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PERIODIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO ESPORTIVO. SÍNTESE BIBLIOGRÁFICA* Norberto Alarcón INTRODUÇÃO A periodização e planejamento do treinamento esportivo, como área especializada deste, e a sua vez, da Educação Física, consolidam-se sobre um sustento Biológico, um Pedagógico e um terceiro Afetivo-Motivacional. O sustento afetivo-motivacional não é outro que o mesmo sujeito predisposto ao esforço em altares do lucro esportivo. Sua vontade de querer fazer, e a motivação que o núcleo social em que se desempenha desperta e mantém. O sustento pedagógico, constitui-se na pessoa mesma do treinador, professor de esporte ou diretor técnico que literalmente desenvolve e consolida ao homo- sportivus. O sustento biológico, o ciclo vital mas sinteticamente expresso, é o de nascer, crescer, reproduzir e morrer. As etapas da vida periodizables para o treinamento são as de crescimento e reprodução que coincidem com a juventude e a adultez. O megaciclo, considerado como a mas grande unidade de trabalho e de desenho na Periodización Esportiva compreende estas etapas da vida do "homus-sportivus" (Cagigal). O megaciclo denomina um período de tempo tão extenso como o necessário para que um esportista passe por seus estádios de iniciação, formação, consolidação, e protagonismo esportivo. Quem conhece o comportamento dos processos de adaptação no biológico, e o desenvolvimento dos processos agonísticos no pedagógico sabem interpretar que a sumatoria temporário daqueles estádios não pode em nenhum caso abranger menos de 8-10 anos. A pauta cardeal da entrenabilidad do ser humano é o Síndrome Geral de Adaptação, o homem é entrenable porque tem capacidade de adaptação. A adaptação a uma fila maior de funcionamento homeostático consiste metodológicamente na correta administração das cargas, tendo em conta as leis do Arnoldt Schultz: estímulos ótimos treinam, estímulos insuficientes não provocam efeitos, e estímulos excessivos sobresolicitan ou provocam fadiga aguda ou crônica. Se a adaptação biológica é procurada através de anos no organismo de um esportista, esta deve ser planejada, no que constitui uma megaestructura (megaciclo), tendo em conta que esse planejamento deve ser simples, sugestiva e sensível (Tudor Bompa), e que a modificação do plano não é indicador de debilidade do treinador, a não ser, pelo contrário, de que é capaz de observar, analisar e solucionar creativamente um inconveniente (N.G. Ozolín). O megaciclo esboçado cumprirá os seguintes objetivos: - Formação e desenvolvimento do organismo. * artigo disponível on lie via: http://www.sobreentrenamiento.com/PubliCE/Articulo.asp?ida=95&tp=s - Aprendizagem de exercícios gerais e especiais. - Aprendizagem das técnicas. - Desenvolvimento gradual das qualidades físicas. - Garantir o grau de coordenação em situações de "stress". - Educar as qualidades morais e volitivas. - Qualificar deportivamente ao indivíduo. - Capacitar em conhecimentos sobre higiene, medicina e nutrição. - Desenvolver a capacidade de controle e equilíbrio emocional. - Orientar a maturidade, a que implica tira de decisões em situações limite. As idades de ponto de partida para o desenho dos megaciclos, freqüentemente, têm variações inesperadas, por isso ao talento não o deve desprezar nunca. Há exemplos de Ouro olímpico aos treze anos de idade, até uma medalha de ouro em atiro aos 65 anos e uma de prata aos 73 anos. Os fatores a considerar são: - Anos médio de treinamento regular, estudado em campeões. - Idade na qual habitualmente se alcançam os máximos rendimentos. - Grau de talento e nível de treinamento. - Idade em que se começa o treinamento ultra especializado. O entorno do grupo esportivo também influi biologicamente na predisposição, dado que a convivência em um ambiente positivo colabora a que a excitabilidade neuropsíquica precompetitiva seja a ótima e evite o nervosismo extremo ou a apatia de saída que está acostumado a caracterizar ao indivíduo muito isolado em situações de tanta responsabilidade. Este clima de excitabilidade positiva, pôde-se comprovar na Vila Pan-americana do Chapadmalal, na equipe da Argentina, nos passados XII Jogos Pan- americanos, Mar do Prata '95. Por ultimo e em términos de desenhos de planos menores de treinamento, como o são os macrociclos, mesociclos e microciclos, deverão se ter em conta fatores que garantem ou modificam o cumprimento do plano, do rendimento acadêmico do esportista estudante, até o entorno familiar e social, da infra-estrutura esportiva do estádio onde treina até os meios de transporte que utiliza nos traslados pre e post competitivos, desde sua relação com o corpo técnico, até seu conhecimento regulamentar, do jornalismo, público, situações adversas, etc.. O ser humano, e o esportista o é, sente-se mas seguro e cômodo em situações e lugares conhecidos, e o só de conhecer o lugar e as circunstâncias onde se está, garante e acelera os processos de adaptação, e permite dosar com total precisão as cargas e processos de recuperação no treinamento e na competência. CONTINUIDADE DO PROCESSO DE TREINAMENTO Há três aspectos que caracterizam SORTE CONTINUIDADE ou seja. 1° O processo do treinamento ocorre com o passar do ano e durante muitos anos seguidos, o que determina que as mega estrutura freqüentemente tomem nome do Megaciclo, Ciclos Plurianuales ou Pluriciclos. 2° A influência de cada treinamento "ulterior" se materializa em apóie a rastros do "anterior", por conseguinte, a relação intrínseca que tem o caráter dinâmico e ondulante da adaptação biológica, ace que o planejamento se conceba do megaciclo para a sessão treinamento e não à inversa. 3° Os intervalos de descanso e os ciclos de restabelecimento, são interdependentes entre se e permitem capitalizar os esforços realizados, mediante o fenômeno da supercompensación, cuja concreção deve ser prevista e formar parte das megaestructuras. Em síntese, podemos indicar, parafraseando ao L.P.Matveev, que as mudanças positivas operadas e o organismo, de caráter fisiológico, bioquímico e morfológico condicionados pelo treinamento, expressam-se em definitiva na elevação da capacidade de trabalho. Os intervalos de descanso devem ser preferivelmente freqüentes e curtos, que esporádicos e prolongados, mas sempre devem estar formando parte do chamado período de transição. O ESTADO DE FORMA ESPORTIVA A "forma esportiva" é o estado de predisposição ótima para a consecução dos lucros esportivos. É um fenomenal polifacético caracterizado pelos seguintes rasgos: Fisiologicamente, o atleta é capaz de executar um trabalho a um nível funcional tão alto que não é acessível em outro momento de ciclo. O custo energético se reduz e otimiza, graças ao elevado grau de coordenação. A dinâmica adaptativa é mais rápida, mais perfeita, e a atividade barco a motor em conseqüência mais eficaz e mas eficiente. A execução mas eficiente do trabalho, faz que se acelerem os processos de recuperação e facilitam os mecanismos de restabelecimento. Psicologicamente, também se operam mudanças significativas, destacando o melhoramento das percepções especializadas. Aumentam as manifestações criadoras do pensamento tático. incrementa-se o diapasão de esforços volitivos, suportando mas tensão neles e portanto no nível de exigência. A predisposição agonística-emocional é maior, aumenta o controle e o equilíbrio emocional. O considera o período das mas audazes intrepidezes, apoiado na segurança de suas próprias forças, em pró da consecução do "êxito". O MACROCICLO É o ciclo que abrange um tempo entre 4-6 meses até um ano, e sua característica fundamental como estrutura, é que está constituído por trêsestadíos biológicos e pedagógicos que se correspondem. Eles são, no biológico as fases da forma esportiva, e no pedagógico os períodos de treinamento. As fases são: AQUISIÇÃO, MANUTENÇÃO e PERDA. Os períodos: PREPARATÓRIO, COMPETITIVO e DE TRANSIÇÃO. Como nas fases da forma esportiva incidem os fenômenos de adaptação para elevar as possibilidades funcionais de cada qualidade física, a aquisição do estado de forma, depende do tempo que leva hipertrofiar uma qualidade, o que faz que a biológica, adaptação mediante, determine a duração das fases e portanto a extensão e localização no calendário competitivo, dos períodos de treinamento. À fase de aquisição correspondem o período preparatório geral e o período preparatório especial. À fase de manutenção, corresponde o período competitivo ou campeonato propriamente dito. E à fase de perda, o período de transição. Este último imprescindível, pois, dependendo da magnitude absoluta das cargas, cedo ou tarde no macrociclo, o instinto de conservação e sobrevivência, faz que se o plano não outorgar descanso ao atleta, os mecanismos e sinais de alarme do organismo provocam uma detenção no trabalho (já seja enfermidade, já seja acidente ou apatia) desencadeando então que as mesmas cargas que determinaram os lucros se convertam em determinantes do sobre treinamento e sua conseqüência: a fadiga crônica e o esgotamento. O MESOCICLO Esta é uma estrutura medeia, que como seu nome o indica integra o macrociclo e a sua esta vez formada por microciclos. Sendo sua característica fundamental, que sempre termina em um microciclo de supercompensación. O pode riscar em apóie a seus objetivos ou numericamente, e essencialmente, dentro dele, a dinâmica das cargas se expõe em um jogo ondulante constante, onde se deve observar que ante um aumento da carga fisiológico-orgânica, haja uma diminuição da exigência técnico-coordinativa e viceversa. A sumatoria numérica dos estímulos no mesociclo, permite visualizar mu facilmente quando e onde se localizassem as tarefas especiais como são os chamados pontos débeis e pontos fortes dos esportistas. O MICROCICLO É a estrutura pequena, cuja duração oscila entre 3-4 dias até 10-15 dias, mas que tradicionalmente, por organização acadêmica e trabalhista das pessoas, infiltra sempre na duração de uma semana. A qualidade e quantidade de conteúdos que a compõem, dão-lhe sua tendência fazendo que tomem o nome de "correntes", "de choque", "de aproximação", "de supercompensación", "pre-competitivos", "de competência", etc. Sua dinâmica ou forma de intercalá-los na mesoestructura, esta condicionada pelos seguintes fatores: - condições climáticas - calendário de competência - fases da forma esportiva - nível de formação geral e especial - caráter contínuo do processo de treinamento - densidade dos estímulos (relação carrega-recuperación) - progresividad das cargas - variação ondulante das cargas - e o caráter cíclico e biorrítmico do treinamento. A SESSÃO É a estrutura menor e a essência do trabalho de treinar, mas ainda sendo a menor se subdivide em parte Inicial, Principal e Final ou Conclusiva. A parte inicial compreende o exponho de objetivos gerais e particulares a todos e cada um dos integrantes da escola, a mobilidade e o aquecimento propriamente dito. A parte principal se ordena priorizando segundo os casos, os conteúdos motrizes-coordinativos ou os fisiológico-orgânicos, em coerente dependência da programação e integração dos microciclos. A parte conclusiva, por último, deve garantir os trabalhos regenerativos, os trabalhos de estiramento e os meios de recuperação como o sauna, a massagem, hidromasajes, etc. Para citar este artigo: Alarcón, Norberto. Periodización e Planejamento do Treinamento Esportivo. Síntese Bibliográfica. Publique Standard. 19/03/2000. Pid: 95. INTRODUÇÃO CONTINUIDADE DO PROCESSO DE TREINAMENTO O ESTADO DE FORMA ESPORTIVA O MACROCICLO O MESOCICLO O MICROCICLO A SESSÃO
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