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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Amanda Toledo da Silva RA: C530BI3 Turma: EC5P48 Ana Paula Mendes Gonçalves de Freitas RA: C5347H0 Turma: EC5Q48 Ariel Santos Marcondes da Silva RA: C501BA8 Turma: EC5Q48 Gabriel Henrique de Barro Leite RA: C377783 Turma: EC5Q48 LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA E HIDROLOGIA MEDIÇÃO DE VAZÕES E PRESSÕES EM CONDUTOS FORÇADOS São José dos Campos 2017 SUMÁRIO Introdução-----------------------------------------------------------------------1 Objetivo--------------------------------------------------------------------------1 Fundamentação Teórica------------------------------------------------------1 Desenvolvimento/Procedimento---------------------------------------------5 Testes e Resultados------------------------------------------------------------ 6 Conclusão------------------------------------------------------------------------6 Referências Bibliográficas----------------------------------------------------7 INTRODUÇÃO A medição de vazão inclui no seu sentido mais amplo, a determinação de quantidades de líquidos, gases e sólidos que passa por um determinado local na unidade de tempo; podem também ser incluídos os instrumentos que indicam a quantidade total movimentada, num intervalo de tempo. Estaremos usando condutos com diferentes características para estarmos medindo as vazões e as pressões do fluido OBJETIVO Determinar a vazão volumétrica dos tubos do equipamento hidráulico, com ajuda de dois componentes (tanque com escala em litros e um cronômetro). Verificar a variação de pressão e vazão do fluido (água) nos tubos de diferentes diâmetros: tubo de 1/2'', tubo de 3/4'' com mola e tubo de 3/4'' sem mola. Identificar em qual deles haverá uma maior perda de carga. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA VAZÃO Define-se vazão como sendo a quantidade volumétrica, mássica ou gravitacional de um fluido que passa através de uma seção de uma tubulação ou canal por unidade de tempo. A vazão volumétrica é igual ao produto da velocidade do fluido pela área da seção transversal da tubulação. As unidades de medida adotadas são geralmente o m³/s, m³/h, l/h ou o l/s. A vazão volumétrica pode ser calculada a partir da seguinte equação: Qv = vol / t Onde Qv representa a vazão volumétrica (m³/s), vol é o volume expresso em m³ e t é o intervalo de tempo para se encher o reservatório. A vazão mássica é igual ao produto da vazão volumétrica pela densidade do fluido, essas vazões pos suem importância fundamental quando se de seja realizar medições em função da massa e do peso de uma substância. Qm = m/t Onde Qm representa a vazão mássica (kg/s) m é a massa do fluido (Kg) e t é o intervalo de tempo para se encher o reservatório. A vazão em peso se caracteriza pelo peso do fluido que escoa em um determinado intervalo de tempo, sendo definida pela equação: Qp = γ . Qv ou Qp = g . Qm Onde Qp representa a vazão em peso (N/s). Portanto, para se obter a vazão em massa basta multiplicar a vazão em volume pelo peso específico do fluido em estudo, o que também pode ser expresso em função da velocidade do escoamento e da área da seção do seguinte modo: Qp = γ. V.A CONDUTO FORÇADO Entende-se por conduto forçado aquele no qual o fluido escoa à plena seção e sob pressão. Muitas vezes os condutos de seção circular são chamados de tubos ou tubulações. Um conduto é dito uniforme quando a sua seção transversal não varia com o seu comprimento. De modo geral, o escoamento de um fluido não é descrito pelo movimento individual de cada uma de suas partículas, mas é especificado por sua densidade ( ρ) e velocidade de escoamento (V) numa determinada posição e num determinado instante. Ao escoar por um conduto forçado, o fluido é submetido a variações de pressão, decorrentes de variação na elevação da tubulação, da velocidade de escoamento ou ainda do atrito do fluido com a face interna da parede do conduto. As perdas distribuídas ocorrem devido ao atrito entre as diversas camadas do escoamento e ainda ao atrito entre o fluido e as paredes do conduto (efeito da viscosidade e da rugosidade). A razão entre a perda de carga distribuída (ΔHD) e o comprimento do conduto L, representa o gradiente ou a inclinação da linha de carga e é denominada perda de carga unitária j. j=HΔD L PERDA DE CARGA O que é Perda de Carga? - Perda de carga pode ser definida como sendo a perda de energia que o fluido sofre durante o escoamento em uma tubulação. É o atrito entre o fluido (no nosso caso a água) e a tubulação, quando o fluido está em movimento. É a resistência ao escoamento devido ao atrito entre o fluido e a tubulação, mas que pode ser maior ou menor devido a outros fatores tais como o tipo de fluido (viscosidade do fluido), ao tipo de material do tubo (um tubo com paredes rugosas causa maior turbulência), o diâmetro do tubo e a quantidade de conexões, registros, etc existentes no trecho analisado. Diversos engenheiros e cientistas da Hidráulica já estudaram as perdas de carga e portanto existem várias expressões que as definem. Mas qualquer que seja o autor e a expressão, podemos determinar quais são as variáveis hidráulicas. 4.1.2. Variáveis hidráulicas I. Comprimento da tubulação ( l ) Quanto maior o comprimento da tubulação, maior a perda de carga. O comprimento é diretamente proporcional à perda de carga. O comprimento é identificado pela letra l II. Diâmetro da tubulação ( d ) Quanto maior o diâmetro, menor a perda de carga. O diâmetro é inversamente proporcional à perda de carga. III. Velocidade ( v ) Quanto maior a velocidade do fluido, maior a perda de carga. IV. Outras variáveis : fator ( f ): a. Rugosidade A rugosidade depende do material do tubo. Existem tabelas onde encontramos esses valores em função da natureza do material do tubo. b. Tempo de uso O tempo de uso, ou seja, a idade do tubo também é uma variável a ser considerada, devido principalmente ao tipo de material que for utilizado (ferro fundido, aço galvanizado, aço soldado com revestimento, etc.). O envelhecimento de um tubo provoca incrustações ou corrosões que poderão alterar desde o fator de rugosidade ou até o diâmetro interno do tubo. c. Viscosidade do fluido A viscosidade, ou seja, o atrito intermolecular do fluido também influencia a perda de carga em um sistema. Líquidos com viscosidades diferentes vão possuir perdas de cargas distintas ao passar dentro de uma mesma tubulação. DESENVOLVIMENTO/PROCEDIMENTO Inicialmente abriu-se a válvula do tubo de diâmetro 1/2'', enquanto as outras duas válvulas mantinham-se fechadas e ligou-se a bomba d’água do equipamento. Logo após deixou a água escoar livremente que pode ser desviado através da chave jusante do tanque auxiliar de acrílico. Para dar início as medições do tempo de descarga acionaram-se a chave de acionamento rápido juntamente com o cronômetro digital, após um intervalo de tempo de 10 segundos fechou -se a chave instantaneamente com a pausa cronômetro. Anotou-se o tempo e em seguida com o auxilio da régua milimetrada descobriu-se a quantidade em litros do fluido (água) e com a ajuda do manômetro foi também descoberta a pressão no conduto, anotou-se os valores obtidos. Este procedimento foi realizado novamente utilizando os tubos de diâmetro 3/4'' com mola e o 3/4'' sem mola, deixando sempre apenas a válvula do tubo em questão aberta e as demais fechadas. - Abrir a válvula de tubulação; - Fechar as válvulas das demais tubulações; - Ligar a bomba do sistema hidráulico; - Deixar a água escoar livremente; - Fechar a chavejusante do tanque; - Cronometrar 10 segundo e fechar a chave jusante do tanque; - Determinar o volume de fluido inserido no recipiente acrílico; - Realizar a execução mais duas vezes utilizando os demais tubos; - Determinar o volume do fluido em m³, a vazão volumétrica em m³/s e em m³/h. TESTES E RESULTADOS TABELA CONTROLE DE VAZÕES E PRESSOES NA REDE TUBULAÇÃO MANOMETRO METODO VOLUMETRICO ROTAMETRO Pressão (Pa) V(l) V(m³) t(s) Q(m³/s) Q(m³/h) Q(m³/h) SEM MOLA Ø=1/2'' 29,200 15,5 15,5*10^-3 10 1,6*10^-3 5,8 5,25 COM MOLA Ø=3/4'' 17,400 18 18*10^-3 10 1.8*10^-3 6,5 6 SEM MOLA Ø=3/4'' 10,500 19,3 19,3*10^-3 10 1.9*10^-3 7 7 CALCULOS 1. TUBULAÇÃO SEM MOLO Ø=1/2'' : Q=V/t Q1 (m³/s)= 15,5*10^-3 = 1,6*10^-3 m³/s 10 Q1 (m³/h)= 1,6*10^-3 * 3600 = 5,8 m³/h 2. TUBULAÇAO COM MOLA Ø=3/4'' : Q=V/t Q2 (m³/s)= 18*10^-3 = 1,8*10^-3 m³/s 10 Q2 (m³/h) = 1,8*10^-3 * 3600 = 6,5 m³/h 3. TUBULAÇÃO SEM MOLA Ø=3/4'' : Q=V/t Q3 (m³/s)= 19,3*10^-3 = 1,93*10^-3 m³/s 10 Q3 (m³/h) = 1,93*10^-3 * 3600 = 7 m³/h CONCLUSÃO Concluímos através do experimento que quanto menor o diâmetro, maior será velocidade e quanto maior for as obstruções aumentando o atrito entre o fluido e a tubulação ocasionará uma resistência no escoamento na tubulação, e com isso haverá uma maior perda de carga e menor será a vazão volumétrica do fluido. E quanto o maior for o diâmetro, menor será a perda de carga, pois o diâmetro é inversamente proporcional a perda de carga. Podemos verificar que o tubo de 3/4'' sem a mola sofre menos pressão e tem uma maior vazão em relação aos outros dois tubos. Observando a tabela no campo do Rotâmetro pode-se concluir que os resultados do experimento realizado ficaram dentro do esperado. BIBLIOGRAFIA www.ufrgs.br/medterm/areas/area-ii/vazao_mt.pdf https://pt.wikibooks.org/wiki/Mecânica.../Cálculo_da_perda_de_carga_em_tubulações wp.ufpel.edu.br/hugoguedes/files/2013/10/Condutos-Forçados_Perda-de-Carga.pdf www.escoladavida.eng.br/.../perda_de_carga_tubulacao_singularidades.pdf www.suzuki.arq.br/unidadeweb/aula3/aula3.htm �PAGE � �PAGE �7�
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