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MULTIPARENTALIDADE FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS E EFEITOS JURÍDICOS

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ANA PATRICIA DA SILVA
MULTIPARENTALIDADE: FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS E EFEITOS JURÍDICOS
Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Direito – UniSALESIANO, Centro Universitário Salesiano Auxilium, a ser utilizado como subsídio para elaboração do Trabalho de Conclusão de curso – TCC.
	
	
LINS/SP
2017
RESUMO
. O presente trabalho de conclusão de curso tem como objetivo pesquisar a possibilidade do reconhecimento da multiparentalidade no ordenamento jurídico brasileiro e seus efeitos jurídicos. Para tanto, estuda-se a evolução no conceito de “família” e verificam-se os fatores que determinam a filiação, analisando a filiação socioafetiva e demonstrando sua importância. Em razão disso, são utilizados princípios constitucionais, como a igualdade entre filiações de diferentes origens, igualdade entre irmãos e o livre planejamento familiar do direito de família relacionados à multiparentalidade, para fundamentar as decisões relacionadas ao tema, preenchendo assim, as lacunas deixadas pelo ordenamento jurídico. Para a realização da pesquisa utiliza-se o método dedutivo, em pesquisa teórica e qualitativa com emprego de material bibliográfico e documental legal. A pesquisa demonstra que apesar de a multiparentalidade estar sendo cada vez mais discutida e aceita em alguns Tribunais brasileiros, ainda causa grandes divergências tanto nas doutrinas como nas jurisprudências, porém as decisões favoráveis ao seu reconhecimento se baseiam principalmente no princípio da dignidade da pessoa humana, no pluralismo das entidades familiares, no melhor interesse da criança, e, sobretudo, no princípio da afetividade
Palavra-chave: MULTIPARENTALIDADE. FAMÍLIA. FILIAÇÃO. IGUALDADE. DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA.
1 APRESENTAÇÃO DO TEMA E PROBLEMA 
O tema a ser desenvolvido no presente estudo refere-se ao direito sucessório do cônjuge e do companheiro, com base na possibilidade jurídica conferida aos que vivem em união estável tenha os mesmos direitos que se aplica ao cônjuge, tendo como base os princípios da dignidade humana e da igualdade jurídica para que se tenha garantida a manutenção do estabelecimento de vínculos familiares.
Na busca sempre de um progresso jurídico, tem-se que não podem ser desprezadas as teses que visam ampliar e reconhecer direitos antes não previstos em nossa legislação visando à adequação das normas jurídicas à realidade socioeconômica e política do país. Nesse contexto, entra a questão da multiparentalidade, que é muito recente, a fim de explorar a evolução pela qual vem passando o direito de família e as novas decisões jurisprudenciais que vão surgindo sobre o tema em comento, dando validade ao acordo de vontades, buscando analisar a mudança da estrutura familiar e do conceito e critério de paternidade é possível, portanto, reconhecer um vínculo estabelecido a partir de relação afetiva, ao invés da puramente biológica.
2 OBJETIVOS
2.1 Geral:
 Analisar as principais mudanças ocorridas com o conceito de família desde os tempos primórdios, identificar os modelos de famílias que se formaram ao longo dos anos, bem como os efeitos e consequências jurídicas decorrentes de decisão do STF que reconheceu o instituto da multiparentalidade, elencando seus principais aspectos a fim de concluir se se trata de uma evolução do Direito de Família. 
2.2 Específicos:
- Analisar os conceitos relacionados à multiparentalidade e decisões judiciais.
- Levantar dados doutrinários, normativos e ou jurisprudenciais no que se refere à temática;
- Apresentar argumentos pertinentes ou opostos à multiparentalidade.
3 JUSTIFICATIVA
A presente pesquisa se justifica tendo em vista alguns direitos personalíssimos importantes para o direito de família, sendo analisados princípios constitucionais igualmente relevantes e que orientam este direito, como o direito de personalidade que é inerente ao homem e cabe ao Estado apenas reconhecê-los e protegê-los. Os direitos da personalidade são absolutos, gerais, extrapatrimoniais, indisponíveis, imprescritíveis, impenhoráveis e vitalícios, são eles que vão dar estrutura e coesão, garantindo soluções dos problemas jurídicos. Diante das modificações fáticas nas relações de família da sociedade atual, verificou-se uma necessidade inquietante de proteção ao princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, trazendo interpretações de forma a inserir em seu escopo um novo instituto, qual seja o direito à busca da felicidade, e de direitos conquistado e adquirido de cada cidadão onde o homem é detentor de direito, independente de qualquer circunstancias. Mesmo sendo subjetivo o conceito de dignidade da pessoa humana, fica difícil na pratica dizer o que fere ou não a dignidade do homem. Entretanto o homem merece respeito e considerações do Estado para que seja garantido suas escolhas na nova estrutura familiar. As decisão do STF, que reconhece juridicamente a multiparentalidade, admitindo com isso a possibilidade de cumulação de uma paternidade socioafetiva simultânea a uma paternidade biológica inaugura um novo paradigma no direito de família, no ordenamento brasileiro, trazendo o reconhecimento jurídico da afetividade, bem como a igualdade em grau de hierarquia de ambas as paternidades, devendo seus efeitos ser estudados em todos os seus contornos, sob pena de uma inversão na intenção de se garantir o melhor interesse do descendente. 
No entanto, o conceito de família vem passando por constantes transformações ao longo do tempo. A relação familiar tradicional inicialmente composta por pai, mãe e filhos biológicos, com os novos valores introduzidos pela Constituição Federal de 1988, entrou em crise e perdeu espaço para a família moderna, constituída por filhos afetivos, padrastos e madrastas, e ainda das relações homoafetivas, e consequentemente trazendo para o Direito de Família a necessidade de adequação a esses novos tipos familiares, pois que os valores surgidos através de tais arranjos passaram a ser a tônica de qualquer discussão. No entanto, através de amplas discussões doutrinárias e jurisprudenciais, o afeto teve reconhecido sua relevância como formador de vínculo familiar, ampliando assim o conceito de família, bem como a garantia dos princípios fundamentais nas relações familiares, fazendo com que os direitos individuais inerentes a cada membro de uma família fossem colocados em primeiro lugar na sociedade.
4 HIPÓTESE
Considerando o entendimento de Maria Berenice Dias, a família é o instituto-base de uma sociedade e essencial para a formação do Estado. No entanto, já não é possível conceitua-la de forma absoluta diante das atuais configurações familiares, fazendo-se necessária a reformulação do conceito de família, levando-se em consideração sua função instrumental, que busca proteger os interesses afetivos e existenciais de cada indivíduo que a ela compõem, sob pena de não o fazendo, atingir de forma discriminatória o princípio da dignidade humana. O casamento, que inicialmente era o único meio legítimo para se formar uma família, deixou de ser o requisito principal para a caracterização familiar. Leva-se em consideração hoje em dia, os vínculos de afetividade e com muita criatividade, as novas modalidades de família recebem novas nomenclaturas.
5 METODOLOGIA
5.1 Marcos teórico
Carlos Roberto Gonçalves assegura em sua obra a importância da atual configuração da família, neste mesmo sentido, a saber: O direito de família é, de todos os mais do direito, o mais intimamente ligado a própria vida, uma vez que, de modo geral, as pessoas provêm de um organismo familiar e a ele conservam-se vinculadas durante a sua existência, mesmo que venham a constituir nova família pelo casamento ou pela união estável.
5.2 Opções e procedimentos metodológicos
Em vista do exposto neste trabalho, pode-se concluir pelo reconhecimento da dupla paternidade da criança ou adolescente sem a necessidade de anulação do registro civil da paternidade afetiva, bastando a inclusão da paternidadebiológica, de modo que conste no registro de nascimento, as duas paternidades, devidamente reconhecidas, além da ascendência biológica. A multiparentalidade é um acontecimento real da cultura atual, decorrente especialmente das famílias reconstituídas, e que não pode ser preterido. Para a solução da controvérsia, o princípio do melhor interesse da criança e do adolescente deve nortear o intérprete do direito. 
6 FASES DA PESQUISA
Fase 1:Analisar os conceitos relacionados a trabalho e flexibilização das normas do trabalho a partir da leitura de Marx de Reforma Trabalhista apresentado. 
Fase 2: Levantar os principais pontos do Projeto de reforma apresentado, bem como dados doutrinários, normativos e ou jurisprudenciais no que se refere a temática.
Fase 3: Apresentar argumentos pertinentes ou opostos à aprovação da reforma trabalhista no tocante a flexibilização das normas e a vedação de redução de direitos sociais.
Fase 4: redação e revisão final da pesquisa.
7 CRONOGRAMA FÍSICO
	Datas/fases
2017
	Fevereiro
	Março
	Abril 
	Maio 
	
Fase 1
	
	
	
	
	
Fase 2
	x
	x
	
	
	
Fase 3
	
	x
	x
	
	
Fase 4
	
	
	
	x
8. BIBLIOGRAFIA BÁSICA PRELIMINAR
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília. 1988.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, v. 6: direito de família. 11. ed. rev. e atual - São Paulo: Saraiva, 2016. 
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias, Direito de Família. 9. Ed. rev. e atual – São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
 DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: direito de família. 22. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: parte geral. 10. Ed. São Paulo: Atlas, 2016. 
CASSETTARI, Christiano. Multiparentalidade e parentalidade socioafetiva: Efeitos Jurídicos. Revista Brasileira de Direito das Famílias e Sucessões, Porto Alegre, ano XV, n.34, p. 135-139, jun./jul. 2013.
9 REFERENCIAS
Site http://www.conjur.com.br/2016-set-25/processo-familiar-reflexos-decisao-stf-acolher-socioafetividade-multiparentalidade 
Revista Brasileira de Direito Civil.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília. 1988.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, v. 6: direito de família. 11. ed. rev. e atual - São Paulo: Saraiva, 2016. 
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, v. 6: direito de família. 11. ed. rev. e atual - São Paulo: Saraiva, 2016. 
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias, Direito de Família. 9. Ed. rev. e atual – São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: parte geral. 10. Ed. São Paulo: Atlas, 2016. 
	
 DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: direito de família. 22. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

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