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Hipertensão Arterial Sistêmica

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CENTRO UNIVERSITARIO ESTÁCIO DO RECIFE 
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
CARLOS EDUARDO BARBOSA 
CLESIA FERREIRA DA SILVA 
DANÚBIA LIMA 
ROSEIANGELA ELIEMERY 
TÁSSIA RAYANE DE ARRUDA 
 
 
 
 
 
 
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................3 
2 DESENVOLVIMENTO.................................................................................4 
2.1 Definições..................................................................................................4 
2.2 Etiologia. ...................................................................................................5 
2.3 Manifestações Clinicas..............................................................................6 
2.4 Diagnóstico................................................................................................7 
2.5 Tratamento.................................................................................................8 
2.6 Ações de Enfermagem...............................................................................9 
3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ...........................................................11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Moura et; al(2015) afirma que a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma 
condição clínica multifatorial, caracterizada por níveis elevados e sustentados da 
pressão arterial. Associa-se, frequentemente, a alterações funcionais e/ou 
estruturais em órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e artérias periféricas) e a 
alterações metabólicas, com conseqüente aumento do risco de eventos 
cardiovasculares fatais e não fatais. A HAS tem alta prevalência e baixas taxas de 
controle. É considerada um dos principais fatores de risco modificáveis e um dos 
mais importantes problemas de saúde pública. A prevalência da HAS em nosso 
meio é estimada em 32,5%, chegando a 75% em pacientes acima de 70 anos. 
Quando comparados os sexos, os homens (35,8%) apresentam prevalência 
aumentada em relação às mulheres (30%). A alta prevalência está relacionada ao 
crescimento da obesidade e a ingestão elevada de sal. Há uma relação estreita entre 
níveis de pressão arterial (PA) e risco de eventos cardiovasculares, acidente 
vascular cerebral (AVC) e doença renal. 
O menor risco cardiovascular verifica-se com PA de 115/75mmHg, e para 
cada aumento de 20mmHg na pressão arterial sistólica (PAS) e 10mmHg na 
pressão arterial diastólica (PAD) dobra o risco de eventos cardiovasculares maiores 
e AVC. O risco de eventos está relacionado aos níveis de PAS. Após 50-60 anos a 
PAD pode reduzir, mas a PAS tende a aumentar durante a vida. O aumento da PAS 
e redução da PAD, com a idade,reflete a progressiva rigidez da circulação arterial. 
(SILVA;OLIVEIRA;PIERIN 2016). 
Em praticamente todas as nações, a prevenção e o controle da HAS trazem 
implicações importantes e a utilização de novas estratégias e abordagens que 
identifiquem com mais precisão os indivíduos em situação de risco, oferecem 
benefícios tanto para o indivíduo com hipertensão como para a sociedade. Contudo 
por ser uma doença crônica, o controle da HAS requer acompanhamento e 
tratamento por toda a vida; envolvendo as medidas farmacológicas e não 
farmacológicas. (RADOVANOVIC et;al 2014). 
 
 
 
4 
 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
 
2.1DEFINIÇÃO 
A maioria das Diretrizes recomendam que o diagnóstico deve ser definido 
com PAS > 140 e PAD > 90mmHg, ou ambas, em medidas repetidas, para adultos > 
18 anos, embora para pacientes com 80 anos ou mais, é aceitável PAS de 
150mmHg. O objetivo terapêutico é reduzir a valores inferiores aos usados para o 
diagnóstico. Essas definições são baseadas nos resultados dos maiores estudos 
clínicos, que mostraram benefícios com o tratamento de pacientes com aqueles 
níveis pressóricos. Embora o nível pressórico de 115/75mmHg seja o ideal, não há 
evidências que justifiquem reduzir a PA para níveis tão reduzidos. Algumas 
Diretrizes recomendam valores inferiores (130/80mmHg) para pacientes diabéticos 
ou com doença renal, porém não há evidência demonstrada de benefícios reduzir a 
PA para esses níveis, e, mesmo para esse grupo de pacientes, a PA deve ser 
reduzida para valores <140/90mmHg. (MISHIMA;SOUZA;DIAS 2016). 
- Classificação da Hipertensão Arterial: 
- Pré-hipertensos: Pacientes com PAS entre 120-139mmHg ou PAD entre 90-
99mmHg. Pacientes nessa condição não devem ser tratados com medicação, mas 
encorajados a modificar o estilo de vida para retardar ou mesmo prevenir a 
hipertensão. 
- Estágio 1: Pacientes com PAS entre 140-159mmHg ou PAD entre 
9099mmHg. 
 - Estágio 2: Pacientes com PAS > 160mmHg ou PAD > 100mmHg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
2.2 ETIOLOGIA: 
Hipertensão primária: Cerca de 95% dos adultos com PA elevada tem 
hipertensão primária (essencial). A causa não é conhecida, embora fatores 
genéticos e ambientais estão envolvidos. Fatores ambientais incluem ingesta 
elevada de sal, obesidade, álcool e, possivelmente, sedentarismo. Outra causa de 
hipertensão é a rigidez da aorta com a idade, responsável pela hipertensão sistólica 
isolada do idoso. O sintoma que seria o mais frequente e específico observado num 
indivíduo hipertenso é a cefaleia. A cefaleia suboccipital, pulsátil, que ocorre nas 
primeiras horas da manhã e vai desaparecendo com o passar do dia, é dita como 
característica, porém qualquer tipo de cefaleia pode ocorrer no indivíduo hipertenso. 
A hipertensão arterial de evolução acelerada (hipertensão maligna) está associada 
com sonolência, confusão mental, distúrbio visual, náusea e vômito (vasoconstrição 
arteriolar e edema cerebral), caracterizando a encefalopatia hipertensiva. Outros 
sintomas, tais como epistaxe e escotomas cintilantes, zumbidos e fadiga, também 
são inespecíficos, não sendo mais considerados patognomônicos para o diagnóstico 
de hipertensão arterial(GELEILETE et;al 2014). 
Hipertensão secundária: Responsável por 5% dos casos de hipertensão. 
Entre as principais causas encontra-se: doença renal crônica, estenose de artéria 
renal, secreção excessiva de aldosterona, feocromocitoma e apneia do sono. 
A hipertensão arterial em pacientes com feocromocitoma caracteriza-se por 
tumor principalmente localizado na medula da suprarrenal ou em locais onde há 
células cromafins (tecidos extra-adrenais paragangliônicos). Esses tumores 
secretam predominantemente norepinefrina e têm como característica fundamental 
os níveis pressóricos sustentados, porém podendo em 40% dos casos ser 
episódicos. Naqueles com hipertensão paroxística a crise pode surgir de várias 
maneiras, incluindo exercício, ao se dobrar sobre o abdome, no ato de urinar, ao 
defecar, durante a indução de anestesia e na palpação do abdome.(OIGAN; 2014) 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2.3 MANISFESTAÇÕES CLINICAS 
 
Indivíduos com HAS cursam, em geral, longos períodos de maneira 
assintomática ou oligossintomática. Achados clínicos e laboratoriais estão 
principalmente relacionados ao acometimento de órgãos-alvo: coração, rins, 
cérebro, fundo de olho e artérias periféricas.A manifestação mais freqüente é 
cefaléia, porém muito inespecífica e guarda pouca relação com aumento da PA 
ocasional. Está mais relacionada a um quadro de crise hipertensiva, ou 
encefalopatia hipertensiva, quando a cefaléia é predominantemente em região 
occipital. Alterações visuais, como escotomas cintilantes, tambémsão relacionadas 
a um aumento abrupto da PA.(PASSOS;ASSIS;BARRETO 2017). 
Sinais e sintomas decorrentes do comprometimento de órgãos-alvo: 
Coração: A hipertrofia ventricular esquerda (HVE) pode determinar um quadro 
de disfunção diastólica. Como sinal clínico há o aparecimento de um galope pré-
sistólico (quarta bulha), que pode ser palpável, e também de um íctus propulsivo não 
desviado para a esquerda. Um sopro sistólico mais audível no foco aórtico pode ser 
comum, caracterizando espessamento e/ou calcificação da válvula aórtica, além de 
uma segunda bulha A2 intensa e clangorosa.( GUIMARÃES 2015). 
Cérebro: A circulação cerebral está frequentemente comprometida pela 
hipertensão arterial. Fisiologicamente, os grandes vasos arteriais e arteriolares 
cerebrais se contraem à medida que a pressão arterial se eleva, protegendo o tecido 
suprajacente. A elevação súbita da pressão arterial pode se manifestar por tonteira, 
cefaleia, zumbido e escotoma cintilante.. Outros sintomas podem surgir, como 
intensificação da cefaleia, borramento visual e perda do equilíbrio, podendo evoluir 
para confusão mental, crise convulsiva e estado de coma ,encefalopatia hipertensiva 
(MENDES;SILVA,FERREIRA 2018). 
Rim: Os sinais e sintomas originados da disfunção renal estão relacionados à 
perda da massa renal. A diminuição da produção de eritropoetina leva à anemia. A 
lesão glomerular ocasiona perda de proteína, determinando uma urina espumosa, 
perda da função tubular, incapacidade de concentração urinária e consequente 
noctúria e urina de muito baixa densidade. A presença de rins policísticos tem como 
característica uma doença de transmissão genética e leva ao aumento do volume 
abdominal. (SIQUEIRA 2015). 
 
7 
 
 
2.4 DIAGNÓSTICO 
 
Para Siqueira et;al (2015) a HAS é um importante fator de risco (FR) car-
diovascular e torna-se mais preocupante quando associada a outros fatores de risco 
como: obesidade, sedentarismo, tabagismo, dieta inadequada, raça negra, idade 
avançada e baixo nível socioeconômico. Entre os 18 diagnósticos encontrados, 
destaca-se o diagnóstico de Risco de Função Cardiovascular Prejudicada.A 
Avaliação inicial de rotina para paciente hipertenso inclue: Hemograma,Análise de 
Urina, Creatinina, Eletrólitos (Na, K), Glicemia de jejum Colesterol total, HDL-
colesterol e Triglicerídeos plasmáticos , Ácido Úrico plasmático Eletrocardiograma 
convencional. 
 Avaliação complementar para paciente hipertenso Exames recomendados: 
 Radiografia de tórax: Recomendada para pacientes com suspeita de 
insuficiência cardíaca e para avaliação de acometimento pulmonar e aórtico; 
Ecocardiograma: Hipertensos estágio 1 e 2 sem hipertrofia ventricular esquerda ao 
ECG, mas com 2 ou mais fatores de risco cardiovascular ou suspeita de insuficiência 
cardíaca (sistólica ou diastólica); Microalbuminúria: Hipertensos diabéticos, 
hipertensos com síndrome metabólica e hipertensos com 2 ou mais fatores de risco 
cardiovascular; Ultrassom de carótida: Paciente com sopro carotídeo, sinais de 
doença cerebrovascular ou com doença aterosclerótica em outros territórios; Teste 
ergométrico: Suspeita de doença coronária estável, diabetes ou antecedente familiar 
de doença coronariana em paciente com pressão arterial controlada; Hemoglobina 
glicada: Em pacientes com glicemia entre 100-125mg/dL, ou, na impossibilidade, 
teste de tolerância à glicose; MAPA, MRPA e medida domiciliar, segundo as 
indicações convencionais para os métodos; Investigação de hipertensão secundária, 
quando indicada pela história, exame físico ou avaliação laboratorial. 
( PEDROSA 2017). 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
2.5 TRATAMENTO 
 
O principal objetivo é reduzir a PA a níveis pressóricos <140/90mmHg, com o 
propósito de reduzir morbidade e mortalidade cardiovascular, incapacidade física e 
laboral, além de reduzir custo social. Mudanças no estilo de vida devem ser 
orientadas para todos os pacientes, mantendo-se quando houver necessidade de 
terapia medicamentosa. O intuito é controlar a PA e outros fatores de risco CV, além 
de reduzir o número de medicamentos em associação ou doses elevadas de cada 
medicamento (VEIGA et;al 2014). 
 As mudanças de estilo de vida que são amplamente reconhecidas e 
que facilitam o controle da PA, além da redução do risco CV global, 
são: Cessar o tabagismo; Reduzir o peso; Reduzir o consumo 
excessivo de álcool; Praticar exercícios físicos regularmente; Reduzir 
ingesta de sal (< 5g/dia); 
Tratamento medicamentoso: 
 O objetivo é controle da PA e dos fatores de risco cardiovascular: distúrbios 
dos lipídeos, intolerância da glicose, obesidade e fumo Para a HAS propõe-se 
reduzir a PAS<140/90mmHg e a PAD <90mmHg.Valores inferiores preconizados no 
passado não encontram suporte nas evidências atuais. Entretanto, pode-se 
considerar valores <130/80mmHg para pacientes com doença renal crônica e 
albuminúria. Para pacientes com > 80 anos, sugere-se que o limiar para iniciar 
tratamento seja >150/90mmHg e o objetivo a ser atingido <150/90mmHg, a menos 
que sejam pacientes com diabetes ou doença renal crônica, quando a PA deve ser 
<140/90mmHg Os principais benefícios da terapia anti-hipertensiva se devem à 
redução da PA e parecem independer da classe de medicamentos. A escolha da 
droga Deve ser influenciada pela etnia, idade e outras características A escolha 
também deve considerar condições como diabetes e doença coronária, bem como a 
gravidez. Todas as quatro principais classes de agentes anti-hipertensivos 
;diuréticos tiazídicos, inibidores da ECA, bloqueadores dos canais de cálcio, 
bloqueadores AT-1 demonstraram reduzir desfechos clínicos relevantes, embora na 
maioria dos estudos, no final, utilizaram associação de anti-
hipertensivos.(GONÇALVES et,al 2016). 
9 
 
2.6 AÇÕES DE ENFERMAGEM 
 
A presença de uma equipe multidisciplinar contribui de forma eficaz na 
adesão ao tratamento Dessa forma, é de extrema importância a atuação de uma 
equipe em busca da prevenção de complicações em pacientes hipertensos, Cabe 
aos profissionais estarem devidamente orientados sobre as características da 
doença assim como as formas de tratamento objetivando melhor domínio sobre a 
doença. O enfermeiro, como integrante da equipe de saúde, assume a 
corresponsabilidade das ações do cuidado para a promoção da saúde e prevenção 
de riscos e agravos dessa doença, como no controle e acompanhamento do 
portador de HAS. Por meio do conhecimento científico e de seu papel de educador, 
ele tem a possibilidade de instrumentalizar o portador da doença para o tratamento, 
melhorando sua qualidade de vida. (COSTA et;al 2014). 
Os principais cuidados de enfermagem ao paciente hipertenso são: 
• Monitorização da Pressão Arterial: a monitorização da pressão arterial é dirigida 
aos pacientes já hipertensos e à população saudável. A monitorização de PA em 
pacientes hipertensos deve ser feita em intervalos rotineiros e frequentes, 
programados junto com o paciente e diante da necessidade deste. Os pacientes que 
possuem o diagnóstico de hipertensão ou aqueles em grupo de risco e/ou avaliados 
como pré-hipertensos devem possuir uma carteira de controle de acompanhamento 
ou mapa de avaliação, onde é anotado o dia, horário, resultado da pressão arterial e 
assinatura do profissional que realizou a verificação 
• Monitorização dos sinais e sintomas : a enfermagem deve investigar sinais e/ou 
sintomas que possam indicar lesão de outros órgãos, desta forma é sempre 
importante manter um diálogo com o paciente e questionar sobre: sangramentos 
nasais, dor anginosa, falta de ar, alterações na visão, vertigens, dores de cabeça ou 
nictúria; 
• Educação do paciente para oautocuidado: o objetivo do tratamento da hipertensão 
é a manutenção de uma pressão arterial adequada que não cause danos para o 
paciente, a colaboração da enfermagem frente a este cuidado deve ser de baixo 
custo e alto benefício. O tratamento inclui ações de mudança nos estilos de vida e 
nos casos em que o médico prescreve o uso de medicações, desta forma, o próprio 
paciente torna-se responsável por estas mudanças e a enfermagem tem a função de 
10 
 
realizar a orientação e acompanhamento frente a estas novas adaptações, por esta 
razão é um sistema de educação continuada e de estímulo ao autocuidado. 
 • Monitorização dos Pulsos: indica-se que sempre ao monitorizar a pressão arterial 
do paciente também seja incluída a verificação dos pulsos apical e periférico 
(frequência, ritmo e características) para com isso detectar possíveis efeitos da 
hipertensão sobre o coração e vasos periféricos; 
• Monitorização no uso de medicamentos: nos programas de saúde pública de 
atenção a pacientes hipertensos as medicações protocoladas são distribuídas 
gratuitamente ao paciente que faz uso contínuo, o profissional de enfermagem neste 
aspecto realiza juntamente com o farmacêutico o controle adequado das 
medicações distribuídas para o paciente, bem como a periodicidade de retirada de 
tais medicamentos, geralmente realizando uma anotação da quantidade do 
medicamento que está sendo entregue ao paciente e a data de entrega, desta forma 
é possível monitorar a correta administração do medicamento em domicílio. 
 • Monitorização das complicações potenciais: A elevação prolongada da pressão 
arterial lesiona os vasos sanguíneos por todo o corpo, principalmente em órgãos-
alvo, como o coração, rins, cérebro e olhos, além de provocar espessamento e 
perda de elasticidade das paredes arteriais e aumento da resistência vascular 
periférica nos vasos acometidos. 
 • Cuidados Hospitalares: além de todos os cuidados citados anteriormente é 
importante que ao paciente hospitalizado sejam realizados os seguintes cuidados: 
questionamento sobre a medicação domiciliar de uso contínuo ou não, no momento 
da internação, antes da realização de exames diagnósticos, incluindo os 
contrastados, antes da realização de atos cirúrgicos; monitorização da pressão 
arterial: conforme a preconização e rotina da instituição. 
• Participar em Treinamentos e Capacitação: a enfermagem tem o dever de estar 
constantemente atualizada frente às mudanças e implementações que surgem na 
ciência, desta forma, o técnico de enfermagem participa de capacitações tanto em 
nível de saúde pública como hospitalar, para garantir técnicas e condutas 
adequadas e de qualidade ao paciente. 
11 
 
3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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hipertensão arterial Infarma ciências farmaceuticas V:29 N° 2 P:90-99-2017 
 Disponivel em > https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/4175.pdf 
 
GELEILETE.M.J.T;LOPES.C.P,COELHO.B.E Hipertensão arterial sistemica primária 
Revista de medicina. V:46 N°3 P:256-72 SET-2014 Disponivel em 
>https://www.slideshare.net/marciabm/rev-hipertenso-arterial-sistmica-primria 
 
MISHIMA.M.S,SOUZA.S.L.E DIAS.G.E Contribuiçõe de enfermagem para o 
tratamento da hipertensão Revista Epidemiologia e controle de infecção V:6 
N°3P:138-144 SET/OUT 2016 Diposnivel em > 
http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/05_HIPERTENSAO_ARTERIAL.pdf 
 
MOURA.H.I.et;al Prevençaõ da hipertensão arterial e seus fatores de risco Revista 
Enfermagem V:28 N°1 P:86-9 AG-SET 2015 Disponivel em : 
http://www.scielo.br/pdf/ape/v28n1/1982-0194-ape-028-001-0081.pdf 
 
MENDES.A.F;SILVA.P.M;FERREIRA.S.R.C Diagnóstico de enfermagem em 
portadores de hipertensão arterial sistemica V:8 N°1 JAN-ABR 2018 Disponivel em 
> http://docplayer.com.br/50699262-Diagnosticos-de-enfermagem-em-portadores-
de-hipertensao-arterial-primaria-1.html 
 
OIGAN.W Sintomas de hipertensão Revista Brasileira de Enfermagem V:102 N°5 
P:102-104SET-OUT 2014 Disponivel> 
http://www3.pucrs.br/pucrs/files/uni/poa/famed/curr3304/hipertensaoarterial.pdf 
 
PASSOS.A.M.V; ASSIS.D.J;BARRETO.M.S hipertensão arterial no brasil. Revista 
brasileira de enfermagem V:15 N°1 JAN-MAR-2017 Disponivel em > 
http://www.elsa.org.br/downloads/Artigos%20em%20PDF/hipertensao_arterial_estim
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RADOVANOVIC.T.A.C Hipertensão arterial e outros fatores de risco associads as 
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SILVA .E.B.S.S; OLIVEIRA.B.S.F PIERIN.G.M.A o controle da hipertensão arterial 
uma análise corporativa. Revista Enfermagem USP. V:50 N° 1 P:50-58 2016 
Dispovivel em < http://cientifico.cardiol.br/cnbb/Aulas/Hipertensao-Arterial.pdf 
 
 
 
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RADOVANOVIC.T.A.C Hipertensão arterial e outros fatores de risco associads as 
doenças cardiovasculares em adultos. Revista latina americana de enfermagem 
V:22 N°4 P:547-53 JUL-AGO 2014 
 
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uma análise corporativa. Revista Enfermagem USP. V:50 N° 1 P:50-58 2016 
 
 
 
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GUIMARÃES.G.C Evolução da pressão arterial e desfechos cardiovasculares em 
hipertensos. V:41 N°3 P292-98 SET-2015 
 
GONÇALVES .A.D.M;PEDROSA.K.A.L OLIVEIRA.P.R,T,estudo da H.A.S 
reuperação e tratamento V:1 N°1 P:97-110 JULH-DEZ 2016 
 
COSTA.F.Y;ARAUJO.C.O ALMEIDA.M.B.L;VIEGAS.F.M.S O papel do enfermeiro na 
adesão ao tratamento da hipertensão V:7 N°1 P:83-4 OUT-2014

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