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Os impactos positivos e negativos do 
SFH/BNH 
 
Impactos positivos do SFH/BNH 
- Incentivo às novas construções e o incremento ao trabalho na construção 
civil: 
Esse impacto foi positivo pois o país passou a conviver, na época, com o 
chamado milagre econômico, resultado de taxas de crescimento 
econômico na faixa dos 10% a. a.. Isso ajudou, sobremaneira, a 
implantação do sistema que teve grande impulso em seus momentos 
iniciais. 
- Aumento do poder aquisitivo da classe média: 
Com o crescimento da economia, trabalhadores foram cooptados pelo 
setor de construção civil, o que gerou mais empregos e consequentemente 
o aumento do poder aquisitivo da classe média. 
- Contratação de mão de obra não especializada: 
Esse fator foi fundamental para o crescimento do setor, pois, como visto 
no tópico anterior, novos empregos foram gerados. 
- Estimulação da formação de novos profissionais da área de construção 
civil: 
Novos engenheiros qualificados foram contratados por essas empresas de 
construção civil. 
 
Impactos negativos do SFH/BNH 
- Desvirtuamento de propósitos com a ênfase no financiamento de imóveis 
destinados à classe média: 
 
 
A crise do petróleo de 1973 abateu a economia, colocando o país numa 
recessão após anos de crescimento expressivo. Isso teve impactos no 
setor de construção civil, que passou a apresentar resultados não tão 
auspiciosos. Em meados da década de 70, por exemplo, o BNH financiava 
quatro vezes mais as famílias de alta renda ao invés daquelas de baixa 
renda. 
- As prestações da compra do imóvel passaram a impactar o salário das 
pessoas: 
O baixo crescimento da economia e a instabilidade provocada pela 
elevação da inflação resultaram na redução da renda da população. Dessa 
forma, as prestações da compra do imóvel passaram a impactar o salário 
das pessoas, que começaram a questionar o pagamento através das 
diversas associações de defesa dos mutuários e a entrar na justiça com 
processos contra as agências financiadoras. 
- Déficit no Sistema Financeiro da Habitação: 
Com a pressão dos mutuários, mobilizando a opinião pública, e a pressão 
política sobre o valor das prestações da compra dos imóveis, houve uma 
mudança nos critérios de reajuste das prestações e o alongamento do 
prazo de incidência dos índices de reajustamento. Isso evitou uma grande 
inadimplência por parte dos mutuários com a retomada maciça dos 
imóveis. Foi um grande alívio para os mutuários, entretanto, criou um 
grande déficit no Sistema Financeiro da Habitação. 
A continuidade do sistema ficou inviabilizada, desacreditando o próprio 
Sistema Financeiro da Habitação. A falta de recursos ficou evidente, e as 
instituições financeiras relutaram em conceder novos financiamentos. O 
 
 
 
déficit financeiro teve impacto na própria economia, realimentado o 
processo inflacionário. 
 
Extinção do Banco Nacional da Habitação (BNH) 
O art. 1º do Decreto nº 2.291/86 determinou a extinção do Banco Nacional 
da Habitação (BNH) com sua incorporação à Caixa Econômica Federal 
(CEF). A CEF deveria suceder ao BNH em todos os seus direitos e 
obrigações, inclusive na gestão do Fundo de Garantia do Tempo de 
Serviço; na coordenação e execução do Plano Nacional de Habitação 
Popular (PLANHAP) e do Plano Nacional de Saneamento Básico 
(PLANASA), observadas as diretrizes fixadas pelo Ministério do 
Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente; nas relações individuais de 
trabalho, assegurando os direitos adquiridos pelos empregados do BNH; 
e nas operações de crédito externo contraídos pelo BNH, com a garantia 
do Tesouro Nacional. 
A extinção do BNH mostrou uma política habitacional dissociada de um 
planejamento urbano. A construção de conjuntos habitacionais não foi 
acompanhada de investimentos em infraestrutura urbana que resultasse 
em melhoria da qualidade de vida da população. Diversas construções 
foram realizadas em áreas sem o desenvolvimento dos respectivos 
serviços públicos. Imóveis foram construídos em regiões sem tratamento 
de esgoto, carente de educação/saúde, e com transportes urbanos 
deficientes. 
Os problemas de engarrafamento em algumas das grandes cidades 
brasileiras são resultado de construções de imóveis em regiões que se 
distanciavam em demasia do local de trabalho. O Corretor de Imóveis 
 
 
começa a ter ciência do problema e, na atualidade, o planejamento urbano 
leva em conta os serviços públicos necessários para melhorar a qualidade 
de vida da população.

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