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Exigibilidade da prestação: O vencimento de dívida líquida e certa. É necessário que a prestação não tenha sido realizada no tempo e modo devidos, mas ainda possa ser efetuada com proveito para o credor. Considera-se líquida a dívida cujo montante tenha sido apurado, e certa quando indiscutível a sua existência e determinada a sua prestação. Se a obrigação estiver sujeita a condição que ainda não foi verificada ou caso a fixação da prestação dependa de escolha que ainda não se efetuou, a mora não se verifica, por não se saber se o devedor efetivamente deve ou o que deve. ⌘ Mora e Inadimplemento Absoluto: Distinção: Mora Inadimplemento Absoluto Diz-se que há mora quando a obrigação não foi cumprida no tempo, lugar e forma convencionados ou estabelecidos pela lei, mas ainda poderá sê-lo, com proveito para o credor. Ainda interessa ao credor receber a prestação, acrescida dos juros, atualização monetária, cláusula penal e etc. (CC, arts. 394 e 395) P.ex.: “Alguém atrasa o pagamento de uma parcela na venda a prazo, ainda interessa ao credor o seu recebimento, com o acréscimo das perdas e danos. Trata-se de simples MORA.” Se, no entanto, a prestação, por causa do retardamento ou do imperfeito cumprimento, tornar-se “inútil ao credor”, a hipótese será de inadimplemento absoluto, e este, também, poderá “enjeitá-la”, bem como extinguir a satisfação das perdas e danos. (CC, art. 395, § único). Não interessa mais ao credor receber a prestação. P.ex.: “Atraso no fornecimento de salgados e doces encomendados para festa de casamento. De nada adiantará a promessa da vendedora de entregá-los no dia seguinte, porque a prestação será inútil ao credor, que poderá ensejá-la e pleitear perdas e danos. Embora os dois institutos sejam espécie do gênero inadimplemento ou inexecução das obrigações, diferem no ponto referente à existência ou não, ainda, de utilidade ou proveito ao credor. Havendo proveito ou utilidade, a hipótese será de mora, não havendo, será de inadimplemento absoluto. “A inutilidade da prestação que autoriza a recusa da prestação por parte do credor deverá ser aferida objetivamente, consoante o princípio da boa-fé e a manutenção do sinalagma, e não de acordo com o mero interesse subjetivo do credor”. Semelhanças: Primeira Semelhança Segunda Semelhança Responde por perdas e danos o devedor absolutamente inadimplente (CC, art. 395 § único, e 389). E, em ambos os casos ( mora ou inadimplemento absoluto), a consequência será a mesma: “O devedor que não efetuar o pagamento e o credor que não quiser recebê-lo no tempo, lugar e forma convencionados ou devidos responderão pelo ressarcimento dos prejuízos a que sua mora der causa (CC, art. 395). Isto é, por perdas e danos.” Reside no fato de que, nos dois casos, a obrigação de reparar o prejuízo depende de existência de culpa do devedor moroso ou inadimplente. Dispõe, com efeito, o art. 396 do CC. “Não havendo fato ou omissão imputável ao devedor, não incorre este em mora”. Lucro Cessante : É a frustração da expectativa de lucro, a perda de um ganho esperado. P.ex.: se um ônibus é abalroado culposamente, deve o causador do dano ressarcir todos os prejuízos efetivamente sofridos por seu proprietário, incluindo-se as despesas com os reparos do veículo (dano emergente), bem como o que a empresa deixou de auferir no período em que o veículo permaneceu na oficina (lucro cessante). Apura-se parcialmente o lucro que a empresa obtinha por dia e chega-se ao “quantum” que ela deixou de lucrar. Lucro Cessante : É a frustração da expectativa de lucro, a perda de um ganho esperado. P.ex.: se um ônibus é abalroado culposamente, deve o causador do dano ressarcir todos os prejuízos efetivamente sofridos por seu proprietário, incluindo-se as despesas com os reparos do veículo (dano emergente), bem como o que a empresa deixou de auferir no período em que o veículo permaneceu na oficina (lucro cessante). Apura-se parcialmente o lucro que a empresa obtinha por dia e chega-se ao “quantum” que ela deixou de lucrar. não é indenizável “As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão pagas com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, abrangendo juros, custas e honorários de advogado, sem prejuízo da pena convencional”. EFEITOS: Baskerville Goudy Old Style Baskerville italic Goudy Old Style Italic Baskerville bolt Goudy Old Style Goudy Efetividade do processo : Relacionada a todos os princípios anteriores. O processo tem de ser instrumento eficaz de solução dos conflitos. O consumidor do serviço judiciário deve recebê-lo de forma adequada, pronta e eficiente. A técnica não deve ser um fim último, mas estar a serviço de uma finalidade, qual seja, a obtenção de resultado que atenda ao que se espera do processo, do ponto de vista ético, político e social.
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