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Prévia do material em texto

Aula
01
Banco de Dados I - UNIGRAN
CONCEITOS BÁSICOS
Prezado(a) aluno(a), 
Em nossa primeira Aula, definiremos e compreenderemos 
alguns conceitos básicos sobre banco de dados.
Ao iniciar o estudo desta disciplina, é importante que planeje 
conscientemente o tempo que dedicará à construção dos conhecimentos 
apresentados neste material e ao estudo dos conteúdos de forma geral, 
incluindo pesquisas e consultas a outras fontes. Ademais, sugerimos 
que procure considerar um tempo estimado, pois haverá temas que 
consumirão mais e outros menos tempo do que o esperado.
Lembre-se, ainda, de ler e refletir sobre os objetivos de 
aprendizagem e as Seções de Estudo da Aula 1. Afinal, você é o 
protagonista de sua aprendizagem e precisará saber onde chegar para 
direcionar sua aprendizagem! Contamos com a sua participação ativa 
na construção de conhecimentos!
Bom trabalho!
Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, você será capaz de:
• definir e diferenciar dados e informações;
• identificar e interpretar, em linhas gerais, o que compõe um Banco 
de Dados;
• apontar as etapas e refletir sobre a elaboração do Banco de Dados.
11
Banco de Dados I - UNIGRAN
Seções de estudo
• Seção 1 - Dado e Informações. 
• Seção 2 - Banco de Dados. 
Seção 1 – Dados e Informação
Na maioria dos dicionários, podemos constatar que “dado” é um termo 
proveniente do latim datu, que significa: conceder.
De acordo com o pensamento de Turban, McLean e Wetherbe (2004), 
um dado pode ser entendido como um item ou fato que diz respeito a uma 
descrição primária de objetos, eventos, atividades e transações que são gravados, 
classificados e armazenados, mas não chegam a ser organizados de forma a 
transmitir algum significado específico. São, portanto, exemplos de dados: as 
imagens e figuras, os sons, dados numéricos e alfanuméricos etc.
Para iniciar nossas refl exões, nesta primeira seção da Aula 1, vamos aprofundar 
nossos conhecimentos sobre o contexto da diferença entre Dados e Informações, 
estes novos saberes irão substanciar a compreensão dos conceitos relacionados.
Durante a leitura desta aula é importante que você tenha sempre em mão um 
dicionário e/ou outros materiais de pesquisa para eliminar eventuais dúvidas sobre 
o assunto discuƟ do.
Bons estudos! 
?
?
Vamos iniciar nossos estudos com um simples, porém relevante 
quesƟ onamento: o que são ‘dados’? 
?
VOCÊ 
SABIA Em informáƟ ca, dados brutos (raw data) podem designar também os 
dados/valores recolhidos e estocados tal qual foram adquiridos, sem 
terem sofrido o menor tratamento? (DICIONÁRIO SENSAGENT, 2013). 
12
Banco de Dados I - UNIGRAN
Em outras palavras, dado é uma informação desestruturada, a qual só 
ganhará o status efetivo de informação, após a agregação de valor (BARAN, 1997). 
Antes de respondermos a este questionamento, precisamos levar em conta 
que, enquanto conceito, o termo ‘informação’ pode ter inúmeros significados, 
os quais podem ser pautados no senso comum ou científicos. De forma geral, 
‘informação’ é um termo ligado aos conceitos de instrução, conhecimento, 
comunicação, dados etc. Agora, uma resposta adequada para o questionamento 
seria a definição da informação como resultado adquirido a partir da organização, 
do processamento e da manipulação de dados, de maneira tal que modifique 
qualitativa e quantitativamente no conhecimento de quem a recebe, seja um 
indivíduo, uma máquina ou um animal (TURBAN; MCLEAN; WETHERBE, 
2004; ALVES, 2013; GLOSSÁRIO DE MARKETING, 2013). 
Outra possibilidade seria a definição de informação como todo conjunto 
de dados organizados de maneira a ter sentido e valor para seu destinatário, diante 
disso esta informação está inserida em um contexto, ou seja, o usuário interpreta 
o significado, realiza conclusões e deduções a partir deles. Dessa forma, os dados 
processados por um programa aplicativo são usados de maneira específica e maior 
utilidade do que aqueles simplesmente recuperados de um Banco de Dados. Tal 
aplicativo pode ter ainda a finalidade de um sistema de gerenciamento de estoque, um 
sistema de matrículas de uma universidade, ou um sistema de internet para compra e 
venda de ações (ELMASRI; NAVATHE, 2005; MACHADO; ABREU, 2012).
Entendeu a diferença entre dado e informação? Para ficar mais clara esta 
compreensão, vejamos como podemos diferenciá-los:
De acordo com as ideias de Setzer (2001), ‘dado’ pode ser entendido como 
uma sequência de símbolos quantificáveis ou quantificados. Por exemplo, um 
texto é um dado, pois as letras são símbolos quantificados, entretanto, o alfabeto 
é um conjunto finito, e ainda constitui uma base numérica (a base hexadecimal 
emprega tradicionalmente, além dos 10 dígitos decimais, as letras de A a E). 
Além disso, são dados fotos, figuras, sons gravados e animação, porém todos 
podem ser quantificados, apesar de se ter ocasionalmente dificuldade de distinguir 
a sua reprodução, com base na representação quantificada, com o original. Vale 
destacar que, mesmo quando incompreensível para o leitor, qualquer texto tem 
um dado ou uma sequência de dados. 
?
?
Aqui, nos surge outra questão, a saber: mas o que podemos, então, 
entender por ‘informação’? 
13
Banco de Dados I - UNIGRAN
Já a informação não pode ser formalizada por meio de uma teoria lógica 
ou matemática (abstração informal), está na mente de alguém, representando algo 
significativo para uma pessoa. Sobretudo, isto não é uma definição, mas uma 
caracterização, pois ‘algo’, ‘significativo’ e ‘alguém’ não estão bem definidos. 
Para entendermos melhor vejamos um exemplo, a frase: "Paris é uma cidade 
fascinante", é uma informação – desde que seja lida ou ouvida por alguém, desde 
que "Paris" signifique para essa pessoa a capital da França (supondo-se que o 
autor da frase queria referir-se a essa cidade) e "fascinante" tenha a qualidade 
usual e intuitiva associada com essa palavra. Neste exemplo, caso a representação 
da informação seja realizada utilizando-se de dados, então a informação, mesmo 
com seu teor um tanto abstrato, também pode ser guardada, organizada, mudada, 
manipulada e/ou transformada em um computador (SETZER, 2001).
Entendendo o que são dados e informações, vejamos a interação existente 
entre esses dois conceitos: 
Finalizando esta seção, no exemplo a seguir, os dados são classificados/
apresentados como: nome, endereço e telefone de cada indivíduo. Por esta razão, 
eles aparecem individualizados; contudo, eles poderiam ter sido gerados como 
uma informação, se aglomerados e cadastrados em uma lista telefônica:
FONTE: adaptado de DAVENPORT, T. H. Ecologia da informação. São Paulo: Futura, 2001. 
FONTE: adaptado de DAVENPORT, T. H. Ecologia da informação. São Paulo: Futura, 2001. 
Figura 1.1 Interação entre dados e informação. 
Figura 1.2 Apresentação de dados/informações. 
14
Banco de Dados I - UNIGRAN
Seção 2 – Defi nição de Banco de Dados (BD)
Um BD pode ser entendido como um conjunto de dados armazenados, 
organizados de forma que permite uma posterior recuperação. Podemos também 
defini-lo como um grupo de dados relacionados entre si e armazenados de 
acordo com uma determinada lógica, de forma que possa ser recuperado quando 
necessário (ELMASRI; NAVATHE, 2005; MACHADO; ABREU, 2012).
Como no exemplo apresentado anteriormente na Figura 2.1, uma lista 
telefônica é um grande BD, pois contém um grupo de dados (nomes, endereços, 
telefones) que se relacionam, neste caso, a lógica de armazenamento é alfabética, 
e em seguida subdividida por profissão e serviços (DAVENPORT, 2001).
Navathe e Abreu (2005) nos ensinam que o BD deve ser projetado e 
construído com dados para um propósito específico. Além disso, um BD precisa 
possuir algumas aplicações preconcebidas e um grupo de usuários, aos quais 
sejam permitidas a execução de algumas atividades,tais como: inclusão, exclusão 
e alteração de dados.
Neste sentido, podemos concluir que um BD tem um papel crítico em 
muitas áreas na qual os computadores são utilizados e pode estar presente em 
quaisquer áreas do conhecimento, tais como: engenharia, educação, medicina, 
comércio, indústria etc.
Fique antenado! No site do You Tube, você pode encontrar inúmeros vídeos sobre 
o BD. Sugiro que realize buscas uƟ lizando esse termo como palavra-chave, procure 
assisƟ r alguns deles e se posicionar criƟ camente em relação ao conteúdo. Com os 
conhecimentos que está adquirindo, cada vez mais, você se torna capaz de superar 
o senso comum sobre as informações disponibilizadas nos diferentes meios de 
comunicação e uƟ lizá-las como fontes de pesquisa, sempre que considerar que se 
tratam de conhecimentos úteis! 
Passemos, agora, ao estudo da segunda seção de nossa primeira aula, na qual 
conceituaremos o banco de dados. 
?
?
O que é um Banco de Dados?
15
Banco de Dados I - UNIGRAN
2.1 SGBD - Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados e Sistemas 
de Banco de Dados
De acordo com Elmasri e Navathe (2005), um SGBD (Sistema de 
Gerenciador de Banco de Dados) trata-se de um grupo de programas que permitem 
aos usuários desenvolver e manter um BD. Ainda segundo os autores, o SGBD 
pode ser compreendido também como um sistema de software de propósito 
geral com potencial para facilitar a definição, a construção, a manipulação e o 
compartilhamento de BD entre várias aplicações e usuários. 
Vale ressaltar que, para constituir um BD, de qualquer tamanho ou 
complexidade, é preciso especificar os tipos de dados, as estruturas e as restrições 
para os dados a serem armazenadas. 
Podemos, portanto, entender que: BD + SGBD = SBD (Sistema de Banco 
de Dados).
Para melhor compreendermos o SBD, vejamos uma imagem gráfica que 
exemplifica, de forma simplificada, sua configuração: 
Atenção!!!
Nesse contexto, a ideia de ‘construção’ refere-se ao processo de armazenamento de 
dados em alguma mídia apropriada controlada pelo SGBD. Já o conceito de ‘manipulação’, 
está associado a algumas funções, tais como: a pesquisa em BD no intento de recuperar 
um determinado dado, enquanto o comparƟ lhamento possibilita aos programas e 
usuários, de forma concorrente, acessar o BD (ELMASRI; NAVATHE, 2005).
FONTE: ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistema de Banco de Dados. Tradução de Marília Guimarães 
Pinheiro et al. São paulo: Pearson Education, 2005.
Figura 1.3 Confi guração de SBD simplifi cado. 
16
Banco de Dados I - UNIGRAN
2.2 Características do emprego de BD
Em relação às características do emprego do BD, Elmasri e Navathe 
(2005) nos ensinam que em um processamento habitual de arquivos, como parte 
da programação da aplicação, os usuários podem definir e programar os arquivos 
indispensáveis para uma determinada aplicação, como nos exemplos: 
a) uma secretaria de notas, enquanto usuária, pode desenvolver e manter 
um arquivo com as notas para os alunos, enquanto programas que permitam 
a impressão do histórico do aluno e a inserção de novas notas no arquivo são 
implementados como parte da aplicação; 
b) um profissional da área de contabilidade, como usuário, pode inserir 
e exercer controle sobre os dados relacionados às mensalidade e aos pagamentos 
dos alunos. 
Nestes casos, embora reconheçamos que ambos os usuários possuem 
interesse nos dados sobre os estudantes, cada um deles mantém tais dados em 
arquivos separados, deixando a tarefa de manipulação desses arquivos para os 
programas, uma vez que cada um deles necessitará de determinados dados não 
disponíveis nos arquivos dos outros. É importante observarmos que este tipo de 
redundâncias para definir e armazenar dados pode resultar tanto em esforços 
redundantes para manter os dados comuns atualizados, como no desperdício de 
espaço de armazenamento. Isso não acontece na abordagem utilizando um BD, 
pois nela, um repositório de dados é definido uma única vez, mantido e, então, 
acessado pelos diferentes usuários (ELMASRI; NAVATHE, 2005).
Desse modo, as principais características da abordagem de um BD versus 
a abordagem de processamento de arquivos são (KORTH; SILBERSCHATZ, 
2006; ELMASRI; NAVATHE, 2005):
a) a natureza autodescritiva;
b) separação entre programas e dados; 
c) abstração de dados;
d) múltiplas visões de dados;
e) compartilhamento de dados.
A seguir, vamos conhecer cada um deles! 
2.2.1 Natureza Autodescritiva
Vale a pena destacar que uma das principais características da abordagem 
BD é o SGBD, o qual é capaz de manter não apenas os dados, mas também a forma 
Entendendo a confi guração de um SBD, a parƟ r de agora vamos refl eƟ r sobre o emprego 
do BD. 
17
Banco de Dados I - UNIGRAN
como estes dados são armazenados, contendo uma completa definição ou descrição 
da estrutura desse BD e suas restrições (KORTH; SILBERSCHATZ, 2006). 
Acrescenta-se que tais informações são armazenadas no catálogo 
do SGBD que contém informações como a estrutura de cada arquivo, o tipo 
e o formato de armazenamento de cada tipo de dado e restrições (ELMASRI; 
NAVATHE, 2005). 
Os mesmos autores exortam que a informação armazenada no catálogo é 
conhecida como metadados, os quais são usados tanto pelo software SGDB como 
pelos usuários do BD que necessitam de informações a respeito da estrutura de dados. 
Tradicionalmente, no processamento de arquivos, o programa que irá 
manipular os dados precisa ter esse tipo de informação, estando limitado a manipular 
as informações que o usuário conhece (KORTH; SILBERSCHATZ, 2006). 
Podemos notar, seguindo as ideias de Elmasri e Navathe (2005), que 
para este caso, os dados são parte dos próprios programas de aplicação. Assim, os 
programas são restritos a trabalhar com somente um Banco de Dados específico, 
na qual a estrutura esta declarada no programa da aplicação. Como, por exemplo, 
as aplicações em C++. 
Por fim, o programa de processamento de arquivos permite o acesso a um 
único Banco de Dados específico. Dessa forma, enquanto utilizar a abordagem 
Banco de Dados, a aplicação pode influenciar várias bases de dados diferentes.
2.2.2 Separação entre Programas e Dados
No processamento de arquivos, a estrutura dos dados é tradicionalmente 
inserida no programa de acesso. Desse modo, qualquer alteração na estrutura de 
arquivos resulta em alteração no código fonte de todos os programas. No entanto, 
na abordagem Banco de Dados, a estrutura é modificada somente no catálogo, 
sem alterar os programas (ELMASRI; NAVATHE, 2005).
Contudo, ainda segundo os autores, uma importante diferença de um BD 
evoluído e de uma estrutura de armazenamento de dados tradicional ou menos 
evoluída, é que essas estruturas são bem localizadas em um BD .
“Metadados podem ser basicamente defi nidos como 
‘dados que descrevem os dados’, ou seja, são informações 
úteis para idenƟ fi car, localizar, compreender e gerenciar 
os dados” (IBGE, 2013).
18
Banco de Dados I - UNIGRAN
1.4.3 Abstração de Dados
De forma geral, reconhecemos que o conceito de abstração está ligado à 
característica de se observar apenas os aspectos de interesse, sem se atentar aos 
maiores detalhes envolvidos.
Já no SGBD, com base no pensamento de Elmasri e Navathe (2005), 
é preciso apresentar ao usuário uma representação conceitual dos dados, não 
fornecendo muitos detalhes de como as informações são armazenadas. Assim, 
um modelo de dados é uma abstração de dados que são usados para apresentação 
desta representação conceitual, usando conceitos lógicos como objetos, suas 
propriedades e seus relacionamentos. A estrutura detalhada e a organização de 
cada arquivo são descritas no catálogo.
Ademais, no contexto de abstração de dados, um BD poderá ser visto 
sem se considerar a forma como os dados são armazenados fisicamente (KORTH; 
SILBERSCHATZ, 2006).
Apresentandode forma bem prática, abstração de dados é representar e 
armazenar dados de uma situação real em um BD. Por exemplo, é fazer um BD 
de controle de estoques de uma loja. Neste caso, a abstração é capacidade de 
“enxergar” as necessidades desse banco: 
Para
Refl eƟ r
O SBD precisa proporcionar uma visão totalmente abstrata do BD 
para o usuário. Em outras palavras, pouco importa para o usuário 
qual unidade de armazenamento está sendo usada para guardar 
seus dados, contanto que eles estejam disponíveis no momento 
necessário. Pense nisso... 
FONTE: ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistema de Banco de Dados. Tradução de Marília Guimarães 
Pinheiro et al. São paulo: Pearson Education, 2005.
Figura 1.4 Confi guração de SBD simplifi cado. 
19
Banco de Dados I - UNIGRAN
1.4.4 Múltiplas visões de dados
O conjunto de informações é usado por um conjunto diferente de usuários, 
é válido ressaltar que esses usuários podem ter visões diferentes da base de dados. 
Nesse sentido, uma visão é definida como um subconjunto de uma base 
de dados, resultante dos arquivos do BD, porém estes não estão armazenados, 
formam um conjunto virtual de informações. Também, de forma prática, uma visão 
ou views, como são conhecidas em bancos evoluídos, são consultas especializadas 
de parte dos dados de um Banco de Dados (ELMASRI; NAVATHE, 2005).
1.4.5 Compartilhamento de dados
No modo de acesso multiusuário o SGBD precisa possibilitar que vários 
usuários acessem o BD ao mesmo tempo. Dessa forma, torna-se essencial que os 
dados sejam integrados e mantidos em um único BD (ELMASRI; NAVATHE, 2005).
Para entender melhor esta questão de compartilhamento dos dados, 
vejamos um exemplo: um hotel, no qual temos vários atendentes registrando 
quartos ao mesmo tempo. Neste caso, o SGBD precisa garantir que cada quarto 
possa ser acessado apenas por um atendente de cada vez, a fim de fazer a reserva 
de maneira adequada para o cliente.
Retomando a conversa inicial
• Seção 1 – Dados e Informação
Estudamos, inicialmente, que dados são itens ou fatos que dizem respeito 
a uma descrição primária de objetos, eventos, atividades e transações que são 
E então? Compreenderam o conteúdo da Aula 1? Contudo, para se assegurarem 
amplamente quanto ao êxito da aprendizagem, é necessário colocar o que foi 
aprendido em práƟ ca, você concorda?
Para tanto, é importante que acesse o ambiente virtual e realize as aƟ vidades 
proposta como avaliação conƟ nuada desta Aula e, em caso de dúvidas, consulte seus 
colegas de curso e seu professor por intermédio das ferramentas disponibilizadas no 
ambiente virtual.
Retomar conhecimentos é fundamental para sedimentar o 
processo de aprendizagem. Assim, convidamos você a relembrar 
os estudos realizados na Aula 1!
20
Banco de Dados I - UNIGRAN
gravados, classificados e armazenados, mas não chegam a ser organizados de 
forma a transmitir algum significado específico. Os dados podem ser numéricos, 
alfanuméricos, figuras, sons ou imagens. 
Além disso, vimos que a informação é todo conjunto de dados organizados 
de maneira a ter sentido e valor para seu destinatário, diante disso, esta informação 
está inserida em um contexto, ou seja, o usuário interpreta o significado, realiza 
conclusões e deduções a partir deles. 
• Seção 2 – Definição de Banco de Dados
Na segunda seção, entendemos que o BD é composto por um conjunto de 
dados armazenados, organizados de forma que permite uma posterior recuperação. 
Podemos também defini-lo como um grupo de dados relacionados entre si e 
armazenados de acordo com uma determinada lógica, de forma que possa ser 
recuperado quando necessário.
Vimos, ainda, quais são as características do emprego do BD e 
compreendermos quais são as principais características da abordagem de um BD 
versus a abordagem de processamento de arquivos são a natureza autodescritiva, 
separação entre programas e dados, abstração de dados, múltiplas visões de dados 
e compartilhamento de dados. 
Sugestões de leituras, sites e vídeos
Leituras
BARAN, U. Helping retailers generate customer relationships. ICL System 
Journal, v. 11, n. 2, jan. 2007. 
CARVALHO, I. C. L.; KANISKI, A. L. A sociedade do conhecimento e o acesso 
à informação: para que e para quem? Revista Ciência da Informação, Brasília, v. 
29, n. 3, p. 33-39, set./dez. 2000.
CASTELLS, M. A sociedade em rede: a era informação − economia, sociedade e 
cultura. São Paulo: Paz e Terra, 2007.
Nossa! Fizemos uma caminhada interessante nesta aula, não acham? Adquirimos 
conhecimentos essenciais para a nossa formação. Para fundamentar e melhorar ainda 
mais a nossa construção de conhecimentos é importante que realize as aƟ vidades 
propostas no ambiente virtual, interaja com seus colegas de curso e com seu tutor e 
que consulte as sugestões de leituras, sites, fi lmes e vídeos disponibilizados a seguir!
21
Banco de Dados I - UNIGRAN
CERRI, M. L. ERP: Um estudo dobre estratégias de implantação. Dissertação 
(Mestrado) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, 
São Paulo, 2004.
CRUZ, T. Sistemas de informações gerenciais: tecnologia de informação e a 
empresa do século XXI. São Paulo: Atlas, 1995.
DAVENPORT, T. H. Ecologia da informação. São Paulo: Futura, 2001.
ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistema de Banco de Dados. Tradução de 
Marília Guimarães Pinheiro et al. São Paulo: Pearson Education, 2005.
EPSTEIN, I. Teoria da informação. São Paulo: Ática S.A., 1986.
FERREIRA, S. M. S. P. Redes eletrônicas e necessidades de informação: 
abordagem do sense-making para estudo de comportamento de usuários do 
Instituto de Física da USP. 1995. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação) 
- Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1995.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1987.
KORTH, Henry F.; SILBERSCHATZ, Abraham. Sistema de banco de dados. 
Tradução de Daniel Vieira, 5ª ed. - 2ª reimpressão. RJ: Elsevier, 2006.
LE COADIC, Y-F. A ciência da informação. Brasília: Briquet de Lemos, 1996.
LÉVY, P. As Tecnologias da inteligência. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993.
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dados: uma visão prática. 17. ed. São Paulo: Érica, 2012.
MATTOS, J. R.; GUIMARÃES, L. S. Gestão da tecnologia da informação: uma 
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MCGARRY, K. J. Da documentação à informação: um contexto em evolução. 
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PATTON, M. Q. Qualitative Research and Evaluation Methods. London: Sage 
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da colaboração e da gestão do conhecimento. São Paulo: Saraiva, 2008.
REZENDE,D. A; ABREU. A. F. de. Tecnologia da informação: Aplicada a 
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SARACEVIC, Tefko. Information Science. Journal of the American Society for 
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SETZER, V. W. Os meios eletrônicos e a educação: uma visão alternativa. São 
Paulo: Editora Escrituras, 2001. v. 10 (Coleção Ensaios Transversais)
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para gestão: transformando os negócios na economia digital. 3. ed. São Paulo: 
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Acesso em: 24 nov. 2013.
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Disponível em: <http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/view/144/124>. 
Acesso em: 26 set. 2013.
• DICIONÁRIO SENSAGENT. Dados. Disponível em: <http://dicionario.
sensagent.com/Dados/pt-pt/>. Acesso em: 25 nov. 2013.
• DVMEDIA. Conceitos fundamentais de banco de dados. Disponível em: <http://
www.devmedia.com.br/conceitos-fundamentais-de-banco-de-dados/1649>. 
Acesso em: 24 nov. 2013. 
• GLOSSÁRIO DO MARKETING. Informação. Disponível em: <http://www.
seen.com.br/glossario-do-marketing-digital/ver/informacao>. Acesso em: 24 
nov. 2013. 
• IBGE. Banco de metadados. Disponível em: <http://www.metadados.ibge.gov.
br/>. Acesso em: 24 nov. 2013. 
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Banco de Dados I - UNIGRAN
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