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Sexta aula - Os diferentes textos científicos

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LÍNGUA PORTUGUESA 
Prof. Alisson Luiz 
Os diferentes textos científicos 
 
 Resumo; 
 
 Resenha; 
 
 Relatório; 
 
 Artigo. 
 
Resumo 
Um resumo é a apresentação sucinta das ideias principais de um 
texto mais extenso, mas tendo todas as ideias fundamentais. 
Para tal devem eliminar-se os aspectos secundários. 
 
 Características de um bom resumo 
 Brevidade - só contém as ideias principais. Os pormenores não são 
incluídos. 
 Rigor e clareza - exprime as ideias fundamentais do texto, de uma forma 
coerente e clara, e que respeite o pensamento do autor. 
 Linguagem pessoal - não se copia frases do texto; exprime-se as ideias 
principais por palavras nossas. 
 
Resumir corretamente: 
 
Ler o texto e tentar compreendê-lo, identificando as ideias 
principais parágrafo a parágrafo; Para isso, recorre aos 
sublinhados e aos esquemas, que ajudarão a organizar o texto e 
os parágrafos. Comece a escrever o resumo, respeitando o 
conteúdo do texto e o pensamento do autor. Não inclua 
pormenores desnecessários, substitua ideias repetidas ou 
semelhantes por uma única ideia-chave utilizando a sua própria 
linguagem. 
Leia o resumo e avalie-o, corrigindo os aspectos que achar 
necessário. Verifique se tem as ideias principais, se a ideia do 
autor está respeitada e se o texto se percebe bem. Por fim, 
aperfeiçoe a linguagem do texto: ortografia, construção de 
frases, etc. 
 
Exemplo de um resumo 
Texto - Lendas da Via Láctea 
 
 A Via Láctea era imaginada como o caminho para casa de 
Zeus/Júpiter. Era também considerada o percurso desordenado da corrida de 
Faetonte pelo Céu, enquanto conduzia o carro do Sol. Os povos nórdicos 
acreditavam que a Via láctea era o caminho seguido pelas almas para o céu. 
Na Escócia antiga era a estrada prateada que conduzia ao castelo do rei do 
fogo. Os índios primitivos acreditavam que a Via Láctea era o caminho que os 
espíritos percorriam até às suas aldeias, no Sol. O seu caminho é marcado 
pelas estrelas, que são fogueiras que os guiam ao longo do caminho. 
 
Resumo: 
 Existem várias lendas acerca da Via Láctea. São vários os povos, 
desde os Gregos, os Nórdicos e os Índios primitivos, que interpretam a Via 
Láctea como um caminho, um rio celestial ou como guia das almas até ao céu. 
 
 
Resenha 
 Resenha-resumo: É um texto que se limita a resumir o 
conteúdo de um livro, de um capítulo, de um filme, de uma 
peça de teatro ou de um espetáculo, sem qualquer crítica ou 
julgamento de valor. Trata-se de um texto informativo, pois o 
objetivo principal é informar o leitor. 
 
 Resenha-crítica: É um texto que, além de resumir o objeto, 
faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os 
aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um 
texto de informação e de opinião, também denominado de 
recensão crítica. 
 Veiculação da resenha 
 A resenha é, em geral, veiculada por jornais e 
revistas. 
 
 Extensão da resenha 
 A extensão do texto-resenha depende do espaço que 
o veículo reserva para esse tipo de texto. Observe-se 
que, em geral, não se trata de um texto longo, "um 
resumão" como normalmente feito nos cursos 
superiores ... Para melhor compreender este item, 
basta ler resenhas veiculadas por boas revistas. 
Objetivo da resenha 
 
O objetivo da resenha é divulgar objetos de consumo cultural - 
livros, filmes, peças de teatro, etc. Por isso a resenha é um texto 
de caráter efêmero, pois "envelhece" rapidamente, muito mais 
que outros textos de natureza opinativa. 
 
O que deve constar numa resenha 
 O título 
 A referência bibliográfica da obra 
 Alguns dados bibliográficos do autor da obra resenhada 
 O resumo, ou síntese do conteúdo 
 A avaliação crítica 
 A crítica 
 
 
 A resenha crítica não deve ser vista ou elaborada 
mediante um resumo a que se acrescenta, ao final, uma 
avaliação ou crítica. A postura crítica deve estar presente desde a 
primeira linha, resultando num texto em que o resumo e a voz 
crítica do resenhista se interpenetram. O tom da crítica poderá 
ser moderado, respeitoso, agressivo, etc. 
 Deve ser lembrado que os resenhistas - como os críticos em 
geral - também se tornam objetos de críticas por parte dos 
"criticados" (diretores de cinema, escritores, etc.), que revidam 
os ataques qualificando os "detratores da obra" de "ignorantes" 
(não compreenderam a obra) e de "impulsionados pela má-fé". 
Exemplo de resenha 
Um gramático contra a gramática 
Gilberto Scarton 
 
 Língua e Liberdade: por uma nova concepção da língua materna e seu ensino (L&PM, 
1995, 112 páginas) do gramático Celso Pedro Luft traz um conjunto de ideias que subverte a 
ordem estabelecida no ensino da língua materna, por combater, veemente, o ensino da 
gramática em sala de aula. 
 Nos 6 pequenos capítulos que integram a obra, o gramático bate, intencionalmente, 
sempre na mesma tecla - uma variação sobre o mesmo tema: a maneira tradicional e errada de 
ensinar a língua materna, as noções falsas de língua e gramática, a obsessão gramaticalista, 
inutilidade do ensino da teoria gramatical, a visão distorcida de que se ensinar a língua é se 
ensinar a escrever certo, o esquecimento a que se relega a prática lingüística, a postura 
prescritiva, purista e alienada - tão comum nas "aulas de português". 
 [...] 
 Embora Língua e Liberdade do professor Celso Pedro Luft não seja tão original quanto 
pareça ser para o grande público (pois as mesmas concepções aparecem em muitos teóricos ao 
longo da história), tem o mérito de reunir, numa mesma obra, convincente fundamentação que 
lhe sustenta a tese e atenua o choque que os leitores - vítimas do ensino tradicional - e os 
professores de português - teóricos, gramatiqueiros, puristas - têm ao se depararem com uma 
obra de um autor de gramáticas que escreve contra a gramática na sala de aula. 
 
Relatório 
Relatórios são documentos descritivos de result
ados obtidos em pesquisas, eventos (palestras), 
atividades, visitas técnicas, viagens 
técnicas,oficinas, experiências ou serviços. 
Estrutura 
1. Capa: 
• constam do nome da instituição, curso, disciplina, nome do professor,título 
do trabalho, nome do aluno e período, local e data (ver modelo anexo I) 
2. Folha Rosto: 
• será constituída pelo nome do Autor do relatório, Título,especificações 
(abaixo do título e à esquerda, conforme anexo) 
3. Texto: 
• É um texto corrido, não sendo necessário a identificação dos tópicosabaixo 
descritos. Eles são apenas didáticos e servem para orientar o discenteno 
momento da elaboração. 
a) Introdução: 
• Parte inicial do texto onde se expõe o assunto como um todo.Informações 
sobre o contexto e a importância do assunto ou atividade. Éimportante 
que conste as seguintes informações: 
Local: 
• menciona onde realizou-se a atividade 
Período de Execução: 
• registra o período (dia/mês/ano) de início e término da atividade. 
• Em casos de palestra, seminários, congressos, etc, elucidar a carga horária do evento. 
Título: 
• resume a ideia do trabalho. O nome do evento ou atividade. 
Objetivos: 
• Descrever qual (ais) o (s) objetivo (s) a serem alcançados durante a atividade ou evento. 
 
b) Desenvolvimento: 
• sintetiza o conteúdo das atividades realizadas, apresentando os principais pontos abordados 
durante a atividade complementar. 
 
c) Conclusão: 
• Apresenta os avanços acadêmicos que a atividade proporcionou para o discente e a sociedade 
como um todo. 
 
4. Anexos: 
• São documentos auxiliares tais como: tabelas, gráficos, mapas, organogramas, formulários, 
fotos, certificados, declarações, entre outros. 
 
 
Artigo 
Oartigo é a apresentação sintética, em forma de relatório 
escrito, dos resultados de investigações ou estudos realizados a 
respeito de uma questão. O objetivo fundamental de um artigo 
é o de ser um meio rápido e sucinto de divulgar e tornar 
conhecidos, através de sua publicação em periódicos 
especializados, a dúvida investigada, o referencial teórico 
utilizado (as teorias que serviam de base para orientar a 
pesquisa), a metodologia empregada, os resultados alcançados e 
as principais dificuldades encontradas no processo de 
investigação ou na análise de uma questão. Assim, os problemas 
abordados nos artigos podem ser os mais diversos: podem fazer 
parte quer de questões que historicamente são polemizadas, 
quer de problemas teóricos ou práticos novos. 
 
ESTRUTURA DO ARTIGO 
 
O artigo possui a seguinte estrutura: 
 
1.Título 
2. Autor (es) 
3. Epígrafe (facultativa) 
4. Resumo e Abstract 
5. Palavras-chave; 
6. Conteúdo (Introdução, desenvolvimento textual e conclusão), 
7. Referências. 
 
TÍTULO 
Deve compreender os conceitos-chave que o tema encerra, e ser numerado para indicar, em nota 
de rodapé, a finalidade do mesmo. 
 
AUTOR (ES): 
O autor do artigo deve vir indicado do centro para a margem direita. Caso haja mais de um autor, 
os mesmos deverão vir em ordem alfabética, ou se houver titulações diferentes deverão seguir a 
ordem da maior para a menor titulação. Os dados da titulação de cada um serão indicados em 
nota de rodapé através de numeração ordinal. 
 
EPÍGRAFE 
É um elemento facultativo, que expressa um pensamento referente ao conteúdo central do 
artigo. 
 
RESUMO e ABSTRACT 
Texto, com uma quantidade predeterminada de palavras, onde se expõe o objetivo do artigo, a 
metodologia utilizada para solucionar o problema e os resultados alcançados. O Abstract é o 
resumo traduzido para o inglês, sendo que alguns periódicos aceitam a tradução em outra língua. 
 
PALAVRAS-CHAVE: 
São palavras características do tema que servem para indexar o artigo, até 6 palavras. 
 
 
PENAS ALTERNATIVAS. 
O Estado assumiu a função, de punir quem comete um determinado delito, inicialmente o estado punia 
com penas extremamente cruéis e humilhantes, com o passar dos anos a dignidade da pessoa humana 
passou a ter valia, e foi sendo regulamenta por normas que punissem o indivíduo de forma mais digna. 
Segundo Rogério Greco, 
Pena é a consequência natural imposta pelo Estado quando alguém pratica uma infração penal. 
Quando o agente comete um fato típico, ilícito e culpável, abre-se a possibilidade para o Estado de 
fazer valer o seu ius puniendi. (Rogério Greco, 2012, Curso de direito penal parte geral, 14º Edição, pag. 
470) 
Se o castigo a quem infringiu a lei é imprescindível, o Estado deve buscar aquela que seja 
suficientemente eficaz para proteção dos bens jurídicos essenciais, mas que, por outro lado, não atinja 
de forma desumana a dignidade da pessoa humana, desta forma nem todo crime deve ser punido com 
prisão, assim surgem as penas alternativas, há casos em que pode-se substituir a pena de prisão por 
outras alternativas, expressas no Art. 43 do CP. Art. 43 As penas restritivas de direitos são: I – prestação 
pecuniária; II – perda de bens e valores; III –(vetado) (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998) IV – 
prestação de serviço à comunidade ou a entidades pública V – interdição temporária de direitos; VI – 
limitação de fim de semana. 
Porém, há determinados requisitos para aplicação das penas alternativas, o Art. 44 do CP traz alguns 
destes requisitos, as penas restritivas de direito substituem as restritivas de liberdade quando, 
aplicadas a penas não superiores a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou mediante 
grave ameaça a pessoa, ou qualquer que seja a pena aplicada, desde que o crime seja culposo, o réu 
não seja reincidente em crime doloso, e quando a conduta social, a personalidade do condenado, bem 
como os motivos e as circunstâncias indicarem a substituição como suficiente a conduta do agente.... 
Clareza textual 
Torna-se relevante salientar que a escrita, consoante à 
concepção de muitos, é algo repudiável em virtude de sua 
complexidade. Tal estigma relaciona-se a fatores distintos, desde 
a relação arraigada nas bases familiares até a conduta efetivada 
na educação formal. 
 
Atendendo ao propósito de sermos mais precisos no que se 
refere à afirmativa em evidência, a desenvoltura quanto à 
aptidão para a escrita ocorre de forma gradativa. Para isto, 
influências externas, tais como, incentivo, convivência pautada 
pelo emprego de um bom vocabulário, dentre outros, são 
fatores que incidem diretamente no perfil de um bom escritor. 
Frases diretas 
Ordem Direta - Uma oração encontra-se na ordem direta quando apresenta a seguinte estrutura: 
Sujeito + Verbo + Complemento 
 
Exemplo: 
"Capitu | preferia | tudo ao seminário." 
Sujeito | Verbo | Complemento 
 
Ordem Indireta - Uma oração encontra-se na ordem indireta (inversa) quando apresenta qualquer 
alteração na ordem acima: 
Verbo + Sujeito + Complemento 
Complemento + Verbo + Sujeito 
Complemento + Sujeito + Verbo 
 
Exemplo: 
Em pouco tempo, | o céu | escureceu. 
Complemento | Sujeito | Verbo 
 
Períodos simples e compostos 
O período simples é aquele que contém apenas uma 
oração. 
Sua estrutura básica é ter um sujeito e um predicado, 
ou ao menos um predicado já que existem orações sem 
sujeito. 
Mas outros termos ainda podem estar ligados a essa 
oração. Por exemplo o adjunto adnominal, o 
predicativo, o aposto, o complemento nominal, o 
objeto direto, indireto, o adjunto adverbial e o agente 
da voz passiva. 
No período composto estuda-se a combinação de 
orações que pode se dar por subordinação ou 
coordenação. 
Nas subordinação as orações são ligadas uma a outra. 
Essa ligação é feita por meio das conhecidas 
conjunções. Fazendo existir uma subordinada que é 
dependente de uma principal. 
Na coordenadas as orações são independentes entre si, 
porém pode-se usar também as conjunções que nesse 
caso recebem o nome de orações coordenadas 
sindéticas. 
 
 
 
 
Como exemplo de análise desses termos podemos usar 
as mesmas orações que você usou para fazer a sua 
pergunta. 
Quando você diz, 
 
 
"Quero saber o que seria..." 
 
Nessa frase temos duas orações em um período 
composto por subordinação. 
 
A oração principal aí é a primeira. A que diz "quero 
saber“ e a segunda oração "o que seria análise 
morfológica..." é uma subordinada substantiva objetiva 
direta, pois atua como objeto direto do verbo da 
oração principal. Que nesse caso é o verbo saber. 
Só lembrado, ainda, que não precisamos usar o artigo 
"o" antes do pronome interrogativo "que", pois esse já 
trás a ideia de interrogação. Assim ensinam as 
gramáticas. 
 
 
Usos dos pronomes 
relativos 
1) Pronome Relativo QUE 
O pronome relativo "que" é chamado relativo universal, pois seu emprego é 
extremamente amplo. Esse pronome pode ser usado para substituir pessoa ou coisa, que 
estejam no singular ou no plural. Sintaticamente, o relativo "que" pode desempenhar 
várias funções: 
a) Sujeito: Eis os artistas que representarão o nosso país. 
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos: 
Eis os artistas. 
Os artistas (= que) representarão o nosso país. 
 Sujeito 
b) Objeto Direto: Trouxe o documento que você pediu. 
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos: 
Trouxe o documento 
Você pediu o documento (= que) 
 Objeto Direto 
 
c) Objeto Indireto: Eis o caderno de que preciso. 
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos: 
Eis o caderno. 
Preciso do caderno (= de que)Objeto Indireto 
 
d) Complemento Nominal: Estas são as informações de que ele tem necessidade. 
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos: 
Estas são as informações. 
Ele tem necessidade das informações (= de que) 
 Complemento nominal 
 
e) Predicativo do Sujeito: Você é o professor que muitos querem ser. 
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos: 
Você é o professor. 
Muitos querem ser o professor (= que) 
 Predicativo do Sujeito 
 
 
f) Agente da Passiva: Este é o animal por que fui atacado. 
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos: 
Este é o animal. 
Fui atacado pelo animal (= por que) 
 Agente da Passiva 
 
g) Adjunto Adverbial: O acidente ocorreu no dia em que eles 
chegaram. (adjunto adverbial de tempo). 
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos: 
O acidente ocorreu no dia 
Eles chegaram no dia. (= em que) 
 Adjunto Adverbial de Tempo 
 
2) Pronome Relativo QUEM 
O pronome relativo "quem" refere-se a pessoas ou coisas personificadas, no 
singular ou no plural. É sempre precedido de preposição, podendo exercer 
diversas funções sintáticas. Observe os exemplos: 
 
a) Objeto Direto Preposicionado: Clarice, a quem admiro muito, influenciou-
me profundamente. 
 
b) Objeto Indireto: Este é o jogador a quem me refiro sempre. 
 
c) Complemento Nominal: Este é o jogador a quem sempre faço referência. 
 
d) Agente da Passiva: O médico por quem fomos assistidos é um dos mais 
renomados especialistas. 
 
e) Adjunto Adverbial: A mulher com quem ele mora é grega. 
 
3) Pronome Relativo CUJO (s), CUJA (s) 
"Cujo" e sua flexões equivalem a "de que", "do qual" (ou suas flexões "da qual", "dos 
quais", "das quais"), "de quem". Estabelecem normalmente relação de posse entre o 
antecedente e o termo que especificam, atuando na maior parte das vezes como 
adjunto adnominal e em algumas construções como complemento nominal. Veja: 
 
a) Adjunto Adnominal: 
Não consigo conviver com pessoas cujas aspirações sejam essencialmente materiais. 
(Não consigo conviver com pessoas / As aspirações dessas pessoas são essencialmente 
materiais). 
 
b) Complemento Nominal: 
O livro, cuja leitura agradou muito aos alunos, trata dos tristes anos da ditadura. (cuja 
leitura = a leitura do livro) 
 
 
 
Atenção: 
Não utilize artigo definido depois do pronome cujo. São erradas construções como: 
"A mulher cuja a casa foi invadida..." ou "O garoto, cujo o tio é professor..." 
Forma correta: "cuja casa" ou "cujo tio". 
4) Pronome Relativo O QUAL, OS QUAIS, A QUAL, AS QUAIS 
"O qual"," a qual"," os quais" e "as quais" são usados com referência a pessoa ou 
coisa. Desempenham as mesmas funções que o pronome "que"; seu uso, entretanto, 
é bem menos frequente e tem se limitado aos casos em que é necessário para evitar 
ambiguidade. 
Por Exemplo: 
Existem dias e noites, às quais se dedica o repouso e a intimidade. 
O uso de às quais permite deixar claro que nos estamos referindo apenas às noites. Se 
usássemos a que, não poderíamos impor essa restrição. Observe esses dois exemplos: 
 
a) Sujeito: 
Conhecemos uma das irmãs de Pedro, a qual trabalha na Alemanha. 
Nesse caso, o relativo a qual também evita ambiguidade. Se fosse usado o 
relativo que, não seria possível determinar quem trabalha na Alemanha. 
 
b) Adjunto Adverbial: 
Não deixo de cuidar da grama, sobre a qual às vezes gosto de um bom cochilo. 
A preposição sobre, dissilábica, tende a exigir o relativo sob as formas " o / a qual", 
"os / as quais", rejeitando a forma "que". 
 
5) Pronome Relativo ONDE 
O pronome relativo "onde" aparece apenas no período composto, para 
substituir um termo da oração principal numa oração subordinada. Por essa 
razão, em um período como "Onde você nasceu?", por exemplo, não é 
possível pensar em pronome relativo: o período é simples, e nesse 
caso, "onde" é advérbio interrogativo. 
 
Na língua culta, escrita ou falada, "onde" deve ser limitado aos casos em que 
há indicação de lugar físico, espacial. Quando não houver essa indicação, deve-
se preferir o uso de em que, no qual (e suas flexões na qual, nos quais, nas 
quais) e nos casos da ideia de causa / efeito ou de conclusão. 
 
Por Exemplo: 
Quero uma cidade tranquila, onde possa passar alguns dias em paz. 
Vivemos uma época muito difícil, em que (na qual) a violência gratuita impera. 
 
6) Pronome Relativo QUANTO, COMO, QUANDO 
 
a) Quanto, quantos e quantas: são pronomes relativos que seguem os 
pronomes indefinidos "tudo", "todos" ou "todas". Atuam principalmente 
como sujeito e objeto direto. Veja os exemplos: 
Tente examinar todos quantos comparecerem ao consultório. (Sujeito) 
Comeu tudo quanto queria. (Objeto Direto) 
 
b) Como e quando: exprimem noções de modo e tempo, respectivamente. 
Atuam, portanto, como adjuntos adverbiais de modo e de tempo. Exemplos: 
É estranho o modo como ele me trata. 
É a hora quando o sol começa a deitar-se. 
Fim 
 
Agradeço a companhia de todos durante estes 
sábados de debates sobre a Língua Portuguesa e 
suas peculiaridades. 
 
Professores Alisson Luiz e Renato Aranha

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