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INSTITUTO DE QUÍMICA E BIOTECNOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS IDENTIFICAÇÃO: Disciplina: Química Inorgânica 1 Tema da Aula: Tabela Periódica. Docente Responsável: Prof. MSc. Nereu Victor Nazário Tenório O átomo Estrutura Atômica Partícula Carga Efetiva (C) Carga Relativa Massa (g) Elétron -1,602 x 10-19 -1 9,109 x 10-28 Próton +1,602 x 10-19 +1 1,673 x 10-24 Nêutron 0 0 1,675 x 10-24 Dimensões Atômicas Raio Nuclear 10-14 m Raio Atômico 10-10 m Subpartículas: - Elétron 10-18 m - Próton 10-15 m - Nêutron 10-15 m Características das Partículas Fundamentais O átomo Estrutura Atômica Representação química do átomo de um elemento: Z Número Atômico: reflete o número de prótons no núcleo de um átomo qualquer, sendo que em qualquer átomo sempre ocorrerá que: Z = e-. A Massa Atômica: reflete a massa de um átomo sendo expressa em uma (unidade de massa atômica). Na prática representa a soma do número de prótons e nêutrons existentes no núcleo atômico (A = Z + n). Simbologia Atômica A X Z • Hamburgo (1669) • Quando o alemão Henning Brand, militar e químico apelidado de o Último dos Alquimistas - devido a sua constante busca pela Pedra Filosofal, que supostamente transformaria metal em ouro - descobriu o elemento fósforo. • Brand encheu 50 baldes com urina e os deixou putrificar e criar vermes, então ferveu o material até adquirir uma pasta branca que foi aquecida com areia e, finalmente, destilada Tabela Periódica PONTO DE PARTIDA!!!! • Johann Wolfgang Döbereiner (1829) Tabela Periódica Cálcio Estrôncio Bário 40 88 >>> (40 + 137)/2 = 88,5 137 1817 - Lei das tríades de Döbereiner • A massa atômica do elemento central da tríade era a média das massas atômicas do primeiro e terceiro membro. • Muitos dos metais não podiam ser agrupados em tríades. • Os elementos cloro, bromo e iodo eram uma tríade, lítio, sódio e potássio formavam outra. Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Germain Hess (1849) Publicou no seu manual Fundamentos da Química Pura uma classificação de quatro grupos de elementos (não- metais) com propriedades químicas semelhantes . Hess escreveu: “Esta classificação está ainda muito longe de ser natural. No entanto ela reúne elementos em grupos muito semelhantes e pode ir aperfeiçoando-se à medida que aumentarem os nossos conhecimentos.” Iodo Telúrio Carbono Nitrogênio Bromo Selênio Boro Fósforo Cloro Enxofre Silício Arsênio Flúor Oxigênio Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Alexander Beguyer de Chancourtoir (1862) Propôs um sistema denominado “parafuso telúrico.” Distribuiu os elementos na forma de uma espiral de 45° na superfície de um cilindro. Em cada volta da espiral ele colocou 16 elementos em ordem crescente de massa atômica, de modo a posicionar os elementos com propriedades semelhantes um por baixo do outro na geratriz do cilindro. Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica John A. R. Newlands (1864) Sugeriu que os elementos, poderiam ser arranjados num modelo periódico de oitavas, na ordem crescente de suas massas atômicas. Colocou o elemento lítio, sódio e potássio juntos. Esquecendo o grupo dos elementos cloro, bromo e iodo, e os metais comuns como o ferro e o cobre. A idéia de Newlands foi ridicularizada pela analogia com os sete intervalos da escala musical. Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Descoberta de Mendeleev (1869) • Ambos construíram suas tabelas listando os elementos em linhas ou colunas ordenados pela massa atômica e começando uma nova coluna ou linha quando as características dos elementos começavam a se repetir • Conhecida uma quantidade significativa de informações das propriedades físicas e químicas Dmitri Ivanovich Mendeleev (1869) Mendeleev e Meyer: Responsáveis pela classificação dos elementos em períodos. Lothar Meyer Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Li, Na, K, Rb, Cs + Cl compostos solúveis em água do tipo MCl: LiCl, NaCl, KCl ... Be, Mg, Ca, Sr, Ba + Cl compostos solúveis em água do tipo MCl2: BeCl2, MgCl2 ... Estudos das propriedades físicas e químicas dos elementos Observação do surgimento de propriedades semelhantes após intervalos regulares de massas atômicas; Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Na época, os números atômicos ainda não eram conhecidos. Lei Periódica de Mendeleev As propriedades químicas e físicas dos elementos variam com suas massas atômicas de um modo periódico, ou seja, em intervalos regulares; Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Grupos = colunas (elementos com propriedades químicas semelhantes) Tabela Periódica de Mendeleev Períodos = linhas (ordem crescente de massa atômica) Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Elementos previstos por Mendeleev Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Mendeleev criou uma carta para cada um dos 63 elementos conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a massa atômica e suas propriedades químicas e físicas. A tabela periódica de Mendeleev exibia semelhanças numa rede de relações vertical, horizontal e diagonal. Em 1906, Mendeleev foi citado para receber o Prêmio Nobel por este trabalho. Tabela Periódica de Mendeleev Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Henry Mosseley (1913) Descobriu que o número de prótons no núcleo de um determinado átomo era sempre o mesmo. Mosseley usou essa idéia para o número atômico de cada átomo. Quando os átomos foram arranjados de acordo com o aumento do número atômico, os problemas existentes na tabela de Mendeleev desapareceram. O argônio (Ar), cuja massa atômica é 39,9 e vem antes do potássio (K), cuja massa atômica é 39,1.... Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Quando os elementos são listados, em ordem crescente de Z observa-se uma repetição periódica em suas propriedades de forma mais ou menos regular. Lei Periódica Moderna Exceções à lei periódica de Mendeleev = Te e I, Ar e K (massas atômicas não eram o conceito correto a ser associado à repetição periódica das propriedades dos elementos) Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Glenn Seaborg (1951) (A Tabela Periódica nos dias de hoje) Realizou a última maior troca na tabela periódica em 1950. A partir da descoberta do plutônio em 1940, Seaborg descobriu todos os elementos transurânicos (do número atômico 94 até 102). Reconfigurou a tabela periódica colocando a série dos actnídeos abaixo da série dos lantanídeos. Em 1951, Seaborg recebeu o Prêmio Nobel em química, pelo seu trabalho. O elemento 106 tabela periódica é chamado seabórgio, em sua homenagem. Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica O sistema de numeração dos grupos são recomendados pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC). A numeração é feita em algarismos arábicos de 1 à 18, sendo o grupo 1, o dos metais alcalinos e o 18, o dos gases nobres. Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica G ru p o s/ Fa m ílias (C o lu n as V er ti ca is ) Períodos (Linhas Horizontais) 1 2 3 4 5 6 7 = 2 = 8 = 8 = 18 = 18 = 32 (17 + 15) = 15 = 15 L A L A = 25 (10 + 15) Períodos = ordem crescente de número atômico; Grupos = elementos quimicamente semelhantes. Tabela Periódica Moderna Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Mesmo número de elétrons em Podem formar ligações químicas similares Grupos: Colunas Verticais Período: Linhas Horizontais Correspondem ao preenchimento das subníveis Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Grupos Representativos (Principais, Grupos A) = Elementos representativos IA VIIIA IIA IIIA IVA VA VIA VIIA C A L C O G Ê N I O S H A L O G Ê N I O S G A S E S N O B R E S M E T A I S A L C A L I N O S M E T A I S A L C A L I N O S T E R R O S O S Tabela Periódica Moderna Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Formam compostos com oxigênio solúveis em água e originam soluções fortemente alcalinas. 2 Na(s) + 2 H2O(l) 2 Na + (aq) + 2 OH - (aq) + H2 (g) Reação altamente exotérmica Metais Alcalinos Elementos que pertencem ao Grupo IA (Grupo 1); • Um único elétron s – elétron fora de uma camada interna • Formam facilmente íons positivos com carga +1e • Tem a mais baixa energia de ionização • A condutividade elétrica é relativamente boa Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Formam compostos alcalinos com oxigênio, a maioria pouco solúvel em água, e são encontrados em depósitos naturais no solo. Mg (s) + O2 (g) MgO (s) Metais Alcalinos Terrosos Elementos que pertencem ao Grupo IIA (Grupo 2); • Têm dois elétrons s nas camadas mais externas • Possui alta condutividade elétrica Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Calcogênios Elementos que pertencem ao Grupo VIA (Grupo 16); Recebem este nome pois são componentes de muitos minérios. “ouro dos tolos” Pirita (FeS2) Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Recebem este nome pois são elementos capazes de formar sais com facilidade. Halogênios Salgema (NaCl) Elementos que pertencem ao Grupo VIIA (Grupo 17); • Necessitam de mais um elétron para preencher a subcamada mais externa • Formam ligações iônicas fortes com os alcalinos • As configurações mais estáveis ocorrem quando a subcamada p é preenchida Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Não se combinam facilmente com os demais elementos, em virtude de sua baixa reatividade química (alta estabilidade em razão do octeto completo) Gases Nobres Xe Elementos que pertencem ao Grupo VIIIA (Grupo 18); • Último grupo da tabela periódica • Tem o subnível p fechado exceto para o Hélio • Estes átomos interagem fracamente com os outros átomos • Spin líquido zero e grande energia de ionização Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Grupos de Transição (Subgrupos, Grupos B) = Elementos de transição IIIB IVB VB VIB VIIB IB IIB VIIIB Tabela Periódica Moderna Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Elementos de Transição Interna (L = lantanóides; A = actinóides) L A Tabela Periódica Moderna Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica • Três linhas de elementos em que 3d, 4d, e 5d são preenchidos • As propriedades são determinadas primeiramente pelos elétrons s, em vez dos elétrons da subcamada d que começa a ser preenchida • Têm elétrons d com spins desemparelhados • Quando a subcamada d é preenchida, os momentos magnéticos, e a tendência para que átomos vizinhos alinhem os seus spins fica reduzida Metais de Transição •Tem a subcamada mais externa 6s2 completa • Assim como ocorre na subcamada 3d, os elétrons na subcamada 4f tem elétrons não emparelhados. Lantanídios (terras raras) • As Subcamadas mais internas começam a ser preenchidas enquanto a subcamada 7s2 está completa. • É difícil obter dados químicos porque são todos radioativos. • Têm meias-vidas longas. Actinídios Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica 2 C O L U N A S 10 C O L U N A S 14 C O L U N A S 6 C O L U N A S “s” “f” “d” “p” Tabela Periódica Moderna Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica s p d f n = 1 n = 2 n = 3 n = 4 n = 5 n = 6 n = 7 Tabela Periódica Moderna Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica 2 8 18 32 32 18 4 Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Classificação Química Metais: • Bons condutores de calor e eletricidade em razão da elevada condutividade térmica e elétrica; • Maleáveis (podem ser transformados em lâminas); • Dúcteis (podem ser transformados em fios); Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Classificação Química Metais: • Sólidos à temperatura ambiente (exceção: Hg) • Dureza em grau variável; • Alta refletividade (espelhos: Ag); • Brilho metálico (reluzente); • São os elementos mais numerosos da tabela. • Propriedades químicas bastante variadas: Baixa reatividade: Au, Pt Elevada reatividade: Na Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Classificação Química Metais: Metais de Transição: Grupo B • Menor reatividade que os metais alcalinos e alcalinos terrosos (geralmente sofrem oxidação); • Possuem mais de um estado de oxidação (Nox): Fe2+ (FeO) Fe3+ (Fe2O3) Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Classificação Química Metais: Metais de Transição Interna: Lantanídeos e Actinídeos • Foram postos separados do metais de transição inicial- mente por uma simples questão de espaço; • Ficaram em local apropriado em razão de suas configu- rações eletrônicas. Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Classificação Química Metais: Metais de Pós-Transição: • Aparecem a partir da 13° coluna (Al, Ga, In, Tl, Sn, Pb, Bi) • São mais eletronegativos que os demais metais; • Possuem menores PF e PE. Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Classificação Química Não-Metais: • Pobres condutores térmicos e elétricos (exceção: Cgrafite); • Sólidos ou gases em temperatura ambiente (exceção: Br);• Quebradiços no estado sólido • Refletividade e brilho metálico • Reatividade química variável C Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Classificação Química Semi-Metais (Metalóides): • Propriedades intermediárias entre os metais e os não-metais; • São semi-condutores elétricos. circuito em silício Si Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Propriedades dos Elementos Definição: são as propriedades que variam em função dos números atômicos dos elementos. Podem ser de dois tipos: Aperiódicas: são as propriedades cujos valores aumentam ou diminuem continuamente com o aumento do número atômico. Periódicas: são as propriedades que oscilam em valores mínimos e máximos, repetidos regularmente com o aumento do número atômico. Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Propriedades Aperiódicas n° atômico V a lo r n u m ér ic o n° atômico V a lo r n u m ér ic o Exemplos: Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Propriedades Periódicas Variação Típica: n° atômico V a lo r n u m ér ic o Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Propriedades Periódicas Elétrons exteriores: preenchem a camada mais exterior do átomo (camada de valência, ou, camada ocupada com o maior valor de “n”). Estes são os únicos que interagem com os dos outros átomos durante as reações. Elétrons Interiores: estão profundamente ligados ao núcleo e não tomam parte na formação das ligações químicas. Exercem efeito de blindagem da carga nuclear aos elétrons exteriores. São aquelas que a medida que o número atômico aumenta, assumem valores semelhantes para intervalos regulares, ou seja, repetem-se periodicamente. Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Propriedades Periódicas Carga Nuclear Efetiva (CNE): quantidade de carga positiva sentida pelos elétrons de valência após o efeito de blindagem parcial da carga nuclear pelos elétrons interiores. Carga nuclear: +3 Carga elétrons interiores: -2 (efeito de blindagem) CNE: +1 Elétron de valência (elétron exterior) Elétrons interiores (efeito de blindagem) 3Li = 1s 2 2s1 Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Carga nuclear efetiva Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Carga nuclear efetiva A configuração eletrônica do estado fundamental é uma especificação da ocupação dos orbitais de um átomo no seu estado de menor energia. O princípio da exclusão proíbe que mais do que dois elétrons ocupem um único orbital. A carga nuclear sentida por um elétron é reduzida pela blindagem dos outros elétrons. Como resultado dos efeitos combinados de penetração e blindagem, a ordem dos níveis de energia em uma camada de um átomo multieletrônico é: s < p < d < f. Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Carga nuclear efetiva • A carga nuclear efetiva é a carga “sentida” por um elétron em um átomo polieletrônico. • A carga nuclear efetiva não é igual à carga no núcleo devido ao efeito dos elétrons internos –efeito de blindagem. • Uma boa aproximação para o cálculo da Carga Nuclear Efetiva pode ser: Zef = Z – σ com σ sendo o número de elétrons internos, ou da camada de blindagem. Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Carga nuclear efetiva Como resultado da penetração e da blindagem, a ordem de energia em átomos multieletrônicos é normalmente: ns < np < nd < nf Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Carga nuclear efetiva Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Carga nuclear efetiva Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Propriedades Periódicas São exemplos de propriedades periódicas: • raio atômico/raio iônico; • energia ou potencial de ionização; • Eletroafinidade; • Eletronegatividade. Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica • Delimita uma região que abriga 90% da densidade eletrônica total (nuvem eletrônica) em um átomo; • Considere uma molécula diatômica simples. • A distância entre os dois núcleos é denominada distância de ligação. • Se os dois átomos que formam a molécula são os mesmos, metade da distância de ligação é denominada raio covalente do átomo. Raio atômico d r Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Número de níveis de energia (camadas): quanto maior o número de níveis, maior será o tamanho do átomo. Se os átomos comparados tiverem o mesmo número de níveis (camadas) de energia, usaremos: Zef Raio atômico: O tamanho do átomo Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Raio atômico aumento do raio atômico Mesmo Grupo: a CNE é constante porém, a distância do núcleo aos elétrons de valência aumenta de cima para baixo (devido ao aumento do número quântico principal da camada de valência). Isso resulta no aumento do raio atômico. 3Li = 1s 2 2s1 CNE = +1 11Na = 1s 2 2s2 2p6 3s1 CNE = +1 19K = 1s 2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1 CNE = +1 Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Raio atômico Mesmo Período: Elementos Representativos (Grupos s e p): a distância dos elétrons de valência ao núcleo atômico permanece praticamente constante, porém, a carga nuclear efetiva aumenta, o que atrai mais os elétrons de valência e reduz o raio atômico. 3Li = 1s 2 2s1 CNE = +1 9F = 1s 2 2s2 2p5 CNE = +7 redução do raio atômico Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Raio atômico e carga nuclear efetiva Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Raio atômico Mesmo Período: Elementos de Transição (Grupo d) e Trans. Interna (Grupo f): as variações em tamanho são menos pronunciadas pois a carga nuclear efetiva permanece constante e a distância do núcleo aos elétrons de valência também permanece constante, sendo o efeito de blindagem resultante apenas dos elétrons que vão gradualmente preenchendo os subníveis d e f. Gerando uma redução menos pronunciada do raio atômico. 21Sc = 1s 2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d1 CNE = +2 26Fe = 1s 2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6 CNE = +2 Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Padrão no raio atômico dos metais de transição • O raio dos átomos do mesmo grupo aumenta com o aumento do período; • O raio atômico dos metais de transição dentro do mesmo grupo é praticamente o mesmo em todo o bloco d; – Variação do raio dos elementos d é muito inferior ao observado entre elementos s e p. – O orbital mais externo com elétrons é o ns2, não o(n−1)d. – Carga nuclear efetiva dos elétrons nos orbitais ns2 é aproximadamente a mesma. Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Raio atômico Os átomos geralmente ficam maiores quando se desloca de cima para baixo em um grupo e ficam menores quando o deslocamento dar-se da esquerda para a direita ao longo de um período. Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Propriedades Periódicas dos elementos de compostos de coordenaçãoTabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Raio Atômico com base no tamanho dos Orbitais de valência Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica ÍONS: Cátions: são menores que os átomos de origem. Ânions: são maiores que os átomos de origem. Comparação de iôns ISOELETRÔNICOS: Átomos com o mesmo número de elétrons. O2- > F- > Na+ > Mg2+ > Al3+ OBS.: A carga nuclear é inversamente proporcional ao raio atômico. Raio Iônico Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Raio Iônico Íons negativos (ânions): são sempre maiores que os átomos que lhes deram origem. Ao receber elétrons, a repulsão eletrostática entre estas subpartículas causa um maior afastamento dos elétrons, que passam a ocupar um volume maior, ampliando o raio iônico. Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Raio Iônico Íons positivos (cátions): são sempre menores que os átomos que lhes deram origem. A remoção de elétrons gera uma diminuição da repulsão eletrostática e permite que os elétrons remanescentes fiquem mais próximos do núcleo e também uns dos outros. Isso reduz o volume iônico e o tamanho do raio. Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Raio Iônico Quando um metal forma mais de um cátion, o tamanho dos íons diminue com o aumento de sua carga positiva. Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Raio Iônico Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Raio Iônico Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica • Movimento de íons através da menbrana celular é a responsável pela transmissão de sinais nervos em organismos vivos. Ex.: Bomba Na+/K+ aptase. • Íons Na+ e K+ são bombeados através de membranas em direções opostas por canais de íons Na+ sai e K+ entra. • O canal de íons consegue diferenciar Na+ de K+ pelo tamanho dos íons. Raio Iônico – importância biológica Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica “ Energia mínima necessária para se remover o elétron mais externo de um átomo em seu estado fundamental (estado gasoso)” . Energia de Ionização Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica • A primeira energia de ionização, I1, é a quantidade de energia necessária para remover um elétron de um átomo gasoso, isolado e em seu estado fundamental: Na(g) → Na+(g) + e- Energia de Ionização A remoção do primeiro elétron, que é mais afastado do núcleo, requer uma quantidade de energia denominada de primeira energia de ionização (1ª E.I.) Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Energia de Ionização A remoção do segundo elétron requer uma energia maior que à primeira, e é denominada de segunda energia de ionização (2ª E.I.) Quanto MENOR for o átomo MAIOR será a ENERGIA DE IONIZAÇÃO Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Energia de Ionização São processos endotérmicos, ou seja, que consomem energia. Assumem, portanto, valores positivos. Os primeiros elétrons a serem removidos são sempre os elétrons exteriores. Átomos que possuem mais de um elétron também apresenta mais de uma energia de ionização. As energias de ionização sucessivas aumentam pois cada elétron está sendo removido de um íon cada vez mais positivo, implicando em maior gasto energético. Li(g) Li + (g) + 1e - 1° EI = + 570 kJ/mol Li+(g) Li 2+ (g) + 1e - 2° EI = + 7297 kJ/mol Li2+(g) Li 3+ (g) + 1e - 3° EI = + 11810 kJ/mol Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Energia de Ionização Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Energia de Ionização Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Energia de Ionização Exemplos: F > O > N > Be > Li F > Cl > Br > I > At Obs.: A energia de ionização é inversamente proporcional ao raio atômico. Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica A energia de ionização depende tanto da carga nuclear efetiva quanto da distância media do elétron ao nucleo. Energia de Ionização Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica • “ A afinidade eletrônica é a variação da energia quando um átomo gasoso, isolado e em seu estado fundamental ganha um elétron para formar um ânion gasoso”: Cl(g) + e- → Cl-(g) Afinidade Eletrônica Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica “ é a variação da entalpia padrão molar quando um átomo na fase gasosa ganha um elétron: A afinidade eletrônica é o oposto da energia de ionização. • A afinidade eletrônica, na grande maioria dos casos é exotérmica (reação acima), um exemplo de processo endotérmico é: Ar(g) + e- → Ar -(g) Afinidade Eletrônica Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Afinidade Eletrônica Nos casos exotérmicos (favoráveis energeticamente), o elétron adicionado aproxima-se do núcleo atômico sofrendo atração eletrostática deste; A medida que o raio da espécie diminui, mais energia será liberada durante a adição do elétron; A adição de um elétron a um íon negativo são processos endotérmicos, uma vez que é preciso forçar o elétron a aproximar-se de uma espécie que já possui um excesso de desta subpartícula atômica. Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica É a facilidade com que o átomo ganha um elétron. Obs.: Os gases nobres, por exemplo, têm afinidade eletrônica positiva, o ânion tem energia mais alta do que os átomos e elétrons separados. É um íon instável e não se forma. Afinidade Eletrônica Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Afinidade Eletrônica Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica “ Eletronegatividade, χ (chi), é a capacidade com que o átomo tem de atrair elétrons em uma ligação química. ” • Se um átomo tem uma forte tendência de adquirir elétrons, diz-se que é “altamente eletronegativo”; • Se ele tem uma tendência de perder elétrons (como os metais alcalinos), diz-se que é “eletropositivo”. • Aplicações: • Justificativa das energias de ligação; • Tipos de reações que as substâncias sofrem; • A previsão das polaridades das ligações e das moléculas Eletronegatividade H F Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica As tendências periódicas na eletronegatividade podem ser relacionadas com: O tamanho dos átomos e: Se um átomo é pequeno e tem uma camada eletrônica quase fechada, alta eletronegatividade; Se um átomo é grande e tem uma camada eletrônica quase vazia, baixa eletronegatividade; As eletronegatividades dos elementos geralmente aumentam da esquerda para a direita ao longo de um período e diminuem ao descermos num grupo. Eletronegatividade AUMENTA A U M E N T A Eletronegatividade H 2,20 Li 0,98 0,93 0,82 0,82 Cs 0,79 Fr 0,70 Be Na K Rb 1,57 1,31 1,00 0,95 Ba 0,89 Ra 0,89 Mg Ca Sr Sc 1,36 1,22 1,27 1,30 Ti Y Lu Lr 1,54 1,33 1,30 Zr Hf Rf 1,63 1,60 Ta 1,50 Db V Nb 1,66 2,16 W 2,36 Sg Cr Mo Mn 1,55 1,90 1,90 Fe Tc Re Bh 1,83 2,20 2,20 Ru Os Hs 1,88 2,28 Ir 2,20 Mt Co Rh 1,912,20 Pt 2,28 Dm Ni Pd Cu 1,90 1,93 2,54 Zn Ag Au 1,65 1,69 2,00 Cd Hg B 2,04 1,61 1,81 1,78 Tl 2,04 C Al Ga In 2,55 1,90 2,01 1,96 Pb 2,33 Si Ge Sn N 3,04 2,19 2,18 2,05 Bi 2,02 O P As Sb 3,44 2,58 2,55 2,10 Po 2,00 S Se Te F 3,98 3,19 2,96 2,66 At 2,20 Cl Br I Ar Kr Xe He Ne Rn Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Eletronegatividade Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Eletronegatividade Tabela Periódica Estrutura Atômica e Tabela Periódica Literatura Consultada BRADY, J. E.; RUSSELL, J. W.; HOLUM, J. R. Química: A Matéria e Suas Transformações. Livros Técnicos e Científicos, 3ª edição, Vol. 1, Rio de Janeiro, 2003. BRADY, J. E.; HUMISTON, G. E. Química Geral. Livros Técnicos e Científicos, 2ª edição, Vol. 1, Rio de Janeiro, 1986. LEE, J. D. Química Inorgânica não tão Concisa. Edgard Blücher, 5ª edição, São Paulo, 1999. ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química. Questionando a vida moderna e o meio ambiente. Bookman, 3. ed., Porto Alegre, 2006.
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