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Direito Internacional Público ARQUIVO 2.ppt

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PROF. DANIEL MARTINS VAZ
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Fontes – base conceitual
Fonte pode ser entendida como o mecanismo que nos conduz à criação do 
Direito
A expressão fontes de Direito assume diversos significados na terminologia 
jurídica, podendo ser tomada em cinco acepções principais:
•Sentido filosófico (como fundamento da validade ou obrigatoriedade do 
Direito);
•Sentido político (como órgãos criadores do Direito);
•Sentido técnico-jurídico (como modos de formação e de revelação do 
Direito);
•Sentido instrumental (como textos ou diplomas em que o Direito se 
contém);
•Sentido sociológico (como fatores que representam a causa próxima da 
gênese e do conteúdo concreto das normas jurídicas).
Fontes do Direito Internacional 
Público
O artigo 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça, que aliás 
constava do Estatuto do Corte Permanente de Justiça Internacional, 
dispõe:
“Art. 38. 1 – A Corte, cuja função é decidir de acordo com o 
Direito Internacional as controvérsias que lhe forem submetidas, 
aplicará: 
a) as convenções internacionais, quer gerais, quer especiais, 
que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados 
litigantes; 
b) o costume internacional, como prova de uma prática geral 
aceita como sendo o direito; 
c) os princípios gerais de direito reconhecidos pelas nações 
civilizadas; 
d) sob ressalva da disposição ao art. 59, as 
decisões judiciárias e a doutrina dos publicistas 
mais qualificados das diferentes nações, como 
meio auxiliar para a determinação das regras de 
direito. 
2 - A presente disposição não prejudicará a 
faculdade da Corte de decidir uma questão “ex 
aequo et bono”, se as partes com isto 
concordarem.” 
Tratados
A Convenção sobre o direito dos Tratados concluída em 
Viena, em 1969, no seu art. 2º, § 1º, alínea a) dá a 
seguinte definição: "tratado significa um acordo 
internacional concluído entre Estados em forma escrita 
e regulado pelo Direito Internacional, consubstanciado 
em um único instrumento ou em dois ou mais 
instrumentos conexos qualquer que seja a sua 
designação específica".
➢ Ato jurídico por meio do qual se manifesta o acordo 
de vontades entre duas ou mais pessoas internacionais
Convenção de Viena sobre o Direito dos 
Tratados (1969) – Preâmbulo
Os Estados Partes na presente Convenção, 
Considerando o papel fundamental dos tratados na história das relações 
internacionais, 
Reconhecendo a importância cada vez maior dos tratados como fonte do 
Direito Internacional e como meio de desenvolver a cooperação pacífica 
entre as nações, quaisquer que sejam seus sistemas constitucionais e sociais, 
Constatando que os princípios do livre consentimento e da boa fé e a regra 
pacta sunt servanda são universalmente reconhecidos, 
Afirmando que as controvérsias relativas aos tratados, tais como outras 
controvérsias internacionais, devem ser solucionadas por meios pacíficos e de 
conformidade com os princípios da Justiça e do Direito Internacional,
Recordando a determinação dos povos das Nações Unidas de criar condições 
necessárias à manutenção da Justiça e do respeito às obrigações decorrentes 
dos tratados, 
Conscientes dos princípios de Direito Internacional incorporados na Carta das 
Nações Unidas, tais como os princípios da igualdade de direitos e da 
autodeterminação dos povos, da igualdade soberana e da independência de 
todos os Estados, da não-intervenção nos assuntos internos dos Estados, da 
proibição da ameaça ou do emprego da força e do respeito universal e 
observância dos direitos humanos e das liberdades fundamentais para todos, 
Acreditando que a codificação e o desenvolvimento progressivo do direito 
dos tratados alcançados na presente Convenção promoverão os propósitos 
das Nações Unidas enunciados na Carta, que são a manutenção da paz e da 
segurança internacionais, o desenvolvimento das relações amistosas e a 
consecução da cooperação entre as nações, 
Afirmando que as regras do Direito Internacional consuetudinário 
continuarão a reger as questões não reguladas pelas disposições da presente 
Convenção,
Denominação
A terminologia dos tratados apresenta-se como imprecisa e diversificada, sem 
seguir uma razão jurídica
Denominações identificáveis:
•Tratado;
•Convenção;
•Declaração;
•Ato;
•Pacto;
•Acordo;
•Concordata;
•Modus vivendi;
•Protocolo;
•Troca de Notas.
A relação de nomes, nunca exaustiva, 
apresenta ainda Estatuto (acordo coletivo), 
Compromisso (sobre litígio que irão à 
arbitragem), Carta (instrumento 
constitutivo de uma organização 
internacional ou rol de direitos e deveres) 
e Convênio (matéria cultural ou 
transporte)
Classificação
Em função do número de partes:
•Bilaterais (dois Estados);
•Multilaterais (mais de dois Estados).
Em função da qualidade das partes:
•Entre Estados;
•Entre Estados e Organizações 
Internacionais.
Tratados-contratos
Os tratados-contratos são contratos 
sinalagmáticos, realizados por Estados 
visando a resolução de problemas entre 
eles
Exemplos: tratados de paz, extradição, de 
transporte aéreo, etc. 
Normalmente o conclave, do qual resultam 
esses tratados, ocorre na capital de um dos 
países engajados no acordo
Tratados-leis
O tratado-lei, que é um acordo normativo, 
destina-se a regular uma postura comum das 
partes contratantes em relação a determinado 
assunto, em que não existem conflitos
Visa-se a convergência de atitudes, uma regra 
geral para a conduta dos contratantes
Exemplificação: as convenções que codificam 
determinadas áreas do Direito Internacional, 
designadamente tratados, refugiados, asilo 
diplomático, letra de câmbio e adoção de menores
Produção dos tratados
Condições de validade dos tratados:
•objeto lícito e possível;
•capacidade das partes;
•habilitação de seus agentes; 
•consentimento mútuo.
Convenção de Viena sobre o 
Direito dos Tratados (1969)
Artigo 6
Capacidade dos Estados para Concluir 
Tratados
Todo Estado tem capacidade para 
concluir tratados.
Artigo 7
Plenos Poderes 
1. Uma pessoa é considerada representante de um Estado para a adoção ou 
autenticação do texto de um tratado ou para expressar o consentimento do Estado em 
obrigar-se por um tratado se: 
•a)apresentar plenos poderes apropriados; ou 
•b)a prática dos Estados interessados ou outras circunstâncias indicarem que a intenção 
do Estado era considerar essa pessoa seu representante para esses fins e dispensar os 
plenos poderes. 
2. Em virtude de suas funções e independentemente da apresentação de plenos 
poderes, são considerados representantes do seu Estado: 
•a)os Chefes de Estado, os Chefes de Governo e os Ministros das Relações Exteriores, 
para a realização de todos os atos relativos à conclusão de um tratado; 
•b)os Chefes de missão diplomática, para a adoção do texto de um tratado entre o 
Estado acreditante e o Estado junto ao qual estão acreditados; 
•c)os representantes acreditados pelos Estados perante uma conferência ou 
organização internacional ou um de seus órgãos, para a adoção do texto de um tratado 
em tal conferência, organização ou órgão.
Artigo 9
Adoção do Texto 
1. A adoção do texto do tratado efetua-se pelo 
consentimento de todos os Estados que participam da sua 
elaboração, exceto quando se aplica o disposto no 
parágrafo 2. 
2. A adoção do texto de um tratado numa conferência 
internacional efetua-se pela maioria de dois terços dos 
Estados presentes e votantes, salvo se esses Estados, 
pela mesma maioria, decidirem aplicar uma regra diversa.
Aspectos gerais
Os tratados compõem-se de duas partes:
•Preâmbulo (finalidade e identificação das partes);
•Dispositivo (os direitos e deveres dos participantes, 
em artigos e, algumas vezes, em partes, seções ou 
capítulos).
Eventualmente, podem ser acompanhados de anexos.O idioma é livremente escolhido pelas partes, 
normalmente as línguas oficiais dos Estados acordantes
Observância dos tratados
Artigo 26
Pacta sunt servanda 
Todo tratado em vigor obriga as partes 
e deve ser cumprido por elas de boa fé.
Efeitos
Em princípio, os tratados têm os seus efeitos limitados às partes, 
estendidos em alguns casos a terceiros Estados, que deverão 
aceitá-los
Após a aprovação pelas partes signatárias e promulgação, passa 
a ter força de lei
A sua natureza jurídica é dupla, pois obriga no plano interno e no 
plano internacional
Eventuais conflitos sobre tratados são resolvidos por meio de 
interpretação - que deve guiar-se pelo princípio da boa fé - 
dando-se aos seus termos o sentido comum das palavras
O tratado deve ser aprovado pelo Legislativo e promulgado pelo 
Presidente da República, necessitando ainda de troca de cartas 
de ratificação
Fases
O tratado internacional no seu processo de conclusão atravessa 
diversas fases: 
•Negociação (Poder Executivo);
•Assinatura (autentica o texto);
•Ratificação (importância histórica, mas hoje muitas vezes 
suprimida pela assinatura);
•Registro (evita tratados secretos e os não-registrados na ONU 
não podem ser invocados perante qualquer órgão da mesma);
•Promulgação (o tratado torna-se executável no plano interno – 
no Brasil por decreto do Executivo);
•Publicação (para o decreto ser conhecido).
Cláusulas especiais
• Nação mais favorecida
• Salvaguarda
• Livre acesso
• Constitucional
• reserva
Extinção 
• Execução integral
• Consentimento mútuo
• Termo
• Perda do objeto
• Caducidade
• Denúncia unilateral
• guerra
Artigo 53 da Convenção de Viena 
sobre o Direito dos Tratados (1969)
Artigo 53
Tratado em Conflito com uma Norma Imperativa de Direito
Internacional Geral (jus cogens) 
É nulo um tratado que, no momento de sua conclusão, 
conflite com uma norma imperativa de Direito Internacional 
geral. Para os fins da presente Convenção, uma norma 
imperativa de Direito Internacional geral é uma norma 
aceita e reconhecida pela comunidade internacional dos 
Estados como um todo, como norma da qual nenhuma 
derrogação é permitida e que só pode ser modificada por 
norma ulterior de Direito Internacional geral da mesma 
natureza.
Costume Internacional
O costume assume-se como a mais antiga fonte 
e Direito Internacional Público
Continua a ser uma importante fonte, embora a 
sua relevância seja menor em vista da 
ascendência alcançada pelos tratados
Dois elementos formam o costume:
•uso continuado da norma;
•consciência da sua obrigatoriedade jurídica.
Fonte de Direito Internacional 
Público
A supremacia do costume na formação do 
Direito Internacional cessou depois da 2ª Guerra 
Mundial 
O costume era o fruto de usos tradicionais 
aceitos durante longo período
Em 1969, a Corte Internacional de Justiça 
decidiu que "a passagem de apenas um curto 
período não é óbice à criação de novas regras de 
Direito Internacional”
Importância
A importância do costume como fonte é inquestionável, pois a 
codificação do Direito Internacional como um todo ainda está 
longe de se tornar realidade
Nas Convenções de codificação firmadas em Viena é praxe a 
adoção no preâmbulo da seguinte regra: "afirmando que as 
regras de direito internacional consuetudinário continuarão a 
reger as questões que não forem reguladas nas disposições da 
presente Convenção“
A doutrina, baseada em decisão da Corte Internacional de 
Justiça de 1969, reconhece a importância das grandes 
convenções multilaterais não-ratificadas como fonte do Direito 
costumeiro
Artigo 38 da Convenção de Viena 
sobre o Direito dos Tratados (1969)
Artigo 38
Regras de um Tratado Tornadas Obrigatórias para 
Terceiros Estados por
Força do Costume Internacional 
•Nada nos artigos 34 a 37 impede que uma regra prevista 
em um tratado se torne obrigatória para terceiros Estados 
como regra consuetudinária de Direito Internacional, 
reconhecida como tal.
Observação: Os artigos 34 a 37 estão ínsitos na Seção 4 
da Parte III, relativa a Tratados e Terceiros Estados 
Extinção do costume
• Desuso
• Novo costume
• Substituição por tratado
Princípios Gerais do Direito
Base conceitual – normas não escritas de justiça 
e de equidade que são consideradas inerentes 
aos postulados que buscam um ideal de justiça
Consubstanciam-se na fonte de Direito 
Internacional Público empregada na ausência de 
tratados e de costumes
Atuam como fonte subsidiária, que vem 
diminuindo em face da codificação de áreas da 
disciplina
Princípios 
Destacam-se:
•Princípio da boa-fé
•Princípio da igualdade jurídica
•Princípio do respeito mútuo
•Princípio pacta sunt servanda
A Jurisprudência e a Doutrina
Segundo o artigo 38 do Estatuto da Corte Internacional 
de Justiça, esse Tribunal aplicará “as decisões 
judiciárias e a doutrina dos publicistas mais qualificados 
das diferentes nações, como meio auxiliar para a 
determinação das regras de Direito”.
Podem ser consideradas como fontes secundárias ou 
alternativas de Direito 
A jurisprudência tem certa primazia sobre a doutrina 
em termos de Direito Internacional Público
Jurisprudência
Enquanto fonte materializa-se nas decisões dos 
tribunais internacionais, dos tribunais arbitrais 
internacionais, dos tribunais de determinadas 
organizações internacionais e nos acórdãos dos 
tribunais internos dos Estados
As sentenças da Corte Internacional de Justiça, ao 
interpretarem os tratados internacionais e ao 
esclarecerem o verdadeiro conteúdo dos costumes 
internacionais e dos princípios gerais do direito, 
contribuem para eliminar incertezas porventura 
existentes no Direito Internacional
Doutrina
A doutrina compreende uma enorme gama de 
ensinamentos de estudiosos de Direito Internacional
Alcançou notável relevo no período de consolidação da 
disciplina
Deve-se salientar o papel desempenhado em prol do 
Direito Internacional pelo Institut de Droit International 
e os trabalhos apresentados pela Comissão de Direito 
Internacional das Nações Unidas

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