervisionado.
CAMPO MOURÃO
OUTUBRO DE 2017
SUMÁRIO
41	INTRODUÇÃO	
1.1	Apresentação do Tema	4
1.2	Objetivos	6
1.3	Justificativa	6
1.4	MÉTODO	7
1.4.1	Especificação das Variáveis	7
1.4.2	Delineamento do Estudo	7
1.4.3	Definição dos Dados	7
2	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	8
2.1	EMPREENDEDORISMO	8
2.2	PLANO DE NEGÓCIO	9
2.2.1 Plane de Marketing	11
2.2.2 Plano Organizacional	13
2.2.3 Plano Financeiro	15
REFERÊNCIAS	17
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INTRODUÇÃO
O empreendedorismo está ganhando cada vez mais espaço, seja devido à necessidade do indivíduo obter uma renda para o sustento de sua família ou pela oportunidade de abrir seu próprio negócio e ser o seu próprio chefe. Considerando que a taxa de mortalidade de micro e pequena empresas nos primeiros anos de vida é alta, pode-se justificar este fato pela falta de uma gestão qualificada e planejamento, onde se faz necessário o plano de negócio.
O plano de negócio é uma ferramenta muito eficiente e útil para a abertura de um negócio, uma vez em que nele o empreendedor irá ver a viabilidade do negócio, ver se o mercado ira comportar uma nova empresa, se ela é viável financeiramente. O empreendedor ira ter uma noção dos gastos e dos documentos necessários para a abertura de uma empresa e caso a empresa não apresente viabilidade o empreendedor ira economizar tempo e dinheiro.
O transporte rodoviário é o meio de transporte mais utilizado no Brasil, grande parte do transporte de mercadorias, matérias-primas, insumos, etc. é transportado por caminhões, ônibus ou carros. 
A malha rodoviária do Brasil é extensa de segundo o DNIT (2014) o Brasil possui 1,7 milhões de quilômetros de estradas, sendo apenas 12,9% (221.820 km) pavimentadas e segundo o CNT que realizou um estudo em 103.259km de rodovias onde o resultado demonstrou que 58,2% dessas rodovias apresentaram problemas.
Ás péssimas condições das rodovias resultam nos desgastes acelerados dos veículos de transportes, obrigando os proprietários desses veículos recorram as oficina mecânicas com mais frequência, criando uma oportunidade de investimento.
O presente plano de estágio vem ajudar os empresários e autônomos na área do transporte rodoviário, analisando a viabilidade para abertura de uma microempresa especializada em veículos do gênero.
Apresentação do Tema
O empreendedorismo é uma área que vem ganhando cada vez mais destaque na sociedade, uma vez em que o processo de empreender possibilita as pessoas uma nova oportunidade de investimento, segundo SEBRAE (2017) existem no Brasil 6,4 milhões de estabelecimentos sendo 99% micro e pequenas empresas, de acordo com o site IG (2017) entre 2015 e 2016 as micros e pequenas empresas tiveram um crescimento de 20% devido à necessidade da população de sobreviver à crise econômica, tendo como saída optar pelo espirito empreendedor abrir o próprio empreendimento.
O momento atual pode ser chamado de a era do empreendedorismo, pois são os empreendedores que estão eliminando barreiras comerciais e culturais, encurtando distancias, globalizando e renovando os conceitos econômicos, criando novas relações de trabalho e novos empregos, quebrando paradigmas e gerando riqueza a sociedade (DORNELAS, 2001, p. 21).
Um crescimento no número de novos empreendimentos resultado do espirito empreendedor, de acordo com Hirich e Peter (2004, p.30), “o empreendedorismo e as verdadeiras decisões de empreender resultaram em vários milhões de novas empresas iniciadas em todo o mundo”, 
Com a alta taxa de criação de novos empreendimentos, o número de concorrentes também aumentou consideravelmente desenvolvendo um clima de competitividade, tornando cada vez mais importante o estudo e o planejamento antes de abrir o próprio empreendimento, evitando assim gastos e riscos desnecessários.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia estatística – IBGE (2012), de cada cem novos empreendimentos quarenta e oito acabam encerrando as atividades dentro de três anos, ou seja, quase metades das empresas acabaram encerrando as atividades. Dentre os principais fatores que ajudam no processo de extinção dos negócios está a falta de planejamento e a má gestão.
Dolabela (2008) fala que apesar do conhecimento cientifico e tecnológico, serem atualmente fatores indispensáveis, são poucos aplicados, pois grande parte dos empreendedores pensão que apenas ter boas ideias e ter um diferencial inovador é o suficiente para obter o sucesso.
São necessárias certas habilidades e conhecimentos na hora de abrir e gerir um empreendimento, como o entendimento de mercado, público alvo, estratégia de marketing, controle de fluxo de caixa, criatividade, ideias inovadoras, gestão de pessoas, etc.
Tendo em vista toda essa dificuldade e desafios para a abertura de uma empresa, o ideal é a elaboração de um plano de negócio, pois o plano vai proporcionar para o empreendedor um planejamento detalhado do empreendimento, fazendo com que o empreendedor economize muito tempo e dinheiro caso o negócio acabe sendo inviável.
Segundo Dornelas (2001) o plano de negócio proporciona ao empreendedor um aprendizado e autoconhecimento uma vez que no plano ele vai definir a visão, os valores, a missão da empresa, ele vai fazer contato com fornecedores, definir o seu público alvo, etc. Assim decidindo os passos que a empresa vai dar para alcançar o sucesso e diminuir os riscos e incertezas.
Objetivos
Analisar a viabilidade econômico-financeira de uma microempresa de oficina mecânica em Campo Mourão/PR através de um plano de negócio.
Realizar a revisão bibliográfica envolvendo plano de negócios, custos e análise de investimentos.
Analisar o mercado e oficinas mecânicas de Campo Mourão/PR através da análise SWOT.
Verificar a viabilidade econômico-financeira a partir do plano de negócio concluído
Propor sugestões para a criação deste empreendimento.
Justificativa
O plano de negócio é uma ferramenta de planejamento que permite a análise de sua viabilidade, calcular os riscos e diminuir as incertezas, possibilita a identificação e correção dos erros no papel, invés de cometê-los no mercado assim evitando um grande prejuízo.
A região de Campo Mourão/PR predomina a agricultura, esta que utiliza como o principal meio de transporte o modal rodoviário, com a presença da JBS e da COAMO o fluxo de caminhões nesta região se torna intenso.
Para o mercado e a sociedade em geral, se cria a possibilidade de opção por uma nova empresa que propõem uma nova forma de atendimento, gerando mais empregos, renda para os municípios.
Para a literatura e para o curso de administração a realização deste trabalho é o aumento de mais uma fonte de informação na área de pesquisa para todos aqueles que tenham interesse na área podendo até mesmo ser utilizado como base para futuros estudos específica nessa área.
Para o acadêmico é uma oportunidade de intensificar os seus conhecimentos construídos no decorrer do curso, colocando em pratica tudo aquilo que lhe foi apresentado no decorrer do curso.
MÉTODO
A metodologia de uma pesquisa define sua coleta de dados, sua classificação e os respectivos instrumentos.Utiliza-se o conhecimento cientifico para se conseguir, através da pesquisa, constatar as variáveis: a presença e/ ou ausência de um determinado fenômeno. (BARROS; LEHFELD, 2000).
Especificação das Variáveis
Serão buscadas informações relevantes para o estudo do plano de negócio e criação de novas empresas, buscando o passo a passo do plano de negócio e também buscando e analisando os conceitos de vários autores sobre o tema.
O estudo será classificado em bibliográfico, pois será elaborado um embasamento teórico sobre o tema, realizar um estudo de caso, realizando a análise dos dados coletados e apresentado sugestões para colocar em pratica este empreendimento.
Delineamento do Estudo
A pesquisa será caracterizada como qualitativa, sendo a busca dos dados será realizada uma pesquisa bibliográfica e entrevistas em uma organização.
Este estudo pode ser considerado do uma fonte bibliográfica descritiva uma vez em que os dados foram obtidos diversas vezes de livros, teses, dissertações, artigos publicados e com sites especializados em administração.
Definição dos Dados
O trabalho ira utilizar da coleta de dados primários, sendo que a coleta de dados foi realizada junto com amostras fornecidas pela empresa de oficina mecânica de Campo Mourão/PR.
A técnica de coleta de dados que será utilizada será quantitativa através de entrevistas informais, e realizando as devidas anotações caso o entrevistador julgue necessário.
Com a entrevista se busca obter dados referente às informações do público alvo desejado, como o conhecimento dos clientes, suas exigências e o montante necessário para colocar o empreendimento em pratica. 
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste capitulo será apresentada a fundamentação teórica, baseada em pesquisa em livros, artigos, sites entre outros, os quais possibilitaram a sustentação teórica para melhor entendimento de assunto, onde serão contemplados conceitos e definições.
EMPREENDEDORISMO
O empreendedorismo é uma área do conhecimento de grande importância para a sociedade uma vez que ele possibilita a criação de novos empreendimentos, assim aumentando o desenvolvimento social e econômico, segundo Dornelas (2005) o empreendedorismo é o combustível para o crescimento econômico, criando empregos e prosperidade.
Segundo SEBRAE (2017) existem no Brasil 6,4 milhões de estabelecimentos sendo 99% micro e pequenas empresas, de acordo com o site IG (2017) entre 2015 e 2016 as micros e pequenas empresas tiveram um crescimento de 20% devido à necessidade da população de sobreviver à crise econômica, tendo como saída optar pelo espirito empreendedor abrir o próprio empreendimento.
O momento atual pode ser chamado de a era do empreendedorismo, pois são os empreendedores que estão eliminando barreiras comerciais e culturais, encurtando distancias, globalizando e renovando os conceitos econômicos, criando novas relações de trabalho e novos empregos, quebrando paradigmas e gerando riqueza a sociedade (DORNELAS, 2001, p. 21).
O espirito empreendedor pode surgir no indivíduo por vários motivos seja pela necessidade de conseguir um sustento para a sua família, ou pela habilidade de perceber, oportunidade de explorar uma área do mercado inexplorada até o momento.
Segundo Baron e Scott (2007. p.6) o empreendedorismo, como uma área de negócio, busca entender como surgem ás oportunidades para criar algo.
Dolabela (2008) afirma também que Jean-Baptiste Say (1964), considerado o pai do empreendedorismo, e o economista austríaco Schumpeter (1934), que relançou as ideias sobre o empreendedor e seu papel na sociedade, associam o empreendedor ao desenvolvimento econômico, à inovação e ao aproveitamento de oportunidades de negócios.
Chiavenato (2012) destaca, na História do empreendedorismo, que o termo empreendedor (derivado da palavra francesa entrepreneur) foi usado pela primeira vez em 1725 pelo economista Richard Cantillon, que dizia ser entrepreneur em indivíduo que assume riscos. 
 As pessoas empreendedoras criam algo novo, diferente, eles transformam valores, inovam. O empreendedor sempre está buscando a mudança, se adaptando as mudanças do mercado e à explora como uma oportunidade de crescer e inovar.
Para Hisrich e Peters (2009), ser empreendedor significa agir diante de oportunidades que valham a pena serem exploradas, isso envolve o processo empreendedor onde o indivíduo consiga identificar se um sinal significa oportunidade para agir ou não.
O empreendedor tem a habilidade de perceber e transforma algo do cotidiano em oportunidade, segundo Gerber (2004) o empreendedor pode ser considerado um visionário, um sonhador, alguém com energia para provocar mudanças, que gosta de construir algo novo, uma pessoa que procura alternativas para descobrir ou entrar em novos mercados.
PLANO DE NEGÓCIO
O plano de negócio é uma ferramenta muito importante para o empreendedor que esta no estagio inicial, pois nele serão descritos todos os elementos internos e externos relevantes para o inicio do novo empreendimento, de acordo com Hisrich e Peters (2014) o plano do negócio (também chamado de plano de jogo ou “mapa de estrada”) responde as seguintes perguntas: Onde estou agora? Para onde estou indo? Como chegarei lá? 
Na visão de Filion e Dolabela 
Plano de negócio é, antes de tudo, o processo de validação de uma ideia que o empreendedor realiza através do planejamento detalhado da empresa. Ao prepará-lo, terá elementos para decidir se deve ou não abrir a empresa que imaginou lançar um novo produto que concebeu proceder a uma expansão, etc. Filion e Dolabela (2000, p, 164).
Segundo Hisrich (2014) podemos comparar o plano de negócio com um plano de viagem, pois o plano de viagem considera vários fatores externos como a existência de oficinas para possíveis reparos emergenciais, as condições do tempo, estado das rodovias, paisagens para visitar durante a viagem, lugares para acampar. Esses fatores estão fora do controle, mas deve ser considerados, do mesmo modo que o empreendedor deve levar em conta os concorrentes, a economia, o comportamento da sociedade e dos consumidores, regulamentações, novas tecnologias, etc. 
Apesar disso o viajante e o empreendedor tem o controle de quanto dinheiro tem a sua disposição, por esse motivo ele pode levar em conta os fatores que estão fora de seu controle e escolher a opção de acordo com os recursos disponíveis, com o tempo disponível e os possíveis caminhos.
É perceptível que o plano de negócio serve para auxiliar o empreendedor, independentemente de sua formação e seu tempo de experiência sobre o empreendimento. É através dele que o empreendedor poderá se situar no seu ambiente de negócios, pois é cada vez mais importante ter uma estratégia definindo os caminhos a serem seguidos e os pontos a serem alcançados.
De acordo com Dornelas 
O plano de negócios é um documento usado para descrever um empreendimento e o modelo de negócios que sustenta a empresa. Sua elaboração envolve um processo de aprendizagem e autoconhecimento, e, ainda, permite ao empreendedor situar-se no seu ambiente de negócios. As seções que compõem um plano de negócios geralmente são padronizadas para facilitar o entendimento. Cada uma das seções do plano tem um propósito específico. Um plano de negócios para uma pequena empresa pode ser menor que o de uma grande organização, não ultrapassando talvez de dez a quinze páginas. Muitas seções podem ser mais curtas que outras e até menores que uma única página de papel. Mas para chegar ao formato final geralmente são feitas muitas versões e revisões do plano até que seja adequado ao público-alvo. Dornelas (2005, p.98).
O empreendedor é o responsável por redigir o plano de negócio, mas ele pode ter a ajuda de contadores, advogados, conselheiros e até mesmo da internet que possui uma grande concentração de informações uteis, sejam em planos parecidos prontos, ou fóruns. Com a ajuda dessas pessoas o empreendedor por ter uma ideia e um embasamento melhor para fazer o seu próprio plano de negócio.
Oplano de negócio é um documento preparado pelo empreendedor em que são descritos todos os elementos externos e internos relevantes envolvidos no início de um novo empreendimento. É com frequência uma integração de planos funcionais como os de marketing, finanças, produção e recursos humanos. Hisrich e Peters (2014, p.155).
O plano proporciona ao empreendedor um planejamento estratégico para seu empreendimento quando ele estiver em funcionamento, algo que lhe dará certa vantagem sobre aqueles negócios que não tem nenhum planejamento, aumentando a chance de sucesso de acordo com Dornelas (2005) uma pesquisa realizada pela Harvard Business School, nos EUA, conluio que o plano de negócio aumenta em 60% a probabilidade de sucesso.
Para conseguir investidores, sócios, para injetar dinheiro na sua ideia o empreendedor terá o plano de negócio, que é uma linguagem comum e base de contrato caso eles considerem a ideia viável, pois segundo Dornelas (2005) o plano proporciona:
Entender e estabelecer diretrizes para o negócio; 
Gerenciar de forma mais eficaz a empresa e tomar decisões acertadas; 
Monitorar o dia a dia da empresa e tomar ações corretivas quando necessário; 
Conseguir financiamentos e recursos junto a bancos, governo, SEBRAE, investidores, capitalistas de risco, etc.; 
Identificar oportunidades e transformá-las em diferencial competitivo para a empresa; 
Estabelecer uma comunicação interna eficaz na empresa e convencer o público externo (fornecedores, parceiros, clientes, bancos, investidores, associações, etc.). 
Apesar de o plano ser uma ferramenta comum utilizada por novos e velhos empreendedores na Europa, Canada e nos Estados Unidos. No Brasil o plano é ignorado por muitos empreendedores, outro ponto preocupante é que os empreendedores não se preocupam em atualizar ou seguir o plano de negócios. Segundo Dornelas (2005, p. 96), “a importância desta ferramenta pode e deve ser usada por todo e qualquer empreendedor que queira transformar seu sonho em realidade, seguindo o caminho lógico e racional que se espera de um administrador.” De acordo com Chiavenato (2012), o roteiro do plano de negócio não elimina os possíveis erros, mas ajuda a enfrentá-los e a direcionar melhor os seus esforços.
No decorrer do plano de negócios podem-se ter mudanças leves ou profundas e até mesmo o abandono da ideia conforme os dados recolhidos. É neste ponto onde se mais percebe o tamanho da sua importância, pois o negócio está apenas no papel facilitando a alteração.
Chiavenato (2012) comenta que esse documento é uma espécie de plano de viabilidade de uma ideia; é como uma espécie de checklist para não deixar nenhum dado passar despercebido. Não se deve confundir o plano de negócio com a empresa, pois ele é apenas a sua descrição. 
Rainho (2008) descreve que o sucesso do plano depende, além dos objetivos, de estratégias e programas consistentes e de uma boa metodologia para sua instituição.
Plano de Marketing
O plano de marketing foca e planeja todas as atividades de marketing do empreendimento por um ano ou mais, variando conforme o setor da empresa, o tipo do mercado-alvo e o tamanho da organização. Ele é uma parte fundamental do plano de negócio, mas também é um documento a parte que deve ser administrado no curto prazo para verificar se a empresa está cumprindo os objetivos e as metas. Ele também deve ser atualizado com frequência para auxiliar a gerencia se focar e atingir as metas.
Dolabela (2008) destaca que marketing é o processo de planejamento de uma organização que busca realizar trocas com o cliente; cada um tem interesses específicos: o cliente quer satisfazer suas necessidades e a empresa quer gerar receita.
Chiavenato (2012) afirma que o plano de marketing contém a descrição dos produtos e serviços a serem oferecidas, características, preço, estrutura, maneira de comercialização e distribuição, estratégias promocionais e localização do negócio. 
Na visão de Dornelas (2008), a estratégia de marketing deve mostrar como a empresa pretende vender seu produto/serviço e conquistar seus clientes, manter o interesse dos mesmos e aumentar a demanda. Deve abordar seus métodos de comercialização, diferenciais do produto/serviço para o cliente, política de preços, principais clientes, canais de distribuição e estratégias de promoção/comunicação e publicidade, bem como projeções de vendas.
De acordo com Kotler (1998), composto de marketing é o conjunto de ferramentas que a empresa usa para atingir seus objetivos de marketing no mercado-alvo estabelecido. Essas ferramentas estão classificadas em quatro grupos amplos: produto, preço, praça e promoção (4 P’s). As decisões do mix de marketing exercem influência direta sobre os canais comerciais e os consumidores finais da organização.
Ou seja, o plano de marketing é uma ferramenta onde o empreendedor vai definir o seu produto, onde ele vai atuar; a que preço irá vender; como ele vai vender; como ele vai conquistar os clientes; e decidir quais estratégias ele vai adotar para conseguir vender o seu produto. Todo o planejamento e estratégia que ele vai executar devem estar presentes no plano de marketing.
Para Dolabela (2006) o plano de marketing deve identificar as oportunidades mais promissoras e demonstrar como entrar em mercados, como conquista-los e como manter posição. O plano pode ser dividido em cinco etapas 
Na primeira etapa é onde se podem identificar as ameaças e oportunidades seja no ambiente interno ou externo. Na análise do ambiente interno deve constar analisado os: produtos de linha, comercialização, novos produtos, estrutura da organização, comercialização, tecnologia, recursos humanos (RH), recursos financeiros, imagem organizacional o estilo de gestão. No ambiente externo se deve analisar a economia, os aspectos legais, políticos, tecnológicos e culturais.
Na segunda etapa quem deve ser analisado é a concorrência, pois além de servir como base ou modelo a serem superados, eles também representam um grande risco ao empreendimento. Algumas das caraterísticas que devem ser levadas em conta: seu porte, local de atuação, tempo de vida. É importante verificar as fraquezas e os pontos fortes. Segundo Salim (2005) a análise dos concorrentes deve ser feita levando em consideração os aspectos e características importantes de um produto ou serviço do concorrente e compara-las com o seu.
Na terceira etapa o foco é em cima dos fornecedores, fator se suma importância, pois são eles que irão fornecer a matéria-prima, os produtos (dependendo do tipo de empresa) para a organização; devem ser identificados os nomes das empresas, o tempo de atuação, a localização, os prazos de entrega e de pagamento. E em relação ao produto deve levar em consideração o preço e a qualidade.
Na quarta etapa os clientes serão analisados e estudados para definir o público alvo o tamanho, a faixa etária, renda, escolaridade, se estão dispostos a adquirir o produto caso sim como desejam adquirir o produto a que preço eles estariam dispostos a pagar por ele.
Na quinta etapa é fundamental a analise swot onde irá analisar as forças e fraquezas, oportunidades e ameaças, em relação ao produto ou serviço oferecido. Com o resultado pode transformar os as fraquezas em pontos fortes e as ameaças em oportunidades sempre visando diminuir o máximo possível os riscos que o mercado apresenta.
Plano Organizacional
Existem basicamente três tipos de modelos de organização, propriedade individual, sociedade e corporação. É muito importante que o empreendedor avalie com cuidado cada uma dos modelos e escolha o qual melhor se adapta as suas necessidades. Essa decisão deve ser feita antes de envio do plano de negócio para a avaliação e antes do requerimento de capital.
Cada modelo de organização tem um custo para iniciar diferente, quanto mais complexa a organização maior vai ser o custo. Também vale apena analisar o perfil de imposto de cada um dos modelos, pois eles também variam.
O plano organizacional requer do empreendedor grandes decisões que afetam alucratividade e eficácia da organização HISRICH e PETERS (2014) afirmam que é muito importante começar com uma forte equipe administrativa, também afirma que é muito importante do empreendedor estar preparado para designar funções e tarefas para que ele não fique sobrecarregado e acabe deixando de lado questões importantes.
É de suma importância que o empreendedor faça um organograma onde constara a indicação formal e explicita do empreendedor aos membros da organização quanto ao que se espera deles, segundo HISRICH e PETERS (2014) essa parte de divide tradicionalmente em cinco partes:
Estrutura organizacional: define a função da cada um dos membros dentro da organização e como eles se comunicam e a relação entre si;
Esquemas de planejamento, mensuração e avaliação: todas as atividades da organização devem convergir para as metas e os objetivos, o empreendedor deve explicitar como essas metas serão atingidas e como serão mensuradas e avaliadas;
Compensações: o empreendedor e os outros gestores importantes são responsáveis por essa compensação, que é naturalmente exigida pelos colaboradores como promoção, bônus, reconhecimento, etc.
Critérios de seleção: o empreendedor deve definir os critérios para a seleção de novos funcionários de cada cargo, esta é uma etapa muito importante, pois os funcionários devem ser escolhidos cuidadosamente uma vez que eles irão influenciar no crescimento da empresa.
Treinamento: o empreendedor deve especificar que tipo de treinamento será realizado se será um treinamento interno ou externo, se será realizado na forma de educação formal ou de exercícios práticos.
Nesta etapa também é importante definir a missão e os objetivos. Chiavenato (2012) comenta o seguinte sobre à missão da empresa, missão: razão de existir o próprio negócio, o motivo pelo qual ele foi criado. A missão da empresa esta voltada para a definição do negócio e do cliente, a fim de estabelecer oque fazer, como fazer e para quem fazer. Quanto aos objetivos: são estados que se pretende alcançar e realizar como: lucro, serviço ao cliente e oferta de valores econômicos (bens ou serviços) que justificam a existência da empresa, e também a responsabilidade social na qual a empresa opera.
Seguindo Kunh e Dama (2009), esta seção apresenta uma breve descrição do empreendimento, incluindo a sua equipe gerencial, juntamente com a necessidade de pessoal, estrutura legal, tamanho, localização, infraestrutura e parcerias ou sociedades.
Plano Financeiro
O plano financeiro é basicamente a analise dos fatores como investimento inicial, projeção de resultados, de fluxo de caixa, balanço patrimonial, ponto de equilíbrio e analise de investimentos, as quais irão auxiliar o planejamento financeiro da organização. 
Segundo Dornelas (2008), no plano financeiro compõe-se a seção de finanças, que deve apresentar numericamente todas as ações planejadas para a empresa e as comprovações, por meio de projeções futuras. Deve conter o demonstrativo de fluxo de caixa com o horizonte de, pelo menos, três anos, balanço patrimonial, análise do ponto de equilíbrio, necessidades de investimentos, demonstrativos de resultados e análise de indicadores financeiros do negócio, como faturamento previsto, margem prevista, prazo de retorno sobre o investimento inicial (payback), taxa interna de retorno (TIR), etc.
O Plano Financeiro representa a principal fonte de referência e controle da saúde da empresa, sendo utilizada pelo empreendedor para conduzir suas atividades dentro de parâmetros planejados, corrigir distorções, adaptar-se as novas variáveis decorrentes de mudanças na conjuntura e projetar novos investimentos com base em níveis de crescimento previstos e desejados. Filion e Dolabela (2000, p. 172).
Segundo Oliveira, Peres Jr. e Silva (2005), o planejamento financeiro permite que a empresa obtenha projeções quanto à necessidade ou disponibilidade de recursos, facilitando as decisões sobre fatores que envolvem o gerenciamento de caixa, como, por exemplo, investimentos e financiamentos.
O plano financeiro demonstra para o empreendedor as projeções de resultados e mostra a viabilidade do empreendimento. Apresenta planilhas de cálculos, controles financeiros, são dados que permitem o empreendedor conduzir o seu negócio dentro do planejamento, corrigindo distorções e se adaptando as mudanças do mercado.
De acordo com Kunh e Dama (2009, p. 64), as etapas que compõem o plano financeiro são: a descrição dos investimentos, a estratégia de financiamento destes investimentos, os custos previstos, as receitas projetadas e a construção dos demonstrativos de resultado (DRE) e do fluxo líquido anual de caixa.
Um ponto importante no plano financeiro é a projeção de vendas, que pode ser feito de vários modos alguns mais quantitativos e outros mais qualitativos, como ainda é o plano financeiro a projeção tende a ser mais qualitativa. A projeção ajuda o empreendedor estimar o tempo de retorno do investimento e demais índices que irão auxiliar no gerenciamento do empreendimento.
Quanto ao tipo de financiamento possível para a implementação do plano, mostra-se o custo de capital equivalente a cada fonte. Esta fonte é dividida em capital próprio e capital de terceiros que pode ser financiamento de bancos, dinheiro vindo de investidores, etc. Os custos são determinados pela quantidade necessária de recursos para a manutenção da estrutura e para a produção do serviço ou produto. As receitas são calculadas através das quantidades vendidas pelo preço de venda.
O demonstrativo de resultado resume de forma ordenada toda a movimentação financeira da organização em determinado período. O fluxo de caixa consiste basicamente em acompanhar das entradas e saídas dos recursos financeiros e o fluxo liquido anual demonstra o resultado liquido do ano.
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REFERÊNCIAS
BARON, Robert A.; SHANE, Scott A. – Empreendedorismo – uma visão do processo – São Paulo: Thomson Learning, 2007.
BARROS, Aidil de Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. 8. Ed. Petrópolis: Ed. Vozes, 1999.
CHIAVENATO, Idalberto. Vamos abrir um novo negócio? São Paulo: Makron Books, 1995.
COSTA. Aline P. N.; LEANDRO, Luiz A.L. O Atual Cenário Das Micro e Pequenas Empresas No Brasil. Disponível em: <HTTPS://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos16/1492 4134.pdf>. Acesso em 02/10/2017 às 17h50min
CNT. Pesquisa CNT aponta 58,2% das rodovias com problemas. Disponível em: <http://w ww.cnt.org.br/Imprensa/noticia/pesquisa-cnt-aponta-58-das-rodovias-com-problemas>. Acesso em 02/10/2017 as 16h25min.
DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. Uma ideia, uma paixão e um plano de negócios: como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1999.
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócio. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001. 7ª tiragem 2005.
ECONOMICO. Brasil. Empreendedorismo: Brasil teve crescimento de 20% em abertura de empresas. Disponível em:< http://economia.ig.com.br/2017-04-18/empreendedorismo-no-brasil.html>. Acesso em 02/10/2017 as 17h09min
FILION, Louis J.; DOLABELA, Fernando. Boa ideia! E agora. Plano de negócio, o caminho seguro para criar e gerenciar a sua empresa. São Paulo: Cultura Editora Associados, 2000.
HISRICH, Robert D; PETERS, Michael P; SHEPHERD, Dean A. Empreendedorismo. 9. Ed. – Porto Alegre: Bookman, 2004.
KOTLER, Philip. Administração de marketing. 8. Ed. São Paulo: Prentice Hall, 1998.
KUHN, Ivo Ney; DAMA, Remi Antonio. Empreendedorismo e plano de negócios. Ijuí: Ed. Unijuí, 2009. (Coleção educação a distância, série Livro-texto)
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