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Politica_Nacional_de_Alimentacao_e_Nutricao

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Ministério da Saúde
Secretaria de Atenção à Saúde
Departamento de Atenção Básica
Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição
Câmara Setorial de Alimentos, 21 de Março de 2012
Cenário Alimentar e Nutricional do Brasil
 Análises a partir de inquéritos nacionais das décadas de 1970, 1980, 1990 e nos 
anos mais recentes apontam:
ENDEF 1974-75; PNSN 1989; PNDS 1996 e 2006; POF 2008-2009; VIGITEL 2006 a 
2009.
Déficit de altura para a idade Déficit de peso para a idade
0
2
4
6
8
10
12
14
16
13,4
7,3
2,5
6,8 7,4
1,6
1996
2006
Estado Nutricional de crianças brasileiras menores de 
cinco anos– Evolução PNDS 1996, 2006
 Evolução do excesso de peso e obesidade (1974 – 2009)
0
10
20
30
40
29,3
26,7
10,9
8,6
2,9 1,8
14,7 12,6 15 11,9
4,1
2,4
7,2 6,3
34,8
32
16,6
11,8
ENDEF 1974-75 PNSN 1989 POF 2008-09
0
5
10
15
20
25
10,1
5,1
3,7
7,6
0,4 0,7
5
2,7
7,7
13,9
1,5
2,2
5,3
4,3
16,7
15,1
4,1
3
3,7 3
21,7
19,4
5,9
4
ENDEF 1974-75 PNSN 1989 POF 2002-03 POF 2008-09
0
10
20
30
40
50
60
8
11,8
18,5
28,7
2,8
8
4,4 6,4
29,9
41,4
5,4
13,2
3,1
5,6
41,4 40,9
9
13,5
1,8 3,6
50,1
48
12,4
16,9
ENDEF 1974-75 PNSN 1989 POF 2002-03 POF 2008-09
Crianças de 5 a 9 anos
Adolescentes
Adultos
47,2
38,5
42,7
11,4 11,4 11,4
52,1
44,3
48,1
14,4 15,5 15
2006 2007 2008 2009 2010
Evolução da prevalência de adultos (18 ou mais anos de idade)
 com excesso de peso e obesidade, Vigitel 2006 a 2010.
Excesso de peso: aumento populacional médio de 1,08% ao ano
Obesidade: aumento populacional médio de 0,72% ao ano
Prevalência de beneficiários do Programa Bolsa Família com excesso de 
peso e obesidade, segundo faixa etária e sexo
 (Brasil – Sisvan, 2010)
16,2
18,1
23,5
27,2
17,3
45
8,1 9,5 9,9
13
4
15,7
Excesso de peso Obesidade
Cenário Alimentar e Nutricional do Brasil
Carências nutricionais:
• Anemia 
• Hipovitaminose A
• Beribéri
Necessidades alimentares especiais
Cenário Alimentar e Nutricional do Brasil
Tendências de consumo alimentar, segundo POF 
2002 – 2003 e 2008-2009:
 
Tendências de consumo alimentar: redução no consumo de 
alimentos básicos e maior participação de alimentos ultra processados.
Participação relativa de alimentos e grupos de alimentos no total de calorias 
da aquisição alimentar domiciliar. POF 2002-3 e 2008-9.
Arroz polido Feijões FLV Carnes Biscoitos Refrigerantes Refeições prontas
0
5
10
15
20
17,4
6,6
2,4
11,2
3,1
1,5
3,3
16,2
5,4
2,8
12,3
3,4
1,8
4,6
2002-03 2008-09
Recomendação 
OMS (6-7%)
A população de mais baixa 
renda e rural consome mais os 
itens alimentares considerados 
saudáveis como feijão, 
preparações a base de feijão, 
milho e preparações a base de 
milho, a exceção dos leites e 
derivados e frutas e hortaliças 
micronutrientes. 
Consumo alimentar individual - POF 2008-09 
O consumo alimentar no 
Brasil combina uma dieta 
tradicional brasileira a base 
de arroz e feijão com um 
grande número de alimentos 
com baixo teor de nutrientes 
e alto teor calórico 
(processados) e ricos em 
sódio.
À medida que aumenta a renda, o padrão de alimentação se desloca 
para o aumento do consumo dos alimentos ultra-processados.
Consumo excessivo de gorduras saturadas, sódio e açúcar 
(em grande parte de alimentos processados) e 
inadequação no consumo de micronutrientes. 
O cenário político e institucional
1999
INAN extinto
Publicação PNAN
Criação da Anvisa
1999 2009
2001
Programa Bolsa-
Alimentação
2002
RDC 344/02 - 
Fortificação 
das farinhas
2003
Sisvan informatizado
Consea
Unificação dos programas 
de transferência de renda
POF/IBGE – disponibilidade 
de alimentos e 
antropometria
2004
Norma Técnica e 
macrocapacitações do 
Sisvan
Estratégia Global da 
OMS
II Conferência de SAN
2005
PNSF
PNSVA
Guia Alimentar para a 
População Brasileira
2006
Política Nacional de 
Promoção da Saúde
Lei Orgânica e Sistema 
de Seg. Alim. e Nut. 
(Losan e Sisan)
Tabela de Composição 
de Alimentos - Taco
2007
III Conferência de SAN
Criação do PSE
Novas curvas de 
crescimento de 
crianças (OMS)
Termo de Cooperação 
com Abia
2008
Criação dos Nasfs
Lançamento do Sisvan Web
CTI de Nutrição da Ripsa
Início do campo da Pnaisal
Sistema 
Único de 
Saúde
Segurança 
Alimentar e 
Nutricional
 INTRASETORIALIDADE INTERSETORIALIDADE 
Política Nacional de 
Alimentação e Nutrição
(PNAN) Sistema de 
Segurança 
Alimentar e 
Nutricional
 
SUS SISAN
Cenário Político e Institucional 
Revisão da PNAN 
Melhoria das condições de alimentação, nutrição e 
saúde da população brasileira, mediante a 
promoção de práticas alimentares adequadas e 
saudáveis, a vigilância alimentar e nutricional, a 
prevenção e o cuidado integral dos agravos 
relacionados à alimentação e nutrição. 
PROPÓSIT
O
1. Organização da Atenção Nutricional; 
2. Promoção da Alimentação Adequada e Saudável; 
3. Vigilância Alimentar e Nutricional;
4. Gestão das Ações de Alimentação e Nutrição;
5. Participação e Controle Social; 
6. Qualificação da Força de Trabalho; 
7. Controle e Regulação dos Alimentos;
8. Pesquisa, Inovação e Conhecimento em Alimentação e Nutrição; 
9. Cooperação e articulação para a Segurança Alimentar e Nutricional.
DIRETRIZE
S
Controle e Regulação dos Alimentos
Monitorar e assegurar à população a oferta de 
alimentos seguros e adequados nutricionalmente, 
respeitando o direito individual na escolha e decisão 
sobre os riscos aos quais irá se expor.
Ações de proteção à saúde que fazem parte 
do conjunto de ações para promoção da 
alimentação adequada e saudável.
Controle e Regulação dos Alimentos
• Monitoramento da qualidade dos alimentos (aspectos 
sanitários e perfil nutricional);
• Rotulagem nutricional; 
• Monitoramento da publicidade e propaganda dos alimentos.
Reforço da 
capacidade 
técnica e analítica da 
Rede Nacional de
Vigilância Sanitária
Organização da Atenção Nutricional
Especificidades de cada 
fase do curso da vida, de 
gênero, de diferentes 
grupos populacionais, 
povos e comunidades 
tradicionais
Atenção Básica como coordenadora do cuidado e 
ordenadora da Rede de Atenção à Saúde - cuidados relativos 
à alimentação e nutrição voltados a promoção e proteção da 
saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento de agravos
Prioridades da Atenção Nutricional
Deve dar respostas às demandas e necessidades de saúde do território, considerando 
as de maior freqüência e relevância e observando critérios de risco e vulnerabilidade.
Necessidades alimentares especiais: como erros inatos do metabolismo, 
doença falciforme, transtornos alimentares, entre outros.
Promoção da Alimentação Adequada e Saudável
Deve estar em acordo com as necessidades de cada fase do curso da vida e com as 
necessidades alimentares especiais; 
Referenciada pela cultura alimentar e pelas dimensões de gênero, raça e etnia; 
Acessível do ponto de vista físico e financeiro; 
Harmônica em quantidade e qualidade; 
Baseada em práticas produtivas adequadas e sustentáveis; 
Livre de contaminantes físicos, químicos e biológicos.
Alimentação Adequada e Saudável é a prática alimentar apropriada 
aos aspectos biológicos e socioculturais dos indivíduos, bem como 
ao uso sustentável do meio ambiente.
Promoção da Alimentação Adequada e Saudável
Conjunto de estratégias que proporcionem aos indivíduos e 
coletividadesa realização de práticas alimentares adequadas e 
saudáveis.
Ações 
de:
•Incentivo 
•Apoio
•Proteção
Vigilância Alimentar e Nutricional
• Vigilância nos serviços de saúde (SISVAN)
• Integração de informações derivadas de Sistemas de 
Informações em Saúde
• Inquéritos Populacionais
• Chamadas nutricionais
• Produção científica
Consiste na descrição contínua e na predição de 
tendências das condições de alimentação e nutrição da 
população e seus fatores determinantes.
Gestão das Ações de Alimentação e Nutrição 
PNAN - natureza transversal às 
demais políticas de saúde e caráter 
eminentemente intersetorial.
Efetivação de suas diretrizes e consequente 
concretização de seu propósito depende de 
um constante processo de pactuação intra e 
intersetorial
Participação e Controle Social
O debate sobre a PNAN nas instâncias de 
controle social cria condições para a 
reafirmação de seu projeto social e político. 
Conselhos Conferências
Processos cotidianos do SUS e do SISAN
Fóruns deliberativos e consultivos, 
congressos, seminários e outros
Apoio ao protagonismo da população na 
luta por seus direitos
Qualificação da Força de Trabalho
Pesquisa, Inovação e Conhecimento em 
Alimentação e Nutrição
Centros Colaboradores em Alimentação e Nutrição (CECAN)
Fortalecimento das fontes de informação existentes
Manter atualizada uma agenda de prioridades de pesquisa
Ampliar apoio técnico e financeiro às linhas de investigação 
relacionadas à PNAN.
Geração de evidências e instrumentos necessários 
para a implementação da PNAN
Deverão ser destacadas ações direcionadas: 
(i) à melhoria da saúde e nutrição das famílias beneficiárias de programas de transferência de renda - 
acesso aos serviços de saúde;
(ii) à interlocução com os setores responsáveis pela produção agrícola, distribuição, abastecimento e 
comércio local de alimentos visando o aumento do acesso a alimentos saudáveis;
(iii) à promoção da alimentação adequada e saudável em ambientes institucionais;
(iv) à articulação com as redes de educação e sócio - assistencial para a promoção da educação alimentar e 
nutricional;
(v) à articulação com a vigilância sanitária para a regulação da qualidade dos alimentos processados e o 
apoio à produção de alimentos advinda da agricultura familiar, dos assentamentos da reforma agrária e de 
comunidades tradicionais, integradas à dinâmica da produção de alimentos do país.
Cooperação e articulação para a 
Segurança Alimentar e Nutricional
A garantia de SAN para a população, assim como a garantia da 
saúde, não depende exclusivamente do setor saúde, mas este 
tem papel essencial no processo de articulação intersetorial. 
DESAFIOS 
• Fortalecimento a articulação de agendas do MS e Anvisa.
• Fortalecimento da Câmara Setorial de Alimentos.
• Expansão das ações de monitoramento.
• Continuidade e expansão da melhoria do perfil nutricional dos alimentos processados.
• Ampliar diálogo, pactuação e integração entre governo e setor produtivo.
• Discussão da publicidade de alimentos.
É necessário reforçar a articulação da vigilância sanitária com a agenda da 
alimentação e nutrição, incorporando-a nos pactos e planejamentos do SUS, 
com a definição de metas e ações concretas para alcançá-las. 
OBRIGADO!
Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição -CGAN/ DAB / SAS
Ministério da Saúde 
SAF Sul, Quadra 2, Lote 5/6, Edifício Premium - Torre II, Auditório, Sala 8 
CEP 70070 - 600 - Brasília-DF
E-mail:  cgan@saude.gov.br 
55 (61) 3315-9004
Página da CGAN: http://nutricao.saude.gov.br
Redenutri: http://ecos-redenutri.bvs.br
	Slide 1
	Cenário Alimentar e Nutricional do Brasil
	Slide 3
	 Evolução do excesso de peso e obesidade (1974 – 2009)
	Slide 5
	Slide 6
	Slide 7
	Cenário Alimentar e Nutricional do Brasil
	Slide 9
	Slide 10
	Slide 11
	Slide 12
	Slide 13
	Slide 14
	Slide 15
	Controle e Regulação dos Alimentos
	Slide 17
	Organização da Atenção Nutricional
	Prioridades da Atenção Nutricional
	Promoção da Alimentação Adequada e Saudável
	Promoção da Alimentação Adequada e Saudável
	Vigilância Alimentar e Nutricional
	Gestão das Ações de Alimentação e Nutrição 
	Participação e Controle Social
	Qualificação da Força de Trabalho
	Pesquisa, Inovação e Conhecimento em Alimentação e Nutrição
	Slide 27
	DESAFIOS 
	Slide 29

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