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Aula 04 Posicionamento e oclusão dental

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Posicionamento e oclusão dental 
 A posição dentária será determinada pela resultante nula das forças que são exercidas 
nos dentes desde sua irrupção até o seu posicionamento oclusal final. 
Fatores e Forças que Determinam a Posição dos Dentes 
• As principais forças opostas que influenciam a posição dentária originam-se da 
musculatura circundante, lábios, bochechas, língua. 
• Se o espaço para os dentes no arco for insuficiente, estas forças serão 
incapazes de posicionar os dentes no alinhamento devido. 
• Alinhamento: resultado de um complexo de forças multidirecionais atuando 
nos dentes durante e após a erupção. Elas são direcionadas a uma posição 
onde as forças opostas estão em equilíbrio. 
• Principais Forças Opostas: Parede Vestibular dos dentes (lábios e bochechas) ; 
Parede Lingual dos dentes (língua). 
• Há uma posição dentária em que as forças vestíbulo linguais e bucolinguais se 
igualam: é a posição neutra, onde a estabilidade do dente é alcançada 
(equilíbrio lingua, lábio, bochecha). Isso acontece quando o espaço é suficiente 
para aquele dente, mas caso não seja, essas forças não são suficientes para 
alinhar o dente na arcada. 
• As superfícies proximais dos dentes dos dentes também recebem forças. O 
contato proximal entre dentes vizinhos ajuda a manter o dente em 
alinhamento. Há uma resultante de forças para o deslocamento mesial dos 
dentes em direção à linha média. 
• Outro fator importante na estabilização do alinhamento é o contato oclusal, 
que impede extrusão. Dessa forma, quando um dente é perdido, não somente 
o dente distal pode ir para mesial, como o dente antagônico poderá erupcionar 
à procura de contato oclusal. 
OBS: Mesmo após a erupção, qualquer mudança na magnitude, direção ou frequência 
dessas forças musculares tem a tendência de mover os dentes até uma posição onde se 
equilibrem novamente. 
Hábitos viciosos 
Deglutição atípica: caracterizada pela projeção da língua entre os dentes durante o ato 
de engolir e no repouso. 
A posição ideal da língua seria: acomodada no palato, com a ponta na papila palatina 
incisiva. Isso pode ocorrer em pacientes que durante a erupção dentária faziam sucção 
do polegar. 
Consequências da perda dentária 
Fechamento do espaço por perda dentária sem reposição: isso pode levar a uma 
fibrose e/ou queratinização do tecido sem lesão crônica e também pode criar área de 
impacção alimentar com inflamação crônica permanente. 
Perda de contenção posterior. 
Tipos de oclusão 
• Oclusão Ideal 
• Oclusão Fisiológica 
• Oclusão Não- Fisiológica 
• Oclusão Terapêutica 
1. Oclusão Ideal 
 É a que cumpre as funções fisiológicas do sistema estomatognático e também 
preserva a saúde das estruturas constituintes. 
 Boas oclusões devem revelar a presença de certos contatos interoclusais em dentes 
posteriores, denominados "stoppers" e "equalizers" que, introduzem efeito de 
estabilização em suas posições, podendo resistir aos movimentos mesio- distais e 
buco-linguais indesejáveis. 
Os "stoppers" ou contatos de parada cêntrica ocorrem entre as vertentes distais dos 
dentes posteriores superiores e mesiais dos posteriores inferiores, tendo as funções de 
brecar o fechamento mandibular e prevenir contatos intensos entre os anteriores. 
(Distal dos superiores e mesial dos inferiores) 
Os "equalizers" ou equilibradores, localizam-se nas vertentes mesiais dos dentes 
posteriores superiores e nas distais dos posteriores inferiores. Estes contatos atuam 
equilibrando as forças exercidas pelos "stoppers". (Mesial dos superiores e distal dos 
inferiores) 
 
2. Oclusão Fisiológica 
 Aquela que permite ao paciente ter função com eficácia e em conforto e é bem 
tolerada pelo periodonto, pela ATM e músculos que participam da mastigação. 
Estado de homeostase entre todos os tecidos do sistema estomatognático. 
Extensa variedade na morfologia oclusal, acompanhado de bem estar físico e 
psicológico. 
Sem sinal de patologia oclusal e não requer tratamento dentário, mesmo que não seja 
a ideal. 
3. Oclusão não-fisiológica 
Aquela na qual os tecidos do sistema perderam seu equilíbrio funcional ou 
homeostático, em resposta à demandas funcionais. (Parafuncional) 
4. Oclusão terapêutica 
Alcançada por intervenção terapêutica. 
Deve ter relação ideal, tanto do ponto de vista anatômico quanto funcional. 
 
Alinhamento dentário entre as arcadas 
Quando se analisa o arco sob vista lateral, na arcada inferior os dentes estão 
mesialmente inclinados. Na arcada superior os dentes anteriores são mesialmente 
inclinados e os molares distalmente inclinados. Se traçarmos uma linha nas pontas das 
cúspides vestibulares dos dentes posteriores esta será convexa para o arco superior e 
côncava para o inferior. Essa curvatura dos arcos chama-se CURVATURA DE SPEE. 
Ao analisar o arco dentário por uma visão frontal, no arco superior os dentes 
posteriores são inclinados vestibularmente. Já na inferior são inclinados lingualmente. 
A curvatura é convexa no arco superior e côncava no inferior, sendo chamada se 
CURVATURA DE WILSON. 
Linha traçada em todas as cúspides vestibulares e bordas incisais dos dentes inferiores 
Mesma linha se abre em plano que inclui as pontas de cúspides linguais e continua 
para incluir as pontas de cúspides linguais e vestibulares. 
A. Curva de Spee 
Curva de Spee (chamada também Curva de von Spee ou de “acurvatura Spee”) é 
definida como curvatura do plano oclusal mandibular que começa na ponta da cúspide 
do canino e vai seguindo as pontas de cúspides até o molar. 
 
B. Curva de Wilson 
É a curvatura anatômica no plano frontal, de sentido vestíbulo-lingual passando pelas 
cúspides vestibulares e linguais dos dentes posteriores de ambos os lados. A curva é 
côncava no arco inferior e convexa no arco superior, resultando principalmente das 
diferentes inclinações axiais dos dentes posteriores de ambos os arcos. 
 
*As superfícies oclusais dos dentes são compostas por numerosas cúspides, sulcos 
etc. As superfícies oclusais dos dentes posteriores podem ser dividas em áreas: 
A. MESA OCLUSAL 
Área entre as pontas de cúspides V e L. Recebe maioria das forças de mastigação. Está 
um longo eixo da raiz e é 50-60% da superfície oclusal. 
É considerada aspecto interno do dente e a área oclusal fora das pontas de cúspide são 
aspecto externo. 
 
Os aspectos internos e externos são compostos de vertentes que vão da ponta de 
cúspide até a fossa central, existindo vertentes externas e internas 
 
 
Características normais de oclusão 
Como os dentes superiores estão posicionados mais V, a relação oclusal normal dos 
dentes posteriores é que as cúspides V inferiores ocluam na FC dos superiores. Da 
mesma forma, as cúspides palatinas superiores ocluem na FC dos inferiores. 
As cúspides V dos dentes posteriores inferiores e as linguais dos dentes superiores 
posteriores ocluem com FC antagônica. Essas cúspides são cêntricas, elas mantem a 
distancia entre maxila e mandíbula e essa distancia sustenta a dimensão vertical de 
oclusal. 
Relação de contato ideal: cúspide-fossa e cúspide-crista. 
 
Relação de contato comum dos posteriores 
A. Classe I de Angle: cada dente inferior oclui com seu antagonista e com dente 
mesial adjacente. Promove o suporte labial superior e inferior adequados 
através do posicionamento correto dos dentes anteriores. 
 
B. Classe II de Angle: a arcada superior projetada anteriormente ou a inferior 
posteriormente. 
 
C. Classe III de Angle: os molares inferiores estão mesialmente posicionados em 
relação aos superiores. 
 
Relação de contato comum com os anteriores: 
A relação normal encontrará bordas incisais dos incisivosinferiores nas superfícies 
palatinas dos incisivos superiores na fossa lingual. 
No plano vertical, o transpasse vertical é a distância ente as bordas incisais dos dentes 
anteriores superior e inferior. (OVERBIT) 
O transpasse horizontal é a distância entre a borda incisal vestibular dos incisivos 
superiores e a superfície vestibular dos incisivos inferiores em MIH. (OVERJET) 
 
	Posicionamento e oclusão dental

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