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FENOMEN. ED's Mód. Teóricos e Exercícios Resolvidos 1 à 4

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29/03/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/4
 
Módulo 1: Introdução à Fenomenologia de Edmund Husserl
Apresentação dos dados biográficos de Edmund Husserl
 
Introdução ao método fenomenológico e à consciência intencional
 
 
 
 
 
Apresentação dos dados biográficos de Edmund Husserl
 
 
 
Bibliografia Básica: FEIJOÓ, A. (2011) “Husserl e a Fenomenologia” A existência para além do sujeito. Rio de Janeiro: Via Ve
 
 
 
 Edmund Husserl nasce em Prossnitz, na Morávia; atual Prostejov, República Tcheca, em 8 de abril de 1859, filho de come
 
Essa trajetória culmina na Psicologia. Nessa época, a Psicologia era o estudo das faculdades mentais do homem. Até bem pouco te
 
 A filosofia do fim do século XIX dividia-se entre duas vertentes: aqueles que defendiam uma base objetiva para o conheci
 
 Os Naturalistas defendiam que a objetividade do conhecimento está na realidade objetiva, externa, “fora” do sujeito. Conh
 
 Como toda a realidade é objetiva, física, também a consciência, da qual fala a Psicologia, deve ser física. Husserl, como g
 
 Do outro lado, os Psicologistas defendiam a mente como fundamento último de todo conhecimento. Para eles, a objetivida
 
 O pensamento de Husserl recebe impulso dessa “crise” insuperável, na tentativa de encontrar solução. Para fundamentar 
 
 
 
 Atividades recomendadas
 
1. Leia atentamente o texto indicado como bibliografia básica.
 
2. Faça uma pesquisa bibliográfica sobre a vida e a obra de Edmund Husserl.
 
3. Acompanhe o exercício abaixo:
 
 
 
29/03/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Husserl (1859 – 1938) foi o iniciador da fenomenologia. Sua formação acadêmica iniciou-se na matemática, passou pela psicologia
 
 I – Busca um fundamento seguro para as ciências humanas, as ciências naturais e a filosofia.
 
 II – Tem como lema o retorno “às coisas mesmas”, que significa um retorno à pesquisa empírica e à experimentação.
 
 III – A palavra “fenomenologia” é composta por “fenômeno”, que significa “aquilo que aparece”, e “logos”, que significa “sentido i
 
 IV – Foi formulada desde 1900 como um modelo de atendimento psicoterápico, que visa a compreensão do outro.
 
 V – Concebe o mundo como existindo em si mesmo e concebe um método (“método fenomenológico”) para conhecer a realidade 
 
Estão corretas apenas as afirmações:
 
 
 
A) I, II, III, IV e V.
 
B) I, II, IV e V.
 
C) I e III.
 
D) II, IV.
 
E) I e III.
 
 
Se você leu atentamente os textos e compreendeu o impulso husserliano à Fenomenologia, foi capaz de identificar a alternativa E 
 
 
 
 
 
Introdução ao método fenomenológico e à consciência intencional
 
Bibliografia Básica: FEIJOÓ, A. (2011) “Husserl e a Fenomenologia” A existência para além do sujeito. Rio de Janeiro: Via Ve
 
 
 
 A ascensão das Ciências Humanas amplia a crise das ciências. Qual seria a validade (verdade universal) das descobertas d
 
 Husserl, por outro lado, identifica a carência de fundamentos das ciências-naturais. É o Naturalismo, descrito anteriormen
 
 A chave para a fenomenologia vem dos estudos com Franz Brentano (1838 – 1917). Opondo-se a Wundt, Brentano propõ
 
29/03/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/4
 Brentano apresenta os atos psíquicos como intencionais. Resgata esse conceito da filosofia de Aristóteles. Na tradução lat
 
 Nessa formulação, Husserl lança mão de um aspecto da Psicologia de Brentano que será característico da fenomenologia e
 
 Com o conceito de intencionalidade, Husserl supera o Psicologismo, que prioriza o Sujeito na relação Sujeito-Objeto, e o L
 
 
Com a noção de intencionalidade, portanto, escapa-se das articulações metafísicas a partir da fenomenologia e encontram-se poss
 
 
 
 A Fenomenologia surge como tentativa de elaboração de uma ciência rigorosa, capaz de fundamentar as várias ciências. P
 
 Entretanto, nós não experienciamos essa relação íntima entre o nosso ver e a coisa vista, entre nosso sentir e a coisa sen
 
 A fenomenologia busca superar a atitude ingênua suspendendo a crença na realidade da existência em si do mundo exter
 
 
 
Atividades recomendadas
 
 
 
1. Leia atentamente o texto indicado.
 
2. Procure artigos de Psicologia Fenomenológica em revistas científicas que apresentem as bases filosóficas fenomenológicas. Pres
 
 
 
3. Acompanhe o exercício abaixo:
 
 
 
Leia atentamente a seguinte afirmação de Husserl:
 
 
Mostra-se, pois, por toda a parte, esta admirável correlação entre o fenômeno do conhecimento e o objeto de conhecimento. Adve
 
[Referência bibliográfica: Husserl, E. A Ideia da Fenomenologia. Trad.: Artur Morão. 1a ed. 1907. Lisboa: Edições 70, 1990.]
 
 
 
Sobre esta citação está correto afirmar:
 
 
 
29/03/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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I – A passagem se refere à intencionalidade da consciência, que pode ser descrita como a propriedade de toda consciência ser refe
 
II – Através desta concepção, sujeito cognoscente e objeto conhecido deixam de ser entidades separadas e se revelam co-originár
 
III – A fenomenologia é uma tarefa pois exige que se saia da atitude natural em relação ao mundo para poder conhecer sua const
 
 IV – O fenomenólogo precisa do método fenomenológico para conhecer as intenções da consciência, isto é, o que a motiva.
 
 
 
Estão corretas:
 
 
 
A) I, II e IV, apenas.
 
B) I e II, apenas.
 
C) II, III e IV, apenas.
 
D) I, II e III, apenas.
 
E) II e III, apenas.
 
 
Se você leu os textos indicados e compreendeu os conceitos apresentados, foi capaz de identificar que as afirmações I, II e III apr
 
MÓDULO 1 
Exercício 1: 
Segundo Feijoo (2011), 
Para a fenomenologia de Husserl, o psiquismo não possui nenhuma determinação prévi
a, nem mesmo um eu substancial. A consciência é, para este filósofo, transcendente, nu
nca se retém em si mesma, mas se vê projetada por seus próprios atos para o campo do
s objetos correlatos. (p.31) 
A concepção de “eu” de Husserl é de natureza filosófica, mas pode, com muitos cuidado
s, ser transportada para o contexto de prática do psicólogo. Seguindo tal concepção, está
 correto afirmar que uma Psicologia fundamentada na fenomenologia de Husserl: 
I –
Concebe as experiências do paciente/cliente como intencionais, isto é, que a motivação 
determina os significados experienciados. 
II –
 Busca no paciente/cliente os aspectos essenciais de sua experiência, isto é, a consciênci
a reduzida. A redução fenomenológica possibilita a descrição direta, sem hipóteses, da p
ersonalidade do paciente/cliente, pois esta (a personalidade) é o aspecto imutável que pe
rmanece além da multiplicidade de experiências. 
III –
 Compreende que os relatos do paciente/cliente referentes às coisas e aos outros ao 
seu redor revelam como ele os experiencia, pois a consciência é intencional. 
IV – Assume o “eu” como um fluxo de vivências intencionais. 
Estão corretos somente: 
A)Ie II. 
B)II e III. 
C)III e IV. 
D)I, II e III. 
E)II, III e IV. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) 
Exercício 2: 
Husserl (1859 –
 1938) é o fundador da Fenomenologia, movimento filosófico mais importante do sécul
o XX. Após uma breve incursão pela Matemática, o filósofo assume como tarefa tornar 
a filosofia uma ciência rigorosa, o que o leva a questionar os postulados científicos e fil
osóficos da época. Sobre esse contexto histórico está correto afirmar: (Feijoo, 2011) 
I –
 A Fenomenologia questiona a pretensão de cientificidade plena das ciências natur
ais, que falham na compreensão do ser humano. Ao postular a objetividade exterio
r independente do sujeito, a ciência mina suas próprias bases. 
II –
 Hipóteses, inferências e deduções são necessários quando se pressupõe a impossibi
lidade de acesso ao que se quer conhecer. Já a epoché suspende a cisão entre sujeit
o que conhece e objeto conhecido, tomando-
os como uma unidade, de modo que para a Fenomenologia as teorias são prescindí
veis. 
III –
 Husserl é enfático na crítica à Psicologia da época. A atribuição de uma natureza 
psicofísica à consciência torna todo conhecimento relativo, pois fundado em aconte
cimentos fisiológicos. 
IV –
 Com o conceito de intencionalidade, Husserl mostra que não é possível conhecer a real
idade exterior. A consciência só acessa os conteúdos imanentes, isto é, as representaçõe
s internas da realidade externa. 
Estão corretas somente as afirmações: 
 
A)I e II. 
B)II e III. 
C)III e IV. 
D)I, II e III. 
E)II, III e IV. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) 
Exercício 3: 
O fenomenólogo André Dartigues (1992), comenta a respeito da concepção de consciên
cia de Husserl que ela contém muito mais que a si própria. Para a fenomenologia, a cons
ciência: 
A)é o equipamento psicológico que permite ao homem conhecer. 
B)é um local no psiquismo, onde ocorrem experiências e o conhecimento. 
C)refere-se ao ato de consciência, que sempre visa um objeto. 
D)corresponde ao espírito, objeto de estudo da religião. 
E)não é assunto de interesse, pois o que importa são as coisas mesmas. 
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) 
 
Exercício 4: 
Escreve a fenomenóloga FEIJOÓ (2011): 
“Husserl considera desde as suas primeiras obras o caráter intencional dos fenômenos ps
íquicos. Ele se refere claramente às relações imanentes da subjetividade ou da consciênc
ia pura, ou seja, fenomenologicamente reduzidas, diferenciando-
as, assim, dos fenômenos materiais em jogo em uma consciência empírica, na qual se pr
essupõe que essa seja constituída por propriedades e por uma essencialidade específica” 
(p.30). 
A Fenomenologia desconstrói a formulação teórica de uma consciência pura separada d
o objeto, representada pelo esquema S –
O, através da formulação husserliana da consciência intencional, representada pelo esqu
ema S → O. 
São aspectos que compõem o conceito de consciência intencional: 
I – Considera um eu interior independente do mundo. 
II – Não considera como a priori do homem ter um psiquismo. 
III – Atos da consciência nunca estão separados dos objetos destes atos. 
IV – A consciência não é em si mesma. Está sempre projetada, em direção ao objeto. 
V – Pela consciência intencional, podemos ter acesso à verdade objetiva dos objetos. 
Estão corretas somente: 
A)II, III, e IV. 
B)I e III. 
C)II, III e V. 
D)I, II e IV. 
E)I, II e III. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) 
Exercício 5: 
O filósofo Stegmüller (1997) resume a concepção de consciência da fenomenologia de 
Husserl da seguinte maneira: 
[...] a consciência como o entrelaçamento das vivências psíquicas empiricamente verifi
cáveis numa unidade de fluxo de vivência; como a percepção interna dessas próprias vi
vências e como designação que resume todas as vivências intencionais. (Stegmüller, 19
97). 
Sobre essa concepção de consciência, peculiar à Fenomenologia, está correto afirmar: 
 
I -
A consciência não é uma substância (alma), mas uma atividade constituída por atos (per
cepção, imaginação, volição, paixão etc.) com os quais se visa a algo. 
II -
 O traço essencial da consciência é a intencionalidade: toda consciência é consciência de
 algo. 
III -
 Consciência é sempre de algum objeto e os objetos só têm sentido para uma consciênci
a. 
IV -
 A intencionalidade representa o fato de que sempre há um interesse organizador da perc
epção, regulando o fenômeno de figura e fundo. 
Estão corretas apenas: 
A)I e II. 
B)III e IV. 
C)I, II e III. 
D)II e III. 
E)II e IV. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) 
Exercício 6: 
Segundo a fenomenóloga Feijoó (2011), “Husserl propõe que, frente ao fenômeno, poss
amos assumir uma atitude antinatural própria à fenomenologia.” (p.29) A psicóloga se b
aseia na distinção efetuada por Edmund Husserl no livro A Idéia da Fenomenologia (19
07). Nesse livro, o filósofo afirma que na atitude natural, “na percepção, por exemplo, e
stá obviamente diante dos nossos olhos uma coisa; está aí no meio de outras coisas, viva
s e mortas, animadas e inanimadas, portanto no meio de um mundo que, em parte, como
 as coisas singulares, cai sob a percepção... (p.39) 
Sobre as atitudes natural e fenomenológica é verdadeiro afirmar que: 
I –
 A atitude natural é o modo como cotidianamente encontramos as coisas no mundo, exis
tindo por si mesmos. 
 II – Passa-
se da atitude natural para a fenomenológica quando se reconhece a necessidade de mens
urar a realidade existente fora e independente do sujeito. 
 
III – A atitude fenomenológica refere-
se a um passo metodológico pelo qual a consciência suspende a crença na realidade em 
si dos objetos do mundo. É a chamada epoché. Surgem, então, os fenômenos. 
IV –
 Embora Husserl não se preocupasse com a prática psicológica, a atitude fenomenológic
a foi assumida pela Psicologia como uma possibilidade. Tal atitude acontece na prática 
psicológica como esforço do psicólogo de deixar que o outro revele os significados de s
ua experiência tal como a experiencia. 
 V –
 A atitude fenomenológica implica um novo modo de conceber a consciência e o Eu. A 
consciência é apenas uma parcela do receptáculo de estímulos externos que compõe o E
u. 
 
Estão corretas apenas as afirmações: 
 
A)I, III, IV e V. 
B)I, II e III. 
C)I, III e IV. 
D)II, III e IV. 
E)II e III. 
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) 
Exercício 7: 
No livro A Ideia da Fenomenologia (1907/1990), Husserl distingue a atitude natural da 
atitude fenomenológica. Na atitude natural, afirma que “na percepção, por exemplo, está
 obviamente diante dos nossos olhos uma coisa; está aí no meio de outras coisas, vivas e
 mortas, animadas e inanimadas, portanto no meio de um mundo que, em parte, como as
 coisas singulares, cai sob a percepção... (p.39) 
[Referência bibliográfica: Husserl, E. A Ideia da Fenomenologia. Trad.: Artur Morão. 
1a ed. 1907. Lisboa: Edições 70, 1990.] 
Sobre as atitudes natural e fenomenológica está correto afirmar: 
I –
 A atitude natural é o modo como encontramos as coisas no mundo, existindo por si mes
mos. 
 II – Passa-
se da atitude natural para a fenomenológica quando se reconhece a necessidade de mens
urar a realidade existente fora e independente do sujeito. 
 III – A atitude fenomenológica refere-
se a um passo metodológico pelo qual a consciência suspende a crença na realidade em 
si do mundo externo. 
 IV – Pela atitude fenomenológica, a consciência revela-
se condição de aparição do mundo, isto é, mundo revela-se fenômeno. 
 
 Estão corretas: 
A)I, II, III e IV, apenas. 
B)I, II e III, apenas. 
C)I, III e IV, apenas. 
D)II, III e IV,apenas. 
E)II e III, apenas. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) 
Exercício 8: 
O lema da Fenomenologia de Husserl é “voltar às coisas mesmas”. Segundo o estudioso
 Tommy GOTO (2008), “A fórmula inicial da fenomenologia não tem a pretensão de ne
gar o conhecimento construído na ciência e na filosofia, apenas requer para si o direito d
e excluir qualquer perspectiva teórica sobre as coisas para que se possa ir espontânea e l
ivremente até elas, i.e., ‘deixar aparecer a coisa mesma’.” (Introdução à Psicologia Fen
omenológica. São Paulo: Paulus, p.74) 
 As afirmações que explicam esta ideia são: 
 I – As “coisas mesmas” são os fenômenos no seu aparecer na correlação intencional. 
 II -
As “coisas mesmas” são as os significados que cada consciência atribui aos objetos exte
rnos. Estes (os objetos externos) existem antes de qualquer significação. 
 III –
 Só se chega às coisas mesmas através do método fenomenológico de suspensão (epoch
é). 
 IV –
 Deixar aparecer a coisa mesma significa conseguir utilizar um método para conhecer a 
verdade essencial das coisas, escondida por trás de sua aparência física. 
 V –
 As “coisas mesmas” são as coisas tal como e apenas enquanto se manifestam na correla
ção noético-noemática. 
 Estão corretas: 
A)I, II, III e V, apenas. 
 
B)II, III, IV e V, apenas. 
 
C)II, IV e V, apenas. 
 
D)I, III e V, apenas. 
 
E)I e V, apenas. 
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) 
29/03/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/9
 
 
Módulo 2: Introdução à Fenomenologia Existencial de Martin Heidegger e à Analítica Existencial
 
O projeto fenomenológico de Heidegger
A constituição ontológica da existência (Dasein)
 
 
 
Bibliografia Básica: DASTUR, F. & CABESTAN, P. (2015) “Analítica existencial e Daseinsanalyse”, cap.I.B., pg.34-56
 
 
 O livro de Heidegger, Ser e Tempo, publicado em 1927, tem como tarefa a elaboração da fenomenologia como filosofia. E
 
A tradição filosófica também deixou definições sobre o que é o homem. As várias abordagens psicológicas são exemplos disso; tod
 
Com isso, Heidegger pergunta ao homem pelo seu ser, que seria o primeiro passo na colocação da pergunta pelo sentido de SER e
 
 Traduzindo ao pé da letra, Da significa aí. Sein significa Ser. Dasein é ser-aí.
 
 Mas, Heidegger visa descrever não os homens concretos, mas o ser dos homens. Daí a distinção da fenomenologia existen
 
A analítica do Dasein (ou “analítica existencial”) é uma descrição de aspectos essenciais da existência humana. Heidegger chama e
 
 Ser e Tempo defende que o humano não é como as demais coisas do mundo, pois 1) seu ser está sempre em jogo (ou sej
 
 Medard Boss e Ludwig Binswanger, que desenvolvem a Daseinsanalyse, fundamentam os fenômenos encontrados na clíni
 
 
 Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura criteriosa do texto indicado, atentando para a apresentação da obra de Heidegger e sua importância para a Ps
 
2) A partir da leitura, considere as relações possíveis entre a filosofia e a psicologia.
 
3) Diferencie a análise existenciária da análise existencial no contexto fenomenológico-existencial. 
 
3) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
 
 
 
Sobre o Dasein, Heidegger escreve que “é próprio deste ente que seu ser se lhe abra e manifeste com e por meio do seu próprio s
 
Nessa afirmação estão presentes dois conceitos essenciais para a compreensão da fenomenologia-existencial e para a implicação d
 
a) “ontológico” é a constituição do aparelho psíquico do ser-aí, enquanto “ôntico” se refere às representações que o preenchem. 
 b) “ontológico” é a constituição essencial do ser-aí, enquanto ôntico refere-se aos modos concretos possíveis em que essa constit
 c) “ontológico” significa que se refere ao ser do ser-aí, enquanto “ôntico” ao ser dos objetos. 
 d) “ontológico” significa a possibilidade de conscientização do ser-aí sobre si mesmo, enquanto “ôntico”, ao modo irrefletido em q
 e) “ontológico” é sinônimo de “fenomenológico”, enquanto “ôntico” se refere às abordagens não-fenomenológicas.
 
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 Se você leu os textos e compreendeu a diferença entre ôntico e ontológico, assinalou a resposta B como a correta, pois nela está 
 
 
 
A constituição ontológica da existência (Dasein)
 
 
Bibliografia Básica: DASTUR, F. & CABESTAN, P. (2015) “Analítica existencial e Daseinsanalyse”, cap.I.B., pg.34-56
 
 O conceito de Dasein se refere à constituição ontológica do ser que nós somos, costumeiramente chamados de “humanos
 No §9 de Ser e Tempo Heidegger escreve: “O ente que temos a tarefa de analisar somos nós mesmos. O ser deste ente é
 Resumindo a concepção de Dasein de Ser e Tempo, podemos afirmar que o homem é um ser que é aí, no mundo (ser-no-
 Sendo inacabado, o Dasein é ontologicamente possibilidade, ele se realiza em possibilidades. Isso significa que ninguém 
 A palavra culpa, em alemão, é Schuld, que significa também débito. Sendo inacabado, a existência está sempre em dívid
 
 
 
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, atentando para a concepção de Dasein neles presente.
 
2) Responda: Essa concepção de existência (Dasein) pode fundamentar uma compreensão de fenômenos descobertos no trabalho
 
3) Acompanhe o exercício a seguir:
 
 
 
Escreve o daseinsanalista Pompeia (2004):
 
 
 
Poder existir é uma oportunidade que se renova a cada instante. Pode ser que vivamos só este momento ou por mais alguns dias,
 
Assim, existir emerge como projeto. A partir desse contexto, a afirmação correta abaixo é:
 
A) O determinismo encontra-se aí na condição de ser-para-a-morte. 
 B) A experiência humana da vida é, originariamente, fixada num dado tempo e num dado espaço. 
 C) A relação entre o homem e sua existência depende do modo como ele enfrenta sua condição de mortal. 
 D) A existência só pode ser compreendida a partir de uma análise cronológica dos eventos que permeiam a vida de cada homem.
 E) O horizonte existencial do homem é infinito e indeterminado.
 
A afirmação A apresenta o ser-para-a-morte como uma condição determinística. Está incorreta, pois embora a morte seja uma po
 
A afirmação B está incorreta, pois não é possível fixar um tempo ou espaço para a vida. Essas questões permanecem em aberto –
 
Na afirmação C lemos que a relação de cada um com sua existência depende de como enfrenta sua condição de mortal. Devemos 
A afirmação D apresenta que devemos fazer uma análise cronológica dos eventos da vida para compreender a existência. Está err
A afirmação E apresenta que o horizonte existencial como infinito. Está errada, pois o horizonte existencial de todos nós é a morte
 
 
 4) Realize os exercícios deste módulo, anotando as dúvidas que surgirem durante a resolução. Busque respostas às suas dúvidas 
 
Exercício 1:
A personagem Mafalda, do cartunista argentino Quino, exprime uma máxima da fenomenologia da existência de Heidegger, que fundamenta a clínica daseinsanalíti
 
 
 
I – Segundo Heidegger, Dasein se relaciona com o ser, se compreende em seu ser e é aberto para ser. Isso significa que toda existência ‘tem’ alguma compreensão de
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II – Mafalda exprime a radical singularidade decada existência. Nenhum outro pode existir por mim.
 
III – A fala de Mafalda revela a sensação de um peso de existir. Esse peso só aparece quando a existência fica restrita, pois, em sua essência, a existência é livre para
 
IV – Mesmo sendo criança, Mafalda descobriu que vai morrer. Essa é uma máxima da fenomenologia existencial: já que vamos morrer, devemos viver a vida mais l
 
 
 
Estão corretas somente:
 
A)
I e II.
 
B)
II e III.
 
C)
III e IV.
 
D)
I e IV.
 
E)
I, III e IV.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
C) Esta é a alternativa correta. 
E) Esta é a alternativa correta. 
D) Esta é a alternativa correta. 
B) Esta é a alternativa correta. 
E) Esta é a alternativa correta. 
A) Esta é a alternativa correta. 
Exercício 2:
Segundo a psicóloga fenomenóloga Bilê Sapienza, “As proposições heideggeriana implicam alterações radicais em nosso pensar impregnado pela metafísica tradic
 
 
 
I – À crença numa realidade externa objetiva independente do sujeito (interior), tal como na fenomenologia de Husserl,.
 
II – Ao fato de que Dasein é ser-no-mundo-com-os-outros, o que significa que a existência está sempre além (meta) de seu corpo (física).
 
III – Às concepções de homem (interno) e mundo (externo) que fundamentam a Psicologia moderna.
 
IV – À exigência de um método objetivo para se conhecer a realidade.
 
 
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Estão corretas somente:
 
A)
I e II.
 
B)
II e III.
 
C)
III e IV.
 
D)
I e IV.
 
E)
I, III e IV.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
C) Esta é a alternativa correta. 
D) Esta é a alternativa correta. 
E) Esta é a alternativa correta. 
Exercício 3:
Segundo a psicóloga fenomenológica Ida Cardinalli (2012), “Na obra Ser e Tempo, o fio condutor do pensamento de Heidegger é o esclarecimento do sentido do ser
 
 
 
Em relação às ideias de Heidegger acerca do existir humano como Dasein, pode-se afirmar que: 
 
 
 
I – O Da (aí) do Dasein (ser-aí) é a abertura essencial do existir humano, o que significa dizer que ele é esse estar aberto para perceber, compreender, entender e con
 
II – A essência do Dasein é a própria existência;
 
III – O Dasein nunca é um objeto simplesmente presente;
 
IV – As características que constituem o Dasein podem ser consideradas como categorias ou atributos porque a singularidade deve ser o ponto de partida para o conh
 
 
 
Das afirmativas acima, estão corretas apenas:
 
A)
I, III e IV
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B)
I, II, III e IV
 
C)
III e IV
 
D)
I, II e III
 
E)
I e II
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
A) Esta é a alternativa correta. 
D) Esta é a alternativa correta. 
Exercício 4:
A noção de Dasein (ser-aí), delineada por Heidegger em Ser e Tempo, é o primeiro passo na direção de elaboração de uma ‘psicologia’ fenomenológico-existencial. U
 
 
 
Que nossa existência é Dasein (ser-aí) significa:
 
 
 
I – O ser-aí é sempre uma possibilidade de ser si-mesmo. Isso significa que o Dasein é as possibilidades existenciais que realiza.
 
II – Existir significa compreender ser, tanto de si mesmo quanto dos outros e das coisas. 
 
III – A essência do homem (ser-aí) configura-se a partir do primeiro momento em que aparece no mundo, tornando-se, então, “ser-no-mundo”.
 
IV – Para Heidegger, a existência não tem uma essência quididativa (o que é); isto é, Dasein é atravessado pelo Nada, que é a indeterminação ontológica enquanto ta
 
V – O sentido da existência do Dasein é “tornar-se o que realmente é”, que é o conjunto de potencialidades inatas que a existência pode amadurecer e desenvolver ao
 
 
 
Estão corretas:
 
A)
I, III e IV, apenas.
 
B)
II, III e V apenas.
 
C)
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II e IV, apenas.
 
D)
I, II e IV apenas.
 
E)
II, IV e V, apenas. 
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
B) Esta é a alternativa correta. 
E) Esta é a alternativa correta. 
D) Esta é a alternativa correta. 
Exercício 5:
Leia o trecho abaixo, extraído da Carta Sobre o Humanismo, de Martin Heidegger.
 
 
 
 
 
Do mesmo modo com ‘animal’, zõon [animal], já se pro-pôs uma interpretação da ‘vida’ que repousa necessariamente sobre uma interpretação do ente como zoé [v
se situar, desta maneira, o homem em meio ao ente, como um ente entre outros. Com isso se poderá afirmar, constantemente, coisas acertadas sobre o homem. É pre
 
 
 
Considere as afirmações abaixo sobre a essência do homem para a fenomenologia-existencial:
 
 
 
I – Segundo Heidegger a essência do homem não pode ser pensada a partir da animalidade (animalitas). Com isso ele critica o conceito de animal racional, propond
 
II – Pensar o homem a partir da animalitas não é exclusividade da Metafísica. Nós, cotidianamente, pensamos o homem (e nós mesmos) a partir da animalitas a tod
 
III – A essência do homem para a Daseinsanalyse não está em sua constituição física, nem psíquica, nem social. A essência do homem é ser-aí (Dasein).
 
IV – Conceber o homem como bio-psico-social permanece preso à interpretação “do ente como zoé [vida] e physis [energia], em meio à qual se manifesta o ser vivo
 
 
 
Estão corretas as afirmações:
 
A)
II e IV, apenas.
 
B)
I e IV, apenas.
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C)
II e III, apenas.
 
D)
II, III e IV, apenas.
 
E)
I, II e III, apenas.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
B) Esta é a alternativa correta. 
A) Esta é a alternativa correta. 
D) Esta é a alternativa correta. 
Exercício 6:
O livro Ser e Tempo de Heidegger (1927) traz como epígrafe a citação de Platão, transcrita abaixo:
 
 
 
... pois é evidente que de há muito sabeis o que propriamente quereis designar quando empregais a expressão ‘ente’. Outrora, também nós julgávamos saber, agora
 
 
 
Essa epígrafe está articulada com o projeto de Heidegger nesse livro. Considere as afirmações abaixo, indicando as corretas.
 
 
 
I – Heidegger visa resgatar a questão sobre o sentido do ser, que ele considera que foi esquecida pela filosofia.
 
II – Heidegger propõe-se a responder o que significa ‘ser’, encerrando esse debate filosófico.
 
III – No desenvolvimento da questão do ser, Heidegger se depara com vários ‘tipos’ de ser: o ser racional, ser irracional, ser existente, ser afetivo.
 
IV – Para recolocar a questão do ser, Heidegger precisa desvelar o ser do ente para quem perguntar é uma possibilidade.
 
V – As considerações de Heidegger em Ser e Tempo influenciam as psicologias de Binswanger e Boss, que fundam a Daseinsanalyse.
 
 
 
Estão corretas:
 
A)
I, II e V, apenas.
 
B)
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II, IV e V, apenas.
 
C)
I, IV e V, apenas.
 
D)
I, II e III, apenas.
 
E)
I, III, IV e V, apenas.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)Comentários:
C) Esta é a alternativa correta. 
Exercício 7:
Em Ser e Tempo, Heidegger afirma que a ‘essência’ do homem reside em sua existência. Para indicar o ser do homem usa o termo Dasein (ser-aí).
 
 
 
I – O ser-aí é sempre uma possibilidade de ser si-mesmo.
 
II – Existir significa compreender ser, tanto de si mesmo (Dasein) quanto dos outros e das coisas.
 
III – A essência do homem (ser-aí) configura-se a partir do primeiro momento em que aparece no mundo físico, tornando-se, então, “ser-no-mundo”.
 
IV – Do ponto de vista ôntico, ser-aí é ser-no-mundo-com-os-outros.
 
V – O termo Dasein descreve o aparelho psíquico da existência.
 
 
 
Estão corretas as afirmações:
 
A)
III e V, apenas.
 
B)
I e II, apenas.
 
C)
I, II e IV, apenas.
 
D)
II e III, apenas.
 
E)
I, II, IV e V, apenas.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
A) Esta é a alternativa correta. 
E) Esta é a alternativa correta. 
D) Esta é a alternativa correta. 
C) Esta é a alternativa correta. 
Exercício 8:
Heidegger, em Ser e Tempo (1927), desenvolve uma Analítica do Dasein que servirá de fundamento para a prática terapêutica Daseinsanalítica desenvolvida por Bin
 
 
 
I – Heidegger preocupa-se com a questão sobre o sentido do ser e com isso identifica um modo de pensar ocidental que ele denomina por pensamento metafísico, um
 
II – O pensamento metafísico caracteriza-se por pensar o ser como abertura de possibilidades.
 
III – Heidegger, preocupado com a questão sobre o sentido do ser, refere-se ao homem com o termo Dasein, ressaltando que o “da” do “dasein” (o “aí” do ser-aí) é o
 
IV – Heidegger entende que a questão sobre o ser e seu sentido ficou esquecida pelo pensamento metafísico.
 
V – Heidegger deu continuidade às preocupações de Husserl em relação a busca das essências, ou seja, a uma fenomenologia eidética, visando as evidências apodíti
 
 
 
Estão corretas somente:
 
A)
I, II, III e IV.
 
B)
I, III e V.
 
C)
I, III e IV
 
D)
I e IV.
 
E)
III e IV.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) Esta é a alternativa correta. 
MÓDULO 2 
Exercício 1: 
A personagem Mafalda, do cartunista argentino Quino, exprime uma máxima da fenom
enologia da existência de Heidegger, que fundamenta a clínica daseinsanalítica. São eles
: 
I –
Segundo Heidegger, Dasein se relaciona com o ser, se compreende em seu ser e é aberto
 para ser. Isso significa que toda existência ‘tem’ alguma compreensão de seu ser. 
II –
 Mafalda exprime a radical singularidade de cada existência. Nenhum outro pode existir 
por mim. 
III –
 A fala de Mafalda revela a sensação de um peso de existir. Esse peso só aparece quand
o a existência fica restrita, pois, em sua essência, a existência é livre para fazer escolhas 
e isso é ‘leve’, não ‘pesado’. “Justo a mim me coube ser eu” significa que posso ser com
o eu quiser, livre de determinações. 
IV –
 Mesmo sendo criança, Mafalda descobriu que vai morrer. Essa é uma máxima da feno
menologia existencial: já que vamos morrer, devemos viver a vida mais leve e prazerosa
 possível. No caso de uma criança, como Mafalda, isso significa poder se dedicar a brinc
ar, ao invés de ficar se angustiando com a mortalidade. 
Estão corretas somente: 
A)I e II. 
B)II e III. 
C)III e IV. 
D)I e IV. 
E)I, III e IV. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa (A) 
Exercício 2: 
Segundo a psicóloga fenomenóloga Bilê Sapienza, “As proposições heideggeriana impli
cam alterações radicais em nosso pensar impregnado pela metafísica tradicional e subv
erte a costumeira ordem que havia em nossa aceitação tácita (...)” (2025, p.37, grifo meu
) Por metafísica Heidegger se refere: 
 
 
I –
 À crença numa realidade externa objetiva independente do sujeito (interior), tal c
omo na fenomenologia de Husserl,. 
II – Ao fato de que Dasein é ser-no-mundo-com-os-
outros, o que significa que a existência está sempre além (meta) de seu corpo (física). 
III –
 Às concepções de homem (interno) e mundo (externo) que fundamentam a Psicolo
gia moderna. 
IV – À exigência de um método objetivo para se conhecer a realidade. 
Estão corretas somente: 
A)I e II. 
B)II e III. 
C)III e IV. 
D)I e IV. 
E)I, III e IV. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa (E) 
Exercício 3: 
Segundo a psicóloga fenomenológica Ida Cardinalli (2012), “Na obra Ser e Tempo, o fi
o condutor do pensamento de Heidegger é o esclarecimento do sentido do ser como tal”.
 (CARDINALLI, 2012, Daseinsanalyse e esquizofrenia, São Paulo, Escuta, 2012, pag.
 53.) 
Em relação às ideias de Heidegger acerca do existir humano como Dasein, pode-
se afirmar que: 
I – O Da (aí) do Dasein (ser-
aí) é a abertura essencial do existir humano, o que significa dizer que ele é esse esta
r aberto para perceber, compreender, entender e conhecer o que é encontrado no 
mundo; 
II – A essência do Dasein é a própria existência; 
III – O Dasein nunca é um objeto simplesmente presente; 
IV. As características que constituem o Dasein podem ser consideradas como categorias
 ou atributos porque a singularidade deve ser o ponto de partida para o conhecimento d
os modos de ser do humano. 
 
Das afirmativas acima, estão corretas apenas: 
A)I, III e IV 
B)I, II, III e IV 
C)III e IV 
D)I, II e III 
E)I e II 
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) 
Exercício 4: 
A noção de Dasein (ser-
aí), delineada por Heidegger em Ser e Tempo, é o primeiro passo na direção de elaboraç
ão de uma ‘psicologia’ fenomenológico-
existencial. Uma primeira apresentação da ‘definição’ de Dasein está no §9 do livro Ser 
e Tempo, onde o filósofo indica que 1) “a ‘essência’ deste ente [nós mesmos] está em te
r de ser” e 2) “O ser, que está em jogo no ser deste ente, é sempre meu.” (Heidegger, 19
27/1998, p.78) 
Que nossa existência é Dasein (ser-aí) significa: 
I – O ser-aí é sempre uma possibilidade de ser si-
mesmo. Isso significa que o Dasein é as possibilidades existenciais que realiza. 
II –
 Existir significa compreender ser, tanto de si mesmo quanto dos outros e das coisas. 
III – A essência do homem (ser-aí) configura-
se a partir do primeiro momento em que aparece no mundo, tornando-se, então, “ser-no-
mundo”. 
IV –
 Para Heidegger, a existência não tem uma essência quididativa (o que é); isto é, Dasein 
é atravessado pelo Nada, que é a indeterminação ontológica enquanto tarefa de ter-que-
ser. 
V – O sentido da existência do Dasein é “tornar-
se o que realmente é”, que é o conjunto de potencialidades inatas que a existência pode 
amadurecer e desenvolver ao longo da vida. 
Estão corretas: 
A)I, III e IV, apenas. 
B)II, III e V apenas. 
C)II e IV, apenas. 
D)I, II e IV apenas. 
E)II, IV e V, apenas. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) 
 
Exercício 5: 
Leia o trecho abaixo, extraído da Carta Sobre o Humanismo, de Martin Heidegger. 
Do mesmo modo com ‘animal’, zõon [animal], já se pro-
pôs uma interpretação da ‘vida’ que repousa necessariamente sobre uma interpretação 
do ente como zoé [vida] e physis [energia], em meio à qual se manifesta o ser vivo. Alé
m disto e antes de qualquer outra coisa, resta, enfim, perguntar se a essência do homem
 como tal, originalmente – e com isso decidindo previamente tudo –
 realmente se funda da dimensão da animalitas [animalidade]. Estamos nós no caminho
 certo para essência do homem, quando distinguimos o homem e enquanto o distinguim
os, como ser vivo entre outros,da planta, do animal e de Deus? Pode-
se proceder assim, pode-
se situar, desta maneira, o homem em meio ao ente, como um ente entre outros. Com iss
o se poderá afirmar, constantemente, coisas acertadas sobre o homem. É preciso, poré
m, ter bem claramente presente que o homem permanece assim relegado definitivament
e para o âmbito essencial da animalitas; é o que acontecerá, mesmo que não seja equip
arado ao animal e se lhe atribuir uma diferença específica. (...) Um tal pôr é o modo pr
óprio da Metafísica. Mas com isso a essência do homem é minimizada e não é pensada 
em sua origem. (...) A Metafísica pensa o homem a partir da animalitas; ela não pensa 
em direção de sua humanitas [humanidade]. (p.352) 
Considere as afirmações abaixo sobre a essência do homem para a fenomenologia-
existencial: 
 I –
 Segundo Heidegger a essência do homem não pode ser pensada a partir da animalidade 
(animalitas). Com isso ele critica o conceito de animal racional, propondo que o homem
 deva ser pensado a partir de sua irracionalidade. 
II –
Pensar o homem a partir da animalitas não é exclusividade da Metafísica. Nós, cotidian
amente, pensamos o homem (e nós mesmos) a partir da animalitas a todo momento em 
que nos compreendemos como um organismo vivo (zoé). 
III –
 A essência do homem para a Daseinsanalyse não está em sua constituição física, nem p
síquica, nem social. A essência do homem é ser-aí (Dasein). 
IV – Conceber o homem como bio-psico-
social permanece preso à interpretação “do ente como zoé [vida] e physis [energia], em 
meio à qual se manifesta o ser vivo.” Portanto, não nos aproxima mais da essência do h
umano. 
Estão corretas as afirmações: 
A)II e IV, apenas. 
B)I e IV, apenas. 
C)II e III, apenas. 
D)II, III e IV, apenas. 
E)I, II e III, apenas. 
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) 
Exercício 6: 
O livro Ser e Tempo de Heidegger (1927) traz como epígrafe a citação de Platão, transcr
ita abaixo: 
... pois é evidente que de há muito sabeis o que propriamente quereis designar quando e
mpregais a expressão ‘ente’. Outrora, também nós julgávamos saber, agora, porém, caí
mos em aporia. [aporia = “caminho inexpugnável, sem saída”, “dificuldade”] 
Essa epígrafe está articulada com o projeto de Heidegger nesse livro. Considere as afirm
ações abaixo, indicando as corretas. 
I –
 Heidegger visa resgatar a questão sobre o sentido do ser, que ele considera que foi esqu
ecida pela filosofia. 
II – Heidegger propõe-
se a responder o que significa ‘ser’, encerrando esse debate filosófico. 
III –
 No desenvolvimento da questão do ser, Heidegger se depara com vários ‘tipos’ de ser: 
o ser racional, ser irracional, ser existente, ser afetivo. 
IV –
 Para recolocar a questão do ser, Heidegger precisa desvelar o ser do ente para quem per
guntar é uma possibilidade. 
V –
 As considerações de Heidegger em Ser e Tempo influenciam as psicologias de Binswan
ger e Boss, que fundam a Daseinsanalyse. 
Estão corretas: 
A)I, II e V, apenas. 
B)II, IV e V, apenas. 
 
C)I, IV e V, apenas. 
 
D)I, II e III, apenas. 
 
E)I, III, IV e V, apenas. 
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) 
Exercício 7: 
Em Ser e Tempo, Heidegger afirma que a ‘essência’ do homem reside em sua existência
. Para indicar o ser do homem usa o termo Dasein (ser-aí). 
I – O ser-aí é sempre uma possibilidade de ser si-mesmo. 
II -
Existir significa compreender ser, tanto de si mesmo (Dasein) quanto dos outros e das 
 coisas. 
 
III – A essência do homem (ser-aí) configura-
se a partir do primeiro momento em que aparece no mundo físico, tornando-
se, então, “ser-no-mundo”. 
IV – Do ponto de vista ôntico, ser-aí é ser-no-mundo-com-os-outros. 
 
V – O termo Dasein descreve o aparelho psíquico da existência. 
Estão corretas as afirmações: 
A)III e V, apenas. 
B)I e II, apenas. 
C)I, II e IV, apenas. 
D)II e III, apenas. 
E)I, II, IV e V, apenas. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) 
Exercício 8: 
Heidegger, em Ser e Tempo (1927), desenvolve uma Analítica do Dasein que servirá de 
fundamento para a prática terapêutica Daseinsanalítica desenvolvida por Binswanger e 
Medard Boss. À luz desse contexto teórico, considere as afirmações abaixo e indique as 
corretas. 
I – Heidegger preocupa-
se com a questão sobre o sentido do ser e com isso identifica um modo de pensar ociden
tal que ele denomina por pensamento metafísico, um modo de pensar que objetiva, subst
ancializa o ser dos entes. 
II – O pensamento metafísico caracteriza-
se por pensar o ser como abertura de possibilidades. 
 
III – Heidegger, preocupado com a questão sobre o sentido do ser, refere-
se ao homem com o termo Dasein, ressaltando que o “da” do “dasein” (o “aí” do ser-
aí) é o âmbito onde o ser se dá. 
IV –
 Heidegger entende que a questão sobre o ser e seu sentido ficou esquecida pelo pensam
ento metafísico. 
V –
 Heidegger deu continuidade às preocupações de Husserl em relação a busca das essênci
as, ou seja, a uma fenomenologia eidética, visando as evidências apodíticas (demonstráv
eis) 
Estão corretas somente: 
 
A)I, II, III e IV. 
B)I, III e V. 
C)I, III e IV 
D)I e IV. 
E)III e IV. 
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) 
 
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Módulo 3: A condição humana descrita pela fenomenologia existencial
Temporalidade do Dasein.
 
Angústia e finitude do Dasein
 
 
 
Temporalidade do Dasein.
 
 
 
Bibliografia básica: SAPIENZA, B.T. Encontro com a Daseinsanalyse: A obra Ser e tempo, de Heidegger, como fundamento da terapia daseinsanalítica. São Pau
 
 
 
 O conceito de temporalidade é um conceito-chave na fenomenologia existencial. Heidegger escolhe-o para diferenciá-lo do conceito de tempo, que na tradiç
 
 Heidegger se depara com essa questão quando se pergunta pela possibilidade de ser todo do Dasein. Ser todo significa: como o Dasein se completa? Dasein s
se como ser finito. É o que Heidegger chama de “decisão antecipadora” da morte. Devemos tomar cuidado com esta ideia, pois não significa que o Dasein imagina a
se para sua facticidade, isto é, para o ente intramundano junto ao qual já se encontra. Numa interpretação mais livre, podemos dizer que o Dasein reconhece a singul
 
 O Dasein existe, então, sendo em relação com o que ele ainda não é, mas pode ser. Um sapateiro, por exemplo, encontra seus instrumentos como instrumento
se com seu mundo naquela situação. Porvir (o termo que Heidegger usa para se referir ao futuro, protegendo-o das significações já cristalizadas), ser-sido (o termo q
 
 Por isso, a analítica do Dasein distinguirá dois modos de temporalização do Dasein: o próprio e o impróprio. Resumidamente, na temporalização imprópria o
 
 
 
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, atentando para a questão da temporalidade do Dasein.
 
2) Responda: a questão da temporalidade do Dasein é importante para a psicologia? Justifique sua resposta.
 
3) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
 
 
 
Leia atentamente o trecho extraído do livro DUBOIS, C. Heidegger: Introdução a uma Leitura. (Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 2004) e o poema XIX de Mario Qu
 
 
 
 
 
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Na relação com a possibilidade da morte, que não me oferece nada de particular para esperar, essapossibilidade se dá como a possibilidade mais própria. (
lançado, o Dasein é portanto, enquanto ser-no-mundo, lançado no ser-para-a-morte: ele o experimenta na angústia, da qual, cotidia-
namente, decadente, foge. Como? Tranquilizando-se. Morre-se, certamente, mas por enquanto, tudo bem, ainda dá tempo. (...) Ao contrário, o ser-para-a-
morte suportado está certo da morte. (...) certeza de si quer dizer: certeza de si como mortal. (...) Sum quer dizer sum moribundus. (DUBOIS, 2004, p.50)
 
 
 
 
I – Ambos os textos se referem à antecipação da morte. Heidegger utiliza o conceito ser-para-a-morte, enquanto Quintana refere-se a ela como “a Prometida”.
 
II – Com o conceito de ser-para-a-morte, Heidegger se refere à condição mortal do homem.
 
III – A finitude do Dasein é o que desvela para si que é substituível na sua existência.
 
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IV – No poema de Mario Quintana, a morte é apresentada como “a Prometida”, o que, do ponto de vista da fenomenologia existencial, revela uma tendência suicid
 
 
 
Estão corretas:
 
a) I e II, apenas.
 
b) II e III, apenas.
 
c) III e IV, apenas.
 
d) I, II e IV, apenas.
 
e) I, II e III, apenas.
 
 
 
 Se você leu atentamente a bibliografia indicada, pôde reconhecer que a afirmação I está correta, pois, de acordo com a citação de Dubois, a antecipação da morte 
 
 Em Ser e Tempo, a possibilidade da morte aparece como a única na qual ninguém pode ser substituído por outrem. A antecipação da morte singulariza o Dasein, p
 
 Equivocada também está a afirmação IV. A fenomenologia-existencial trabalha com fenômenos, buscando encontrar neles seu sentido. A ideia de tendências laten
 
 
 
 
Angústia e finitude do Dasein
 
 
 
Bibliografia básica: SAPIENZA, B.T. Encontro com a Daseinsanalyse: A obra Ser e tempo, de Heidegger, como fundamento da terapia daseinsanalítica. São Pau
 
 
 
 As considerações de Heidegger acerca da temporalidade se desdobram na finitude do Dasein. Como vimos, a finitude não coincide com a morte. “Antecipação
 
 O conceito de temporalidade, como já vimos, expressa o modo mais originário da existência de lidar com tempo; mais precisamente, de lidar com o próprio t
 
 O nada se manifesta na angústia. É a dissolução do mundo, que revela ao Dasein seu ser como cuidado. Como cuidado, existir é tarefa que só se completa qu
 
 A temporalidade do Dasein traz muitas implicações para a compreensão dos fenômenos que interessam ao psicólogo. A primeira e mais radical é de que a exi
científico faz coincidir o sentido do fenômeno com sua causação temporalmente anterior. Ao observar um fenômeno psicológico, não se interessa por o que ele revel
 
Se for preciso indicar uma ênfase na temporalidade para a fenomenologia existencial, será o futuro, que Heidegger chama de porvir exatamente para diferenciar das 
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 O porvir é uma possibilidade de ser si mesmo que o Dasein assume como sua. A partir dessa possibilidade advém a si a sua história e os entes pertinentes. Em
 
 O conceito de temporalidade traz grandes repercussões na psicopatologia. Os primeiros psicopatologistas fenomenológicos (Jaspers, Minkowski) elaboraram
 
 Talvez a mais importante implicação seja a nova ênfase dada aos conceitos de angústia e morte na prática clínica. A Daseinsanalyse coloca esses conceitos co
 
 
 
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura criteriosa do texto indicado, atentando para a questão da finitude do Dasein.
 
2) A partir das leituras, como você articula finitude e singularização?
 
3) A angústia é frequentemente entendida como um sentimento. Confronte a noção vulgar de angústia com a noção heideggeriana.
 
4) Responda: a questão da finitude do Dasein é importante para a psicologia? Por que?
 
5) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
 
 
 
Leia o trecho de Kierkegaard, que inspira a compreensão fenomenológico-existencial sobre a angústia desenvolvida por Heidegger em Ser e Tempo, e responda.
 
 
 
A angústia é a possibilidade da liberdade, só esta angústia é, pela fé, absolutamente formadora, na medida em que consome todas as coisas finita
animar’ [desalentar], o acusado como a angústia, que não o deixa escapar jamais, nem nas diversões, nem no barulho, nem no trabalho, nem de 
 
 
 
[Referência bibliográfica: KIERKEGAARD, S. (1944/2011) O Conceito de Angústia. Petrópolis, RJ: Vozes.]
 
 
 
Sobre a angústia na Fenomenologia Existencial é correto afirmar:
 
I – Assim como na citação, Heidegger afirma que não há como escapar da angústia, nem mesmo “nas diversões, nem no barulho, nem no trabalho, nem de dia nem
 
II – A angústia rompe com a familiaridade do mundo, produzindo estranhamento. A fenomenologia existencial busca reconduzir quem vivencia essa estranheza a al
 
III – Para a fenomenologia existencial, a psicoterapia auxilia na profilaxia da angústia, evitando que ela irrompa.
 
 
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Estão corretas somente:
 
 
 
A) I, apenas.
 
B) II, apenas.
 
C) III, apenas.
 
D) I e II, apenas.
 
E) II e III, apenas.
 
 
 
 Se você leu atentamente os textos indicados na bibliografia, não deve ter tido dificuldades para compre
 é uma possibilidade intrínseca à existência. Portanto, não há como escapar dela. Portanto, as afirmações I e II estão corretas. A afirmação III sugere que há um modo
 
Exercício 1:
A experiência da angústia tem destaque na fenomenologia de Heidegger, pois ela possibilita uma visão clara da condição existencial. A respeito dessa experiência no
 
 
 
I – Na angústia, o ente intramundano desaba, não sendo mais relevante e significante.
 
II – A angústia é precisamente a experiência do ser-no-mundo enquanto tal, do próprio mundo.
 
III – Temor e angústia são diferentes, pois a angústia é “de” alguma coisa e o temor, é temor diante do nada.
 
 
 
Apresenta(m) corretamente as ideias de Heidegger acerca do modo de ser da angústia somente as afirmativas:
 
A)
I.
 
B)
II.
 
C)
III.
 
D)
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I e II.
 
E)
II e III.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
C) Esta é a alternativa correta. 
B) Esta é a alternativa correta. 
E) Esta é a alternativa correta. 
A) Esta é a alternativa correta. 
D) Esta é a alternativa correta. 
Exercício 2:
Sapienza destaca a importância da obra Ser e tempo de Martin Heidegger para a fundamentação da Daseinsanalyse. A prática clínica fundada no pensamento do filós
 
 
I – Fenomenologia requer que estejamos abertos para acolher aquilo que um dado fenomênico conta de si mesmo, em seu mostrar e se ocultar.
II – Para atender em Daseinsanalyse, é necessário estar inteiro no atendimento e sustentar o próprio desamparo como terapeuta, isto é, a insegurança, desabrigo por n
III – Suspender teorias significa que na prática clínica fenomenológica não se preocupa com rigor, mas importa apenas aquilo que o terapeuta pensa sobre o paciente
 
A)
ApenasI está CORRETA
 
B)
Apenas II e III está CORRETA
 
C)
Apenas I e II estão CORRETAS
 
D)
Apenas I e III estão CORRETAS
 
E)
Todas estão CORRETAS
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
A) Esta é a alternativa correta. 
E) Esta é a alternativa correta. 
D) Esta é a alternativa correta. 
C) Esta é a alternativa correta. 
Exercício 3:
Muitas pessoas procuram psicoterapia em razão de decisões que precisam tomar em suas vidas. As decisões articulam-se com futuro, pois, decidir-se é escolher um 
 
 
 
I – A fenomenologia-existencial compreende a existência como indeterminada, como poder-ser. Existir é tarefa.
 
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II – Cotidianamente, existimos abrindo mão de nosso ser-aí, deixando de perceber a singularidade das situações que vivenciamos e de nossa própria existência.
 
III – Na relação psicoterapêutica fenomenológico-existencial, o terapeuta indica para o paciente quais são e como deve tomar as decisões importantes de sua vida.
 
 
 
Estão corretas:
 
A)
I, apenas.
 
B)
II, apenas.
 
C)
III, apenas.
 
D)
I e II, apenas.
 
E)
II e III, apenas.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
A) Esta é a alternativa correta. 
E) Esta é a alternativa correta. 
D) Esta é a alternativa correta. 
Exercício 4:
Em seu texto, Sapienza (2015) apresenta os caracteres existenciais, descritos por Heidegger em Ser e tempo, da abertura constitutiva do Dasein do compreender, disp
 
 
 
I – O compreender constitui o poder-ser e é sempre disposto, isto é, determinado por uma disposição.
 
II – A disposição diz respeito o modo como o existir já se encontra no mundo, ao modo como já foi lançado.
 
III – A abertura existencial do Dasein significa o caminho aberto que o existir deve seguir para ser si mesmo, isto é, para alcançar a felicidade.
 
A)
Apenas I está CORRETA
 
B)
Apenas II e III está CORRETA
 
C)
Apenas I e II estão CORRETAS
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D)
Apenas I e III estão CORRETAS
 
E)
Todas estão CORRETAS
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
A) Esta é a alternativa correta. 
D) Esta é a alternativa correta. 
C) Esta é a alternativa correta. 
Exercício 5:
Leia o seguinte poema e a seguir responda a questão: 
 
 
 
Amadurecer e crescer também significa
 
ir, de olhos abertos, 
 
em direção à morte.
 
Nós só somos maduros o tanto
 
quanto estejamos dispostos
 
a aceitar nossa própria mortalidade.
 
A morte nos torna sábios para a vida. 
 
 
 
Eu me nego, por isto,
 
À fuga ilusória
 
para a superficialidade tentadora
 
e para ocultar o doloroso.
 
Eu quero visualizar conscientemente
 
que a qualquer momento será o meu último dia.
 
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E por meio disto estar mais desperto,
 
mais vivo, realizado, sábio
 
e mais grato por cada dia,
 
por cada momento.
 
 
 
Em meio à plena paixão pela vida, 
 
sou mortal.
 
Um dia virá a ser meu último.
 
Saber disto me faz amadurecer.
 
(ULRICH SCHAFFER, Crescer, Amadurecer)
 
 
 
Fazendo uma aproximação do poema com a compreensão heideggeriana acerca do ser-para-a-morte, podemos afirmar corretamente que:
 
A)
Neste poema, o poeta expressa claramente o modo como o ser-aí cotidiano/mediano se relaciona com a morte, a saber, por meio da apropriação da morte.
 
B)
Neste poema, o poeta expressa claramente o modo como o ser-aí cotidiano/mediano se relaciona com a morte, a saber, por meio do modo impessoal ou impróprio. 
 
C)
Neste poema, o poeta expressa uma relação própria/autêntica com a morte, o que significa pensar na morte em todos os instantes da vida a fim de se preparar para el
 
D)
Neste poema, o poeta expressa uma relação própria/autêntica com a morte, uma vez que a traz para o acontecimento presente e, com isso, abre a possibilidade de ver
 
E)
Neste poema, o poeta parece estar depressivo, além de apresentar tendências suicidas, o que pode ser evidenciado por seu pensamento constante em sua própria mor
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
B) Esta é a alternativa correta. 
E) Esta é a alternativa correta. 
D) Esta é a alternativa correta. 
Exercício 6:
O pensar fenomenológico não considera o homem e os demais entes da natureza da mesma maneira. Enquanto no homem seu ser está em suas diversas possibilidad
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I - O homem é um tempo que se esgota, um intervalo entre o nascimento e a morte, que se emprega, que se empenha, que se reserva, que se omite, enquanto vive;
 
II - Ao homem cabe desenvolver o conhecimento para garantir sua sobrevivência por meio do controle da natureza;
 
III) Sendo a.existência possibilidade, cada qual tem que transformar esta possibilidade no seu acontecimento.
 
 
 
A partir da fenomenologia de Heidegger, estão corretas:
 
A)
Apenas a I.
 
B)
Apenas a II.
 
C)
Apenas a III.
 
D)
Apenas I e II.
 
E)
Apenas I e III. 
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
B) Esta é a alternativa correta. 
A) Esta é a alternativa correta. 
E) Esta é a alternativa correta. 
Exercício 7:
Juvenal está em psicoterapia há 6 meses. Nunca falta às sessões. Começou o processo alegando dificuldades na relação com seu chefe, mas estas logo cederam espaç
 
Como o psicólogo é daseinsanalista, ele fundamenta sua compreensão em:
 
 
 
I – Juvenal é ek-sistência, que significa que ele é por condição jogado no mundo, aí ‘fora’. Assim, chefe, pai, familiares são mundo de Juvenal e, ao falar deles, fala 
 
II – De acordo com a noção heideggeriana de existência, Juvenal é ser-com-outros. Isso significa que ele é suas relações com chefe, pai, esposa, filho, etc. e deve-se 
 
III – A existência pode ser própria ou imprópria. Ao falar o tempo todo dos outros, Juvenal não está se apropriando de sua existência. Pelo contrário, está sendo impr
 
IV – A existência de Juvenal pode ser descrita fenomenologicamente como antecipar-se a si mesmo, já no mundo em meio aos entes intramundanos que vêm ao enco
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Estão corretas somente:
 
A)
I e II.
 
B)
II e III.
 
C)
III e IV.
 
D)
I, II e IV.
 
E)
I, III e IV.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
B) Esta é a alternativa correta. 
D) Esta é a alternativa correta. 
MÓDULO 3 
Exercício 1: 
A experiência da angústia tem destaque na fenomenologia de Heidegger, pois ela possib
ilita uma visão clara da condição existencial. A respeito dessa experiência no contexto f
enomenológico-existencial está correto afirmar: 
I – Na angústia, o ente intramundano desaba, não sendo mais relevante e significante. 
II – A angústia é precisamente a experiência do ser-no-
mundo enquanto tal, do próprio mundo. 
III -
Temor e angústia são diferentes, pois a angústia é “de” alguma coisae o temor, é temor 
diante do nada. 
Apresenta(m) corretamente as ideias de Heidegger acerca do modo de ser da angústia so
mente as afirmativas: 
A)I. 
B)II. 
C)III. 
D)I e II. 
E)II e III. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) 
Exercício 2: 
Sapienza destaca a importância da obra Ser e tempo de Martin Heidegger para a fundam
entação da Daseinsanalyse. A prática clínica fundada no pensamento do filósofo alemão
 propõe uma postura e um olhar novo do terapeuta frente ao seu paciente e à prática clín
ica. Com base na postura do terapeuta daseinsanalista, assinale a alternativa correta: 
I –
 Fenomenologia requer que estejamos abertos para acolher aquilo que um dado fenomên
ico conta de si mesmo, em seu mostrar e se ocultar. 
II –
 Para atender em Daseinsanalyse, é necessário estar inteiro no atendimento e sustentar o 
próprio desamparo como terapeuta, isto é, a insegurança, desabrigo por não contar com 
uma teoria que “diz o que fazer”. 
III –
 Suspender teorias significa que na prática clínica fenomenológica não se preocupa com 
rigor, mas importa apenas aquilo que o terapeuta pensa sobre o paciente. 
A)Apenas I está CORRETA 
B)Apenas II e III está CORRETA 
C)Apenas I e II estão CORRETAS 
D)Apenas I e III estão CORRETAS 
E)Todas estão CORRETAS 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) 
Comentários: 
Exercício 3: 
Muitas pessoas procuram psicoterapia em razão de decisões que precisam tomar em sua
s vidas. As decisões articulam-se com futuro, pois, decidir-
se é escolher um futuro possível e abdicar de todos os demais. Entretanto, Heidegger de
screve em Ser e tempo que a maioria das vezes a existência não se assume assim, entreg
ando a responsabilidade de seu existir a “a gente”. À luz desse contexto teórico-
filosófico está correto afirmar: 
I – A fenomenologia-
existencial compreende a existência como indeterminada, como poder-
ser. Existir é tarefa. 
II – Cotidianamente, existimos abrindo mão de nosso ser-
aí, deixando de perceber a singularidade das situações que vivenciamos e de nossa própr
ia existência. 
III – Na relação psicoterapêutica fenomenológico-
existencial, o terapeuta indica para o paciente quais são e como deve tomar as decisões i
mportantes de sua vida. 
 
Estão corretas: 
A)I, apenas. 
B)II, apenas. 
C)III, apenas. 
D)I e II, apenas. 
E)II e III, apenas. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) 
Exercício 4: 
Em seu texto, Sapienza (2015) apresenta os caracteres existenciais, descritos por Heideg
ger em Ser e tempo, da abertura constitutiva do Dasein do compreender, disposição e di
scurso. Com base nesses existenciais, assinale a alternativa correta: 
 
I – O compreender constitui o poder-
ser e é sempre disposto, isto é, determinado por uma disposição. 
II –
 A disposição diz respeito o modo como o existir já se encontra no mundo, ao modo co
mo já foi lançado. 
 III –
 A abertura existencial do Dasein significa o caminho aberto que o existir deve seguir p
ara ser si mesmo, isto é, para alcançar a felicidade. 
 
A)Apenas I está CORRETA 
B)Apenas II e III está CORRETA 
C)Apenas I e II estão CORRETAS 
D)Apenas I e III estão CORRETAS 
E)Todas estão CORRETAS 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) 
Exercício 5: 
Leia o seguinte poema e a seguir responda a questão: 
Amadurecer e crescer também significa ir, de olhos abertos, em direção à morte. 
Nós só somos maduros o tanto quanto estejamos dispostos 
a aceitar nossa própria mortalidade. A morte nos torna sábios para a vida. 
Eu me nego, por isto, 
À fuga ilusória para a superficialidade tentadora e para ocultar o doloroso. 
Eu quero visualizar conscientemente que a qualquer momento será o meu último dia. 
E por meio disto estar mais desperto, mais vivo, realizado, sábio 
e mais grato por cada dia, por cada momento. Em meio à plena paixão pela vida, 
sou mortal. Um dia virá a ser meu último. Saber disto me faz amadurecer. 
(ULRICH SCHAFFER, Crescer, Amadurecer) 
Fazendo uma aproximação do poema com a compreensão heideggeriana acerca do ser-
para-a-morte, podemos afirmar corretamente que: 
 
A)Neste poema, o poeta expressa claramente o modo como o ser-
aí cotidiano/mediano se relaciona com a morte, a saber, por meio da apropriação da mor
te. 
 
B)Neste poema, o poeta expressa claramente o modo como o ser-
aí cotidiano/mediano se relaciona com a morte, a saber, por meio do modo impessoal ou
 impróprio. 
C)Neste poema, o poeta expressa uma relação própria/autêntica com a morte, o que sig
nifica pensar na morte em todos os instantes da vida a fim de se preparar para ela. 
D)Neste poema, o poeta expressa uma relação própria/autêntica com a morte, um
a vez que a traz para o acontecimento presente e, com isso, abre a possibilidade de 
ver a si mesmo como um poder-ser. 
E)Neste poema, o poeta parece estar depressivo, além de apresentar tendências suicidas,
 o que pode ser evidenciado por seu pensamento constante em sua própria morte. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) 
Exercício 6: 
O pensar fenomenológico não considera o homem e os demais entes da natureza da mes
ma maneira. Enquanto no homem seu ser está em suas diversas possibilidades de se ser-
no-
mundo, os elementos da natureza e os entes que não são humanos não têm possibilidade
 de virem-a-ser eles mesmos. No contexto fenomenológico-existencial, 
I -
O homem é um tempo que se esgota, um intervalo entre o nascimento e a morte, que se 
emprega, que se empenha, que se reserva, que se omite, enquanto vive; 
II -
 Ao homem cabe desenvolver o conhecimento para garantir sua sobrevivência por meio 
do controle da natureza; 
 
III) Sendo a.existência possibilidade, cada qual tem que transformar esta possibilidade 
no seu acontecimento. 
A partir da fenomenologia de Heidegger, estão corretas: 
A)Apenas a I. 
B)Apenas a II. 
C)Apenas a III. 
D)Apenas I e II. 
E)Apenas I e III. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa (E) 
Exercício 7: 
Juvenal está em psicoterapia há 6 meses. Nunca falta às sessões. Começou o processo al
egando dificuldades na relação com seu chefe, mas estas logo cederam espaço a dificuld
ades de relacionamento com seu pai quando ele ainda estava vivo. O pai de Juvenal fale
ceu há 10 meses. O psicólogo que o atende é daseinsanalista e enfatiza em supervisão q
ue o paciente raramente fala a respeito de si mesmo, pois fala do chefe, do pai, da espos
a, do filho, sempre como se os outros fossem os causadores de seu sofrimento. 
Como o psicólogo é daseinsanalista, ele fundamenta sua compreensão em: 
I – Juvenal é ek-
sistência, que significa que ele é por condição jogado no mundo, aí ‘fora’. Assim, chefe,
 pai, familiares são mundo de Juvenal e, ao falar deles, fala de seu ser-no-mundo. 
II – De acordo com a noção heideggeriana de existência, Juvenal é ser-com-
outros. Isso significa que ele é suas relações com chefe, pai, esposa, filho, etc. e deve-
se buscar com ele uma compreensão de quem e como ele é nessas relações. 
III - 
A existência pode ser própria ou imprópria. Ao falar o tempo todo dos outros, Juvenal n
ão está se apropriando de sua existência. Pelo contrário, está sendo impróprio, pois só fa
la dos outros. 
IV – A existência de Juvenal pode ser descrita fenomenologicamente como antecipar-
se a si mesmo, já no mundo em meio aos entes intramundanos que vêm ao encontro. 
 
Estão corretas somente: 
A) I e II. 
B) II e III. 
C) III e IV. 
D) I, II e IV. 
E) I, III e IV. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) 
 
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Módulo 4: FenomenologiaExistencial da História Pessoal
A concepção de história pessoal (historiobiografia) de Dulce Critelli
 
Historiobiografia e Sentido da Vida
 
 
 
 
 
A concepção de história pessoal (historiobiografia) de Dulce Critelli
 
 
 
Bibliografia básica: CRITELLI, D. História Pessoal e Sentido da Vida – Historiobiografia. São Paulo: EDUC, 2012.
 
 
 
 A filósofa Dulce Critelli fundamenta suas reflexões nas filosofias de Martin Heidegger e Hannah Arendt, que, por sua vez, fornecem importantes compreensõ
la. Para Arendt, a filosofia mantém uma relação íntima com a ação. Segundo Critelli (2012), “Quando pensamos, transformamos nossas crenças e, consequentement
 
 Por ação, Arendt se refere à condição humana. Existir é ser iniciador. Fiel ao princípio fenomenológico existencial de suspensão radical de quaisquer a priori
 
 
 
Nossos atos e palavras não são autosignificantes. Se eles ganham impulso nas nossas intenções, raramente as realizam. De um lado, porque à medida que
 
 
 
 Assim, a existência, que é concomitantemente singular (eu sou) e plural (no mundo com os outros), pode perder a autoria de sua história. Como atora dos pró
 
 Essas reflexões são muito importantes para a psicologia fenomenológica existencial, pois esta suspende as noções de psiquismo, sujeito e indivíduo, reconhe
 
 
 
 
 
 
 
Atividades Recomendadas
 
 
 
1. Leia os textos indicados, prestando atenção para a história da fenomenologia e da fenomenologia-existencial nos contextos clínicos.
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2. A Historiobiografia é uma “abordagem terapêutico-pedagógica” (CRITELLI, 2012, p.12) Por que? Responda recorrendo ao livro. Há relações possíveis entre a pr
 
 
 
3. Logo no começo do livro, Critelli (2012, p.11) indica três questões fundamentais: “Quem sou eu?”, “Qual é o sentido da vida?”, “Que sentido eu faço nela?” Refli
 
 
 
4. Acompanhe o exercício abaixo:
 
 
 
Leia as duas frases de Critelli e, considerando a relação entre elas, indique a alternativa correta:
 
 
 
“Os homens experimentam uma necessidade ontológica de compartilhar seus conhecimentos, suas descobertas, seus sentimentos e pensamentos"
 
 
 
POIS,
 
 
 
"para os homens, tudo o que chamamos de real é aberto e sustentado pelo viver em conjunto.” (p.26)
 
 
 
Assinale a alternativa correta:
 
 
 
A) As duas asserções são verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
 
B) As duas asserções são verdadeiras e a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
 
C) A primeira asserção é uma proposição verdadeira e a segunda, uma proposição falsa.
 
D) A primeira asserção é uma proposição falsa e a segunda, uma proposição verdadeira.
 
E) Tanto a primeira como a segunda são proposições falsas.
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Se você acompanhou o texto acima e leu o texto indicado pôde compreender que a existência humana é coexistência, isto é, acontece com-os-outros-no-mundo. Terá
 
 
 
 
 
Historiobiografia e Sentido da Vida
 
 
 
Bibliografia básica: CRITELLI, D. História Pessoal e Sentido da Vida – Historiobiografia. São Paulo: EDUC, 2012.
 
 
 
 A filósofa Dulce Critelli nomeia Historiobiografia a “abordagem terapêutico-pedagógica que tem por intenção a redescoberta do sentido da vida através da c
 
 História significa tanto o “conjunto de conhecimentos relativos ao passado da humanidade” (HOUAISS, 2013), quanto uma narrativa. Esses dois sentidos de
 
 A todo o momento é possível uma reflexão sobre a história que está em andamento. Isso é necessário, pois existir é estar em risco de perder o próprio ser (a a
 
 Critelli (2012) indica três “guias de viver”: 1) Relatos, 2) Historietas e 3) Histórias. Diferenciam-se pela abrangência temporal e pela complexidade de cada u
 
 
 
Referências Bibliográficas
 
 
 
CRITELLI, D. História Pessoal e Sentido da Vida – Historiobiografia. São Paulo: EDUC, 2012.
 
POMPÉIA, J. A.; SAPIENZA, B. T. Os dos nascimentos do homem: Escritos sobre terapia e educação na era da técnica. Rio de Janeiro: Via Vérita, 2011.
 
 
 
 
 
 
 
Atividades Recomendadas
 
 
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1. Leia os textos indicados, prestando atenção para a história da fenomenologia e da fenomenologia-existencial nos contextos clínicos.
 
 
 
2. Critelli (2012) indica três “guias de viver” no livro História Pessoal e Sentido da Vida – Historiobiografia. Pesquise oque significa cada um desses termos?
 
 
 
3. Referindo-se à sua biografia, recolha um relato, uma historieta e uma história pessoais.
 
 
 
4. Acompanhe o exercício abaixo:
 
Uma psicóloga fenomenológica atendia em seu consultório uma menina. A menina enrolou uma massinha até formar uma cobra. No momento seguinte, pega um in
 
 
 
[Referência bibliográfica: FORGHIERI, Y. C. Psicologia Fenomenológica: fundamentos, método e pesquisa. São Paulo: Ed. Pioneira Thomson, 2000.]
 
 
 
A) O senso comum fundamenta e referenda a compreensão dessa psicóloga.
 
B) Os atos são autossignificantes. O fenomenólogo precisa ir às coisas mesmas, isto é, à observação dos atos da menina.
 
C) A palavra é a possibilidade de explicitar as intenções. A menina pôde, ao dizer o que fazia, explicitar o sentido do cortar.
 
D) O desvelamento do verdadeiro sentido do cortar depende da reflexão da psicóloga. A reflexão (termo que recebe um significado específico na Historiobiografia)
 
E) A psicóloga precisa realizar uma Historiobiografia da menina, isto é, pedir que ela conte de sua história e de sua biografia.
 
 
 
Se você leu atentamente os textos indicados, pôde ver que a alternativa correta é a C. Para responder esta questão, é necessário ter clareza sobre o que é a Historiobio
 
Exercício 1:
Edna procura um psicólogo fenomenológico-existencial. Relata que está em crise no seu casamento. Ela e João "não se entendem mais." Procurou finalmente a psico
 
 
 
Com base nas reflexões de Critelli (2012), o psicólogo investiga com Edna o que ela esperava (quais eram as intenções) no momento da briga com João. Ele faz isso
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A)
Os atos de Edna não são autossignificantes. O significado deles aparece nas relações com os outros. Pensando na especificidade da relação com João, o significado d
 
B)
Conhecer as intenções de Edna é a chance de o psicólogo descobrir se João entendeu errado o significado das ações de Edna.
 
C)
O psicólogo pergunta a ela suas intenções, pois estas permanecem veladas a quem age. A psicoterapia tem o objetivo de desvelar as intenções das ações dos paciente
 
D)
Compreender as intenções dos gestos e das ações de Edna possibilita ao psicólogo orientá-la a agir mais de acordo com suas intenções. Esse é o objetivo da psicoter
 
E)
As intenções de Edna não têm relação com seus atos. 
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
C) Esta é a alternativa correta. 
D)

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