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Aula Prática de Avaliação Cinético Funcional EXAME DO MOVIMENTO • MOVIMENTOS ATIVOS / fisiológicos (combina teste de amplitude articular, controle motor e força muscular). • MOVIMENTOS PASSIVOS/ anatômicos Ao exame do movimento passivo verificar: Mobilidade normal sem dor – não existe lesão em tecidos inertes Mobilidade normal com dor (pequena distensão ligamentar ou capsular) Hipomobilidade sem dor (aderência capsular, encurtamento muscular). Hipomobilidade com dor (espasmo muscular, lesão capsular, ligamentar). Hipermobilidade sem dor (frouxidão ligamentar, ruptura total). • Hipermobilidade com dor (laceração parcial ligamentar capsular) END FELL OU SENSAÇÃO FINAL DO MOVIMENTO Sensação Final quando se atinge o final de uma amplitude de movimento. É a localização da barreira de movimento passivo e colocação em tensão. Determina o tipo de patologia presente, prognóstico da condição clínica, severidade do caso e auxilia na seleção da técnica de tratamento Características do end fell fisiológico: Suave (Macia) – limitação feita por partes moles Ex: flexão de cotovelo Firme – estiramento muscular, das cápsulas articulares e ligamentos (Estiramento tissular. Ex: extensão dos dedos, dorsiflexão) Dura – contato osso-osso Ex: extensão de cotovelo Características do end fell patológico: Macio – edema dos tecidos Firme – fibroses, retrações, espasmos musculares Duro – compressão articular, osteoartrose, corpos soltos na articulação, fratura (deformidade), contato osso-osso Vazio – a dor impede o alcance da ADM. Nenhuma resistência é sentida, exceto pela imobilidade protetora: Inflamação articular aguda, bursite, fratura. • MOVIMENTOS ISOMÉTRICOS RESISTIDOS (contração muscular forte, estática e voluntária. Utilizado para detectar se o tecido contrátil é o envolvido). Importante para detectar se a lesão é no tecido inerte ou no contrátil • Colocar a articulação em posição neutra para que uma tensão mínima seja aplicada sobre o tecido inerte • PROVAS DE FUNÇÃO MUSCULAR ( revisão a parte) • GONIOMETRIA • MIÓTOMOS TESTES DE MIÓTOMOS EM MMSS OBJETIVO: Avaliar a integridade das raízes nervosas da coluna que suprem os músculos dos membros superiores. POSIÇÃO DO EXAMINADOR O examinador está posicionado diretamente em frente ou ao lado da extremidade do paciente a ser testada. PROCEDIMENTO DO TESTE: Miótomos são testados por contrações isométricas resistidas com a articulação em ou próxima à posição de repouso. O examinador deve posicionar a articulação que será testada e instruir o paciente, "Não me deixe mover você", de modo que uma contração isométrica seja obtida. A contração deve ser mantida ao menos por 5 segundos, porque a fraqueza do miótomo geralmente leva um tempo para desenvolver-se. Miótomo C1-C2 (flexão do pescoço) A cabeça do paciente deve ser ligeiramente flexionada (um aceno). O examinador aplica pressão à testa do paciente enquanto estabiliza o tronco do paciente com a mão entre as escápulas. O examinador deve certificar-se de que o pescoço do paciente não se estende quando a pressão é aplicada à testa. Miótomo C3 e nervo craniano XI (flexão lateral do pescoço) O examinador posiciona uma das mãos sobre a orelha do paciente e aplica uma força em flexão lateral à cabeça enquanto estabiliza o tronco do paciente com outra mão no ombro oposto (B). Tanto a flexão lateral direita quanto a esquerda devem ser testadas. Miótomo C4 e nervo craniano XI (elevação do ombro) O examinador solicita ao paciente que eleve os ombros a cerca de metade da elevação completa. O examinador aplica uma força em sentido para baixo em ambos os ombros do paciente enquanto o paciente tenta mantê-Ios nesta posição. O examinador deve certificar-se de que o paciente não está "apoiando/forçando" os membros superiores contra as coxas se o teste for feito sentado. Miótomo C5 (abdução do ombro) O examinador solicita ao paciente que eleve os membros superiores a cerca de 75° a 80° no plano escapular com os cotovelos flexionados a 90° e os antebraços pronados ou em posição neutra. O examinador aplica uma força em direção para baixo no eixo umeral enquanto o paciente tenta manter os membros superiores nessa posição. Para evitar rotação, o examinador posiciona seus antebraços sobre os antebraços do paciente enquanto aplica pressão ao úmero. Miótomo C6 e C7 (flexão e extensão do cotovelo) O examinador solicita ao paciente que coloque seus braços ao longo do corpo com os cotovelos flexionados a 90° e antebraços neutros. O examinador aplica aos antebraços uma força isométrica em direção para baixo para testar os flexores do cotovelo (miátomo C6) e uma força isométrica em direção para cima para testar os extensores do cotovelo (miátomo C7). Para testar os movimentos do punho (extensão, flexão e desvio ulnar), o paciente posiciona os braços ao longo do corpo, os cotovelos a 90°, antebraços pronados, punhos, mãos e dedos neutros. O examinador aplica às mãos uma força para baixo para testar a extensão do punho (miátomo C6) e uma força para cima para testar a flexão do punho (miótomo C7). Miótomo C8 (extensão do polegar) O paciente estende o polegar a pouco menos da ADM completa. O examinador aplica uma força isométrica para trazer o polegar em flexão. Uma força lateral (desvio radial) para testar o desvio ulnar também pode ser realizada para testar o miótomo C8. O clínico estabiliza o antebraço do paciente com uma das mãos e aplica uma força em desvio radial ao lado da mão. Miótomo T1 (abdução/adução dos dedos) Para testar músculos intrínsecos da mão (miótomo TI), o examinador pode ter o paciente apertando um pedaço de papel entre os dedos (geralmente o quarto e quinto dedos) enquanto o examinador tenta puxá-Io para fora. Alternativamente, o paciente pode apertar os dedos do examinador, ou o paciente pode abduzir os dedos ligeiramente com o examinador aduzindo isometricamente os dedos. TESTES DE MIÓTOMOS EM MMII POSIÇÃO DO EXAMINADOR: diretamente adjacente ao membro inferior do paciente . PROCEDIMENTO DO TESTE: posicionar a articulação (ou articulações) em teste próxima à posição neutra ou de repouso e então aplicar pressão isométrica com resistência de modo a aumentar gradualmente. A contração deverá ser mantida por pelo menos 5 segundos para permitir que a fraqueza do miótomo fique evidente. O lado não afetado deve ser examinado em primeiro lugar. Miótomo em L2 (flexão do quadril) O examinador flete o quadril a 80° ou 90° e a seguir aplica força resistida na extensão do quadril. O outro lado é então testado para comparação. Para evitar estresse excessivo na coluna lombar, o examinador deve se certificar de que o paciente não aumenta a lordo se lombar durante a realização do teste. Quanto maior a flexão do quadril, menor o estress sobre a coluna lombar. Deve-se testar uma perna de cada vez. Miótomo em L3 (extensão do joelho) O examinador flete o joelho em 25° a 35°(sobre um travesseiro ou sobre o joelho do examinador) e a seguir aplica força de flexão resistida na porção média da diáfise da tíbia, certificando-se de que o calcanhar não esteja descansando na mesa de exame. O outro lado é testado para comparação Miótomo em L4 (dorsiflexão do tornozelo) O examinador pede ao paciente que coloque os pés a 90° em relação à perna (posição plantígrada) e aplica força resistida ao dorso de cada pé, comparando os dois lados. Nesse caso, os dois lados podem ser testados ao mesmo tempo. Miótomo em S1 (eversão do tornozelo) O paciente fica em posição supina e o examinador aplica então força para movero pé do paciente em inversão enquanto o paciente resiste isometricamente. Miótomo em S1 (extensão do quadril). Posição prona e o joelho é fletido a 90°. O examinador levanta levemente a coxa da mesa enquanto estabiliza a perna. Aplica-se então força descendente à coxa posterior com uma das mãos, enquanto a outra mão assegura que a coxa do paciente não estará repousando na mesa. Miótomos em S1-S2 (flexão do joelho) O paciente fica em posição prona com o joelho fletido em 80° a 90° e o examinador aplica força isométrica de extensão logo abaixo do tornozelo. Embora os flexores dos dois joelhos possam ser testados ao mesmo tempo, isso não é recomendável por causa do estresse que esse teste representa para a coluna lombar. TABELA DE ASSOCIAÇÃO DE ELEMENTOS TÔNUS Estado de contração mínima, permanente, presente nos músculos quando voluntariamente relaxados. Responsável pela forma, relevo e consistência dos músculos em repouso, bem como pela resistência aos movimentos passivos. Formas de avaliar: Avalia-se a consistência e sensibilidade da massa muscular por meio de pressão digital suave e deslocando-a lateralmente Movimentação passiva dos segmentos adjacentes às articulações. Aos movimentos passivos, em diferentes direções, estima-se resistência e elasticidade dos músculos pela amplitude máxima dos movimentos articulares. Movimentação Ativa Respostas: normotonia, hipotonia ou hipertonia. Escala de Espasticidade Modificada de Ashworth 0 Tônus normal 1 Leve aumento do tônus muscular manifestando-se com um resistir e ceder ou por mínima resistência na extensão máxima do movimento passivo. 1+ Leve aumento do tônus muscular manifestando-se com uma resistência que persiste de maneira discreta através da extensão do movimento remanescente (menos da metade deste). 2 Aumento do tônus mais acentuado durante a maioria da extensão do movimento, mas com facilidade de se mover o segmento acometido. 3 Aumento considerável do tônus muscular com dificuldade na movimentação passiva. 4 O segmento acometido está rígido em flexão, extensão, abdução, adução EXAME DE MEDIDAS IMC PERIMETRIA REFERÊNCIA (interlinha articular do cotovelo) ADULTO CRIANÇA MSD Acima Abaixo Acima Abaixo 05cm: 10cm: 15cm: 05cm: 10cm: 15cm: 03cm: 06cm: 09cm: 03cm: 06cm: 09cm: MSE 05cm: 10cm: 15cm: 05cm: 10cm: 15cm: 03cm: 06cm: 09cm: 03cm: 06cm: 09cm: REFERÊNCIA (bordo superior e inferior da patela) ADULTO CRIANÇA MID Acima Abaixo Acima Abaixo 05cm: 10cm: 15cm: 05cm: 10cm: 15cm: 03cm: 06cm: 09cm: 03cm: 06cm: 09cm: MIE 05cm: 10cm: 15cm: 05cm: 10cm: 15cm: 03cm: 06cm: 09cm: 03cm: 06cm: 09cm: MEDIDA DE COMPRIMENTO DE MEMBROS SEGMENTO REFERÊNCIA MSD Articulação glenoumeral e processo estilóide da ulna: MSE Articulação glenoumeral e processo estilóide da ulna: SEGMENTO REFERÊNCIA MID Cicatriz umbilical ao maléolo interno: Sínfise púbica ao maléolo interno: Espinha ilíaca ântero-superior ao maléolo interno: Trocânter maior ao maléolo externo: Resultado (soma e divide por 4): MIE Cicatriz umbilical ao maléolo interno: Sínfise púbica ao maléolo interno: Espinha ilíaca ântero-superior ao maléolo interno: Trocânter maior ao maléolo externo: Resultado (soma e divide por 4): CÁLCULO DE 1RM
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