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Caderno de Contabilidade Agrária Dom Alberto Prof: Antônio Osório Gonçalves C iências ontábeis ADMINISTRAÇÃO C122 GONÇALVES, Antônio Osório Caderno de Contabilidade Agrária Dom Alberto / Antônio Osório Gonçalves. – Santa Cruz do Sul: Faculdade Dom Alberto, 2010. Inclui bibliografia. 1. Administração – Teoria 2. Ciências Contábeis –Teoria 3. Contabilidade Agrária – Teoria I. GONÇALVES, Antônio Osório II. Faculdade Dom Alberto III. Coordenação de Administração IV. Coordenação de Ciências Contábeis V. Título CDU 658:657(072) Catalogação na publicação: Roberto Carlos Cardoso – Bibliotecário CRB10 010/10 Página 2 / 190 Apresentação O Curso de Administração da Faculdade Dom Alberto iniciou sua trajetória acadêmica em 2004, após a construção de um projeto pautado na importância de possibilitar acesso ao ensino superior de qualidade que, combinado à seriedade na execução de projeto pedagógico, propiciasse uma formação sólida e relacionada às demandas regionais. Considerando esses valores, atividades e ações voltadas ao ensino sólido viabilizaram a qualidade acadêmica e pedagógica das aulas, bem como o aprendizado efetivo dos alunos, o que permitiu o reconhecimento pelo MEC do Curso de Administração em 2008. Passados seis anos, o curso mostra crescimento quantitativo e qualitativo, fortalecimento de sua proposta e de consolidação de resultados positivos, como a publicação deste Caderno Dom Alberto, que é o produto do trabalho intelectual, pedagógico e instrutivo desenvolvido pelos professores durante esse período. Este material servirá de guia e de apoio para o estudo atento e sério, para a organização da pesquisa e para o contato inicial de qualidade com as disciplinas que estruturam o curso. A todos os professores que com competência fomentaram o Caderno Dom Alberto, veículo de publicação oficial da produção didático- pedagógica do corpo docente da Faculdade Dom Alberto, um agradecimento especial. Elvis Siqueira Martins Diretor Acadêmico de Ensino Página 3 / 190 PREFÁCIO A arte de ensinar e aprender pressupõe um diálogo entre aqueles que interagem no processo, como alunos e professores. A eles cabe a tarefa de formação, de construção de valores, habilidades, competências necessárias à superação dos desafios. Entre estes se encontra a necessidade de uma formação profissional sólida, capaz de suprir as demandas de mercado, de estabelecer elos entre diversas áreas do saber, de atender às exigências legais de cada área de atuação, etc. Nesse contexto, um dos fatores mais importantes na formação de um profissional é saber discutir diversos temas aos quais se aplicam conhecimentos específicos de cada área, dispondo-se de uma variedade ampla e desafiadora de questões e problemas proporcionada pelas atuais conjunturas. Para que isso se torne possível, além da dedicação daqueles envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, é preciso haver suporte pedagógico que dê subsídios ao aprender e ao ensinar. Um suporte que supere a tradicional metodologia expositiva e atenda aos objetivos expressos na proposta pedagógica do curso. Considerando esses pressupostos, a produção desse Caderno Dom Alberto é parte da proposta pedagógica do curso da Faculdade Dom Aberto. Com este veículo, elaborado por docentes da instituição, a faculdade busca apresentar um instrumento de pesquisa, consulta e aprendizagem teórico- prática, reunindo materiais cuja diversidade de abordagens é atualizada e necessária para a formação profissional qualificada dos alunos do curso. Ser um canal de divulgação do material didático produzido por professores da instituição é motivação para continuar investindo da formação qualificada e na produção e disseminação do que se discute, apresenta, reflete, propõe e analisa nas aulas do curso. Espera-se que os leitores apreciem o Caderno Dom Alberto com a mesma satisfação que a Faculdade tem em elaborar esta coletânea. Página 4 / 190 Sumário Apresentação......................................................................................................... Prefácio.................................................................................................................. Plano de Ensino..................................................................................................... Aula 1 Contabilidade Agrária........................................................................................... Aula 2 Contabilidade Agrícola.......................................................................................... Exercícios............................................................................................................. Aula 3 Contabilidade Pecuária......................................................................................... Exercícios.............................................................................................................. Aula 4 Uma Proposição de Contabilidade de Custos na Pecuária Necessidade de Custo........................................................................................... Exercícios.............................................................................................................. Aula 5 Contabilidade Pecuária.......................................................................................... Exercícios.............................................................................................................. Aula 6 Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.................................................... Exercícios............................................................................................................. Aula 7 O Fluxo de Caixa no Setor Rural......................................................................... Aula 8 Plano de Contas Completo para uma Empresa Agropecuária............................. Plano de Contas......................................................................................13............. Aula 9 Balanço Patrimonial.............................................................................................. Aula 10 Balanço Patrimonial Continuação.......................................................................... Página 5 / 190 3 4 7 12 17 35 49 63 70 74 80 88 93 109 117 178 128 135 177 Aula 11 Empresa Teste..................................................................................................... Exercício................................................................................................................ Aula 12 Exercícios............................................................................................................ Aula 13 Novos Projetos Agropecuários e os Gastos de Melhorias................................... Contabilidade Intermediária I............................................................................... Página 6 / 190 180 184 186 Missão: "Oferecer oportunidades de educação, contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento regional”. Centro de Ensino Superior Dom Alberto Plano de Ensino Identificação Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Contabilidade Agrária Carga Horária (horas): 60 Créditos: 4 Semestre: 7ºEmenta Organização Contábil Administrativa na atividade agrária. Contabilidade na agropecuária. Contabilidade na pecuária. Sistemas de custos agrários. Tributos na atividade agrária. Plano de contas, fluxo de caixa, escrituração. Objetivos Geral: Transmitir o conhecimento básico de Contabilidade Agrária ao aluno. Específicos: Preparar os alunos para aplicarem o aprendizado teórico e prático nas empresas com atividades rurais e agropecuárias. Inter-relação da Disciplina Horizontal: Relaciona-se com as demais disciplinas de caráter ordenado Vertical: Relaciona-se com todas as disciplinas voltadas à Contabilidade, focando os alunos para o agrobusiness de maneira integrada com as demais disciplinas específicas da Contabilidade. Competências Gerais Dominar conhecimentos necessários à execução das funções contábeis do seguimento econômico específico. Estar apto a implantar sistemas específicos de informação contábil e controle gerencial do segmento agropecuário. Competências Específicas Ampliar conhecimentos de técnicas contábil específica para instrumento de gestão e produção de incorporações destinadas a tomada de decisão. Desenvolver senso crítico/analítico voltado para as ferramentas a serem utilizados nas avaliações econômicas. Habilidades Gerais Executar funções contábeis específicas do segmento econômico. Implantar e gerir sistemas de informação contábeis e gerenciais do segmento agropecuário. Habilidades Específicas Desenvolver raciocínio analítico através de casas do segmento específico. Familiarizar-se com os cálculos e contabilização voltadas a uma análise setorial aprofundada. Conteúdo Programático PROGRAMA: 1. Organização contábil-administrativa 1.1. Importância da administração rural 1.2. Perfil contábil-administrativo do pequeno e médio produtor rural 2. Contabilidade na agropecuária 2.1. Atividade rural 2.2. Fluxo contábil na atividade agrícola 2.3. Depreciação, amortização e exaustão 2.3.1. Depreciação na agricultura Página 7 / 190 Missão: "Oferecer oportunidades de educação, contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento regional”. 2.3.2. Depreciação de implementos agrícolas 2.3.3. Depreciação na pecuária 3. Contabilidade da pecuária 3.1. Tratamento contábil de bezerros 3.2. Métodos de avaliação dos estoques 3.3. Método do custo histórico 3.4. Fluxo contábil no método do custo histórico 3.5. Mortes no rebanho 3.6. Método do valor de mercado 3.7. Fluxo contábil no método do valor de mercado 4. Sistema de custos 4.1. Custos na agropecuária 4.2. Definição e conceito de outras expressões de custo 4.3. Formas de apuração de custos 4.4. Centros de responsabilidade da empresa rural 5. Contabilidade de animais difíceis de ser inventariados 5.1. Contabilidade no contexto da criação e comercialização de pequeno animais 5.2. Manejo dos animais. Conhecimento do processo de criação (casos típicos) 5.3. Mensuração: como avaliar o ativo (estoques) 6. Tributos em agrobusiness 6.1. Tributação na agropecuária 6.2. ITR - Imposto sobre a propriedade territorial rural 6.3. Imposto sobre a renda 6.4. ICMS - Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços transporte interestadual e intermunicipal e de comes cação 6.5. Outras contribuições 7. O fluxo de caixa no setor rural 7.1. Contabilidade à base do caixa (método de caixa) nos EUA 7.2. Regime de competência versus caixa 7.3. Demonstração do fluxo de caixa e sua importância na agropecuária quando integrada com o fluxo econômico 7.4. Estrutura da demonstração do fluxo de caixa 7.5. Método direto 7.6. Método indireto 7.7. Análise do fluxo de caixa em negócios rurais 8. Plano de contas complemento para uma empresa agropecuária 8.1. Abrangência do plano de contas 8.2. Não-abrangência do plano de contas 8.3. Flexibilidade do plano de contas 8.4. Fins gerenciais e indicadores financeiros 8.5. Avaliação dos estoques 8.6. Apuração de custos 8.7. Fazenda x escritório Estratégias de Ensino e Aprendizagem (metodologias de sala de aula) Aulas expositivo-interativas. Seminários. Palestras. Visitas técnicas. Trabalhos individuais e em grupo. Pesquisa e discussão de assuntos relacionados à disciplina. Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem A avaliação do processo de ensino e aprendizagem deve ser realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática com o objetivo de diagnosticar a situação da aprendizagem de cada aluno, em relação à programação curricular. Funções básicas: informar sobre o domínio da aprendizagem, indicar os efeitos da metodologia utilizada, revelar conseqüências da atuação docente, informar sobre a adequabilidade de currículos e programas, realizar feedback dos objetivos e planejamentos elaborados, etc. A forma de avaliação será da seguinte maneira: 1ª Avaliação Página 8 / 190 Missão: "Oferecer oportunidades de educação, contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento regional”. – Peso 8,0 (oito): Prova; – Peso 2,0 (dois): Trabalho constituído de questões inerentes ao conteúdo da disciplina a serem respondidas fora da sala de aula e postadas no portal. 2ª Avaliação - Peso 8,0 (oito): Prova; Peso 2,0 (dois): referente ao Sistema de Provas Eletrônicas – SPE (maior nota das duas provas do SPE) Observação: As provas do SPE deverão ser realizadas até o dia 30/09/2010 (1ª prova SPE) e até o dia 30/11/2010 (2ª prova SPE), sendo obrigatória a realização de ao menos uma prova. Avaliação Somativa A aferição do rendimento escolar de cada disciplina é feita através de notas inteiras de zero a dez, permitindo-se a fração de 5 décimos. O aproveitamento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas, trabalhos, exercícios escolares e outros, e caso necessário, nas provas substitutivas. Dentre os trabalhos escolares de aplicação, há pelo menos uma avaliação escrita em cada disciplina no bimestre. O professor pode submeter os alunos a diversas formas de avaliações, tais como: projetos, seminários, pesquisas bibliográficas e de campo, relatórios, cujos resultados podem culminar com atribuição de uma nota representativa de cada avaliação bimestral. Em qualquer disciplina, os alunos que obtiverem média semestral de aprovação igual ou superior a sete (7,0) e freqüência igual ou superior a setenta e cinco por cento (75%) são considerados aprovados. Após cada semestre, e nos termos do calendário escolar, o aluno poderá requerer junto à Secretaria-Geral, no prazo fixado e a título de recuperação, a realização de uma prova substitutiva, por disciplina, a fim de substituir uma das médias mensais anteriores, ou a que não tenha sido avaliado, e no qual obtiverem como média final de aprovação igual ou superior a cinco (5,0). Sistema de Acompanhamento para a Recuperação da Aprendizagem Serão utilizados como Sistema de Acompanhamento e Nivelamento da turma os Plantões Tira-Dúvidas que são realizados sempre antes de iniciar a disciplina, das 18h30min às 18h50min, na sala de aula. Recursos Necessários Humanos Professor. Físicos Laboratórios, visitas técnicas, etc. Materiais Recursos Multimídia. Bibliografia Básica MATTOS, Zilda Paes de Barros. Contabilidade Financeira Rural. São Paulo: Atlas, 1999. MARION. José Carlos. Contabilidade Rural. São Paulo: Atlas, 2005. ________. Contabilidade e Controladoria em Agribusiness. São Paulo: Atlas, 1996. CREPALDI. Silvio Aparecido. ContabilidadeRural. São Paulo: Atlas, 1998. FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS CONTÁBEIS, ATUARIAIS E FINANCEIRAS, Manual de Contabilidade por Ações: aplicável às demais sociedades. São Paulo: Atlas, 2003. Complementar GRECO, Alvísio. AREND, Lauro Roberto. Contabilidade: Teoria e Práticas Básicas. SP: Sagra-DC Luzzatto, 1998. ARAÚJO, Massilon Justino de. Fundamentos em agronegócios. São Paulo: Atlas, 2005. BARBOSA, Jairo Silveira. Administração rural a nível de fazendeiro. São Paulo: Nobel, 1983. BATALHA, Mario Otávio (coord.). Gestão Agroindustrial. 3.ed., vol. 2, São Paulo: Atlas, 2001. Página 9 / 190 Missão: "Oferecer oportunidades de educação, contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento regional”. SANTOS, Gilberto José dos, et al. Administração de Custos na Agropecuária. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2002. Periódicos IOB Gazeta Mercantil Jornal do Comércio Sites para Consulta http://www.crcrs.org.br http://www.cfc.org.br Outras Informações Endereço eletrônico de acesso à página do PHL para consulta ao acervo da biblioteca: http://192.168.1.201/cgi-bin/wxis.exe?IsisScript=phl.xis&cipar=phl8.cip&lang=por Página 10 / 190 Missão: "Oferecer oportunidades de educação, contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento regional”. Cronograma de Atividades Aula Consolidação Avaliação Conteúdo Procedimentos Recursos 1ª Organização contábil-administrativa: importância da administração rural; perfil contábil-administrativo do pequeno e médio produtor. AE QG, AP, DS, LB 2ª Contabilidade na agropecuária: atividade rural; fluxo contábil na atividade agrícola; depreciação, amortização, exaustão; depreciação na agricultura; depreciação de implementos agrícolas; depreciação na pecuária. AE QG, AP, DS, LB 3ª Contabilidade da pecuária: tratamento contábil de bezerros; métodos de avaliação dos estoques; método do custo histórico; fluxo contábil no método do custo histórico; mortes no rebanho; método do valor de mercado; fluxo contábil no método do valor de mercado. AE QG, AP, DS, LB 4ª Estudo dirigido AE QG, AP, DS, LB 5ª SISTEMA DE CUSTOS: custos na agropecuária; definição e conceito de outras expressões de custo; formas de apuração de custos; centros de responsabilidade da empresa rural. AE QG, AP, DS, LB 6ª CONTABILIDADE DE ANIMAIS DIFÍCEIS DE SER INVENTARIADOS: contabilidade no contexto da criação e comercialização de pequeno animais; manejo dos animais; conhecimento do processo de criação (casos típicos); mensuração: como avaliar o ativo (estoques). AE QG, AP, DS, LB 7ª TRIBUTOS EM AGRIBUSINESS: tributação na agropecuária; ITR - Imposto sobre a propriedade territorial rural; imposto sobre a renda; ICMS - Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços transporte interestadual e intermunicipal e de comercialização AE QG, AP, DS, LB 1 Consolidação e Sistematização dos Conteúdos da 1a Avaliação AE QG, AP, DS, LB 1 Primeira Avaliação. AE QG, AP, DS, LB 8ª O FLUXO DE CAIXA NO SETOR RURAL: contabilidade à base do caixa (método de caixa) nos EUA; regime de competência versus caixa; demonstração do fluxo de caixa e sua importância na agropecuária quando integrada com o fluxo econômico; estrutura da demonstração do fluxo de caixa; método direto; método indireto; análise do fluxo de caixa em negócios rurais AE QG, AP, DS, LB 9ª PLANO DE CONTAS COMPLEMENTO PARA UMA EMPRESA AGROPECUÁRIA: abrangência do plano de contas; não-abrangência do plano de contas; flexibilidade do plano de contas; fins gerenciais e indicadores financeiros; avaliação dos estoques; apuração de custos; fazenda x escritório. AE QG, AP, DS, LB 10ª Prática Contábil (escrituração contábil) AE QG, AP, DS, LB 11ª Prática Contábil (escrituração contábil) AE QG, AP, DS, LB 12ª Prática Contábil (escrituração contábil) AE QG, AP, DS, LB 13ª Prática Contábil (escrituração contábil) AE QG, AP, DS, LB 2 Consolidação e Sistematização dos Conteúdos da 2a Avaliação AE QG, AP, DS, LB 2 Segunda Avaliação. AE QG, AP, DS, LB 3 Avaliação Substitutiva. AE QG, AP, DS, LB Legenda Código Descrição Código Descrição Código Descrição AE Aula expositiva QG Quadro verde e giz LB Laboratório de informática TG Trabalho em grupo RE Retroprojetor PS Projetor de slides TI Trabalho individual VI Videocassete AP Apostila SE Seminário DS Data Show OU Outros PA Palestra FC Flipchart Página 11 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA Prof. Antonio Osório Gonçalves Primeira Aula Testes Em cada teste há apenas uma alternativa correta; identifique-a: 1.Como exemplo de atividade agrícola temos: ( x) a) Hortaliças ( ) b) Avicultura ( ) c) Moagem do trigo ( ) d) Metalúrgica 2. Como exemplo de atividade zootécnica temos: ( ) a) Hortaliças (x ) b) Avicultura ( ) c) Moagem do trigo ( ) d) Metalúrgica 3. Como exemplo de atividade agroindustrial temos: ( ) a) Hortaliças ( ) b) Avicultura ( x ) c) Moagem do trigo ( ) d) Metalúrgica 4. Como exemplo de atividade pecuária temos: ( ) a) Hortaliças ( ) b) Avicultura ( ) c) Moagem do trigo ( x) d) Ovinocultura Página 12 / 190 5. A atividade pecuária de maior significação econômica é: ( x ) a) Bovinocultura ( ) b) Suinocultura ( ) c) Caprinocultura ( ) d) Eqüinocultura 6. A Contabilidade Agropecuária é aplicada: ( ) a) Apenas às empresas agrícolas ( ) b) A todas as empresas rurais ( x) c) Apenas às empresas agropecuárias ( ) d) Apenas às empresas zootécnicas 7. A Contabilidade Rural é aplicada: ( ) a) Apenas às empresas agrícolas ( x ) b) A todas as empresas rurais ( ) c) Apenas às empresas pecuárias ( ) d) Apenas às empresas zootécnicas 8. As empresas agropecuárias constituídas na forma de S.A. são: ( ) a) Sociedade de Amigos de Bairro ( ) b) Sociedade camuflada ( x) c) Sociedade empresária ( ) d) Sociedade anormal 9. A fixação do ano agrícola é importante para: ( ) a) Determinar o plano de contas ( ) b) Determinar a atividade operacional ( ) c) Determinar os planos da empresa ( x ) d) Determinar o exercício social 10. Numa atividade agrícola, com diversas culturas em períodos de colheitas diferentes, prevalece o ano agrícola com base em: ( ) a) Cultura permanente ( cultura que proporciona várias colheitas) Página 13 / 190 ( ) b) Cultura temporária ( cultura anual, uma só colheita ) ( x ) c) Participação econômica de cada cultura ( ) d) Tempo de colheita Exercícios 1. A Fazenda Santo Agostinho S.A. tem diversas culturas, com a seguinte participação no faturamento total: Milho – colheita em novembro/dezembro 8% Fumo – colheita em abril/maio 10% Feijão – colheita em março 10% Uva – colheita em janeiro/fevereiro 22% Cana-de-açúcar – colheita em março/abril 30% Café – colheita em julho/agosto 15% Outras culturas 5% Qual seria o melhor mês para o encerramento do balanço (exercício social) diante da Teoria da Contabilidade? R – 30 de abril ou 31 de maio – quando se encerra a colheita da cana-de-açúcar por se tratar da cultura de maior representatividade econômica (de acordo com a determinaçãoda legislação). 2. Explique as diferenças básicas, na agropecuária, entre: a) Conceitos de Contabilidade: Contabilidade Rural – É o ramo da contabilidade geral aplicado às empresa rurais; Contabilidade Agropecuária – é o ramo da contabilidade geral aplicado às empresas agropecuárias; Contabilidade Agrícola - ........................ Contabilidade Agrária - ......................... b) Sociedades: - Empresária – empresas agropecuárias - Não Empresárias – empresário rural; produtor rural autônomo. c) Forma jurídica de exploração: - Pessoa Física - Pessoa Jurídica d) Capital: - Capital Fundiário (recursos permanentes) - Capital de Exercício (recursos circulantes) e) Formas de Exploração da Terra: - Parcerias; Página 14 / 190 - Arrendamentos; - Comodato; - Condomínio. 3. Constantino Ribeiro e Idelfonso Cabral resolvem constituir uma atividade agropecuária cujo objeto social é a produção do sêmem extraído de gado de raça pura. A venda de sêmem será em qualquer mês do ano, já que serão adquiridos equipamentos de congelamento e armazenamento deste produto. Planejam vender anualmente um montante superior a 5.000 UFIR (pequeno produtor). Se os empreendedores optam por pessoa jurídica constituirão uma sociedade por cota de responsabilidade limitada, já que essa é menos onerosa, em termos de obrigações sociais, que a sociedade anônima. Com base nestas informações, responder às questões: a) Pode-se dizer que a atividade será uma empresa rural? R – A produção de sêmen é considerada atividade rural. b) Em que campo de atividade poderia ser enquadrada tal empresa? R – Atividade Zootécnica. c) Pela teoria da contabilidade, qual seria o melhor período para estabelecer como exercício social? R – será 31/12 em razão da linearidade das vendas. d) Qual a forma jurídica de exploração recomendada: pessoa física ou jurídica? R - Por se tratar de sociedade entre duas pessoas, a forma mais indica é Pessoa Jurídica. e) Se pessoa jurídica, a empresa será sociedade empresária ou há outras possibilidades? R – Sociedade Empresária por quotas de responsabilidade limitada. Informação Importante: qualquer tipo de empresa rural, seja familiar ou patronal, é integrada por um conjunto de recursos, denominados FATORES DE PRODUÇÃO. São três os fatores de produção: 1) a terra; 2) o capital; 3) o trabalho. Administração Rural – O conhecimento das condições de mercado e dos recursos naturais dá ao produtor rural os elementos básicos para o desenvolvimento de sua atividade econômica. Cabe a ele agora decidir o quê, quanto e como produzir, controlar a ação após iniciar a atividade e, por último, avaliar os resultados alcançados e compará-los com os previstos inicialmente. Página 15 / 190 Curso: CIÊNCIAS CONTCIÊNCIAS CONTÁÁBEISBEIS CONTABILIDADE AGRÁRIA CONTABILIDADE AGRCONTABILIDADE AGRÁÁRIARIA 01 Página 16 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA CONTABILIDADE AGRÍCOLA 13 Página 17 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA CULTURAS TEMPORÁRIAS CULTURAS PERMANENTES 14 Página 18 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA CULTURAS TEMPORÁRIAS *São aquelas sujeitas ao replantio após a colheita •Seu período de vida é curto Exemplos •Soja • Milho • Arroz • Feijão 15 Página 19 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA CULTURAS TEMPORÁRIAS ATIVO CIRCULANTE Culturas Temporárias em Formação Arroz Feijão Soja Milho CUSTOS (gastos identificáveis direta ou indiretamente com as culturas) - sementes - mudas - energia elétrica - inseticidas - outros gastos - fertilizantes - mão-de-obra e encargos - combustíveis - depreciação - colheita Debita-se: Culturas Temporárias em Formação Credita-se: Caixa ou Contas a Pagar ou Fornecedores Observações: Culturas diferentes: milho, soja e feijão � os custos indiretos devem ser rateados entre cada uma das culturas, através de por exemplo: Nº de horas de trabalho dos funcionários Nº de horas utilizadas pelos tratores E AS DESPESAS ????????????? 16 Página 20 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA E AS DESPESAS ????????????? Aguardar uma melhor oportunidade para a venda São gastos não identificáveis com as culturas: - despesas de vendas (propaganda, comissões de vendedores, armazenamento , ...) - despesas administrativas (honorários diretores, pessoal do escritório, ...) - despesas financeiras (juros, variações monetárias, ...) São apropriadas diretamente no Resultado do Exercício Debita-se: Despesas XXX,YYY,ZZZ Credita-se: Caixa ou Contas a Pagar ou Fornecedores 17 Página 21 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA APÓS A COLHEITA ATIVO CIRCULANTE Produtos Agrícolas Arroz Feijão Soja Milho CUSTOS (de acabamento do produto ou para deixá-lo em condições de ser vendido) - beneficiamento - acondicionamento - silagem - congelamento E AS VENDAS ????????????? Debita-se: Produtos agrícolas Credita-se: Culturas Temporárias em Formação Debita-se: Produtos Agrícolas Credita-se: Caixa ou Contas a Pagar ou Fornecedores 18 Página 22 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA E AS VENDAS ????????????? Debita-se: Caixa ou Duplicatas a Receber Credita-se: Receitas de Vendas Debita-se: Custos dos Produtos Vendidos Credita-se: Produtos Agrícolas LUCRO BRUTO 19 Página 23 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA CULTURAS PERMANENTES * São aquelas que permanecem vinculadas ao solo e Proporcionam mais de uma colheita ou produção * Normalmente possuem duração mínima de 4 anos Exemplos: * Citricultura (laranja, limão) * Cafeicultura * cana-de-açúcar * Oleicultura (Oliveira) * Frutas Arbóreas (maçã, pêra, goiaba) 20 Página 24 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA CULTURAS PERMANENTES ATIVO PERMANENTE Culturas Permanentes em Formação Café Algodão Laranja CUSTOS (gastos identificáveis direta ou indiretamente com as culturas) - adubação - fungicidas - manutenção - Serviços terceiros - mudas - formicidas - herbicidas - seguros - irrigação - depreciação Debita-se: Culturas Permanentes em Formação Credita-se: Caixa ou Contas a Pagar ou Fornecedores Observações: Culturas diferentes: café, pêra e maçã � os custos indiretos devem ser rateados entre cada uma das culturas, através de por exemplo: Nº de horas de trabalho dos funcionários Nº de horas utilizadas pelos tratores E AS DESPESAS ????????????? Imobilizado - forragem - mão-de-obra - Preparo do solo - sementes - produtos químicos - outros gastos 21 Página 25 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA E AS DESPESAS ????????????? São gastos não identificáveis com as culturas: - despesas de vendas (propaganda, comissões de vendedores, armazenamento , ...) - despesas administrativas (honorários diretores, pessoal do escritório, ...) - despesas financeiras (juros, variações monetárias, ...) São apropriadas diretamente no Resultado do Exercício Debita-se: Despesas XXX,YYY,ZZZ Credita-se: Caixa ou Contas a Pagar ou Fornecedores 22 Página 26 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA APÓS A CULTURA JÁ ESTAR FORMADA ATIVO PERMANENTE Café Laranja Pêra Limão CUSTOS (se forem aplicados recursos Para a melhoria da produtividade ou aumento Da vida útil da cultura) - devem ser contabilizados no IMOBILIZADO - serão passíveis de depreciação ou exaustão SE AS CULTURAS JÁ ESTÃO FORMADAS (PÉS DE LARANJA) INICIA-SE O PROCESSO DE COLHEITA DOS FRUTOS � Debita-se: Culturas Permanentes Formadas Credita-se: Culturas Permanentes em Formação Debita-se: Culturas Permanentes Formadas Credita-se: Caixa ou Contas a Pagar ou Fornecedores Imobilizado 23 Página 27 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA PERÍODO: DESDE A FLORAÇÂO ATÉ A COLHEITA ATIVO CIRCULANTE Colheitas em Andamento Café AlgodãoLaranja CUSTOS - produtos químicos - combate às formigas - seguros - serviços de terceiros - depreciação culturas Permanentes Formadas 24 (Permanente) - irrigação - mão-de-obra e encargos - Secagem de colheitas - outros gastos Debita-se: Colheitas em andamento Credita-se: Caixa ou Contas a Pagar ou Fornecedores Observações: a) Custos Indiretos Idem Culturas Temporárias b) Despesas Página 28 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA APÓS A COLHEITA ATIVO CIRCULANTE Produtos Agrícolas Arroz ..... Café Laranja CUSTOS (de acabamento do produto ou para deixá-lo em condições de ser vendido) - beneficiamento - acondicionamento - silagem - congelamento AS VENDAS: IDEM CULTURAS TEMPORÁRIAS Debita-se: Produtos agrícolas Credita-se: Colheitas em Andamento Debita-se: Produtos Agrícolas Credita-se: Caixa ou Contas a Pagar ou Fornecedores 25 Página 29 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA 26 ALGUMAS OBSERVAÇÕES * Perdas Extraordinárias * Despesas Financeiras * Início da atividade agrícola e Gastos Pré-operacionais * Culturas novas em empresas agrícolas já existentes * Desmatamento, destocamento ou outras melhorias do solo Página 30 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA 27 Perdas Extraordinárias = Involuntárias * Incêndios, geadas, granizo, secas, inundações, etc. perda da capacidade total ou parcial baixa do AP (mesmo se seguradas) Debita-se: Perdas Culturas Permanentes (Despesa NOP) Credita-se: Culturas Permanentes em Formação e/ou Formada * frustração ou retardamento de safra: não são perdas extraordinárias: Não há BAIXA de AP * perdas normais, inerentes à própria plantação: previsíveis : Não há BAIXA de AP Página 31 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA 28 Despesas Financeiras Capital de giro Financiamento para custeio • Por exemplo: Financiamento no ano agrícola de 1999 para aplicação na safra do ano agrícola 2000: Quando contabilizar as despesas financeiras (Juros) ???? 1) Proporcionalmente aos meses de cada ano agrícola 2) No ano agrícola de 2000, para confrontar com as receitas da safra do mesmo ano “Princípio da Confrontação de Receitas e Despesas” Página 32 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA 29 Início da Atividade Agrícola (Cultura Permanente em Formação) 1ª Cultura * Não são identificados diretamente como as culturas * Exemplos: despesas de propaganda, administrativas, financeiras, constituição da empresa e pesquisa e estudo de viabilidade econômica. * Todos os gastos são lançados no ATIVO PERMANENTE - DIFERIDO A partir da 1ª colheita Prazos: mínimo de 5 e máximo de 10 anos * Período mais longo (formação , crescimento e manutenção) * Chamado de Período Pré-operacional, porém não existem nem receitas nem despesas Operacionais e, conseqüentemente não existe RESULTADO (DRE) * Todos os gastos são lançados no ATIVO PERMANENTE - IMOBILIZADO Gastos Pré-operacionais Amortização Página 33 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA 30 Culturas novas em empresas agrícolas já existentes a) Atividades já existentes: DESPESAS DO PERÍODO b) Novo projeto: DESPESAS PRÉ-OPERACIONAIS – AP DIFERIDO se não forem de valores relevantes: despesas do período NOVO PROJETO Custos: Culturas Permanentes em Formação ATIVO PERMANENTE - IMOBILIZADO Despesas Operacionais Página 34 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA Prof. Antonio Osório Gonçalves Segunda Aula Testes 1. Cana-de-açúcar é: ( ) a) Cultura temporária ( ) b) Cultura em erradicação ( X) c) Cultura permanente ( ) d) Cultura flutuante 2. Milho é: (X) a) Cultura temporária ( ) b) Cultura em erradicação ( ) c) Cultura permanente ( ) d) Cultura flutuante 3. Cultura temporária em formação é classificada como: (X ) a) Estoque ( ) b) Investimento ( ) c) Imobilizado ( ) d) Diferido 4. Cultura permanente em formação é classificada como: ( ) a) Estoque ( ) b) Investimento ( X) c) Imobilizado ( ) d) Diferido Página 35 / 190 5. Mão-de-obra na plantação de qualquer cultura é: ( ) a) Despesa (X) b) Custo ( ) c) Perda ( ) d) Patrimônio Líquido 6. Juros de financiamento agrários são considerados: (X) a) Despesa ( ) b) Custo ( ) c) Ativo Permanente ( ) d) Patrimônio Líquido 7. Cultura permanente formada é considerada: ( ) a) Despesa ( ) b) Custo (X) c) Ativo Imobilizado ( ) d) Patrimônio Líquido 8. Cultura temporária colhida e não vendida é considerada: ( ) a) Despesa ( ) b) Custo (X) c) Ativo Circulante ( ) d) Patrimônio Líquido 9. O lucro agropecuário será contabilizado como:: ( ) a) Despesa ( ) b) Custo ( ) c) Ativo Realizável a Longo Prazo (X) d) Patrimônio Líquido 10. Inundações, incêndios, geadas são considerados: ( ) a) Custo (x) b) Perda Página 36 / 190 ( ) c) despesa ( ) d) Ganho Exercícios 1. A Cia. Milharal prepara muitos hectares para plantar milho doce, voltado para produtos alimentícios. Sabendo-se que o ciclo vegetativo do milho não ultrapassa 180 dias, que o período de semeadura será entre setembro e novembro, que o ano agrícola, conseqüentemente o exercício social, está fixado para 31/3, os custos para a referida cultura foram: Cultura do milho � de setembro a janeiro Em R$ mil Adubo.............................................................................................................. 58.000 Semente ........................................................................................................ 122.800 Outros custos ............................................................................................... 36.000 Mão-de-obra- serviços de terceiros : � lavra, plantação, desbaste, capina, colheita............................................. 21.000 � debulha (destacar o grão da espiga) de janeiro a março 4.200 Armazenamento em paiol (dois meses – aluguel) 6.500 A colheita totalizou 20.400 sacas; em 25/3 a produção foi totalmente vendida, a vista, a R$ 20,00 a saca. Considerando-se que todos os custos acima foram a vista, que a empresa contraiu despesas operacionais no período, também a vista, no total de R$ 120.060,00, apurar o Lucro Operacional do período, sabendo-se que a situação patrimonial ao final de agosto era: Página 37 / 190 Em R$ mil ATIVO PASSIVO e PL Circulante Disponível 510.000 Cultura em formação - 0 – Produtos agrícolas 25.000 Permanente Imobilizado 1.800.000 Circulante - - 0 – Patrimônio Líquido Capital 2.000.000 Lucros Acumulados 335.000 2.335.000 Total 2.335.000 Total 2.335.000 Observações: a) Como nesse exercício se solicita apenas o Lucro Operacional, não será feita a Provisão para Imposto de Renda. Pede-se: contabilizar as operações apresentadas e apresentar as demonstrações financeiras. 1 – pela aquisição de insumosCultura Temporária Em Formação- Milho Doce D – Adubos 58.000,00 D – Sementes 122.800,00 D – Outros Custos 36.000,00 C – Caixa 216.800,00 2 - Utilização de mão-de-obra de terceiros Cultura Temporária em Formação – Milho Doce D – Lavra, Plantação, Capinas e Colheita 21.000,00 D – Debulha 4.200,00 C – Caixa 25.200,00 3 – transferência da cultura em formação em estoques D – Produtos Agrícolas – Milho Doce 242.000,00 C – adubos 58.000,00 C – sementes 122.800,00 C – outros custos 36.000,00 C – lavra, plantação, capinas e colheita 21.000,00 Página 38 / 190 C – debulha 4.200,00 4 – pelo armazenamento dos produtos agrícolas D – produtos agrícolas – milho doce 6.500,00 C – caixa 6.500,00 5 – houveram despesas operacionais de 120.060,00 Despesas Operacionais 120.060,00 A Caixa 120.060,00 6 – vendida a produção de 20.400 sacas a R$ 20,00 a saca Caixa 408.000,00 A Vendas a Vista de Milho Doce 408.000,00 7 – transferência do Custo do Produto Vendido C P V 248.500,00 A Produtos Agrícolas – Milho Doce 248.500,00 ________________ b) O estoque de produtos agrícolas no valor de R$ 25.000.000 deve permanecer no balanço. Para esse item não se dará tratamento mais aprofundado. c) Está-se admitindo que não houve depreciação e que todo o Imobilizado é composto de terras. d) Se se quiser descer a um nível de maior detalhe, pode-se abrir uma conta intermediária entre “Cultura em Formação” e “Produtos Agrícolas”, com o título “Cultura (ou Produtos) em Beneficiamento”, em que se tem o gasto de mão-de-obra para a debulha. Página 39 / 190 e) Normalmente, no encerramento do Balanço Patrimonial, o saldo da conta “Cultura em Formação” é zero, pois o balanço é levantado após a colheita (ano agrícola). Pode ocorrer em situações em que haja cultura secundária em formação, por ocasião do ano agrícola da cultura principal.. Todavia, o valor da cultura em formação deverá ser pouco relevante. ATIVO PASSIVO Caixa 549.440,00 Capital 2.000.000,00 Produtos Agrícolas 25.000,00 Lucros Acumulados 374.440,00 Imobilizado 1.800.000,00 2.374.440,00 2.374.440,00 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Receita Operacional 408.000,00 (-) Custo dos Produtos Vendidos 248.500,00 LUCRO BRUTO 159.500,00 Despesas Operacionais 120.060,00 LUCRO OPERACIONAL 39.440,00 Página 40 / 190 2. A Cia. PUC Agropecuária apresentou os seguintes gastos para a cultura em formação da maçã: Em $ mil Destoca, limpeza do solo ..................................................................................... 10.800 Adubação e preparo para plantio ......................................................................... 1.200 Mudas .................................................................................................................. 6.000 Mão-de-obra geral ................................................................................................ 16.000 Tratamento fitossanitário ..................................................................................... 4.000 Nesse período, o exercício é encerrado. No período seguinte há novos gastos: Em R$ mil Manutenção da cultura em crescimento .......................................................................... 5.000 Mão-de-obra ..........................................................................................................................12.000 Outros gastos ........................................................................................................................ 10.000 Novamente , o período é encerrado. Está prevista uma colheita anual de maçã durante 20 anos. Na primeira colheita, os gastos sem amortização foram de R$ 38.000,00 Evidenciar no grupo Estoque e Imobilizado os dados apresentados, considerando a primeira colheita terminada e não vendida. A – Cultura em Formação da Maçã – Primeiro Período Destoca e limpeza do solo 10.800,00 Adubação e preparo para plantio 1.200,00 Mudas 6.000,00 Mão de obra em geral 16.000,00 Tratamento fitossanitário 4.000,00 Total 38.000,00 B – Gastos do Segundo Período Manutenção da cultura em crescimento 5.000,00 Mão de obra 12.000,00 Outros gastos 10.000,00 Página 41 / 190 Total do Período 27.000,00 Total Acumulado 65.000,00 C – Amortização na primeira colheita 5% x 65.000,00 3.250,00 D - VALOR DO GRUPO IMOBLIZADO 61.750,00 E – Valor do Estoque Amortização do período 3.250,00 Gastos com a primeira colheita 38.000,00 VALOR DOS ESTOQUES DE MAÇÃ 41.250,00 3. A Fazenda Grande S.A. apresenta o seguinte Balanço Patrimonial em 31-12-X8: Em $ mil ATIVO PASSIVO Circulante Disponível 100 Insumos 800 Prod. agrícolas 4.000 4.900 Permanente Imobilizado Terras 14.100 Cafeeiro 10.000 Trator 2.000 Bens de escritório 4.000 30.000 Circulante Fornecedores 4.000 Impostos a Pagar 1.000 Contas a Pagar 500 5.500 Patrimônio Líquido Capital 20.000 Res. Capital 5.000 Res. Legal 1.000 Res. Reavaliação 2.000 Lucros Acumulados 1.500 29.500 Total 35.000 Total 35.000 São efetuadas as seguintes operações a partir de 1º - 01-X9: 1) Início do plantio da soja, cujos custos iniciais são: • Insumo ( constante em estoque) R$ 700,00 • Adubos adquiridos a prazo R$ 1.800,00 • Mão-de-obra paga R$ 80,00 • Outros custos R$ 420,00 Página 42 / 190 D – Cultura Temporária em Formação 700,00 C - Insumos 700,00 D – Cultura Temporária em Formação 1.800,00 C – Fornecedores 1.800,00 D – Cultura Temporária em Formação 80,00 C – Caixa 80,00 D – Cultura Temporária em Formação 420,00 C – Caixa 420,00 Para suportar “Outros Custos” foi obtido um empréstimo de R$ 500,00 para pagar em 14-01- X10, com juros totais de 50% ao ano, sendo devolvido junto com o principal. D – Caixa 500,00 C – Empréstimos a Pagar500,00 D – Despesas de Juros 250,00 C – Empréstimos a Pagar 250,00 2) Foi vendida metade da colheita do café, a vista, constante no Estoque, por R$ 6.000,00 D – Caixa 6.000,00 C – Receita de Vendas 6.000,00 D – C.P.V 2.000,00 C – Produtos Agrícolas 2.000,00 3) A empresa iniciou a colheita da próxima safra de café, tendo os seguintes custos: • Mão-de-obra paga R$ 1.500,00 • Outros custos a vista R$ 1.400,00 D – Colheita em andamento 2.900,00 Página 43 / 190 C – Caixa 2.900,00 4) A depreciação do trator é distribuída: metade para soja e metade para a colheita do café, já que ele é usado na manutenção e na colheita. D – Cultura Temporária em Formação 500,00 D – Colheita em Andamento 500,00 C – Depreciação Acumulada Trator 1.000,00 5) Os valores brutos do Imobilizado são: Terrenos Cafeeiros Tratores Bens de Escritório Valor Total 14.100,00 20.000,00 4.000,00 5.000,00 (-) Deprec. Acumulada - (10.000,00) (2.000,00) (1.000,00) Taxa Deprec. 0 5% a.a. 25% a.a. 10% a.a. D – Colheita em Andamento 1.000,00 C – Amortização Acumulada do Cafeeiro 1.000,00 D – Despesa de Depreciação 500,00 C – Depreciação Acumulada de Bens de Escritório 500,00 7) As Despesas Operacionais a vista, além dos juros, são: Vendas (ocorreram após o item “b” abaixo) R$ 1.200,00 Administrativa ( não inclui depreciação) R$ 800,00 D – Despesas de Vendas 1.200,00 Página 44 / 190 C – Caixa 1.200,00 D – Despesas Administrativas 800,00 C – Caixa 800,00 Considerando que a empresa não fez correção monetária está isenta de Imposto de Renda, pede-se: a) Os lançamentos contábeis em razonetes, sabendo-se que os custos finais, a vista, foram: Soja: R$ 1.080,00 Café (colheita): R$ 950,00 Obs.: A empresa ainda não constituiu nova reserva. D – Cultura Temporária Em Formação 1.080,00 C – Caixa 1.080,00 D – Colheita em Andamento 950,00 C – caixa 950,00 b) Apurar o Resultado do Período, sendo que 1/3 da soja colhida foi vendida a vista por R$ 5.000,00 D – Caixa 5.000,00 C – Vendas a Vista 5.000,00 D – Produtos Agrícolas 4.580,00 C – Cultura Temporária em Formação 4.580,00 d – Produtos Agrícolas 5.350,00 c – Colheita em Andamento 5.350,00 D – C P V 1.526,67 C – Produtos Agrícolas 1.526,67 LANÇAMENTOS DE APURAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO D – Receitas com vendas 11.000,00 C – Resultado do Exercício 11.000,00 D – Resultado do Exercício 3.526,67 C – CPV 3.526,67 Página 45 / 190 D – Resultado do Exercício 1.200,00 C – Despesas de Vendas 1.200,00 D – Resultado do Exercício 800,00 C – Despesas Administrativas 800,00 D – Resultado do Exercício 500,00 C – Despesas com Depreciação 500,00 D – Resultado do Exercício 250,00 C – Despesas de Juros 250,00 RESULTADO DO EXERCÍCIO 11.000,00 3.526,67 1.200,00 800,00 500,00 250,00 6.276,67 4.723,33 11.000,00 4.723,33 D – Resultado do exercício 4.723,33 C – Lucros acumulados 4.723,33 c) Apresentar o Balanço patrimonial e a DRE, sabendo-se que não houve mais venda de café, embora a colheita já esteja terminada. A colheita de soja ainda não foi concluída. ATIVO PASSIVO CAIXA 4.170,00 FORNECEDORES 5.800,00 INSUMOS 100,00 IMPOSTOS A PAGAR 1.000,00 PRODUTOS AGRÍCOLAS – CAFÉ 7.350,00 CONTAS A PAGAR 500,00 PRODUTOS AGRÍCOLAS - SOJA 3.053,33 EMPRÉSTIMOS 750,00 TERRAS 14.100,00 CAPITAL 20.000,00 CAFEEIRO 20.000,00 RESERVAS DE CAPITAL 5.000,00 Página 46 / 190 TRATORES 4.000,00 RESERVA LEGAL 1.000,00 BENS DE ESCRITÓRIO 5.000,00 RESERVA DE REAVALIAÇÕES 2.000,00 AMORTIZAÇÃO CAFEEIRO (11.000,00) LUCROS ACUMULADOS 6.223,33 DEPRECIAÇÃO DE TRATORES (3.000,00) DEPRECIAÇÃO ACUM. DE BENS DE ESCRITÓRIO (1.500,00) 42.273,33 42.273,33 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Receita OPERACIONAL 11.000,00 (-) cpv 3.526,67 LUCRO BRUTO 7.473,33 (-) Despesas de Vendas 1.200,00 (-) Despesas Administrativas 800,00 (-) Despesas com Depreciação 500,00 (-) Despesas Financeiras 250,00 LUCRO LÍQUIDO 4.723,33 Página 47 / 190 Curso: CIÊNCIAS CONTCIÊNCIAS CONTÁÁBEISBEIS CONTABILIDADE AGRÁRIA CONTABILIDADE AGRCONTABILIDADE AGRÁÁRIARIA 01 Página 48 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA 32 CONTABILIDADE PECUÁRIA Página 49 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA 33 ATIVO CIRCULANTE Pecuária de Corte “abate” CRIA RECRIA ENGORDA Atividade básica é a produção de bezerros que só serão vendidos após o desmame (normal: 1 por ano) Bezerro adquirido, produção e a venda do novilho magro para engorda Novilho magro adquirido produção e a venda do novilho gordo BEZERRO NOVILHO MAGRO NOVILHO GORDO Pode-se separar alguns animais para reprodução � AP Página 50 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA 34 GADO BOVINO GADO BOVINO a) Bezerros b) Novilhos Magros c) Novilhos Gordos a) Reprodutores b) Matrizes c) Trabalho ATIVO CIRCULANTE ESTOQUE VENDA ATIVO PERMANENTE REPRODUÇÃO Para transferência de gado destinado à venda para a reprodução, ou seja do Ativo Circulante para o Ativo Permanente deve-se ter certeza de sua QUALIDADE CURTO OU LONGO PRAZO NA PECUÁRIA Curto Prazo é igual ao seu ciclo operacional, em média 3 a 4 anos Página 51 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA 35 PASTAGENS (classificadas no Ativo Permanente – Imobilizado) 1) Natural São áreas de boa cobertura vegetal (potencial natural) Exigem preparação do solo através de destocamentos, aração, adubação, gradagem, plantação e semeadura 2) Artificial Tipos: Gramíneas: capim-colonião, capim-gordura Leguminosas: alfafa Cactáceas: mandacaru Outras: Mandioca, batata-doce Página 52 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA 36 Contabilidade Agrícola: Depreciação, Exaustão e Amortização Página 53 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA 37 DEPRECIAÇÃO (a legislação IR não define taxas) 1) Cultura Permanente Formada a) Depreciação de acordo com a quantidade de anos de produção dos frutos b) Taxa de depreciação é definida pelos técnicos e agrônomos c) Vida útil em função do tipo de solo, clima, manutenção e outros fatores Critérios: Anos de produção ou quantidade a ser produzida 2) Equipamentos Agrícolas Por exemplo: Tratores, máquinas, etc. Taxa anual � pressupõe a utilização durante todo o ano � entressafra, geadas, chuvas Melhor critério: Horas de trabalho dos equipamentos (fabricante) EXAUSTÃO: Florestas ou árvores: cana-de-açúcar Página 54 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA 38 AMORTIZAÇÂO a) Aquisição de direitos sobre empreendimentos de propriedade de terceiros * exploração de madeira ou floresta * exploração de pomar Prazo determinado Preço único e prefixado Exemplo: empresa exportadora de suco de laranja adquire o direito de colheita de um pomar por 3 anos b) Gastos pré-operacionais c) Gastos com pesquisas científicas e tecnológicas d) Gastos com melhoriasno solo Página 55 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA 39 Contabilidade Agropecuária Depreciação Página 56 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA 40 DEPRECIAÇÃO (a legislação IR não define taxas) 1) Gados Reprodutores (touros e vacas) e animais de trabalho a) Perda normal da capacidade de trabalho b) A vida útil inicia-se a partir do momento em que estiver em condições de reprodução (estágio adulto) c) Existem tabelas de vida útil: d) os veterinários são os mais indicados para definição da vida útil do gado, que pode variar em função das condições de vida, clima, distância a percorrer, raça, etc. e) aumento do prazo de depreciação: um gado reprodutor puro será utilizado mais um ano para inseminação artificial: 9 anos gado reprodutor mestiço: 5 anos gado matriz mestiça: 7 anos gado reprodutor puro: 8 anos gado matriz pura: 10 anos VALOR RESIDUAL: Peso x Preço � Venda ao frigorífico Página 57 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA 41 APURAÇÃO DO RESULTADO MÉTODO DE CUSTO MÉTODO DO VALOR DE MERCADO Página 58 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA 42 MÉTODO DE CUSTO Todo o custo de formação do rebanho é acumulado na conta ESTOQUE, e por ocasião da venda dá-se baixa creditando a conta ESTOQUE e debitando-se a conta de resultado CUSTO do GADO VENDIDO Balanço Patrimonial DRE Estoque XX XX XX YYY Venda Receita Bruta Venda Gado Bovino ( - ) Custo do Gado Vendido Lucro Bruto Custo de Formação do Rebanho ** A apuração do lucro ocorre no momento da venda Página 59 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA 43 MÉTODO DO VALOR DE MERCADO Considera-se o preço de mercado do gado, que normalmente é maior que o custo, reconhecendo-se um ganho econômico no período. Balanço Patrimonial DRE Estoque XX XX XX Venda Receita Bruta Variação Patrimonial Líquida Superveniências Ativas ( - ) Custo do Rebanho Lucro Bruto ** A apuração do lucro ocorre anualmente Página 60 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA 44 MÉTODO DO VALOR DE MERCADO VARIAÇÃO PATRIMONIAL Mudança de valor no patrimônio da empresa em função de alteração nos preços dos ativos Pecuária * Estoque varia acima da inflação * Estoque de giro bem lento anualmente ocorre o reconhecimento do VPL • ganho: nascimento de bezerros • perda: morte de bezerros Econômico e não financeiro VPL (+) VPL (-) Superveniências Ativas Insubsistências Ativas Página 61 / 190 MÉTODO DE CUSTO X MÉTODO DO VALOR DE MERCADO CONTABILIDADE AGRÁRIA Exemplo: A Fazenda Santa Carolina possui em seu estoque, no início de X1, dez cabeças de gado no valor de $ 900 cada, totalizando $ 9.000 Durante o ano de X1, não ocorreram compras nem vendas de gado na fazenda. O custo de manutenção do rebanho neste ano foi de $ 10.600. O valor de mercado de cada cabeça no final de X1 era de $2.100, totalizando $21.000 Método de Custo Método de Valor de Mercado Balanço Patrimonial DRE Balanço Patrimonial DRE Ativo Circulante Estoque Valor Gado ................$ 9.000 Custos manutenção...$ 10.600 $ 19.600 Nada registra, pois não houve venda de gado em X1 Ativo Circulante Estoque Valor Gado........$ 9.000 Valorização.......$ 12.000 $ 21.000 Receitas Brutas Variação Patrimonial Líquida Superveniências ativas....$ 12.000 (-) Custo Manutenção...........$ 10.600 Lucro Econômico.....$ 1.400 O crescimento biológico e o ganho de peso não são reconhecidos como ganho econômico Reconhece o ganho econômico mostrando aos usuários que valeu a pena manter o rebanho no ano, já que trouxe lucro econômico para a empresa 45 Página 62 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA Prof. Antonio Osório Gonçalves Terceira Aula Testes 1. Bezerros nascidos destinados a corte devem ser classificados como: ( X) a) Ativo – Circulante - Estoque ( ) b) Ativo – Permanente - Imobilizado ( ) c) Custo do Produto Vendido ( ) d) Perdas Extraordinárias 2. Bezerros nascidos destinados à reprodução, devem ser classificados como: (X) a) Ativo – Circulante - Estoque ( ) b) Ativo – Permanente - Imobilizado ( ) c) Custo do Produto Vendido ( ) d) Perdas Extraordinárias 3. Vacas matrizes – em experimentação – devem ser classificadas como: ( X ) a) Ativo – Circulante - Estoque ( ) b) Ativo – Permanente - Imobilizado ( ) c) Custo do Produto Vendido ( ) d) Perdas Extraordinárias 4. Vacas matrizes – em plena produção – devem ser classificadas como: ( ) a) Ativo – Circulante - Estoque (X) b) Ativo – Permanente - Imobilizado ( ) c) Custo do Produto Vendido ( ) d) Perdas Extraordinárias 5. Vacas matrizes – que já não apresentam condições de procriação – devem ser descartadas e classificadas como ( considere o imposto de renda) : ( ) a) Ativo – Circulante - Estoque (X) b) Ativo – Permanente - Imobilizado ( ) c) Custo do Produto Vendido ( ) d) Perdas Extraordinárias 6. Novilhos vendidos devem ser classificados como: ( ) a) Ativo – Circulante - Estoque ( ) b) Ativo – Permanente - Imobilizado (X) c) Custo do Produto Vendido Página 63 / 190 ( ) d) Perdas Extraordinárias 7. Touros descartados (no transcurso da vida útil) e vendidos devem ser classificados como: ( ) a) Ativo – Circulante - Estoque ( ) b) Ativo – Permanente - Imobilizado ( ) c) Custo do Produto Vendido (x) d) Perdas Extraordinárias 8. Animais de trabalho devem ser classificados como: ( ) a) Ativo – Circulante - Estoque (x) b) Ativo – Permanente - Imobilizado ( ) c) Custo do Produto Vendido ( ) d) Perdas Extraordinárias 9. Animais mortos (morte acidental e anormal) devem ser classificados como: ( ) a) Ativo – Circulante - Estoque ( ) b) Ativo – Permanente - Imobilizado ( ) c) Custo do Produto Vendido (x) d) Perdas Extraordinárias 10. Bezerros roubados em grande número devem ser classificados como: ( ) a) Ativo – Circulante - Estoque ( ) b) Ativo – Permanente - Imobilizado ( ) c) Custo do Produto Vendido (x) d) Perdas Extraordinárias Exercícios 1. A Cia. Gadolândia tem a seguinte política em relação à movimentação do rebanho de reprodutores e matrizes de gado puro: registra o valor dos gados reprodutores e matrizes controlados genealogicamente pela fazenda. São também conhecidos pela nomenclatura de Gado de Raça ou Gado Fino P.O. (Puro de Origem) e Gado Fino P.C. ( Puro de Cruza) Esse tipo de rebanho só é ativado quando passa a fazer parte do plantel de reprodutores da fazenda. Quanto ao controle físico, a Cia. Gadolândia anexa ao documento de lançamento contábil uma relação com o número dos certificados de controle de origem e o valor individualizado dos gados ativados. Além disso, determina que os bens patrimoniais sejam controlados por fichas patrimoniais, e que essas fichas sejam confeccionadas respeitando-se a legislação (RIR), mas que contenham espaço para anotação, vacinação, cruza, tratamento de doenças, etc. Página 64 / 190 A data correta da imobilização é importante para a Cia Gadolândia porque é a partir dessa data que o gado passará a sofrer depreciação e correção monetária. Esse procedimento também facilitará a baixa do gado do Ativo Imobilizado por venda, morte, perda ou descarte para o Circulante ou ainda para consumo. Contabilizar as seguintes operações e lançar nos razonetes da Cia. Gadolândia: a) Transferência de R$ 500.000,00 de tourinhos em formação, considerados Plantel em estoque, para a conta “Reprodutores Selecionados” - Ativo Imobilizado” D – Reprodutores (AP) 500.000,00 C – Estoques – Tourinhos(AC) 500.000,00 b) Compra de R$ 200.000,00 de matrizes P.O.de 36 meses, conforme certificado de origem. D – Matrizes (AP) 200.000,00 C – Disponibilidades 200.000,00 c) Transferência de R$ 50.000,00 de reprodutores para a conta “Reprodutores Descartados” do Ativo Circulante, para engorda e posterior venda. D – Reprodutores Descartados (AC) 50.000,00 C – Reprodutores (AP) 50.000,00 2. Num plano de contas não se poderia deixar de incluir, ainda que de maneira superficial, um elenco de contas decorrentes de atividades que, muitas vezes são desenvolvidas concomitantemente com a pecuária bovina. Tais atividades são diversificadas de acordo com a região onde se localiza a fazenda. Elaborar um plano de contas somente com os itens de Estoque e Ativo Imobilizado de uma agropecuária cujas atividades, além da pecuária bovina, são: • outros rebanhos: eqüinos, caprinos, ovinos, avicultura; • produção agrícola: milho, cana-de-açúcar e soja; • outro produto: madeira, cerâmica e olaria. • d) Exercício 2 PLANO DE CONTAS CÓDIGO DESCRIÇÃO DA CONTA 11 estoques e) 11.100 Rebanho de bovinos em formação f) 11.100.1 Bezerros de 0 a 12 meses g) 11.100.2 Bezerras de 0 a 12 meses h) 11.100.3 Novilhos de 13 a 24 meses i) 11.100.4 Novilhas de 13 a 24 meses j) 11.100.5 Novilhos de 13 a 24 meses k) 11.100.6 Novilhas de 13 a 24 meses Página 65 / 190 l) 11.110 REBANHO BOVINO PARA CORTE m) 11.110.1 Gado de Pisoteio n) 11.110.2 Gado de Engorda - novilhos acima de três anos o) 11.110.3 Gado de Engorda - novilhas acima de três anos p) 11.110.4 Touros Descartados q) 11.110.5 Matrizes descartadas r) 11.120 REBANHO BOVINO EM TRÂNSITO s) 11.120.1 Reses em pastagens de terceiros t) 11.120.2 Reses em confinamento u) 11.130 OUTROS REBANHOS E ANIMAIS v) 11.130.1 Eqüinos w) 11.130.2 Caprinos x) 11.130.3 Ovinos y) 11.130.4 Aves z) 11.140 CULTURA TEMPORÁRIA EM FORMAÇÃO aa) 11.140.1 Milho bb) 11.140.2 Soja cc) 11.150 PRODUTOS AGRÍCOLAS (CULT. TEMP.) COLHEITA dd) 11.150.1 Milho ee) 11.150.2 Soja ff) 11.160 CULTURAS PERMANENTES (COLHEITA EM ANDAMENTO) gg) 11.160.1 Cana-de-açucar hh) 11.170 PRODUTOS AGRÍCOLAS (CULTURA PERMANENTE) COLHEITA ii) 11.170.1 Cana de açúcar jj) 11.180 INSUMOS PARA PECUÁRIA E OUTROS ANIMAIS kk) 11.180.1 Sal ll) 11.180.2 Sêmen mm) 11.180.3 Medicamentos Veterinários nn) 11.180.4 Rações para animais oo) 11.180.5 Outros pp) 11.190 INSUMOS PARA AGRICULTURA qq) 11.190.1 Sementes rr) 11.190.2 Inseticidas ss) 11.190.3 Adubos e fertilizantes tt) 11.190.4 Herbicidas uu) 11.190.5 Formicidas vv) 11.190.6 Fungicidas ww) 11.190.7 Outros xx) 11.200 MATERIAIS DE CONSUMO DIVERSOS yy) 11.200.1 Material para Inseminação zz) 11.200.2 Material de Construção aaa) 11.200.3 Combustíveis e Lubrificantes bbb) 11.200.4 Peças e Acessórios para Veículos ccc) 11.200.5 Material de Limpeza ddd) 11.210 ESTOQUE DE PRODUÇÃO PRÓPRIA eee) 11.210.1 Madeira em tora fff) 11.210.2 Madeira serrada ggg) 11.210.3 Produtos de cerâmica hhh) iii) 13.200 IMOBILIZADO jjj) 13.210 TERRAS kkk) 13.210.1 Área de Exploração lll) 13.210.2 Área de Reserva Florestal (natural) mmm) 13.220 PASTAGENS ARTIFICIAIS FORMADAS nnn) 13.230 PASTAGENS NATURAIS MELHORADAS ooo) 13.240 OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA ppp) 13.240.1 Estradas Internas qqq) 13.240.2 Pontes rrr) 13.240.3 Barragens, Açudes e Canais sss) 13.240.4 Poços Artesianos ttt) 13.240.5 Muros e Cercas de Ripas uuu) 13.250 INSTRUMENTOS DE COMUNICAÇÃO Página 66 / 190 vvv) 13.260 ANIMAIS DE TRAÇÕES www) 13.270 INSTALAÇÕES xxx) 13.280 CONSTRUÇÕES CIVIS E RESIDENCIAIS yyy) 13.290 MÁQUINAS E MOTORES zzz) 13.300 EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS aaaa) 13.310 MÓVEIS E UTENSÍLIOS bbbb) 13.310.1 Máquinas de Calcular e Escrever � Fazenda cccc) 13.310.2 Móveis de Escritório � Fazenda dddd) 13.310.3 Mobiliários da Sede e Alojamentos eeee) 13.310.4 Mobiliários das Residências dos Adm. e Gerentes ffff) 13.310.5 Armas gggg) 13.310.6 Máquinas de Calcular e Escrever � Escritório Central hhhh) 13.310.7 Móveis de Escritório � Escritório Central iiii) 13.320 REBANHOS PERMANENTES � GADO PURO jjjj) 13.320.1 Reprodutores kkkk) 13.320.2 Matrizes llll) 13.330 REBANHOS PERMANENTES � GADO MESTIÇO mmmm) 13.330.1 Reprodutores nnnn) 13.330.2 Matrizes oooo) 13.340 ANIMAIS DE TRABALHO pppp) 13.340.1 Cavalos e Éguas qqqq) 13.340.2 Burros e mulas rrrr) 13.340.3 Jumentos e Jumentas ssss) 13.340.4 Animais de Reprodução tttt) 13.340.5 Bois uuuu) 13.350 ANIMAIS E AVES DE CRIA vvvv) 13.350.1 Ovinos wwww) 13.350.2 Caprinos xxxx) 13.350.3 Eqüinos yyyy) 13.350.4 Aves zzzz) 13.360 CULTURAS PERMANENTES FORMADAS aaaaa) 13.360.1 Reservas Florestais Formadas bbbbb) 13.360.2 Cana de açúcar ccccc) 13.370 MARCAS E DIREITOS E PATENTES ddddd) 13.370.1 Marca do Gado eeeee) 13.380 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA fffff) 13.380.1 Depreciação de Obras de Infra-Estrutura ggggg) 13.380.2 Depreciação de Rede de Comunicação hhhhh) 13.380.3 Depreciação de Instalações Pecuárias iiiii) 13.380.4 Depreciação de Construções Civis Residenciais jjjjj) 13.380.5 Depreciação de Veículos kkkkk) 13.380.6 Depreciação de Máquinas e Motores lllll) 13.380.7 Depreciação de Móveis e Utensílios mmmmm) 13.380.8 Depreciação de Aparelhos, Equipamentos e Ferramentas nnnnn) 13.380.9 Depreciação de Rebanhos − Gado de Raça ooooo) 13.380.10 Depreciação de Rebanhos − Gado Mestiço ppppp) 13.380.11 Depreciação de Animais de Trabalho qqqqq) 13.390 AMORTIZAÇÃO ACUMULADA rrrrr) 13.390.1 Amortização de Marcas, Direitos e Patentes sssss) 13.400 EXAUSTÃO ACUMULADA ttttt) 13.400.1 Exaustão de Culturas Permanentes uuuuu) 13.400.2 Exaustão de Minas � Barreiros vvvvv) 13.400.3 Exaustão de Reservas Florestais wwwww) 13.400.4 Exaustão de Pastagens Artificiais/Naturais xxxxx) IMOBILIZAÇÕES EM ANDAMENTO yyyyy) 13.500 CONSTRUÇÕES CIVIS FUNCIONAIS zzzzz) 13.510 CONSTRUÇÕES CIVIS RESIDENCIAIS aaaaaa) 13.520 OUTRAS OBRAS bbbbbb) 13.530 PASTAGENS ARTIFICIAIS EM FORMAÇÃO cccccc) 13.540 PASTAGENS NATURAIS EM REFORMA dddddd) 13.550 PASTAGENS NATURAIS EM MELHORAMENTO eeeeee) 13.560 FLORESTAMENTO E REFLORESTAMENTO EM FORMAÇÃO Página 67 / 190 ffffff) 13.570 CULTURA DE CANA-DE-AÇÚCAR EM FORMAÇÃO 3. Faça uma contabilidade simples, apresentando a Demonstração do Resultado e o Balanço para cada ano da empresa “ Fazenda Luar do Sertão S/C Ltda.”, considerando: a) se o método utilizado for o custo histórico; b) se o método utilizado for o valor de mercado. Os dados são os seguintes: ANO 19X1 19X2 19X3 Nasc. De 1 Bezerro: ● Custo ● V. Mercado 4.500,00 5.500,00 - - - - 1º Aniversário Bezerro passapara/Novilho ● Custo de Manutenção ● V. Mercado Novilho - - 3.000,00 10.000,00 - - 2º Aniversário Novilho passa a Boi Magro ● Custo de Manutenção (ano) ● V. Mercado do Boi Magro - - - - 4.000,00 25.000,00 MÉTODO DE CUSTO ATIVO X1 X2 X3 Estoque Bezerros 4.500,00 -0- -0- Estoque Novilhos -0- 7.500,00 -0- Estoque Boi Magro -0- -0- 11.500,00 Demonstração do Resultado do Exercício X1 X2 X3 Receita -0- -0- -0- (-) Despesas -0- -0- -0- Resultado -0- -0- -0- MÉTODO DO VALOR DE MERCADO ATIVO X1 X2 X3 Estoque Bezerros 5.500,00 -0- -0- Estoque Novilhos -0- 10.000,00 -0- Estoque Boi Magro -0- -0- 25.000,00 Patrimônio- Acumulado-VPL 1.000,00 2.500,00 13.500,00 Página 68 / 190 Demonstração do Resultado do Exercício X1 X2 X3 Receita Econômica 1.000,00 2.500,00 13.500,00 (-) Custos/despesas 4.500,00 3.000,00 4.000,00 LUCRO (3.500,00) (500,00) 9.500,00 Página 69 / 190 CONTABILIDADE AGRÁRIA Prof. Antonio Osório Gonçalves Quarta Aula Uma Proposição de Contabilidade de Custos na Pecuária Necessidade de Custo Conhecer o custo real de lote ou rebanho a qualquer momento é uma informação imprescindível a gerência , nào só para apurar a rentabilidade após a venda, mas também para determinar o ponto ótimo de venda, ou seja, não manter o gado quando os custos passam a ser maiores que o ganho de peso do rebanho. Muitas outras informações colhidas em um mapa de custos são úteis para auxiliar na tomada de decisão e o contrele de custos de uma empresa pecuária, assim como serve de instrumento de gestão e controle para qualquer empresa em geral. Para tanto, porém, é necessário apurar um custo real atualizado, e não aquele custo histórico, obtido por meio da contabilidade. Custos Extracontábeis Sugere-se a Contabilidade Gerencial ou os controles extracontábeis de custo para auxiliar a gerência das empresas pecuárias em seu processo decisório. Dados voltados exclusivamente para fins internos, num grau de detalhamento e forma de apresentação que seja adequado ao processo decisório, são muito úteis a administração. A avaliação do desempenho da atividade para a administração, sem preocupação de se prender aos princípios contábeis ou legais, a atualização dos estoques, a comparação do realizado com o orçado, o planejamento empresarial são variáveis imprescindíveis. Decisões como ter reprodutor próprio ou utilizar métodos de inseminação artificial, gerar ou adquirir bezerros, arrendar ou comprar novos pastos, pastagem ou confinamento, vender agora ou esperar o aumento do preço, requerem informações elaboradas, que dificilmente são obtidas de uma contabilidade a base de custos históricos. Não corrigir monetáriamente os estoques, com o acúmulo de valores no decorrer dos anos que representam o ciclo produtivo na agropecuária, em torno de quatro anos, resultará em um acúmulo de valores defasados em relação ao tempo, fazendo com que esses valores não reflitam a realidade econômica dessa conta contábil. Porém, através da contabilidade não se faz correção monetária dos estoques: a legislação brasileira só a tornava obrigatória no Ativo Permanente e no Patrimônio Líquido. A partir de 1996, entretanto, foi eliminada a correção monetária das demonstrações financeiras; outro fato a considerar, é que a correção monetária dos ativos gera acréscimo do lucro tributável. Assim, fica como alternativa à tomada de decisão, a apurção do custo extracontábilmente, realizando-se a correção monetária de Estoques, Permanente e Patrimônio Líquido, para fins gerenciais, sem ferir os princípios legais e fiscais vigentes no Brasil. O processo consiste em distribuir equitativamente os custos mensais de manutenção do rebanho entre o gado em estoque, incluindo os bezerros recém nascidos, e o gado destinado ao permanente “em formação”, sendo que os touros e matrizes já formados não recebem custos. A seguir, leva-se ao mapa os custos do rebanho corrigidos monetáriamente. Página 70 / 190 Exemplo de Custo Corrigido Suponha-se que em uma fazenda, haja os seguintes nascimentos de bezerros: janeiro - 10 bezerros fevereiro - 8 bezerros março - 12 bezerros abril - 5 bezerros O custo unitário do rebanho em formação será mensal. Admitindo-se que o rebanho seja formado de 280 cabeças no início de janeiro; que o rebanho seja dividido em faiza etária mensal; que o custo do rebanho no mês foi de R$ 8.294,00, teremos o seguinte custo unitário (por cabeça) do rebanho em formação: R$ 8.294,00/ 280 + 10 bezerros = R$ 28,60 Em fevereiro, não havendo baixa do rebanho, o custo foi de R$ 9.291,64, assim o custo unitário será de: R$ 9.291,64/ 290 + 8 bezerros = R$ 31,18 No mês de março............................Custo Unitário: R$ 32,50 No mês de abril................................Custo Unitário: R$ 33,86 Para cálculo da inflação mensal , admite-se os seguintes valores hipotéticos, em termos de índices inflacionários: IGP ÍNDICE Janeiro – 1,00 ↔ Índice → 2,42 / 1,00 = 2,42 Fevereiro – 1,11 ↔ Índice → 2,42 / 1,11 = 2,18 Março- 1,23 ↔ Índice → 2,42 / 1,23 = 1,97 Abril- 1,35 ↔ Índice → 2,42 / 1,35 = 1,79 --------------------------------- ---------------------------------- --------------------------------- Dezembro- 2,42 ↔ Índice → 2,42 / 2,42 = 1,00 O correto seria no final do ano – mês de dezembro – multiplicar o custo do bezerro nascido em janeiro pelo índice de 2,42 (R$ 28,60 x 2,42) + o custo desse bezerro em fevereiro multiplicado pelo índice 2,18 ( R$ 31,18 x 2,18) + o custo desse bezerro em março multiplicado pelo índice 1,97 (R$ 32,50 x 1,97) + o custo desse bezerro em abril multiplicado pelo índice 1,79 (R$ 33,86 x 1,79) e assim sucessivamente . Ao final do ano teríamos o valor atualizado do plantel de bezerros nascidos em janeiro. D mesma maneira faríamos para os nascidos nos meses subseqüentes. Para evitar um grande trabalho de correções mensais, sugere-se uma correção única ao final do período por um índice médio. Índice médio de Janeiro a Dezembro 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 (1,00+1,10+1,23+1,35+1,40+1,50+1,69+1,82+1,90+ 2,00+2,20+2,42) / 12 =1,635 2,42 Dezembro / 1,635 índice médio = 1,48 → fator de correção Índice médio de Fevereiro a Dezembro 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 (1,10+1,23+1,35+1,40+1,50+1,69+1,82+1,90+ 2,00+2,20+2,42) / 11 =1,692 2,42 Dezembro / 1,692 índice médio = 1,43 → fator de correção Página 71 / 190 Índice médio de Março a Dezembro 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 (1,23+1,35+1,40+1,50+1,69+1,82+1,90+ 2,00+2,20+2,42) / 10 =1,751 2,42 Dezembro / 1,751 índice médio = 1,38 → fator de correção Abril = 2,42 dezembro / 1,809 índice médio → fator de correção * e assim sucessivamente mês a mês. CONTABILIDADE AGRÁRIA 09 MAPA DE CUSTOS Bezerros de 0 a 12 meses (Ano X1) Custo Unit. Janeiro Fevereiro Março Abril Dezembro Total Rebanho em Formação Jan. 28,60 10 286,00 Fev. 31,18 10 311,80 8 249,44 Mar. 32,50 10 325,00 8 260,00 12 390,00 Abr. 33,86 10 338,60 8 270,88 12 406,32 5 169,30 ------------ ------------ Dez. 50,00 10 500,00 8 400,00 600,00 250,00 TOTAL 10 4.820,00 8 3.910,00 3.580,00 1.450,00 118 42.980,00 TOTAL X índice médio X índice médio X índice médio X índice médio X índice médio Dezembro / janeiroDezembro / fevereiroDezembro / marçoDezembro
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