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Caderno de Contabilidade Agrária Dom Alberto

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Caderno de Contabilidade Agrária 
Dom Alberto
Prof: Antônio Osório Gonçalves
C
iências
ontábeis
ADMINISTRAÇÃO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
C122 GONÇALVES, Antônio Osório 
 Caderno de Contabilidade Agrária Dom Alberto / Antônio Osório 
Gonçalves. – Santa Cruz do Sul: Faculdade Dom Alberto, 2010. 
Inclui bibliografia. 
 
1. Administração – Teoria 2. Ciências Contábeis –Teoria 3. Contabilidade 
Agrária – Teoria I. GONÇALVES, Antônio Osório II. Faculdade Dom 
Alberto III. Coordenação de Administração IV. Coordenação de Ciências 
Contábeis V. Título 
 
CDU 658:657(072) 
 
 
 Catalogação na publicação: Roberto Carlos Cardoso – Bibliotecário CRB10 010/10 
 
Página 2 / 190
 Apresentação 
 
 
 
O Curso de Administração da Faculdade Dom Alberto iniciou sua 
trajetória acadêmica em 2004, após a construção de um projeto pautado na 
importância de possibilitar acesso ao ensino superior de qualidade que, 
combinado à seriedade na execução de projeto pedagógico, propiciasse uma 
formação sólida e relacionada às demandas regionais. 
Considerando esses valores, atividades e ações voltadas ao 
ensino sólido viabilizaram a qualidade acadêmica e pedagógica das aulas, bem 
como o aprendizado efetivo dos alunos, o que permitiu o reconhecimento pelo 
MEC do Curso de Administração em 2008. 
Passados seis anos, o curso mostra crescimento quantitativo e 
qualitativo, fortalecimento de sua proposta e de consolidação de resultados 
positivos, como a publicação deste Caderno Dom Alberto, que é o produto do 
trabalho intelectual, pedagógico e instrutivo desenvolvido pelos professores 
durante esse período. Este material servirá de guia e de apoio para o estudo 
atento e sério, para a organização da pesquisa e para o contato inicial de 
qualidade com as disciplinas que estruturam o curso. 
A todos os professores que com competência fomentaram o 
Caderno Dom Alberto, veículo de publicação oficial da produção didático-
pedagógica do corpo docente da Faculdade Dom Alberto, um agradecimento 
especial. 
 
 
 
 Elvis Siqueira Martins 
 Diretor Acadêmico de Ensino 
 
Página 3 / 190
PREFÁCIO 
 
A arte de ensinar e aprender pressupõe um diálogo entre aqueles que 
interagem no processo, como alunos e professores. A eles cabe a tarefa de 
formação, de construção de valores, habilidades, competências necessárias à 
superação dos desafios. Entre estes se encontra a necessidade de uma 
formação profissional sólida, capaz de suprir as demandas de mercado, de 
estabelecer elos entre diversas áreas do saber, de atender às exigências legais 
de cada área de atuação, etc. 
Nesse contexto, um dos fatores mais importantes na formação de um 
profissional é saber discutir diversos temas aos quais se aplicam 
conhecimentos específicos de cada área, dispondo-se de uma variedade ampla 
e desafiadora de questões e problemas proporcionada pelas atuais 
conjunturas. Para que isso se torne possível, além da dedicação daqueles 
envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, é preciso haver suporte 
pedagógico que dê subsídios ao aprender e ao ensinar. Um suporte que 
supere a tradicional metodologia expositiva e atenda aos objetivos expressos 
na proposta pedagógica do curso. 
Considerando esses pressupostos, a produção desse Caderno Dom 
Alberto é parte da proposta pedagógica do curso da Faculdade Dom Aberto. 
Com este veículo, elaborado por docentes da instituição, a faculdade busca 
apresentar um instrumento de pesquisa, consulta e aprendizagem teórico-
prática, reunindo materiais cuja diversidade de abordagens é atualizada e 
necessária para a formação profissional qualificada dos alunos do curso. 
 Ser um canal de divulgação do material didático produzido por 
professores da instituição é motivação para continuar investindo da formação 
qualificada e na produção e disseminação do que se discute, apresenta, reflete, 
propõe e analisa nas aulas do curso. Espera-se que os leitores apreciem o 
Caderno Dom Alberto com a mesma satisfação que a Faculdade tem em 
elaborar esta coletânea. 
 
Página 4 / 190
Sumário 
Apresentação......................................................................................................... 
Prefácio.................................................................................................................. 
Plano de Ensino..................................................................................................... 
Aula 1 
Contabilidade Agrária........................................................................................... 
 
Aula 2 
Contabilidade Agrícola.......................................................................................... 
Exercícios............................................................................................................. 
 
Aula 3 
Contabilidade Pecuária......................................................................................... 
Exercícios.............................................................................................................. 
 
Aula 4 
Uma Proposição de Contabilidade de Custos na Pecuária 
Necessidade de Custo........................................................................................... 
Exercícios.............................................................................................................. 
 
Aula 5 
Contabilidade Pecuária.......................................................................................... 
Exercícios.............................................................................................................. 
 
Aula 6 
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.................................................... 
Exercícios............................................................................................................. 
 
Aula 7 
O Fluxo de Caixa no Setor Rural......................................................................... 
 
Aula 8 
Plano de Contas Completo para uma Empresa Agropecuária.............................
Plano de Contas......................................................................................13.............
 
Aula 9 
Balanço Patrimonial.............................................................................................. 
 
Aula 10 
Balanço Patrimonial Continuação.......................................................................... 
 
 
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135
177
Aula 11 
Empresa Teste..................................................................................................... 
Exercício................................................................................................................ 
 
Aula 12 
Exercícios............................................................................................................ 
 
Aula 13 
Novos Projetos Agropecuários e os Gastos de Melhorias................................... 
Contabilidade Intermediária I............................................................................... 
Página 6 / 190
180
184
186
Missão: "Oferecer oportunidades de educação, contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, 
comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento regional”. 
Centro de Ensino Superior Dom Alberto 
 
Plano de Ensino 
 
Identificação 
Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Contabilidade Agrária 
Carga Horária (horas): 60 Créditos: 4 Semestre: 7ºEmenta 
Organização Contábil Administrativa na atividade agrária. Contabilidade na agropecuária. Contabilidade na 
pecuária. Sistemas de custos agrários. Tributos na atividade agrária. Plano de contas, fluxo de caixa, 
escrituração. 
 
Objetivos 
Geral: Transmitir o conhecimento básico de Contabilidade Agrária ao aluno. 
 
Específicos: Preparar os alunos para aplicarem o aprendizado teórico e prático nas empresas com 
atividades rurais e agropecuárias. 
 
Inter-relação da Disciplina 
Horizontal: Relaciona-se com as demais disciplinas de caráter ordenado 
 
Vertical: Relaciona-se com todas as disciplinas voltadas à Contabilidade, focando os alunos para o 
agrobusiness de maneira integrada com as demais disciplinas específicas da Contabilidade. 
 
Competências Gerais 
Dominar conhecimentos necessários à execução das funções contábeis do seguimento econômico 
específico. 
Estar apto a implantar sistemas específicos de informação contábil e controle gerencial do segmento 
agropecuário. 
 
Competências Específicas 
Ampliar conhecimentos de técnicas contábil específica para instrumento de gestão e produção de 
incorporações destinadas a tomada de decisão. 
Desenvolver senso crítico/analítico voltado para as ferramentas a serem utilizados nas avaliações 
econômicas. 
 
Habilidades Gerais 
Executar funções contábeis específicas do segmento econômico. 
Implantar e gerir sistemas de informação contábeis e gerenciais do segmento agropecuário. 
 
Habilidades Específicas 
Desenvolver raciocínio analítico através de casas do segmento específico. 
Familiarizar-se com os cálculos e contabilização voltadas a uma análise setorial aprofundada. 
 
Conteúdo Programático 
PROGRAMA: 
 
1. Organização contábil-administrativa 
1.1. Importância da administração rural 
1.2. Perfil contábil-administrativo do pequeno e médio produtor rural 
 
2. Contabilidade na agropecuária 
2.1. Atividade rural 
2.2. Fluxo contábil na atividade agrícola 
2.3. Depreciação, amortização e exaustão 
2.3.1. Depreciação na agricultura 
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Missão: "Oferecer oportunidades de educação, contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, 
comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento regional”. 
2.3.2. Depreciação de implementos agrícolas 
2.3.3. Depreciação na pecuária 
 
3. Contabilidade da pecuária 
3.1. Tratamento contábil de bezerros 
3.2. Métodos de avaliação dos estoques 
3.3. Método do custo histórico 
3.4. Fluxo contábil no método do custo histórico 
3.5. Mortes no rebanho 
3.6. Método do valor de mercado 
3.7. Fluxo contábil no método do valor de mercado 
 
4. Sistema de custos 
4.1. Custos na agropecuária 
4.2. Definição e conceito de outras expressões de custo 
4.3. Formas de apuração de custos 
4.4. Centros de responsabilidade da empresa rural 
 
5. Contabilidade de animais difíceis de ser inventariados 
5.1. Contabilidade no contexto da criação e comercialização de pequeno animais 
5.2. Manejo dos animais. Conhecimento do processo de criação (casos típicos) 
5.3. Mensuração: como avaliar o ativo (estoques) 
 
6. Tributos em agrobusiness 
6.1. Tributação na agropecuária 
6.2. ITR - Imposto sobre a propriedade territorial rural 
6.3. Imposto sobre a renda 
6.4. ICMS - Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços 
 transporte interestadual e intermunicipal e de comes cação 
6.5. Outras contribuições 
 
7. O fluxo de caixa no setor rural 
7.1. Contabilidade à base do caixa (método de caixa) nos EUA 
7.2. Regime de competência versus caixa 
7.3. Demonstração do fluxo de caixa e sua importância na agropecuária quando integrada com o fluxo 
 econômico 
7.4. Estrutura da demonstração do fluxo de caixa 
7.5. Método direto 
7.6. Método indireto 
7.7. Análise do fluxo de caixa em negócios rurais 
 
8. Plano de contas complemento para uma empresa agropecuária 
8.1. Abrangência do plano de contas 
8.2. Não-abrangência do plano de contas 
8.3. Flexibilidade do plano de contas 
8.4. Fins gerenciais e indicadores financeiros 
8.5. Avaliação dos estoques 
8.6. Apuração de custos 
8.7. Fazenda x escritório 
 
Estratégias de Ensino e Aprendizagem (metodologias de sala de aula) 
Aulas expositivo-interativas. Seminários. Palestras. Visitas técnicas. Trabalhos individuais e em grupo. 
Pesquisa e discussão de assuntos relacionados à disciplina. 
 
Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem 
A avaliação do processo de ensino e aprendizagem deve ser realizada de forma contínua, cumulativa e 
sistemática com o objetivo de diagnosticar a situação da aprendizagem de cada aluno, em relação à 
programação curricular. Funções básicas: informar sobre o domínio da aprendizagem, indicar os efeitos da 
metodologia utilizada, revelar conseqüências da atuação docente, informar sobre a adequabilidade de 
currículos e programas, realizar feedback dos objetivos e planejamentos elaborados, etc. 
 
A forma de avaliação será da seguinte maneira: 
 
1ª Avaliação 
Página 8 / 190
Missão: "Oferecer oportunidades de educação, contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, 
comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento regional”. 
 – Peso 8,0 (oito): Prova; 
 – Peso 2,0 (dois): Trabalho constituído de questões inerentes ao conteúdo da disciplina a serem 
respondidas fora da sala de aula e postadas no portal. 
 2ª Avaliação 
- Peso 8,0 (oito): Prova; 
 Peso 2,0 (dois): referente ao Sistema de Provas Eletrônicas – SPE (maior nota das duas provas do SPE) 
 
 Observação: As provas do SPE deverão ser realizadas até o dia 30/09/2010 (1ª prova SPE) e até o dia 
30/11/2010 (2ª prova SPE), sendo obrigatória a realização de ao menos uma prova. 
 
Avaliação Somativa 
A aferição do rendimento escolar de cada disciplina é feita através de notas inteiras de zero a dez, 
permitindo-se a fração de 5 décimos. 
O aproveitamento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele 
obtidos nas provas, trabalhos, exercícios escolares e outros, e caso necessário, nas provas substitutivas. 
Dentre os trabalhos escolares de aplicação, há pelo menos uma avaliação escrita em cada disciplina no 
bimestre. 
 
O professor pode submeter os alunos a diversas formas de avaliações, tais como: projetos, seminários, 
pesquisas bibliográficas e de campo, relatórios, cujos resultados podem culminar com atribuição de uma 
nota representativa de cada avaliação bimestral. 
Em qualquer disciplina, os alunos que obtiverem média semestral de aprovação igual ou superior a sete 
(7,0) e freqüência igual ou superior a setenta e cinco por cento (75%) são considerados aprovados. 
Após cada semestre, e nos termos do calendário escolar, o aluno poderá requerer junto à Secretaria-Geral, 
no prazo fixado e a título de recuperação, a realização de uma prova substitutiva, por disciplina, a fim de 
substituir uma das médias mensais anteriores, ou a que não tenha sido avaliado, e no qual obtiverem como 
média final de aprovação igual ou superior a cinco (5,0). 
 
Sistema de Acompanhamento para a Recuperação da Aprendizagem 
Serão utilizados como Sistema de Acompanhamento e Nivelamento da turma os Plantões Tira-Dúvidas que 
são realizados sempre antes de iniciar a disciplina, das 18h30min às 18h50min, na sala de aula. 
 
Recursos Necessários 
Humanos 
Professor. 
Físicos 
Laboratórios, visitas técnicas, etc. 
Materiais 
 Recursos Multimídia. 
 
Bibliografia 
Básica 
MATTOS, Zilda Paes de Barros. Contabilidade Financeira Rural. São Paulo: Atlas, 1999. 
 
MARION. José Carlos. Contabilidade Rural. São Paulo: Atlas, 2005. 
 
________. Contabilidade e Controladoria em Agribusiness. São Paulo: Atlas, 1996. 
 
CREPALDI. Silvio Aparecido. ContabilidadeRural. São Paulo: Atlas, 1998. 
 
FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS CONTÁBEIS, ATUARIAIS E FINANCEIRAS, Manual de 
Contabilidade por Ações: aplicável às demais sociedades. São Paulo: Atlas, 2003. 
Complementar 
GRECO, Alvísio. AREND, Lauro Roberto. Contabilidade: Teoria e Práticas Básicas. SP: Sagra-DC 
Luzzatto, 1998. 
 
ARAÚJO, Massilon Justino de. Fundamentos em agronegócios. São Paulo: Atlas, 2005. 
 
BARBOSA, Jairo Silveira. Administração rural a nível de fazendeiro. São Paulo: Nobel, 1983. 
 
BATALHA, Mario Otávio (coord.). Gestão Agroindustrial. 3.ed., vol. 2, São Paulo: Atlas, 2001. 
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Missão: "Oferecer oportunidades de educação, contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, 
comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento regional”. 
 
SANTOS, Gilberto José dos, et al. Administração de Custos na Agropecuária. 3.ed. São Paulo: Atlas, 
2002. 
Periódicos 
IOB 
Gazeta Mercantil 
Jornal do Comércio 
Sites para Consulta 
http://www.crcrs.org.br 
http://www.cfc.org.br 
Outras Informações 
Endereço eletrônico de acesso à página do PHL para consulta ao acervo da biblioteca: 
http://192.168.1.201/cgi-bin/wxis.exe?IsisScript=phl.xis&cipar=phl8.cip&lang=por 
 
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Missão: "Oferecer oportunidades de educação, contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, 
comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento regional”. 
 
Cronograma de Atividades 
Aula Consolidação Avaliação Conteúdo Procedimentos Recursos 
1ª 
Organização contábil-administrativa: importância da 
administração rural; perfil contábil-administrativo do pequeno 
e médio produtor. 
AE QG, AP, DS, LB 
2ª 
Contabilidade na agropecuária: atividade rural; fluxo contábil 
na atividade agrícola; depreciação, amortização, exaustão; 
depreciação na agricultura; depreciação de implementos 
agrícolas; depreciação na pecuária. 
AE QG, AP, DS, LB 
3ª 
Contabilidade da pecuária: tratamento contábil de bezerros; 
métodos de avaliação dos estoques; método do custo 
histórico; fluxo contábil no método do custo histórico; mortes 
no rebanho; método do valor de mercado; fluxo contábil no 
método do valor de mercado. 
AE QG, AP, DS, LB 
4ª Estudo dirigido AE QG, AP, DS, LB 
5ª 
SISTEMA DE CUSTOS: custos na agropecuária; definição e 
conceito de outras expressões de custo; formas de apuração 
de custos; centros de responsabilidade da empresa rural. 
AE QG, AP, DS, LB 
6ª 
CONTABILIDADE DE ANIMAIS DIFÍCEIS DE SER 
INVENTARIADOS: contabilidade no contexto da criação e 
comercialização de pequeno animais; manejo dos animais; 
conhecimento do processo de criação (casos típicos); 
mensuração: como avaliar o ativo (estoques). 
AE QG, AP, DS, LB 
7ª 
TRIBUTOS EM AGRIBUSINESS: tributação na agropecuária; 
ITR - Imposto sobre a propriedade territorial rural; imposto 
sobre a renda; ICMS - Imposto sobre operações relativas à 
circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços 
transporte interestadual e intermunicipal e de comercialização 
AE QG, AP, DS, LB 
 1 Consolidação e Sistematização dos Conteúdos da 1a Avaliação AE 
QG, AP, DS, 
LB 
 1 Primeira Avaliação. AE QG, AP, DS, LB 
8ª 
O FLUXO DE CAIXA NO SETOR RURAL: contabilidade à 
base do caixa (método de caixa) nos EUA; regime de 
competência versus caixa; demonstração do fluxo de caixa e 
sua importância na agropecuária quando integrada com o 
fluxo econômico; estrutura da demonstração do fluxo de 
caixa; método direto; método indireto; análise do fluxo de 
caixa em negócios rurais 
AE QG, AP, DS, LB 
9ª 
PLANO DE CONTAS COMPLEMENTO PARA UMA 
EMPRESA AGROPECUÁRIA: abrangência do plano de 
contas; não-abrangência do plano de contas; flexibilidade do 
plano de contas; fins gerenciais e indicadores financeiros; 
avaliação dos estoques; apuração de custos; fazenda x 
escritório. 
AE QG, AP, DS, LB 
10ª Prática Contábil (escrituração contábil) AE QG, AP, DS, LB 
11ª Prática Contábil (escrituração contábil) AE QG, AP, DS, LB 
12ª Prática Contábil (escrituração contábil) AE QG, AP, DS, LB 
13ª Prática Contábil (escrituração contábil) AE QG, AP, DS, LB 
 2 Consolidação e Sistematização dos Conteúdos da 2a Avaliação AE 
QG, AP, DS, 
LB 
 2 Segunda Avaliação. AE QG, AP, DS, LB 
 3 Avaliação Substitutiva. AE QG, AP, DS, LB 
 
Legenda 
Código Descrição Código Descrição Código Descrição 
AE Aula expositiva QG Quadro verde e giz LB Laboratório de informática 
TG Trabalho em grupo RE Retroprojetor PS Projetor de slides 
TI Trabalho individual VI Videocassete AP Apostila 
SE Seminário DS Data Show OU Outros 
PA Palestra FC Flipchart 
 
Página 11 / 190
 CONTABILIDADE AGRÁRIA 
Prof. Antonio Osório Gonçalves 
 
Primeira Aula 
 
 
Testes 
 
 Em cada teste há apenas uma alternativa correta; identifique-a: 
 
1.Como exemplo de atividade agrícola temos: 
 ( x) a) Hortaliças 
 ( ) b) Avicultura 
 ( ) c) Moagem do trigo 
 ( ) d) Metalúrgica 
 
2. Como exemplo de atividade zootécnica temos: 
 ( ) a) Hortaliças 
 (x ) b) Avicultura 
 ( ) c) Moagem do trigo 
 ( ) d) Metalúrgica 
 
3. Como exemplo de atividade agroindustrial temos: 
 ( ) a) Hortaliças 
 ( ) b) Avicultura 
 ( x ) c) Moagem do trigo 
 ( ) d) Metalúrgica 
 
4. Como exemplo de atividade pecuária temos: 
 ( ) a) Hortaliças 
 ( ) b) Avicultura 
 ( ) c) Moagem do trigo 
 ( x) d) Ovinocultura 
Página 12 / 190
 
5. A atividade pecuária de maior significação econômica é: 
 ( x ) a) Bovinocultura 
 ( ) b) Suinocultura 
 ( ) c) Caprinocultura 
 ( ) d) Eqüinocultura 
 
6. A Contabilidade Agropecuária é aplicada: 
 ( ) a) Apenas às empresas agrícolas 
 ( ) b) A todas as empresas rurais 
 ( x) c) Apenas às empresas agropecuárias 
 ( ) d) Apenas às empresas zootécnicas 
 
 
7. A Contabilidade Rural é aplicada: 
 ( ) a) Apenas às empresas agrícolas 
 ( x ) b) A todas as empresas rurais 
 ( ) c) Apenas às empresas pecuárias 
 ( ) d) Apenas às empresas zootécnicas 
 
 
8. As empresas agropecuárias constituídas na forma de S.A. são: 
 ( ) a) Sociedade de Amigos de Bairro 
 ( ) b) Sociedade camuflada 
 ( x) c) Sociedade empresária 
 ( ) d) Sociedade anormal 
 
 
9. A fixação do ano agrícola é importante para: 
 ( ) a) Determinar o plano de contas 
 ( ) b) Determinar a atividade operacional 
 ( ) c) Determinar os planos da empresa 
 ( x ) d) Determinar o exercício social 
 
 
10. Numa atividade agrícola, com diversas culturas em períodos de colheitas diferentes, prevalece o 
ano agrícola com base em: 
 ( ) a) Cultura permanente ( cultura que proporciona várias colheitas) 
Página 13 / 190
 ( ) b) Cultura temporária ( cultura anual, uma só colheita ) 
 ( x ) c) Participação econômica de cada cultura 
 ( ) d) Tempo de colheita 
 
 
 
 
Exercícios 
 
1. A Fazenda Santo Agostinho S.A. tem diversas culturas, com a seguinte participação no 
faturamento total: 
 
 Milho – colheita em novembro/dezembro 8% 
 Fumo – colheita em abril/maio 10% 
 Feijão – colheita em março 10% 
 Uva – colheita em janeiro/fevereiro 22% 
 Cana-de-açúcar – colheita em março/abril 30% 
 Café – colheita em julho/agosto 15% 
 Outras culturas 5% 
 
 Qual seria o melhor mês para o encerramento do balanço (exercício social) diante da Teoria da 
Contabilidade? 
 R – 30 de abril ou 31 de maio – quando se encerra a colheita da cana-de-açúcar por se tratar 
da cultura de maior representatividade econômica (de acordo com a determinaçãoda legislação). 
 
 
2. Explique as diferenças básicas, na agropecuária, entre: 
a) Conceitos de Contabilidade: 
Contabilidade Rural – É o ramo da contabilidade geral aplicado às empresa rurais; 
Contabilidade Agropecuária – é o ramo da contabilidade geral aplicado às empresas 
agropecuárias; 
Contabilidade Agrícola - ........................ 
Contabilidade Agrária - ......................... 
 
b) Sociedades: 
- Empresária – empresas agropecuárias 
- Não Empresárias – empresário rural; produtor rural autônomo. 
 
c) Forma jurídica de exploração: 
- Pessoa Física 
- Pessoa Jurídica 
 
d) Capital: 
- Capital Fundiário (recursos permanentes) 
- Capital de Exercício (recursos circulantes) 
 
e) Formas de Exploração da Terra: 
- Parcerias; 
Página 14 / 190
- Arrendamentos; 
- Comodato; 
- Condomínio. 
 
 
 
3. Constantino Ribeiro e Idelfonso Cabral resolvem constituir uma atividade agropecuária 
cujo objeto social é a produção do sêmem extraído de gado de raça pura. A venda de 
sêmem será em qualquer mês do ano, já que serão adquiridos equipamentos de 
congelamento e armazenamento deste produto. Planejam vender anualmente um 
montante superior a 5.000 UFIR (pequeno produtor). Se os empreendedores optam por 
pessoa jurídica constituirão uma sociedade por cota de responsabilidade limitada, já que 
essa é menos onerosa, em termos de obrigações sociais, que a sociedade anônima. 
 
Com base nestas informações, responder às questões: 
 
a) Pode-se dizer que a atividade será uma empresa rural? 
R – A produção de sêmen é considerada atividade rural. 
 
b) Em que campo de atividade poderia ser enquadrada tal empresa? 
R – Atividade Zootécnica. 
 
c) Pela teoria da contabilidade, qual seria o melhor período para estabelecer como exercício 
social? 
R – será 31/12 em razão da linearidade das vendas. 
 
d) Qual a forma jurídica de exploração recomendada: pessoa física ou jurídica? 
R - Por se tratar de sociedade entre duas pessoas, a forma mais indica é Pessoa Jurídica. 
 
e) Se pessoa jurídica, a empresa será sociedade empresária ou há outras possibilidades? 
R – Sociedade Empresária por quotas de responsabilidade limitada. 
 
 
 
Informação Importante: qualquer tipo de empresa rural, seja familiar ou patronal, é integrada por um 
conjunto de recursos, denominados FATORES DE PRODUÇÃO. São três os fatores de produção: 1) 
a terra; 2) o capital; 3) o trabalho. 
 
Administração Rural – O conhecimento das condições de mercado e dos recursos naturais dá ao 
produtor rural os elementos básicos para o desenvolvimento de sua atividade econômica. Cabe a ele 
agora decidir o quê, quanto e como produzir, controlar a ação após iniciar a atividade e, por 
último, avaliar os resultados alcançados e compará-los com os previstos inicialmente. 
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Curso: CIÊNCIAS CONTCIÊNCIAS CONTÁÁBEISBEIS
CONTABILIDADE AGRÁRIA
CONTABILIDADE AGRCONTABILIDADE AGRÁÁRIARIA
01
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
CONTABILIDADE AGRÍCOLA
13
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
CULTURAS TEMPORÁRIAS
CULTURAS PERMANENTES
14
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
CULTURAS TEMPORÁRIAS
*São aquelas sujeitas ao replantio após a colheita
•Seu período de vida é curto
Exemplos
•Soja
• Milho
• Arroz
• Feijão
15
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
CULTURAS TEMPORÁRIAS
ATIVO CIRCULANTE
Culturas Temporárias em Formação
Arroz
Feijão
Soja
Milho
CUSTOS (gastos identificáveis direta
ou indiretamente com as culturas)
- sementes
- mudas
- energia elétrica
- inseticidas
- outros gastos
- fertilizantes
- mão-de-obra e encargos
- combustíveis
- depreciação
- colheita
Debita-se: Culturas Temporárias em Formação
Credita-se: Caixa ou Contas a Pagar ou Fornecedores
Observações:
Culturas diferentes: milho, soja e feijão � os custos indiretos devem ser rateados entre cada
uma das culturas, através de por exemplo: Nº de horas de trabalho dos funcionários
Nº de horas utilizadas pelos tratores
E AS DESPESAS ?????????????
16
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
E AS DESPESAS ????????????? Aguardar uma 
melhor oportunidade 
para a venda
São gastos não identificáveis com as culturas:
- despesas de vendas (propaganda, comissões de vendedores, armazenamento , ...)
- despesas administrativas (honorários diretores, pessoal do escritório, ...)
- despesas financeiras (juros, variações monetárias, ...)
São apropriadas diretamente no Resultado do Exercício
Debita-se: Despesas XXX,YYY,ZZZ
Credita-se: Caixa ou Contas a Pagar ou Fornecedores
17
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
APÓS A COLHEITA
ATIVO CIRCULANTE
Produtos Agrícolas
Arroz
Feijão
Soja
Milho
CUSTOS (de acabamento do produto
ou para deixá-lo em condições de ser vendido)
- beneficiamento
- acondicionamento
- silagem
- congelamento
E AS VENDAS ?????????????
Debita-se: Produtos agrícolas
Credita-se: Culturas Temporárias em Formação
Debita-se: Produtos Agrícolas
Credita-se: Caixa ou Contas a 
Pagar ou Fornecedores
18
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
E AS VENDAS ?????????????
Debita-se: Caixa ou Duplicatas a Receber
Credita-se: Receitas de Vendas
Debita-se: Custos dos Produtos Vendidos
Credita-se: Produtos Agrícolas
LUCRO 
BRUTO
19
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
CULTURAS PERMANENTES
* São aquelas que permanecem vinculadas ao solo e
Proporcionam mais de uma colheita ou produção
* Normalmente possuem duração mínima de 4 anos
Exemplos:
* Citricultura (laranja, limão)
* Cafeicultura
* cana-de-açúcar
* Oleicultura (Oliveira)
* Frutas Arbóreas (maçã, pêra, goiaba)
20
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
CULTURAS PERMANENTES
ATIVO PERMANENTE
Culturas Permanentes em Formação
Café
Algodão
Laranja
CUSTOS (gastos identificáveis direta
ou indiretamente com as culturas)
- adubação
- fungicidas
- manutenção
- Serviços terceiros
- mudas
- formicidas
- herbicidas
- seguros
- irrigação
- depreciação
Debita-se: Culturas Permanentes em Formação
Credita-se: Caixa ou Contas a Pagar ou Fornecedores
Observações:
Culturas diferentes: café, pêra e maçã � os custos indiretos devem ser rateados entre cada
uma das culturas, através de por exemplo: Nº de horas de trabalho dos funcionários
Nº de horas utilizadas pelos tratores
E AS DESPESAS ?????????????
Imobilizado
- forragem
- mão-de-obra
- Preparo do solo
- sementes
- produtos químicos
- outros gastos
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
E AS DESPESAS ?????????????
São gastos não identificáveis com as culturas:
- despesas de vendas (propaganda, comissões de vendedores, armazenamento , ...)
- despesas administrativas (honorários diretores, pessoal do escritório, ...)
- despesas financeiras (juros, variações monetárias, ...)
São apropriadas diretamente no Resultado do Exercício
Debita-se: Despesas XXX,YYY,ZZZ
Credita-se: Caixa ou Contas a Pagar ou Fornecedores
22
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
APÓS A CULTURA JÁ ESTAR FORMADA
ATIVO PERMANENTE
Café
Laranja
Pêra
Limão
CUSTOS (se forem aplicados recursos
Para a melhoria da produtividade ou aumento
Da vida útil da cultura)
- devem ser contabilizados no IMOBILIZADO
- serão passíveis de depreciação ou exaustão
SE AS CULTURAS JÁ ESTÃO FORMADAS (PÉS DE LARANJA) INICIA-SE
O PROCESSO DE COLHEITA DOS FRUTOS �
Debita-se: Culturas Permanentes Formadas
Credita-se: Culturas Permanentes em Formação
Debita-se: Culturas 
Permanentes Formadas
Credita-se: Caixa ou Contas a 
Pagar ou Fornecedores
Imobilizado
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
PERÍODO: DESDE A FLORAÇÂO ATÉ A COLHEITA
ATIVO CIRCULANTE
Colheitas em Andamento
Café
AlgodãoLaranja
CUSTOS
- produtos químicos
- combate às formigas
- seguros
- serviços de terceiros
- depreciação culturas Permanentes Formadas
24
(Permanente) - irrigação
- mão-de-obra e encargos
- Secagem de colheitas
- outros gastos
Debita-se: Colheitas em andamento
Credita-se: Caixa ou Contas a Pagar ou Fornecedores
Observações:
a) Custos Indiretos Idem Culturas Temporárias
b) Despesas
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
APÓS A COLHEITA
ATIVO CIRCULANTE
Produtos Agrícolas
Arroz
.....
Café
Laranja
CUSTOS (de acabamento do produto
ou para deixá-lo em condições de ser vendido)
- beneficiamento
- acondicionamento
- silagem
- congelamento
AS VENDAS: IDEM CULTURAS TEMPORÁRIAS
Debita-se: Produtos agrícolas
Credita-se: Colheitas em Andamento
Debita-se: Produtos Agrícolas
Credita-se: Caixa ou Contas a 
Pagar ou Fornecedores
25
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
26
ALGUMAS OBSERVAÇÕES
* Perdas Extraordinárias
* Despesas Financeiras
* Início da atividade agrícola e Gastos Pré-operacionais
* Culturas novas em empresas agrícolas já existentes
* Desmatamento, destocamento ou outras melhorias do solo
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
27
Perdas Extraordinárias = Involuntárias
* Incêndios, geadas, granizo, secas, inundações, etc.
perda da capacidade total ou parcial
baixa do AP (mesmo se seguradas)
Debita-se: Perdas Culturas 
Permanentes (Despesa NOP)
Credita-se: Culturas Permanentes 
em Formação e/ou Formada
* frustração ou retardamento de safra: não são perdas extraordinárias: Não há BAIXA de AP
* perdas normais, inerentes à própria plantação: previsíveis : Não há BAIXA de AP
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
28
Despesas Financeiras
Capital de 
giro
Financiamento 
para custeio
• Por exemplo:
Financiamento no ano agrícola de 1999 para aplicação na safra do ano agrícola 2000:
Quando contabilizar as despesas financeiras (Juros) ????
1) Proporcionalmente aos meses de cada ano agrícola
2) No ano agrícola de 2000, para confrontar com as receitas da safra do mesmo ano
“Princípio da Confrontação de Receitas e Despesas”
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
29
Início da Atividade Agrícola (Cultura Permanente em Formação)
1ª Cultura
* Não são identificados diretamente como as culturas
* Exemplos: despesas de propaganda, administrativas, financeiras, constituição da empresa e
pesquisa e estudo de viabilidade econômica.
* Todos os gastos são lançados no ATIVO PERMANENTE - DIFERIDO
A partir da 1ª colheita
Prazos: mínimo de 5 e
máximo de 10 anos
* Período mais longo (formação , crescimento e manutenção)
* Chamado de Período Pré-operacional, porém não existem nem receitas nem despesas
Operacionais e, conseqüentemente não existe RESULTADO (DRE)
* Todos os gastos são lançados no ATIVO PERMANENTE - IMOBILIZADO
Gastos Pré-operacionais
Amortização
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
30
Culturas novas em empresas agrícolas já existentes
a) Atividades já existentes: DESPESAS DO PERÍODO
b) Novo projeto: DESPESAS PRÉ-OPERACIONAIS – AP DIFERIDO
se não forem de valores relevantes: despesas do período
NOVO 
PROJETO
Custos: Culturas Permanentes em Formação
ATIVO PERMANENTE - IMOBILIZADO
Despesas Operacionais
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 CONTABILIDADE AGRÁRIA 
Prof. Antonio Osório Gonçalves 
Segunda Aula 
 
Testes 
1. Cana-de-açúcar é: 
 ( ) a) Cultura temporária 
 ( ) b) Cultura em erradicação 
 ( X) c) Cultura permanente 
 ( ) d) Cultura flutuante 
 
 
2. Milho é: 
 (X) a) Cultura temporária 
 ( ) b) Cultura em erradicação 
 ( ) c) Cultura permanente 
 ( ) d) Cultura flutuante 
 
3. Cultura temporária em formação é classificada como: 
 (X ) a) Estoque 
 ( ) b) Investimento 
 ( ) c) Imobilizado 
 ( ) d) Diferido 
 
4. Cultura permanente em formação é classificada como: 
 ( ) a) Estoque 
 ( ) b) Investimento 
 ( X) c) Imobilizado 
 ( ) d) Diferido 
 
 
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5. Mão-de-obra na plantação de qualquer cultura é: 
 ( ) a) Despesa 
 (X) b) Custo 
 ( ) c) Perda 
 ( ) d) Patrimônio Líquido 
 
6. Juros de financiamento agrários são considerados: 
 (X) a) Despesa 
 ( ) b) Custo 
 ( ) c) Ativo Permanente 
 ( ) d) Patrimônio Líquido 
 
7. Cultura permanente formada é considerada: 
 ( ) a) Despesa 
 ( ) b) Custo 
 (X) c) Ativo Imobilizado 
 ( ) d) Patrimônio Líquido 
 
8. Cultura temporária colhida e não vendida é considerada: 
 ( ) a) Despesa 
 ( ) b) Custo 
 (X) c) Ativo Circulante 
 ( ) d) Patrimônio Líquido 
 
9. O lucro agropecuário será contabilizado como:: 
 ( ) a) Despesa 
 ( ) b) Custo 
 ( ) c) Ativo Realizável a Longo Prazo 
 (X) d) Patrimônio Líquido 
 
10. Inundações, incêndios, geadas são considerados: 
 ( ) a) Custo 
 (x) b) Perda 
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 ( ) c) despesa 
 ( ) d) Ganho 
 
 
 
 
Exercícios 
 
1. A Cia. Milharal prepara muitos hectares para plantar milho doce, voltado para produtos 
alimentícios. Sabendo-se que o ciclo vegetativo do milho não ultrapassa 180 dias, que o 
período de semeadura será entre setembro e novembro, que o ano agrícola, 
conseqüentemente o exercício social, está fixado para 31/3, os custos para a referida cultura 
foram: 
 
Cultura do milho � de setembro a janeiro 
 Em R$ mil 
Adubo.............................................................................................................. 58.000 
Semente ........................................................................................................ 122.800 
Outros custos ............................................................................................... 36.000 
Mão-de-obra- serviços de terceiros : 
� lavra, plantação, desbaste, capina, colheita............................................. 21.000 
� debulha (destacar o grão da espiga) 
 de janeiro a março 4.200 
Armazenamento em paiol (dois meses – aluguel) 6.500 
 
A colheita totalizou 20.400 sacas; em 25/3 a produção foi totalmente vendida, a vista, a R$ 
20,00 a saca. Considerando-se que todos os custos acima foram a vista, que a empresa 
contraiu despesas operacionais no período, também a vista, no total de R$ 120.060,00, apurar 
o Lucro Operacional do período, sabendo-se que a situação patrimonial ao final de agosto 
era: 
 
 
 
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Em R$ mil 
ATIVO PASSIVO e PL 
Circulante 
 Disponível 510.000 
 Cultura em formação - 0 – 
 Produtos agrícolas 25.000 
Permanente 
 Imobilizado 1.800.000 
Circulante 
 - - 0 – 
 Patrimônio Líquido 
 Capital 2.000.000 
 Lucros Acumulados 335.000 
 2.335.000 
 
Total 2.335.000 Total 2.335.000 
 
 
Observações: 
a) Como nesse exercício se solicita apenas o Lucro Operacional, não será feita a Provisão para 
Imposto de Renda. 
 Pede-se: contabilizar as operações apresentadas e apresentar as demonstrações financeiras. 
1 – pela aquisição de insumosCultura Temporária Em Formação- Milho Doce 
D – Adubos 58.000,00 
D – Sementes 122.800,00 
D – Outros Custos 36.000,00 
C – Caixa 216.800,00 
 
2 - Utilização de mão-de-obra de terceiros 
 Cultura Temporária em Formação – Milho Doce 
D – Lavra, Plantação, Capinas e Colheita 21.000,00 
D – Debulha 4.200,00 
 C – Caixa 25.200,00 
 
3 – transferência da cultura em formação em estoques 
D – Produtos Agrícolas – Milho Doce 242.000,00 
C – adubos 58.000,00 
C – sementes 122.800,00 
C – outros custos 36.000,00 
C – lavra, plantação, capinas e colheita 21.000,00 
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C – debulha 4.200,00 
 
4 – pelo armazenamento dos produtos agrícolas 
D – produtos agrícolas – milho doce 6.500,00 
C – caixa 6.500,00 
 
5 – houveram despesas operacionais de 120.060,00 
 Despesas Operacionais 120.060,00 
 A Caixa 120.060,00 
 
6 – vendida a produção de 20.400 sacas a R$ 20,00 a saca 
 Caixa 408.000,00 
 A Vendas a Vista de Milho Doce 408.000,00 
 
7 – transferência do Custo do Produto Vendido 
 C P V 248.500,00 
 A Produtos Agrícolas – Milho Doce 248.500,00 
 
 
________________ 
 
 
b) O estoque de produtos agrícolas no valor de R$ 25.000.000 deve permanecer no balanço. 
Para esse item não se dará tratamento mais aprofundado. 
 
c) Está-se admitindo que não houve depreciação e que todo o Imobilizado é composto de terras. 
 
d) Se se quiser descer a um nível de maior detalhe, pode-se abrir uma conta intermediária entre 
“Cultura em Formação” e “Produtos Agrícolas”, com o título “Cultura (ou Produtos) em 
Beneficiamento”, em que se tem o gasto de mão-de-obra para a debulha. 
 
 
 
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e) Normalmente, no encerramento do Balanço Patrimonial, o saldo da conta “Cultura em 
Formação” é zero, pois o balanço é levantado após a colheita (ano agrícola). Pode ocorrer em 
situações em que haja cultura secundária em formação, por ocasião do ano agrícola da 
cultura principal.. Todavia, o valor da cultura em formação deverá ser pouco relevante. 
 
 
 
ATIVO PASSIVO 
Caixa 549.440,00 Capital 2.000.000,00 
Produtos Agrícolas 25.000,00 Lucros Acumulados 374.440,00 
Imobilizado 1.800.000,00 
 
 
 
 2.374.440,00 2.374.440,00 
 
 
 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 
 
 Receita Operacional 408.000,00 
 (-) Custo dos Produtos Vendidos 248.500,00 
 LUCRO BRUTO 159.500,00 
 Despesas Operacionais 120.060,00 
 LUCRO OPERACIONAL 39.440,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. A Cia. PUC Agropecuária apresentou os seguintes gastos para a cultura em formação da 
maçã: 
Em $ mil 
Destoca, limpeza do solo ..................................................................................... 10.800 
Adubação e preparo para plantio ......................................................................... 1.200 
Mudas .................................................................................................................. 6.000 
Mão-de-obra geral ................................................................................................ 16.000 
Tratamento fitossanitário ..................................................................................... 4.000 
 
Nesse período, o exercício é encerrado. No período seguinte há novos gastos: 
Em R$ mil 
Manutenção da cultura em crescimento .......................................................................... 5.000 
Mão-de-obra ..........................................................................................................................12.000 
Outros gastos ........................................................................................................................ 10.000 
 
Novamente , o período é encerrado. 
 
Está prevista uma colheita anual de maçã durante 20 anos. Na primeira colheita, os gastos sem 
amortização foram de R$ 38.000,00 
 
Evidenciar no grupo Estoque e Imobilizado os dados apresentados, considerando a primeira 
colheita terminada e não vendida. 
A – Cultura em Formação da Maçã – Primeiro Período 
 Destoca e limpeza do solo 10.800,00 
 Adubação e preparo para plantio 1.200,00 
 Mudas 6.000,00 
 Mão de obra em geral 16.000,00 
 Tratamento fitossanitário 4.000,00 
 Total 38.000,00 
B – Gastos do Segundo Período 
 Manutenção da cultura em crescimento 5.000,00 
 Mão de obra 12.000,00 
 Outros gastos 10.000,00 
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 Total do Período 27.000,00 
 Total Acumulado 65.000,00 
 
C – Amortização na primeira colheita 
5% x 65.000,00 3.250,00 
 
D - VALOR DO GRUPO IMOBLIZADO 61.750,00 
 
E – Valor do Estoque 
 Amortização do período 3.250,00 
 Gastos com a primeira colheita 38.000,00 
 
 VALOR DOS ESTOQUES DE MAÇÃ 41.250,00 
 
 
 
3. A Fazenda Grande S.A. apresenta o seguinte Balanço Patrimonial em 31-12-X8: 
 
Em $ mil 
 
ATIVO PASSIVO 
 Circulante 
 Disponível 100 
 Insumos 800 
 Prod. agrícolas 4.000 
 4.900 
Permanente 
 Imobilizado 
 Terras 14.100 
 Cafeeiro 10.000 
 Trator 2.000 
 Bens de escritório 4.000 
 30.000 
 
Circulante 
 Fornecedores 4.000 
 Impostos a Pagar 1.000 
 Contas a Pagar 500 
 5.500 
Patrimônio Líquido 
 Capital 20.000 
 Res. Capital 5.000 
 Res. Legal 1.000 
 Res. Reavaliação 2.000 
 Lucros Acumulados 1.500 
 29.500 
 
Total 35.000 Total 35.000 
 
São efetuadas as seguintes operações a partir de 1º - 01-X9: 
 
1) Início do plantio da soja, cujos custos iniciais são: 
• Insumo ( constante em estoque) R$ 700,00 
• Adubos adquiridos a prazo R$ 1.800,00 
• Mão-de-obra paga R$ 80,00 
• Outros custos R$ 420,00 
 
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D – Cultura Temporária em Formação 700,00 
C - Insumos 700,00 
D – Cultura Temporária em Formação 1.800,00 
C – Fornecedores 1.800,00 
D – Cultura Temporária em Formação 80,00 
C – Caixa 80,00 
D – Cultura Temporária em Formação 420,00 
C – Caixa 420,00 
 
 
 
 Para suportar “Outros Custos” foi obtido um empréstimo de R$ 500,00 para pagar em 14-01-
X10, com juros totais de 50% ao ano, sendo devolvido junto com o principal. 
 D – Caixa 500,00 
 C – Empréstimos a Pagar500,00 
 
 D – Despesas de Juros 250,00 
 C – Empréstimos a Pagar 250,00 
 
 2) Foi vendida metade da colheita do café, a vista, constante no Estoque, por R$ 6.000,00 
 D – Caixa 6.000,00 
 C – Receita de Vendas 6.000,00 
 
 D – C.P.V 2.000,00 
 C – Produtos Agrícolas 2.000,00 
 
 
 3) A empresa iniciou a colheita da próxima safra de café, tendo os seguintes custos: 
• Mão-de-obra paga R$ 1.500,00 
• Outros custos a vista R$ 1.400,00 
 
D – Colheita em andamento 2.900,00 
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C – Caixa 2.900,00 
 
 4) A depreciação do trator é distribuída: metade para soja e metade para a colheita do café, já que 
ele é usado na manutenção e na colheita. 
 D – Cultura Temporária em Formação 500,00 
 D – Colheita em Andamento 500,00 
 C – Depreciação Acumulada Trator 1.000,00 
 
 5) Os valores brutos do Imobilizado são: 
 
 
Terrenos Cafeeiros Tratores 
Bens de 
Escritório 
 
 
Valor Total 
 
 
14.100,00 
 
 
20.000,00 
 
 
4.000,00 
 
 
5.000,00 
 
(-) Deprec. 
Acumulada 
 
 - 
 
 
(10.000,00) 
 
 
(2.000,00) 
 
 
(1.000,00) 
 
Taxa Deprec. 
 
 0 
 
 5% a.a. 
 
 25% a.a. 
 
 10% a.a. 
 
 D – Colheita em Andamento 1.000,00 
 C – Amortização Acumulada do Cafeeiro 1.000,00 
 
 D – Despesa de Depreciação 500,00 
 C – Depreciação Acumulada de Bens de Escritório 500,00 
7) As Despesas Operacionais a vista, além dos juros, são: 
 Vendas (ocorreram após o item “b” abaixo) R$ 1.200,00 
 Administrativa ( não inclui depreciação) R$ 800,00 
 
 D – Despesas de Vendas 1.200,00 
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 C – Caixa 1.200,00 
 
 D – Despesas Administrativas 800,00 
 C – Caixa 800,00 
 
 Considerando que a empresa não fez correção monetária está isenta de Imposto de Renda, 
pede-se: 
a) Os lançamentos contábeis em razonetes, sabendo-se que os custos finais, a vista, foram: 
Soja: R$ 1.080,00 
Café (colheita): R$ 950,00 
Obs.: A empresa ainda não constituiu nova reserva. 
 
 D – Cultura Temporária Em Formação 1.080,00 
C – Caixa 1.080,00 
 
D – Colheita em Andamento 950,00 
C – caixa 950,00 
 
b) Apurar o Resultado do Período, sendo que 1/3 da soja colhida foi vendida a vista por 
R$ 5.000,00 
D – Caixa 5.000,00 
C – Vendas a Vista 5.000,00 
D – Produtos Agrícolas 4.580,00 
C – Cultura Temporária em Formação 4.580,00 
d – Produtos Agrícolas 5.350,00 
c – Colheita em Andamento 5.350,00 
D – C P V 1.526,67 
C – Produtos Agrícolas 1.526,67 
LANÇAMENTOS DE APURAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO 
D – Receitas com vendas 11.000,00 
C – Resultado do Exercício 11.000,00 
D – Resultado do Exercício 3.526,67 
C – CPV 3.526,67 
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D – Resultado do Exercício 1.200,00 
C – Despesas de Vendas 1.200,00 
D – Resultado do Exercício 800,00 
C – Despesas Administrativas 800,00 
D – Resultado do Exercício 500,00 
C – Despesas com Depreciação 500,00 
D – Resultado do Exercício 250,00 
C – Despesas de Juros 250,00 
 
RESULTADO DO EXERCÍCIO 
 11.000,00 
3.526,67 
1.200,00 
800,00 
500,00 
250,00 
6.276,67 
4.723,33 
11.000,00 
4.723,33 
 
D – Resultado do exercício 4.723,33 
C – Lucros acumulados 4.723,33 
 
c) Apresentar o Balanço patrimonial e a DRE, sabendo-se que não houve mais venda de café, 
embora a colheita já esteja terminada. A colheita de soja ainda não foi concluída. 
 
ATIVO PASSIVO 
CAIXA 4.170,00 FORNECEDORES 5.800,00 
INSUMOS 100,00 IMPOSTOS A 
PAGAR 
1.000,00 
PRODUTOS 
AGRÍCOLAS – CAFÉ 
7.350,00 CONTAS A PAGAR 500,00 
PRODUTOS 
AGRÍCOLAS - SOJA 
3.053,33 EMPRÉSTIMOS 750,00 
TERRAS 14.100,00 CAPITAL 20.000,00 
CAFEEIRO 20.000,00 RESERVAS DE 
CAPITAL 
5.000,00 
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TRATORES 4.000,00 RESERVA LEGAL 1.000,00 
BENS DE 
ESCRITÓRIO 
5.000,00 RESERVA DE 
REAVALIAÇÕES 
2.000,00 
AMORTIZAÇÃO 
CAFEEIRO 
(11.000,00) LUCROS 
ACUMULADOS 
6.223,33 
DEPRECIAÇÃO DE 
TRATORES 
(3.000,00) 
DEPRECIAÇÃO 
ACUM. DE BENS DE 
ESCRITÓRIO 
(1.500,00) 
 42.273,33 42.273,33 
 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 
 
Receita OPERACIONAL 11.000,00 
(-) cpv 3.526,67 
 LUCRO BRUTO 7.473,33 
(-) Despesas de Vendas 1.200,00 
(-) Despesas Administrativas 800,00 
(-) Despesas com Depreciação 500,00 
(-) Despesas Financeiras 250,00 
LUCRO LÍQUIDO 4.723,33 
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Curso: CIÊNCIAS CONTCIÊNCIAS CONTÁÁBEISBEIS
CONTABILIDADE AGRÁRIA
CONTABILIDADE AGRCONTABILIDADE AGRÁÁRIARIA
01
Página 48 / 190
CONTABILIDADE AGRÁRIA
32
CONTABILIDADE PECUÁRIA
Página 49 / 190
CONTABILIDADE AGRÁRIA
33
ATIVO 
CIRCULANTE
Pecuária 
de Corte 
“abate”
CRIA RECRIA ENGORDA
Atividade básica é a 
produção de bezerros 
que só serão vendidos 
após o desmame
(normal: 1 por ano)
Bezerro adquirido, produção 
e a venda do novilho magro 
para engorda
Novilho magro adquirido 
produção e a venda do 
novilho gordo
BEZERRO NOVILHO MAGRO NOVILHO GORDO
Pode-se separar alguns animais para reprodução � AP 
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
34
GADO BOVINO
GADO BOVINO
a) Bezerros
b) Novilhos Magros
c) Novilhos Gordos
a) Reprodutores
b) Matrizes
c) Trabalho
ATIVO CIRCULANTE 
ESTOQUE VENDA
ATIVO 
PERMANENTE 
REPRODUÇÃO
Para transferência de gado destinado à venda para a reprodução, ou seja do Ativo 
Circulante para o Ativo Permanente deve-se ter certeza de sua QUALIDADE
CURTO OU LONGO PRAZO NA PECUÁRIA
Curto Prazo é igual ao seu ciclo operacional, em média 3 a 4 anos
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
35
PASTAGENS (classificadas no Ativo Permanente – Imobilizado)
1) Natural
São áreas de boa cobertura vegetal (potencial natural)
Exigem preparação do solo através de destocamentos, 
aração, adubação, gradagem, plantação e semeadura
2) Artificial
Tipos:
Gramíneas: capim-colonião, capim-gordura
Leguminosas: alfafa
Cactáceas: mandacaru
Outras: Mandioca, batata-doce
Página 52 / 190
CONTABILIDADE AGRÁRIA
36
Contabilidade Agrícola:
Depreciação, Exaustão e Amortização
Página 53 / 190
CONTABILIDADE AGRÁRIA
37
DEPRECIAÇÃO (a legislação IR não define taxas)
1) Cultura Permanente Formada
a) Depreciação de acordo com a quantidade de anos de produção dos frutos
b) Taxa de depreciação é definida pelos técnicos e agrônomos
c) Vida útil em função do tipo de solo, clima, manutenção e outros fatores
Critérios: Anos de produção ou quantidade a ser produzida
2) Equipamentos Agrícolas
Por exemplo: Tratores, máquinas, etc.
Taxa anual � pressupõe a utilização durante todo o ano � entressafra, geadas, chuvas
Melhor critério: Horas de trabalho dos equipamentos (fabricante)
EXAUSTÃO: Florestas ou árvores: cana-de-açúcar
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
38
AMORTIZAÇÂO
a) Aquisição de direitos sobre empreendimentos de propriedade de terceiros
* exploração de madeira ou floresta
* exploração de pomar
Prazo determinado
Preço único e prefixado
Exemplo: empresa exportadora de suco de laranja adquire o direito de colheita de um
pomar por 3 anos
b) Gastos pré-operacionais
c) Gastos com pesquisas científicas e tecnológicas
d) Gastos com melhoriasno solo
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
39
Contabilidade Agropecuária
Depreciação
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
40
DEPRECIAÇÃO (a legislação IR não define taxas)
1) Gados Reprodutores (touros e vacas) e animais de trabalho
a) Perda normal da capacidade de trabalho
b) A vida útil inicia-se a partir do momento em que estiver em condições de reprodução 
(estágio adulto)
c) Existem tabelas de vida útil:
d) os veterinários são os mais indicados para definição da vida útil do gado, que pode variar 
em função das condições de vida, clima, distância a percorrer, raça, etc.
e) aumento do prazo de depreciação: um gado reprodutor puro será utilizado mais um ano 
para inseminação artificial: 9 anos
gado reprodutor mestiço: 5 anos
gado matriz mestiça: 7 anos
gado reprodutor puro: 8 anos
gado matriz pura: 10 anos
VALOR RESIDUAL:
Peso x Preço � Venda ao frigorífico
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
41
APURAÇÃO DO
RESULTADO
MÉTODO DE 
CUSTO
MÉTODO DO 
VALOR DE 
MERCADO
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
42
MÉTODO DE CUSTO
Todo o custo de formação do rebanho é acumulado na conta ESTOQUE, e por ocasião 
da venda dá-se baixa creditando a conta ESTOQUE e debitando-se a conta de resultado 
CUSTO do GADO VENDIDO
Balanço Patrimonial DRE
Estoque
XX
XX
XX
YYY Venda
Receita Bruta
Venda Gado Bovino
( - ) Custo do Gado Vendido
Lucro Bruto
Custo de Formação 
do Rebanho
** A apuração do lucro ocorre 
no momento da venda
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
43
MÉTODO DO VALOR DE MERCADO
Considera-se o preço de mercado do gado, que normalmente é maior que o custo, 
reconhecendo-se um ganho econômico no período.
Balanço Patrimonial DRE
Estoque
XX
XX
XX
Venda
Receita Bruta
Variação Patrimonial Líquida
Superveniências Ativas
( - ) Custo do Rebanho
Lucro Bruto
** A apuração do lucro ocorre 
anualmente
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
44
MÉTODO DO VALOR DE MERCADO
VARIAÇÃO PATRIMONIAL
Mudança de valor no patrimônio da empresa em função de alteração nos preços dos ativos
Pecuária
* Estoque varia acima da inflação
* Estoque de giro bem lento anualmente ocorre o 
reconhecimento do VPL
• ganho: nascimento de bezerros
• perda: morte de bezerros
Econômico e não financeiro
VPL 
(+)
VPL 
(-)
Superveniências Ativas
Insubsistências Ativas
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MÉTODO DE CUSTO X MÉTODO DO VALOR DE MERCADO
CONTABILIDADE AGRÁRIA
Exemplo:
A Fazenda Santa Carolina possui em seu estoque, no início de X1, dez cabeças de gado no
valor de $ 900 cada, totalizando $ 9.000
Durante o ano de X1, não ocorreram compras nem vendas de gado na fazenda.
O custo de manutenção do rebanho neste ano foi de $ 10.600.
O valor de mercado de cada cabeça no final de X1 era de $2.100, totalizando $21.000
Método de Custo Método de Valor de Mercado
Balanço Patrimonial DRE Balanço Patrimonial DRE
Ativo Circulante
Estoque
Valor Gado ................$ 9.000
Custos manutenção...$ 10.600
$ 19.600
Nada registra, pois 
não houve venda de 
gado em X1
Ativo Circulante
Estoque
Valor Gado........$ 9.000
Valorização.......$ 12.000
$ 21.000
Receitas Brutas
Variação Patrimonial Líquida
Superveniências ativas....$ 12.000
(-) Custo Manutenção...........$ 10.600
Lucro Econômico.....$ 1.400
O crescimento biológico e o ganho de peso não são 
reconhecidos como ganho econômico
Reconhece o ganho econômico mostrando aos usuários que 
valeu a pena manter o rebanho no ano, já que trouxe lucro 
econômico para a empresa
45
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 CONTABILIDADE AGRÁRIA 
Prof. Antonio Osório Gonçalves 
Terceira Aula 
 
 
 
 Testes 
1. Bezerros nascidos destinados a corte devem ser classificados como: 
( X) a) Ativo – Circulante - Estoque 
( ) b) Ativo – Permanente - Imobilizado 
( ) c) Custo do Produto Vendido 
( ) d) Perdas Extraordinárias 
 
2. Bezerros nascidos destinados à reprodução, devem ser classificados como: 
(X) a) Ativo – Circulante - Estoque 
( ) b) Ativo – Permanente - Imobilizado 
( ) c) Custo do Produto Vendido 
( ) d) Perdas Extraordinárias 
 
3. Vacas matrizes – em experimentação – devem ser classificadas como: 
( X ) a) Ativo – Circulante - Estoque 
( ) b) Ativo – Permanente - Imobilizado 
( ) c) Custo do Produto Vendido 
( ) d) Perdas Extraordinárias 
 
4. Vacas matrizes – em plena produção – devem ser classificadas como: 
( ) a) Ativo – Circulante - Estoque 
(X) b) Ativo – Permanente - Imobilizado 
( ) c) Custo do Produto Vendido 
( ) d) Perdas Extraordinárias 
 
5. Vacas matrizes – que já não apresentam condições de procriação – devem ser 
descartadas e classificadas como ( considere o imposto de renda) : 
( ) a) Ativo – Circulante - Estoque 
(X) b) Ativo – Permanente - Imobilizado 
( ) c) Custo do Produto Vendido 
( ) d) Perdas Extraordinárias 
 
6. Novilhos vendidos devem ser classificados como: 
( ) a) Ativo – Circulante - Estoque 
( ) b) Ativo – Permanente - Imobilizado 
(X) c) Custo do Produto Vendido 
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( ) d) Perdas Extraordinárias 
 
7. Touros descartados (no transcurso da vida útil) e vendidos devem ser 
classificados como: 
( ) a) Ativo – Circulante - Estoque 
( ) b) Ativo – Permanente - Imobilizado 
( ) c) Custo do Produto Vendido 
(x) d) Perdas Extraordinárias 
 
8. Animais de trabalho devem ser classificados como: 
( ) a) Ativo – Circulante - Estoque 
(x) b) Ativo – Permanente - Imobilizado 
( ) c) Custo do Produto Vendido 
( ) d) Perdas Extraordinárias 
 
9. Animais mortos (morte acidental e anormal) devem ser classificados como: 
( ) a) Ativo – Circulante - Estoque 
( ) b) Ativo – Permanente - Imobilizado 
( ) c) Custo do Produto Vendido 
(x) d) Perdas Extraordinárias 
 
10. Bezerros roubados em grande número devem ser classificados como: 
( ) a) Ativo – Circulante - Estoque 
( ) b) Ativo – Permanente - Imobilizado 
( ) c) Custo do Produto Vendido 
(x) d) Perdas Extraordinárias 
 
 Exercícios 
 
1. A Cia. Gadolândia tem a seguinte política em relação à movimentação do 
rebanho de reprodutores e matrizes de gado puro: registra o valor dos gados 
reprodutores e matrizes controlados genealogicamente pela fazenda. São 
também conhecidos pela nomenclatura de Gado de Raça ou Gado Fino P.O. 
(Puro de Origem) e Gado Fino P.C. ( Puro de Cruza) 
 
Esse tipo de rebanho só é ativado quando passa a fazer parte do plantel de 
reprodutores da fazenda. 
 
Quanto ao controle físico, a Cia. Gadolândia anexa ao documento de 
lançamento contábil uma relação com o número dos certificados de controle 
de origem e o valor individualizado dos gados ativados. Além disso, 
determina que os bens patrimoniais sejam controlados por fichas 
patrimoniais, e que essas fichas sejam confeccionadas respeitando-se a 
legislação (RIR), mas que contenham espaço para anotação, vacinação, cruza, 
tratamento de doenças, etc. 
 
Página 64 / 190
A data correta da imobilização é importante para a Cia Gadolândia porque é a 
partir dessa data que o gado passará a sofrer depreciação e correção monetária. 
Esse procedimento também facilitará a baixa do gado do Ativo Imobilizado 
por venda, morte, perda ou descarte para o Circulante ou ainda para consumo. 
 
Contabilizar as seguintes operações e lançar nos razonetes da Cia. Gadolândia: 
 
a) Transferência de R$ 500.000,00 de tourinhos em formação, considerados 
Plantel em estoque, para a conta “Reprodutores Selecionados” - Ativo 
Imobilizado” 
D – Reprodutores (AP) 500.000,00 
C – Estoques – Tourinhos(AC) 500.000,00 
 
b) Compra de R$ 200.000,00 de matrizes P.O.de 36 meses, conforme 
certificado de origem. 
D – Matrizes (AP) 200.000,00 
C – Disponibilidades 200.000,00 
 
 
c) Transferência de R$ 50.000,00 de reprodutores para a conta 
“Reprodutores Descartados” do Ativo Circulante, para engorda e posterior 
venda. 
D – Reprodutores Descartados (AC) 50.000,00 
C – Reprodutores (AP) 50.000,00 
 
 
2. Num plano de contas não se poderia deixar de incluir, ainda que de maneira 
superficial, um elenco de contas decorrentes de atividades que, muitas vezes 
são desenvolvidas concomitantemente com a pecuária bovina. Tais 
atividades são diversificadas de acordo com a região onde se localiza a 
fazenda. Elaborar um plano de contas somente com os itens de Estoque e 
Ativo Imobilizado de uma agropecuária cujas atividades, além da pecuária 
bovina, são: 
• outros rebanhos: eqüinos, caprinos, ovinos, avicultura; 
• produção agrícola: milho, cana-de-açúcar e soja; 
• outro produto: madeira, cerâmica e olaria. 
• 
d) Exercício 2 
PLANO DE CONTAS 
CÓDIGO DESCRIÇÃO DA CONTA 
 
 11 estoques 
e) 11.100 Rebanho de bovinos em formação 
f) 11.100.1 Bezerros de 0 a 12 meses 
g) 11.100.2 Bezerras de 0 a 12 meses 
h) 11.100.3 Novilhos de 13 a 24 meses 
i) 11.100.4 Novilhas de 13 a 24 meses 
j) 11.100.5 Novilhos de 13 a 24 meses 
k) 11.100.6 Novilhas de 13 a 24 meses 
Página 65 / 190
l) 11.110 REBANHO BOVINO PARA CORTE 
m) 11.110.1 Gado de Pisoteio 
n) 11.110.2 Gado de Engorda - novilhos acima de três anos 
o) 11.110.3 Gado de Engorda - novilhas acima de três anos 
p) 11.110.4 Touros Descartados 
q) 11.110.5 Matrizes descartadas 
r) 11.120 REBANHO BOVINO EM TRÂNSITO 
s) 11.120.1 Reses em pastagens de terceiros 
t) 11.120.2 Reses em confinamento 
u) 11.130 OUTROS REBANHOS E ANIMAIS 
v) 11.130.1 Eqüinos 
w) 11.130.2 Caprinos 
x) 11.130.3 Ovinos 
y) 11.130.4 Aves 
z) 11.140 CULTURA TEMPORÁRIA EM FORMAÇÃO 
aa) 11.140.1 Milho 
bb) 11.140.2 Soja 
cc) 11.150 PRODUTOS AGRÍCOLAS (CULT. TEMP.) COLHEITA 
dd) 11.150.1 Milho 
ee) 11.150.2 Soja 
ff) 11.160 CULTURAS PERMANENTES (COLHEITA EM ANDAMENTO) 
gg) 11.160.1 Cana-de-açucar 
hh) 11.170 PRODUTOS AGRÍCOLAS (CULTURA PERMANENTE) COLHEITA 
ii) 11.170.1 Cana de açúcar 
jj) 11.180 INSUMOS PARA PECUÁRIA E OUTROS ANIMAIS 
kk) 11.180.1 Sal 
ll) 11.180.2 Sêmen 
mm) 11.180.3 Medicamentos Veterinários 
nn) 11.180.4 Rações para animais 
oo) 11.180.5 Outros 
pp) 11.190 INSUMOS PARA AGRICULTURA 
qq) 11.190.1 Sementes 
rr) 11.190.2 Inseticidas 
ss) 11.190.3 Adubos e fertilizantes 
tt) 11.190.4 Herbicidas 
uu) 11.190.5 Formicidas 
vv) 11.190.6 Fungicidas 
ww) 11.190.7 Outros 
xx) 11.200 MATERIAIS DE CONSUMO DIVERSOS 
yy) 11.200.1 Material para Inseminação 
zz) 11.200.2 Material de Construção 
aaa) 11.200.3 Combustíveis e Lubrificantes 
bbb) 11.200.4 Peças e Acessórios para Veículos 
ccc) 11.200.5 Material de Limpeza 
ddd) 11.210 ESTOQUE DE PRODUÇÃO PRÓPRIA 
eee) 11.210.1 Madeira em tora 
fff) 11.210.2 Madeira serrada 
ggg) 11.210.3 Produtos de cerâmica 
hhh) 
iii) 13.200 IMOBILIZADO 
jjj) 13.210 TERRAS 
kkk) 13.210.1 Área de Exploração 
lll) 13.210.2 Área de Reserva Florestal (natural) 
mmm) 13.220 PASTAGENS ARTIFICIAIS FORMADAS 
nnn) 13.230 PASTAGENS NATURAIS MELHORADAS 
ooo) 13.240 OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA 
ppp) 13.240.1 Estradas Internas 
qqq) 13.240.2 Pontes 
rrr) 13.240.3 Barragens, Açudes e Canais 
sss) 13.240.4 Poços Artesianos 
ttt) 13.240.5 Muros e Cercas de Ripas 
uuu) 13.250 INSTRUMENTOS DE COMUNICAÇÃO 
Página 66 / 190
vvv) 13.260 ANIMAIS DE TRAÇÕES 
www) 13.270 INSTALAÇÕES 
xxx) 13.280 CONSTRUÇÕES CIVIS E RESIDENCIAIS 
yyy) 13.290 MÁQUINAS E MOTORES 
zzz) 13.300 EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS 
aaaa) 13.310 MÓVEIS E UTENSÍLIOS 
bbbb) 13.310.1 Máquinas de Calcular e Escrever � Fazenda 
cccc) 13.310.2 Móveis de Escritório � Fazenda 
dddd) 13.310.3 Mobiliários da Sede e Alojamentos 
eeee) 13.310.4 Mobiliários das Residências dos Adm. e Gerentes 
ffff) 13.310.5 Armas 
gggg) 13.310.6 Máquinas de Calcular e Escrever � Escritório Central 
hhhh) 13.310.7 Móveis de Escritório � Escritório Central 
iiii) 13.320 REBANHOS PERMANENTES � GADO PURO 
jjjj) 13.320.1 Reprodutores 
kkkk) 13.320.2 Matrizes 
llll) 13.330 REBANHOS PERMANENTES � GADO MESTIÇO 
mmmm) 13.330.1 Reprodutores 
nnnn) 13.330.2 Matrizes 
oooo) 13.340 ANIMAIS DE TRABALHO 
pppp) 13.340.1 Cavalos e Éguas 
qqqq) 13.340.2 Burros e mulas 
rrrr) 13.340.3 Jumentos e Jumentas 
ssss) 13.340.4 Animais de Reprodução 
tttt) 13.340.5 Bois 
uuuu) 13.350 ANIMAIS E AVES DE CRIA 
vvvv) 13.350.1 Ovinos 
wwww) 13.350.2 Caprinos 
xxxx) 13.350.3 Eqüinos 
yyyy) 13.350.4 Aves 
zzzz) 13.360 CULTURAS PERMANENTES FORMADAS 
aaaaa) 13.360.1 Reservas Florestais Formadas 
bbbbb) 13.360.2 Cana de açúcar 
ccccc) 13.370 MARCAS E DIREITOS E PATENTES 
ddddd) 13.370.1 Marca do Gado 
eeeee) 13.380 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA 
fffff) 13.380.1 Depreciação de Obras de Infra-Estrutura 
ggggg) 13.380.2 Depreciação de Rede de Comunicação 
hhhhh) 13.380.3 Depreciação de Instalações Pecuárias 
iiiii) 13.380.4 Depreciação de Construções Civis Residenciais 
jjjjj) 13.380.5 Depreciação de Veículos 
kkkkk) 13.380.6 Depreciação de Máquinas e Motores 
lllll) 13.380.7 Depreciação de Móveis e Utensílios 
mmmmm) 13.380.8 Depreciação de Aparelhos, Equipamentos e Ferramentas 
nnnnn) 13.380.9 Depreciação de Rebanhos − Gado de Raça 
ooooo) 13.380.10 Depreciação de Rebanhos − Gado Mestiço 
ppppp) 13.380.11 Depreciação de Animais de Trabalho 
qqqqq) 13.390 AMORTIZAÇÃO ACUMULADA 
rrrrr) 13.390.1 Amortização de Marcas, Direitos e Patentes 
sssss) 13.400 EXAUSTÃO ACUMULADA 
ttttt) 13.400.1 Exaustão de Culturas Permanentes 
uuuuu) 13.400.2 Exaustão de Minas � Barreiros 
vvvvv) 13.400.3 Exaustão de Reservas Florestais 
wwwww) 13.400.4 Exaustão de Pastagens Artificiais/Naturais 
xxxxx) IMOBILIZAÇÕES EM ANDAMENTO 
yyyyy) 13.500 CONSTRUÇÕES CIVIS FUNCIONAIS 
zzzzz) 13.510 CONSTRUÇÕES CIVIS RESIDENCIAIS 
aaaaaa) 13.520 OUTRAS OBRAS 
bbbbbb) 13.530 PASTAGENS ARTIFICIAIS EM FORMAÇÃO 
cccccc) 13.540 PASTAGENS NATURAIS EM REFORMA 
dddddd) 13.550 PASTAGENS NATURAIS EM MELHORAMENTO 
eeeeee) 13.560 FLORESTAMENTO E REFLORESTAMENTO EM FORMAÇÃO 
Página 67 / 190
ffffff) 13.570 CULTURA DE CANA-DE-AÇÚCAR EM FORMAÇÃO 
 
 
3. Faça uma contabilidade simples, apresentando a Demonstração do Resultado e 
o Balanço para cada ano da empresa “ Fazenda Luar do Sertão S/C Ltda.”, 
considerando: 
a) se o método utilizado for o custo histórico; 
b) se o método utilizado for o valor de mercado. 
 
Os dados são os seguintes: 
 
ANO 19X1 19X2 19X3 
Nasc. De 1 Bezerro: 
● Custo 
● V. Mercado 
 
4.500,00 
5.500,00 
 
 
- 
- 
 
- 
- 
1º Aniversário 
Bezerro passapara/Novilho 
● Custo de Manutenção 
● V. Mercado Novilho 
 
 
- 
- 
 
 
3.000,00 
10.000,00 
 
 
- 
- 
2º Aniversário 
Novilho passa a Boi Magro 
● Custo de Manutenção (ano) 
● V. Mercado do Boi Magro 
 
 
- 
- 
 
 
- 
- 
 
 
4.000,00 
25.000,00 
 
 MÉTODO DE CUSTO 
 
ATIVO X1 X2 X3 
Estoque Bezerros 4.500,00 -0- -0- 
Estoque Novilhos -0- 7.500,00 -0- 
Estoque Boi 
Magro 
-0- -0- 11.500,00 
 
Demonstração do Resultado do Exercício 
 X1 X2 X3 
Receita -0- -0- -0- 
(-) Despesas -0- -0- -0- 
Resultado -0- -0- -0- 
 
MÉTODO DO VALOR DE MERCADO 
ATIVO X1 X2 X3 
Estoque Bezerros 5.500,00 -0- -0- 
Estoque Novilhos -0- 10.000,00 -0- 
Estoque Boi 
Magro 
-0- -0- 25.000,00 
Patrimônio-
Acumulado-VPL 
1.000,00 2.500,00 13.500,00 
 
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Demonstração do Resultado do Exercício 
 X1 X2 X3 
Receita Econômica 1.000,00 2.500,00 13.500,00 
(-) Custos/despesas 4.500,00 3.000,00 4.000,00 
LUCRO (3.500,00) (500,00) 9.500,00 
 
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 CONTABILIDADE AGRÁRIA 
Prof. Antonio Osório Gonçalves 
Quarta Aula 
 
Uma Proposição de Contabilidade de Custos na Pecuária 
Necessidade de Custo 
 Conhecer o custo real de lote ou rebanho a qualquer momento é uma informação 
imprescindível a gerência , nào só para apurar a rentabilidade após a venda, mas também para 
determinar o ponto ótimo de venda, ou seja, não manter o gado quando os custos passam a ser 
maiores que o ganho de peso do rebanho. 
 Muitas outras informações colhidas em um mapa de custos são úteis para auxiliar na 
tomada de decisão e o contrele de custos de uma empresa pecuária, assim como serve de 
instrumento de gestão e controle para qualquer empresa em geral. 
 Para tanto, porém, é necessário apurar um custo real atualizado, e não aquele custo 
histórico, obtido por meio da contabilidade. 
 
Custos Extracontábeis 
 Sugere-se a Contabilidade Gerencial ou os controles extracontábeis de custo para 
auxiliar a gerência das empresas pecuárias em seu processo decisório. 
 Dados voltados exclusivamente para fins internos, num grau de detalhamento e forma 
de apresentação que seja adequado ao processo decisório, são muito úteis a administração. 
 A avaliação do desempenho da atividade para a administração, sem preocupação de se 
prender aos princípios contábeis ou legais, a atualização dos estoques, a comparação do 
realizado com o orçado, o planejamento empresarial são variáveis imprescindíveis. 
 Decisões como ter reprodutor próprio ou utilizar métodos de inseminação artificial, 
gerar ou adquirir bezerros, arrendar ou comprar novos pastos, pastagem ou confinamento, 
vender agora ou esperar o aumento do preço, requerem informações elaboradas, que 
dificilmente são obtidas de uma contabilidade a base de custos históricos. 
 
Não corrigir monetáriamente os estoques, com o acúmulo de valores no decorrer dos anos que 
representam o ciclo produtivo na agropecuária, em torno de quatro anos, resultará em um 
acúmulo de valores defasados em relação ao tempo, fazendo com que esses valores não 
reflitam a realidade econômica dessa conta contábil. 
Porém, através da contabilidade não se faz correção monetária dos estoques: a legislação 
brasileira só a tornava obrigatória no Ativo Permanente e no Patrimônio Líquido. A partir de 
1996, entretanto, foi eliminada a correção monetária das demonstrações financeiras; outro fato 
a considerar, é que a correção monetária dos ativos gera acréscimo do lucro tributável. 
Assim, fica como alternativa à tomada de decisão, a apurção do custo extracontábilmente, 
realizando-se a correção monetária de Estoques, Permanente e Patrimônio Líquido, para fins 
gerenciais, sem ferir os princípios legais e fiscais vigentes no Brasil. 
O processo consiste em distribuir equitativamente os custos mensais de manutenção do 
rebanho entre o gado em estoque, incluindo os bezerros recém nascidos, e o gado destinado ao 
permanente “em formação”, sendo que os touros e matrizes já formados não recebem custos. 
A seguir, leva-se ao mapa os custos do rebanho corrigidos monetáriamente. 
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Exemplo de Custo Corrigido 
Suponha-se que em uma fazenda, haja os seguintes nascimentos de bezerros: 
 janeiro - 10 bezerros 
 fevereiro - 8 bezerros 
 março - 12 bezerros 
 abril - 5 bezerros 
O custo unitário do rebanho em formação será mensal. Admitindo-se que o rebanho seja 
formado de 280 cabeças no início de janeiro; que o rebanho seja dividido em faiza etária 
mensal; que o custo do rebanho no mês foi de R$ 8.294,00, teremos o seguinte custo unitário 
(por cabeça) do rebanho em formação: 
 R$ 8.294,00/ 280 + 10 bezerros = R$ 28,60 
Em fevereiro, não havendo baixa do rebanho, o custo foi de R$ 9.291,64, assim o custo 
unitário será de: 
 R$ 9.291,64/ 290 + 8 bezerros = R$ 31,18 
No mês de março............................Custo Unitário: R$ 32,50 
No mês de abril................................Custo Unitário: R$ 33,86 
Para cálculo da inflação mensal , admite-se os seguintes valores hipotéticos, em termos de 
índices inflacionários: 
 
IGP ÍNDICE 
Janeiro – 1,00 ↔ Índice → 2,42 / 1,00 = 2,42 
Fevereiro – 1,11 ↔ Índice → 2,42 / 1,11 = 2,18 
Março- 1,23 ↔ Índice → 2,42 / 1,23 = 1,97 
Abril- 1,35 ↔ Índice → 2,42 / 1,35 = 1,79 
--------------------------------- 
---------------------------------- 
--------------------------------- 
Dezembro- 2,42 ↔ Índice → 2,42 / 2,42 = 1,00 
O correto seria no final do ano – mês de dezembro – multiplicar o custo do bezerro nascido 
em janeiro pelo índice de 2,42 (R$ 28,60 x 2,42) + o custo desse bezerro em fevereiro 
multiplicado pelo índice 2,18 ( R$ 31,18 x 2,18) + o custo desse bezerro em março 
multiplicado pelo índice 1,97 (R$ 32,50 x 1,97) + o custo desse bezerro em abril multiplicado 
pelo índice 1,79 (R$ 33,86 x 1,79) e assim sucessivamente . Ao final do ano teríamos o valor 
atualizado do plantel de bezerros nascidos em janeiro. D mesma maneira faríamos para os 
nascidos nos meses subseqüentes. 
Para evitar um grande trabalho de correções mensais, sugere-se uma correção única ao 
final do período por um índice médio. 
Índice médio de Janeiro a Dezembro 
 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 
(1,00+1,10+1,23+1,35+1,40+1,50+1,69+1,82+1,90+ 2,00+2,20+2,42) / 12 =1,635 
 2,42 Dezembro / 1,635 índice médio = 1,48 → fator de correção 
 
 
Índice médio de Fevereiro a Dezembro 
 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 
 (1,10+1,23+1,35+1,40+1,50+1,69+1,82+1,90+ 2,00+2,20+2,42) / 11 =1,692 
 2,42 Dezembro / 1,692 índice médio = 1,43 → fator de correção 
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Índice médio de Março a Dezembro 
 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 
 (1,23+1,35+1,40+1,50+1,69+1,82+1,90+ 2,00+2,20+2,42) / 10 =1,751 
 2,42 Dezembro / 1,751 índice médio = 1,38 → fator de correção 
Abril = 2,42 dezembro / 1,809 índice médio → fator de correção 
* e assim sucessivamente mês a mês. 
 
 
 
CONTABILIDADE AGRÁRIA
09
MAPA DE CUSTOS
Bezerros de 0 a 12 meses (Ano X1)
Custo Unit.
Janeiro Fevereiro Março Abril Dezembro Total
Rebanho em
Formação
Jan. 28,60 10 286,00
Fev. 31,18 10 311,80 8 249,44
Mar. 32,50 10 325,00 8 260,00 12 390,00
Abr. 33,86 10 338,60 8 270,88 12 406,32 5 169,30
------------
------------
Dez. 50,00 10 500,00 8 400,00 600,00 250,00
TOTAL 10 4.820,00 8 3.910,00 3.580,00 1.450,00 118 42.980,00
TOTAL
X índice médio X índice médio X índice médio X índice médio X índice médio
Dezembro / janeiroDezembro / fevereiroDezembro / marçoDezembro

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