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DISCIPLINA: PRÁTICAS PRÉ-CLÍNICAS 4° PERÍODO PROFESSORA: ANNA REBECA PALMEIRA CARIOLOGIA - As lesões de cárie podem se desenvolver em qualquer sítio dentário da cavidade bucal, porém, alguns sítios são mais susceptíveis a desenvolveram cárie - Tais lesões, se desenvolvem em sítios relativamente protegidos em que o biofilme se acumula ao longo do tempo Áreas mais susceptíveis a cárie: ■ Fóssulas, cicatrículas e fissuras da superfície oclusal https://2.bp.blogspot.com/-Q06yusA5v34/WCx3W-cYSOI/AAAAAAAAc2Y/bfIUI6SmcNUg- yA1EIhu4eWO8a9iVjgggCLcB/s1600/1067062oi.jpg Áreas mais susceptíveis a cárie: ■ Superfícies proximais ao ponto/área de contato http://iosclinica.com.br/blog/wp-content/uploads/2013/07/carie-interproximal.jpg Áreas mais susceptíveis a cárie: ■ Ao longo da margem gengival Outros sítios propícios: ■ Restaurações com margens em excesso ou desadaptadas ■ Brackets ortodônticos ■ Bandas ortodônticas Essas áreas são relativamente protegidas da influência mecânica da língua, bochechas, alimentos abrasivos e escovação. São os locais mais prováveis para o desenvolvimento da lesão porque o biofilme pode se estagnar por longos períodos. Classificações / Terminologia ■ Localização anatômica ■ Cárie primária, recorrente ou secundária ■ Lesão cavitada ou não cavitada ■ Lesões de cárie ativas e inativas ■ Lesões remineralizadas e crônicas ■ Cárie rampante ■ Cárie oculta ■ Cárie residual ■ Evolução Classificação Localização anatômica ■ Cicatrículas e Fissuras ■ Superfícies Lisas – Cárie de esmalte – Cárie radicular Classificação Cárie primária, recorrente ou secundária ■ Cáries primárias – Lesões em superfícies dentárias intactas naturais ■ Cáries recorrentes ou secundárias – Lesões que se desenvolvem adjacentes à restaurações pré- existentes Classificação Lesão Cavitada ou Não Cavitada ■ Lesão cavitada ■ Lesão não cavitada Classificação Lesão Cavitada ou Não Cavitada IMPLICA DIRETAMENTE NO TRATAMENTO DA LESÃO Classificação Lesão de cárie ATIVA e INATIVA ■ Lesão ATIVAS ■ Lesão INATIVAS Aspecto em Esmalte Mancha Branca Opaca e Rugosa Aspecto em Esmalte Mancha Branca Lisa e Brilhante ou pigmentada Aspecto em Dentina Tecido amolecido de cor amarelado / marrom claro Aspecto em Dentina Tecido duro e escurecido Para diagnóstico de cárie, a superfície dental deve estar LIMPA e SECA!!! Profilaxia é obrigatória! ■ Lesão ATIVAS ■ Lesão INATIVAS Aspecto em Esmalte Mancha Branca Opaca e Rugosa Aspecto em Esmalte Mancha Branca Lisa e Brilhante ou pigmentada ■ Lesão ATIVAS ■ Lesão INATIVAS Aspecto em Dentina Tecido amolecido de cor amarelado / marrom claro Aspecto em Dentina Tecido duro e escurecido https://edutec.unesp.br/publicador/content/201/images/Les%C3%A3o%20cavitada%201.jpg https://edutec.unesp.br/publicador/content/201/images/C%C3%A1rie%20em%20centrais%20e%20em%20canino%20i nferior.jpg ■ Lesão ATIVAS ■ Lesão INATIVAS Aspecto em Dentina Tecido amolecido de cor amarelado / marrom claro Aspecto em Dentina Tecido duro e escurecido http://www.fgm.ind.br/site/wp-content/uploads/2015/ Classificação Lesões Remineralizadas e Crônicas ■ Significam lesão interrompida ■ Pode ser uma mancha branca inativa ou cárie em dentina inativa Cárie radicular em diferentes estágios Classificação Cáries Rampantes ■ Diversas lesões ativas encontradas no mesmo paciente ■ Frequentemente envolve superfícies dentárias que em geral não sofrem cárie ■ Classificações de acordo com a causa: – Cárie de mamadeira – Cárie precoce infantil – Cárie após irradiação – Cárie medicamentosa Classificação Cáries Rampantes https://1.bp.blogspot.com/-2RK7lWmcY7g/Vw-0U- eedBI/AAAAAAAAASE/VRobi6OO5s0QF_scO_ButmgQYg5Dt6W_QCLcB/s1600/antes1.jpg https://www.ident.com.br/public-img/user/1/6/6231/content/32522/3064433448L.jpg Classificação Cáries Ocultas ■ Lesões da dentina que não são detectadas no exame visual, mas são amplas e desmineralizadas o bastante para serem detectadas radiograficamente https://edutec.unesp.br/publicador/index.php/conteudo/visualizarInteiro?pid=201 O diagnóstico de cárie oculta é concluído através de radiografias interproximais Classificação Cárie Residual ■ Tecido desmineralizado que foi deixado antes da restauração ser colocada de forma intencional ou inadvertida pelo clínico ■ Difícil identificar apenas pelo exame radiográfico Dentina Afetada ≠ Dentina Infectada Dentina Afetada X Dentina Infectada ■ Dentina Infectada – Zona altamente desorganizada e infectada, rica em microorganismos. – Dentina amolecida ■ Dentina Afetada – Zona somente amolecida e desmineralizada pela ação dos ácidos produzidos pelos microorganismos – Passível de remineralização – Dentina em consistência de “lasca” http://i0.wp.com/odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/04/dentina-cariada.png http://blog.dentalcremer.com.br/wp-content/uploads/2017/05/1705-Artigo-Daphene.jpg Objetivos da remoção parcial da cárie: ■ Manter a vitalidade do dente, removendo apenas a camada de dentina amolecida, não expondo os cornos pulpares ■ Deve ser realizado um selamento da cavidade ■ A cárie é removida totalmente nas paredes circundantes do preparo e, na parede pulpar. Aquela dentina de aspecto acastanhado é selada e é feito um acompanhamento de caso “A zona mais profunda pode ser remineralizada por ainda não ter sido infectada e o colágeno não ter sido quebrado de forma irreversível” (GUEDES PINTO, 2003). http://blog.dentalcremer.com.br/wp-content/uploads/2017/05/1705-Artigo-Daphene.jpg Tratamento Expectante HC IVAcompanhamento de 45 dias, em média. Classificação Evolução ■ Aguda ■ Desenvolvimento rápido ■ Muitas vezes resulta em um comprometimento precoce da polpa ■ Ocorre mais frequentemente em crianças e adultos jovens ■ Em razão da rápida evolução, não há formação de dentina reacional por parte da polpa ■ Formação de dentina reparadora ■ Frequentemente promove dor ■ Coloração clara ■ Consistência amolecida Canalículos dentinários possuem maior diâmetro, não tem esclerose, tornando a dentina altamente permeável a ácidos Classificação Evolução ■ Crônica ■ Evolução lenta ■ Permite a esclerose dos canalículos dentinários ■ Menor permeabilidade dentinária ■ Promove formação de dentina reacional ■ A dor não é comum ■ Coloração castanho-escuro ■ Consistência dura à remoção ■ Selamento biológico – Área de pigmentação e calcificação nos sulcos oclusais Selamento biológico X Cárie Nem toda mancha escurecida na superfície oclusal é cárie!! Tunas et al. (2015) Métodos de Diagnóstico ■ Clínico ■ Radiológico ■ Transiluminação ■ Separação temporária de dentes posteriores ■ Corantes detectores de cárie ■ Aparelhos específicos para diagnóstico Métodos de Diagnóstico ■ Clínico Métodos de Diagnóstico ■ Radiológico ■ Radiografia INTERPROXIMAL (bite-wing) Métodos de Diagnóstico ■ Transiluminação ■ Separação temporária Tunas et al. (2015) Métodos de Diagnóstico ■ Corantes detectores de cárie ■ Aparelhos para diagnóstico Progressão da cárie ■ Em esmalte: – Superfícies oclusais - Superfícies lisas Alencar, 2014 https://pt.slideshare.net/cristianesantos144/4-crie-e-doenas-da-polpaanalise Progressão da cárie ■ Em dentina: Alencar, 2014 Formato de cone com a base voltada para a junção amelodentinária https://pt.slideshare.net/cristianesantos144/4-crie-e-doenas-da-polpaanaliseCapítulos 1, 2, 3, 4 e 5
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