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Trabalho Sociologia UVA

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
ANA BEATRIZ DE SOUZA SANTOS DUARTE EUZEBIO
MATRICULA: 20164300513
AVALIAÇÃO CRÍTICA-ANALÍTICA SOBRE COMO AS RELAÇÕES SOCIAIS DE PRODUÇÃO E O ESTADO SÃO IMPORTANTE PARA A COMPREENSÃO DO CAPITALISMO.
CABO FRIO -RJ
JUNHO,2017
Os seres humanos são seres sociais. Inicialmente, devemos atentar esta característica muito importante dos homens. A partir disso podemos dizer que a sociabilização é fundamental para o desenvolvimento da sociedade, uma vez que ela integra os grupos sociais. Durante a vida desenvolvemos diversas relações sociais as quais são fundamentais para a evolução da sociedade e dos seres humanos.Existem vários tipos de relações sociais uma delas e a Relação Social de Produção.
Karl Marx, filósofo alemão e um dos fundadores do socialismo científico. Seus estudos contribuíram na área da sociologia, sobretudo das relações de produção estabelecida pelos homens.
Segundo ele, as relações sociais são desenvolvidas por meio das relações de trabalho, ou seja, das forças produtivas e dos modos de apropriação dos meios de produção. Nas palavras do intelectual:
“As relações sociais estão intimamente ligadas às forças produtivas. Adquirindo novas forças produtivas, os homens modificam o seu modo de produção, e modificando o modo de produção, o seu modo de ganhar a vida, modificam também todas as relações sociais”
O trabalho é necessariamente um ato social. As relações de produção mais importantes são aquelas que se estabelecem entre os proprietários dos meios de produção e os trabalhadores. Isso porque todo processo produtivo conta sempre com pelo menos dois agentes sociais básicos: trabalhadores e proprietários dos meios de produção o que nos leva ao capitalismo . 
O Capitalismo é o sistema sócio-econômico em que os meios de produção e o capital são propriedade privada, ou seja, tem um dono. Os proprietários dos meios de produção são a minoria da população e os não-proprietários (trabalhadores ) vivem dos salários pagos em troca de sua força de trabalho. Estamos cercados por ele. Todas as diversas formas de relação estão incrivelmente conectadas a esse sistema econômico que alimenta, organiza e ditas os rumos da grande maioria da população mundial. Esteja ela ciente disso ou não. Nossas relações profissionais, por menos influência que queremos que ele tenha, estão pautadas nele.
O Capitalismo surge em meados dos século XVIII logo após a Revolução Industrial.A transição do artesanato, da manufatura para as máquinas e indústrias, originou a produção acelerada, em série, resultando em grandes lucros, e muita mão-de-obra disponível e barata. 
Antes da revolução, a produção era totalmente artesanal, era um processo familiar, o artesão participava de todas as fases da atividade produtiva, até da obtenção de matéria-prima e da comercialização do produto. Após a revolução industrial a única forma de garantir a vida, era trabalhar como operário, e a partir daí surgiu a classe social dos proletariados.
Marx e Engels compreenderam que as relações estabelecidas entre as classes são, em geral, marcadas pela opressão de uma classe sobre a outra. 
Atualmente vemos que visando sempre o lucro e o progresso, grandes empresas passaram a valorizar seus empregados oferecendo-lhes benefícios no intuito de conseguir extrair deles a vontade de trabalhar. Conseqüentemente, essa vontade e dedicação ao trabalho levará o empregado a desempenhar o serviço com mais capricho e alegria, contribuindo para o sucesso da empresa. Infelizmente a maioria das empresas não investem em seus operários e muitos deles trabalham sem a menor motivação, apenas fazem o que é preciso para se manterem no emprego e assegurar o bem-estar de sua família.
O capitalismo vem sofrendo modificações desde a Revolução Industrial até hoje. No início do século XX, algumas empresas se uniram para controlar preços e matérias-primas impedindo que outras empresas menores tenham a chance de competir no mercado.Nessa época várias empresas se fundiram, dando origem as multinacionais como a Texaco, IBM, Microsoft, Nike, JBS e etc. A união de grandes empresas trouxe prejuízo para as pequenas empresas que não conseguem competir no mercado nas mesmas condições. Ou acabam sendo “devoradas” pelos gigantes ou conseguem apenas uma parcela muito pequena no mercado.
No sistema capitalista, o Estado Serve a classe dominante de várias maneiras, travando guerras para ampliar os mercados capitalistas, construindo estradas, ferrovias, canais, administrando o serviço postal e realizando inúmeras outras tarefas indispensáveis para o bom andamento dos negócios e mais uma vez a classe dominada e desfavorecida.
Um exemplo claro de como o estado não se preocupa com o proletário e ver como no Brasil um trabalhador comum enfrenta horas no transito em um meio de transporte coletivo de péssima qualidade para chegar ao trabalho, cumprir sua carga horária e voltar para casa e enfrentar novamente o mesmo transito ruim, receber um salário vexatório em relação a outros países e não ter uma saúde e educação publica de qualidade para ele e sua família . 
Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770), filósofo alemão clássico cujos estudos ajudaram no embasamento da filosofia moderna. Hegel inaugurou o pensamento "fenomenologia do espírito".
Na visão de Hegel o Estado é, de um lado, uma necessidade e um poder superior, a natureza do qual estão subordinadas suas leis e seus interesses e do qual dependem. Mas, por outro lado, o Estado é também seu fim iminente e encontra sua força na unidade de seu fim último universal e dos interesses particulares dos indivíduos, quer dizer, nesse princípio segundo o qual se os indivíduos têm dever para com o Estado, têm ao mesmo tempo direito
Hegel acreditava na neutralidade do Estado que se impõe sobre a sociedade civil, e que acaba absorvendo esta, como uma conseqüência organicista do Estado que tudo abrange, 
De acordo com Engels entretanto, “a partir de um determinado momento do processo civilizatório, quando então a sociedade gentílica fratura-se numa sociedade de classes, o Estado torna-se uma necessidade para evitar a autodestruição dessa sociedade da qual -
de que essa sociedade enredou-se numa irremediável contradição consigo mesma e que está dividida em antagonismos irreconciliáveis, que não consegue superar. Mas, para que esses antagonismos, essas classes com interesses econômicos colidentes não se devorem e não fundem a sociedade numa luta fatal, torna-se necessário um poder colocado aparentemente acima da sociedade, chamado a amortecer o conflito e a mantê-lo nos limites da “ordem”. Este poder,oriundo da sociedade, mas posto sobre ela e dela distanciando-se progressivamente, é o Estado.
Pode-se dizer então que uma classe é dominante não apenas por possuir a propriedade dos meios de produção, mas também por ter o controle do Estado”, No modo de produção capitalista a classe dominante que lhe corresponde, vem conseguindo exercer a sua função hegemônica de dominação sobre as classes dominadas tanto no âmbito econômico como na âmbito político e ideológico.
REFERÊNCIAS
CORBISIER, R. Hegel: Textos escolhidos. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1981
ENGELS, F.. A Origem da Família da Propriedade Privada e do Estado. 4ª Ed.: Rio deJaneiro, Civilização Brasileira 1978

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