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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA LANTE – LABORATÓRIO DE NOVAS TECNOLOGIAS DE ENSINO AS MÍDIAS DE INFORMAÇÃO E SEUS REFLEXOS NA APRENDIZAGEM ELISABETE ANACLETO PESSANHA MAGÉ/RIO DE JANEIRO 2014 ELISABETE ANACLETO PESSANHA AS MÍDIAS DE INFORMAÇÃO E SEUS REFLEXOS NA APRENDIZAGEM Trabalho de Final de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Pós-graduação da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista Lato Sensu em Planejamento, Implementação e Gestão da EAD. Aprovada em ______ de 2014. BANCA EXAMINADORA ___________________________________________________________________ Prof. Nome Sigla da Instituição ___________________________________________________________________ Prof. Nome Sigla da Instituição ___________________________________________________________________ Prof. Nome Sigla da Instituição DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a minha mãe que, mesmo sem estudos, me obrigou a estudar e fez de mim uma pessoa com valores e princípios. AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por ser alavanca que me propulsiona para frente e a minha família por acreditar que sou alguém e sempre posso ir além. Aos meus colegas de grupo Fabiana Martins Ribeiro e Gustavo Costa de Souza pelo companheirismo e compromisso ao longo de todo o curso. Um especial agradecimento também ao orientador André Luiz de Castro Leal por sua dedicação, apoio e incentivo em todas as etapas. Sua orientação fez toda a diferença na condução e realização deste trabalho. RESUMO O presente trabalho visa apresentar um quadro sobre a inserção de recursos tecnológicos no ambiente educacional, seja ele presencial ou a distância, como também sua aceitação por parte dos participantes. Fizemos o levantamento das informações e depois realizamos a análise dos dados coletados. Consequentemente, isso nos deu um panorama do uso, ou não uso,sadio dessas ferramentas por parte de alunos e professores. Palavras–chave: Mídias Educacionais, AVA, EAD SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 06 1.1. Organização do Trabalho .........................................................................................07 1.1. Justificativa....................................................................................................... 07 1.2. Objetivos .......................................................................................................... 08 1.2.1 Objetivo Geral............................................................................................. 08 1.2.2. Objetivos Específicos ................................................................................. 08 1.3. Metodologia ..................................................................................................... 09 1.3.1. Estudo de caso numa unidade escolar ........................................................ 09 1.3.2. Instrumentos apresentados na Metodologia ............................................... 11 2. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS ............................................................................ 11 2.1. Planejamento, Implementação e Gestão da EAD ............................................... 12 2.2. Ambientes Virtuais e as Mídias de comunicação ............................................... 13 2.3. Apresentação dos dados obtidos a partir da aplicação dos questionários ............ 17 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES ......................................................................... 17 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 24 5. REFERÊNCIAS ................................................................................................... 25 ANEXO 1 .................................................................................................................. 29 ANEXO 2 .................................................................................................................. 30 6 1. INTRODUÇÃO Nos séculos passados o homem levava meses e até anos para saber de algum acontecimento. Assim, um fato, uma descoberta ou até mesmo as tendências da moda quando chegavam a um determinado lugar, já estavam ultrapassados em seu local de origem. Com o crescimento da tecnologia, os caminhos foram se encurtando. Criações como o telégrafo, os dirigíveis, o telefone, as locomotivas, barcos a motor, os automóveis e o rádio contribuíram para aproximar os continentes tornando o mundo um lugar menor e permitindo que as informações chegassem até nós de maneira mais rápida. Essa evolução tecnológica cresceu ainda mais e surgiram os televisores, os celulares, os computadores e a internet. Essas criações são responsáveis por transformar o mundo numa imensa aldeia global, onde podemos conhecer locais, culturas e povos que estão do outro lado do planeta ou conversar com pessoas a milhares de quilômetros de nós, além de sabermos das notícias e acontecimentos de todo o mundo em tempo real. Essa evolução trouxe facilidades para várias áreas de nossa vida: a medicina evoluiu, nossa cultura aumentou e a educação adquiriu uma potente ferramenta para pesquisas. No entanto, a cada minuto que passa os acontecimentos mudam e a cada hora chegam mais notícias sobre outra descoberta científica, uma guerra eclodindo em algum país ou um novo avanço tecnológico. Todo esse volume de informações, muitas vezes, não nos permite acompanhar o ritmo como as coisas evoluem, e, ainda assim, a sociedade atual tem cada vez mais urgência pela informação. Quanto maior esse acesso, maior o desejo de saber, e, infelizmente, junto a essas notícias boas chegam fatos irrelevantes sobre vidas de famosos, fofocas televisivas e tantas outras poluições midiáticas que atrapalham nossa percepção do que realmente é importante. Tamanho volume de conhecimento sobrecarrega a atividade cognitiva e causa certa dificuldade na filtragem de informações, fazendo com quem, muitas das vezes, a mente humana se prenda a questões banais e insignificantes que pouco ou nada agregam de produtivo ao nosso cotidiano. Visamos mostrar a importância dessa evolução tecnológica para a sociedade, focando sua aceitação e seu papel na educação através do uso das mídias educacionais e 7 das TICs no cotidiano docente e discente, já que são ferramentas de muito potencial e que possuem recursos indispensáveis para a educação moderna, procurando ressaltar de que forma o uso das desses recursos pode impactar no desenvolvimento educacional, ou seja, quando seu uso é um meio e não um fim em si mesmo. 1.1.Organização do Trabalho O presente trabalho é composto de 5 capítulos que se organizam da seguinte maneira: No primeiro temos a Introdução, cujas seções Justificativas, Objetivos e Metodologias foram construídas em conjunto com os colegas de grupo Fabiana Martins Ribeiro e Gustavo Costa de Souza. O segundo capítulo é composto pelos Pressupostos Teóricos que sustentam a pesquisa e também foi elaborado de forma colaborativa pelo grupo, destarte estes capítulos também serão encontrados nos trabalhos “Tecnologiasde Informação e Comunicação nos processos educacionais” e “O uso das mídias educativas no campo educacional”. O capítulo 3 foi elaborado individualmente a partir da análise dos dados coletados por cada membro do grupo em suas pesquisas de campo e do confronto desses com a bibliografia pesquisada, gerando assim um resultado que foi apresentado nas Considerações Finais do Capítulo 4, que também foi elaborado individualmente. O último capítulo é destinado à listagem das fontes consultadas e usadas para embasamento do trabalho. 1.2. Justificativas Os avanços tecnológicos mudaram a concepção das pessoas em diversos aspectos. Podemos observar isso em um simples caminhar pelas ruas, quando avistamos pessoas conectadas a ambientes virtuais de alguma forma. No campo educacional também não é diferente. Com o crescimento massivo das mídias de comunicação e informação, percebemos que a cada dia que passa os alunos chegam as escolas com mais saberes e vivências, mas muitos desses são excessivos e em nada contribuem na aquisição da aprendizagem educacional. 8 Compreendendo a necessidade de entender mais sobre esse assunto, este trabalho objetiva investigar o uso de diferentes mídias na sociedade de informação e como estas se inserem no campo educacional, analisando também quais os pontos positivos e os negativos de se obter várias informações e não se ter realmente um conhecimento profundo sobre algo. Pretende também apresentar alguns indicativos e ideias que possam orientar a otimização dessa explosão das mídias na sociedade de informação e seu impacto na aprendizagem. 1.3. Objetivos 1.3.1. Objetivo Geral - Analisar o uso de diferentes recursos midiáticos no ambiente educacional a distância público e privado e seu impacto na aprendizagem dos educandos. 1.3.2. Objetivos Específicos - Conceituar e analisar a inserção das mídias educativas no campo educacional; - Identificar o novo perfil de aluno e de professor com a explosão de mídias na sociedade de informação; - Analisar o trabalho dinâmico e interativo entre professor-aluno com os diversos recursos tecnológicos disponíveis num ambiente interativo; - Relacionar como as mídias de comunicação se inserem no cotidiano dos educandos, seja, em instituições públicas ou privadas, como também de que maneira eles fazem uso delas no campo educacional transformando e reelaborando o seu aprendizado; - Explorar o excesso de informação que chega até nós e os benefícios ou dificuldades que isso pode gerar no meio educacional, sinalizando os prejuízos que essa informação não filtrada pode trazer ao processo de aprendizagem; - Avaliar a autonomia dos alunos perante o uso das mídias educativas e como é realizada a interação com as mesmas. 9 1.4. Metodologia 1.4.1. Estudo de caso numa unidade escolar Esta etapa do trabalho teve como base a pesquisa qualitativa exploratória do tipo Estudo de Caso, que foi realizada a partir de um questionário de sondagem que com a finalidade de imprimir uma visão diagnóstica das turmas e outro institucional elaborado com itens objetivos sobre a Explosão das mídias na sociedade da informação e seu impacto na aprendizagem, baseada em alguns artigos importantes de pesquisadores que se dedicam ao assunto. Cada componente do grupo aplicou o questionário a uma média de 5 a 30 alunos do Ensino Médio analisando como se dá a aquisição e o uso por eles das tecnologias educacionais aplicadas em suas respectivas instituições de ensino, seja ela pública ou particular, objetivando compreender melhor a relação e a interação deles com as mídias de comunicação que compõem os projetos pedagógicos das mesmas. Portanto, sendo os alunos o objeto de estudo desse trabalho, entrar em contato com eles, observá-los e perguntar sobre o uso de mídias passou a ser um objetivo. A pesquisa foi realizada em quatro escolas da região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, sendo duas escolas públicas, uma semipresencial de educação para jovens e adultos; a outra regular de ensino fundamental II e médio; duas particulares de Ensino médio regular, as quais foram denominadas de escolas A, B, C e D. A escola A foi analisada por Elisabete Anacleto Pessanha, a B e a C por Gustavo Costa de Souza e a D por Fabiana Martins Ribeiro. A escola A operava na modalidade EAD semipresencial com uso de material impresso, mas, desde fevereiro de 2013, agregou a sua rede o uso dos AVAS (ambientes virtuais de aprendizagem) e das TICs (Tecnologia de Informação e comunicação), ampliando assim a sua capacidade de ensino. Os alunos da Escola A receberam um material didático totalmente reformulado e produzido especificamente para EJA e para EAD. O material, além de possuir uma linguagem dialógica, contém hiperlinks e boxs que apontam para o aluno possibilidades variadas de pesquisas online, como também outros conteúdos midiáticos que estimulam 10 os alunos a interagirem entre si e a utilizarem o ambiente virtual para pesquisas, trabalhos entre outras possibilidades. Como o público da Escola A é muito variado, possuindo alunos de todas as classes sociais, desde alunos evadidos, alunos da terceira idade, alunos de escolas particulares, alunos de regime penitenciário que saem somente para fazer provase etc., o questionário auxiliou na percepção de como esse material vem sendo recebido e utilizado, identificando quem acessa os ambientes ou quem só estuda pelos fascículos, tornando possível formar um quadro da receptividade e identificar quem se utiliza das mídias de forma a beneficiar-se de suas potencialidades. Também na Escola B, desde o início do ano de 2014, os alunos do Ensino Médio estão recebendo um material didático produzido especificamente para o Ensino a Distância. Parte deste material consta de textos com explicações detalhadas e com vocabulário simples de forma que o aluno por si só, possa compreendê-lo e apreendê-lo sem maiores dificuldades. Os resultados obtidos e que serão também coletados a partir do questionário deverão ser apresentados neste trabalho juntamente com as impressões dos alunos a respeito da forma como o conteúdo foi apresentado, como também de que maneira ele vem fazendo uso das mídias de comunicação para sua aprendizagem, seja como forma de esclarecimentos de dúvidas e de conteúdos de escola, bem como para pesquisa escolar e pessoal. Houve grupos distintos de alunos nesse processo: de um lado um grupo que desde o início do ano estava recebendo o conteúdo explicado em seus detalhes, com exemplos e demonstrações e de outro aqueles que têm melhor acesso às mídias de comunicação e, portanto, como aquelas provindas de ambientes virtuais, haja vista a informação de que nem todo o aluno tem acesso fácil e rápido à internet dada suas condições financeiras para tal. Neste caso, os alunos da Escola B recebem os conteúdos, já os alunos da Escola C e da Escola D, recebem os conteúdos de forma comum e tradicional conforme a rede de ensino já se coloca e por residirem mais próximos aos centros urbanos, possuem maior acesso às redes de internet. Por fim, será realizada a Discussão dos Resultados que serão interpretados, analisados, tabulados e organizados por cada integrante do grupo. Esta análise será feita para verificar se os objetivos da pesquisa foram alcançados, como também para comparar e confrontar dados em relação aos alunos da rede pública presencial, semipresencial e particular. 11 1.4.2. Instrumentos apresentados na Metodologia: A modalidade escolhida para realização deste trabalho foi estudo de caso. Os instrumentos utilizados paracoleta de dados e informações foram dois questionários (vide anexos 1 e 2), um dirigido aos docentes e outro aos discentes, que visavam contemplar os assuntos necessários para elaboração do mesmo e que atendesse aos objetivos estabelecidos. Os dados coletados foram compilados e apresentados em gráficos para melhor visualização dos resultados objetivando manter a fidedignidade das informações, seguido de uma explanação dos mesmos. 2. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS Os avanços tecnológicos mudaram a concepção das pessoas em diversos aspectos. A sociedade sedenta de informação e buscando dinamizar seu tempo, cede cada vez mais espaços as novidades do mundo globalizado. Podemos observar isso em um simples caminhar pelas ruas, quando avistamos pessoas conectadas a ambientes virtuais de alguma forma. No campo educacional também não é diferente. Com o crescimento massivodas mídias de comunicação e informação, percebemos que a cada dia que passa nossos alunos chegam com mais informações. Mas, muitas dessas informações adquiridas por eles na maioria das vezes são excessivas. Sabemos que há muitas ideias veiculadas que são míticas, falsas, infundadas ou deturpadas, não agregando valor ao saber, mas sim dificultando a construção do mesmo. É necessário se perceber até que ponto esse conhecimento massivo e midiático dessa nova Sociedade da Informação, onde diariamente crianças, adolescentes, jovens e adultos são bombardeados por informações com uma velocidade cada vez maior pelos mais diferentes meios de comunicação, facilita e contribui na aprendizagem, pois um conhecimento de fontes confiáveis auxiliará o aluno na ampliação de sua visão de mundo, promovendo uma formação sadia e mais afinada com a realidade. Em seu livro Cibercultura, LÉVY (1999) já sinalizava para o impacto das tecnologias sobre a construção da inteligência coletiva denominando tal fato de “veneno e remédio da cibercultura”. 12 Tal afirmativa provém do fato de que as mídias que hoje conhecemos e utilizamos possuem um enorme potencial para bons resultados, aprimoramento do tempo, etc.. No entanto, a mesma pode ser extremamente destrutiva caso não a utilizemos adequadamente. A veiculação de informações de maneira rápida muitas das vezes é imatura, precoce e inconsequente. O Dr. Ryon Braga, em seu estudo “O excesso de Informação – A neurose do século XXI” (BRAGA, 2004), não põe em xeque os benefícios que a tecnologia da informação tem proporcionado a todos permitindo “acessar, em tempo real, informações sobre quase tudo que existe no mundo e poder estabelecer contato direto com as fontes de informações”. No entanto, ele aponta que a cada dia somos atingidos por novas informações e não conseguimos absorvê-las tamanho é o seu volume, sem falar das futilidades, superficialidades e inverdades que as acompanham. Compreendendo a necessidade de entender mais sobre esse assunto, este trabalho objetiva investigar o uso de diferentes mídias na sociedade de informação e como estes se infiltram no campo educacional. Pretende também apresentar alguns indicativos e ideias que possam orientar a otimização dessa explosão das mídias na sociedade de informação e seu impacto na aprendizagem. Surge assim, a necessidade de resgatarmos todo o processo de aprendizagem desenvolvido pelos alunos na Educação a Distância como um marco na diferenciação das relações tempo-espaço e professor-aluno. 2.1.Planejamento, Implementação e Gestão da EAD A Educação a Distância é um segmento cujo ensino está centrado no aluno. Este passa a ter a sua autonomia diante do aprendizado. Os alunos interagem com seus professores-tutores, em geral, por meio virtual através do uso de tecnologias. Considerando regiões em que o acesso à educação torna-se difícil, a educação a distância passa a exercer um papel importante no campo educacional rompendo com as consequências do distanciamento. Com isso, projetos de ensino a distância ganharam um importante papel no campo educacional. Não só aqueles que estão distantes geograficamente o procuram, como também aqueles que estão nos grandes centros. Constantemente pessoas estão à procura de formação e nem sempre os horários de cursos presenciais são compatíveis 13 com os horários dessas pessoas. Portanto, a EAD tornou-se uma saída para quem quer formação cumprindo com carga horária compatível as suas necessidades. A partir disso, as universidades e outros institutos profissionalizantes passaram a desenvolver cada vez mais projetos de EAD em busca dessa clientela que são de diferentes segmentos da sociedade, como: funcionários de empresas que necessitam requalificação, pessoas interessadas na sua graduação ou em outra graduação, que visam expandir e ampliar seus conhecimentos em Cursos de Pós-Graduação e outras mais. Apesar de o número de alunos para cursos em EAD ter crescido ao longo dos últimos anos, ainda encontramos resistências a esse segmento de ensino. O preconceito por parte de muitas pessoas a respeito dele ainda é grande. E, no geral, há aqueles que não acreditam que consigam estudar sendo autor de seu próprio processo de ensino. Porém, quanto mais a EAD se expande, mais esse preconceito tende a cair. Os avanços tecnológicos trouxeram outra roupagem a EAD. As ferramentas encontradas atualmente nos ambientes virtuais possibilitam maior troca de informações e maior precisão quanto ao ensino. Tanto que há professores de ensino presencial que fazem uso de diversos recursos midiáticos para complementar e renovar suas aulas, o que fez com que os alunos passassem a se sentir mais confortáveis perante o variado de opções para adquirir conhecimento. Com isso, pode-se considerar que essa geração que faz uso dos recursos midiáticos e ferramentas provindas da internet possa mudar ainda mais esse quadro de resistência, fazendo com que mais pessoas acreditem nesta modalidade de ensino e a valorizem mais. 2.2. Ambientes Virtuais e as Mídias de Comunicação Segundo Santos e Okada (2003), os novos paradigmas epistemológicos apontam para a criação de espaços que privilegiem a co-construção do conhecimento, o alcance da consciência ético-crítica decorrente da dialogicidade, ou seja, que se concerne à arte do diálogo; assim como da interatividade e intersubjetividade. Isto significa uma nova concepção de ambiente de aprendizagem - comunidade de aprendizagem que se constituam como ambientes virtuais de aprendizagem. As tecnologias digitais de comunicação e informação estão possibilitando muitas mudanças. As redes não só de máquinas e de informação, 14 mas principalmente de pessoas e de comunidades estão permitindo configurar novos espaços de interação e de aprendizagem. Qualquer usuário de qualquer ponto pode não só trocar informações, mas reconstruir significados, rearticular ideias tanto individualmente quanto coletivamente; e, assim, partilhar novos sentidos com todos os usuários da rede. (SANTOS E OKADA, 2003) A tradicional sala de aula, onde o instrucionismo é evidenciado com alunos reproduzindo conhecimentos fragmentados e sem nenhuma contextualização deve ser combatida, afim de que possa ocorrer uma verdadeira aprendizagem. Na área educacional, podemos afirmar que quando estamos interagindo com outros sujeitos e objetos técnicos construindo uma prática de significação podemos tanto virtualizar quanto atualizar este processo. Então, virtualizar é problematizar, questionar, é processo de criação. O ambiente virtual é um espaço repleto de significação onde seres humanos e objetos técnicos interagem potencializando assim, a construção de conhecimentos, a aprendizagem.É um conjunto de elementos técnicos e principalmente humanos e seu feixe de relações contido no ciberespaço com uma identidade e um contexto específico criado com intenção clara de aprendizado. O trabalho colaborativo e participação online são características fundamentais. É fundamental existir a interatividade entre os participantes através da comunicação online, construção de pesquisas, descobertas de novos desafios e soluções. O conteúdo deve ser fluido, dinâmico e estruturado pelos indivíduos do grupo. Precisamos desafiar os educadores, comunicadores e designers a criarem e gerirem novas formas e conteúdos para que tenhamos no ciberespaço mais do que depósitos de conteúdo, mas de fato AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem). Enfim, oportunizar a co-construção e autoria interativa do conhecimento e da aprendizagem livre, plural e gratuita. Seguindo a visão de Kenski (2006) as mídias requerem um severo cuidado desde o ato de escolha até mesmo na sua manutenção. De início, a escolha das mídias usadas deve estar ligada ao projeto pedagógico do curso e estas podem ser usadas de diferentes formas de acordo com os objetivos propostos em cada módulo, ou seja, uma mesma mídia pode ser reutilizada, recriando-se as atividades para que haja uso diferenciado delas a partir de outro enfoque. É necessário que haja uma atenção especial sobre elas, sobretudo no que diz respeito a sua manutenção. Conforme nosso conhecimento prévio, o ambiente virtual de 15 aprendizagem deve funcionar independente do horário, salvo em períodos de manutenção em que alunos são informados com antecedência. Por tal motivo, é necessário que as mídias estejam sempre em funcionamento durante o decorrer de seu uso durante alguma atividade. As atividades do curso não podem ser suspensas. Ao adotar cursos online, as instituições devem realizar parâmetros para a análise de escolhas de mídias que resultarão em um plano de mídias. Este deve levar em conta diversos aspectos como: os custos que as instituições arcarão com o desenvolvimento de tal projeto, bem como da forma de acesso por parte do corpo discente e seu conteúdo. O ambiente virtual oferece um variado de opções de ferramentas que enriquecem o aprendizado do aluno. Não é tarefa difícil esclarecer alguma dúvida a respeito de um conteúdo através da internet, em sites de vídeos é fácil encontrar uma aula sobre o assunto. E ainda assim há outras formas de se esclarecer isso: um blog, um e-mail de contato com algum professor virtual, um site de slides explicativos e etc. O uso das mídias educativas, quando bem empregadas, garantem que os objetivos e resultados previstos para o curso sejam mais facilmente alcançados. As mídias potencializam a educação, permitindo que esta saia da sala de aula e interaja com outros espaços sociais e culturais, proporcionando a manutenção do conhecimento, além de integrá-la ao dia-a-dia do estudante e ao mercado de trabalho. Lévy (1999) sinaliza o papel das tecnologias intelectuais, como favorecedoras de novas formas de acesso à informação e de novos estilos de raciocínio e de construção do conhecimento e que toda essa interação só é possível graças ao uso do ciberespaço definido por ele como: [...] o espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial dos computadores e das memórias dos computadores. Essa definição inclui o conjunto dos sistemas de comunicação eletrônicos (aí incluídos os conjuntos de redes hertzianas e telefônicas clássicas), na medida em que transmitem informações. Consiste de uma realidade multidirecional, artificial ou virtual incorporada a uma rede global, sustentada por computadores que funcionam como meios de geração de acesso. (LÉVY, 1999, p.92) A nova sociedade do conhecimento traz muitos desafios e questionamentos para o campo educacional. Segundo Márcio Balbino “A educação precisa repensar seus métodos curriculares e preparar seus docentes tanto para se apropriarem das novas tecnologias de informação e comunicação quanto para a prática da educação a distância que se vê viabilizada”. 16 Percebe-se diante da literatura exposta, para que o papel do professor seja repensado, e ele assumaa função de mediador do conhecimento. O espaço educacional também é repensado: a sala de aula é redimensionada e alcança o ciberespaço através dos AVAS (ambientes virtuais de aprendizagem) se torna ilimitado e sem fronteiras. Alunos adquirem mais autonomia em sua aprendizagem e podem interagir com estudantes de outras regiões e de outros países. Galerias, museus, exposições do outro lado do mundo e até mesmo o espaço podem ser visualizados e visitados em tempo real. De acordo com Silva (2001), os desafios da Sociedade de informação são inúmeros e inserir as tecnologias de informação e comunicação no campo educacional implica em riscos e desafios: “Informação é poder, isso implica dizer que ela é fator multiplicador e medida de avaliação do poder.” (Silva, 200, p. 5) Essa afirmativa nos remete a Bobbio (1999) ao classificar o poder conforme o meio empregado para a sua manifestação: poder econômico (riqueza), ideológico (saber) e político (força). O que tem em comum estas três formas de poder é que contribuem conjuntamente para instituir e para manter sociedades de desiguais divididas em fortes e fracos com base no poder político, em ricos e pobres com base no poder econômico, em sábios e ignorantes com base no poder ideológico. Genericamente, em superiores e inferiores. (BOBBIO,. p.83). Isso significa dizer que sem estar elencadaa algo que contribua para o crescimento, a informação não tem valor e sem que todos tenham acesso a ela, se torna elemento de dominação e alienação, sobre o qual diz Zanirato (2010): Iniciativas de inclusão digital, fomentadas por meio de parcerias entre governo, empresas e sociedade civil, como implantação de terminais de acesso à internet, só serão eficientes se vierem acompanhadas de ferramentas para o combate ao analfabetismo digital. (ZANIRATO p. 1) Construir indivíduos pensantes e criativos é o grande desafio frente ao uso das tecnologias de informação e conhecimento. É necessário então desenvolver neles o senso crítico, o acesso à informação com discernimento do que é certo ou errado, do que 17 é verdadeiro ou falso, do que acrescenta ou do que é apenas perda de tempo. Só assim teremos uma sociedade capacitada a enfrentar os novos desafios que surgirão de toda essa revolução tecnológica. 2.3. Apresentações dos dados obtidos a partir da aplicação dos questionários Para um trabalho desse porte não adianta apenas realizar pesquisas nas bibliografias mencionadas. É necessário ir além e realizar pesquisas de campo. Então, as escolas aqui mencionadas para a aplicação dos trabalhos e questionários passaram a representar um papel importante para o nosso trabalho. Os dados obtidos durante o processo de aplicação dos questionários serão comparados e as respostas serão ordenadas, organizadas, analisadas e interpretadas. Com isso, caracterizaremos o que é típico entre todos os grupos: alunos e professores, o que cada grupo distinto nos apresentou em comum em suas respostas. Seja os seus afetos ou desafetos a respeito das atividades realizadas e possíveis críticas quanto ao uso ou a carência de recursos. Dando ênfase ao fato de os questionários também apresentarem perguntas fechadas, haverá resultados que serão apresentados em forma de tabela justamente para dar maior visualização aos dados obtidos e com isso compará-los. Assim também será possível visualizar dados novos de forma mais clara. Após isso será feita a descrição dasdiferenças apresentadas. Trata-se da aplicação de questionários com respostas abertas e fechadas, portanto, cada um terá como manifestar suas visões sobre as atividades realizadas e os resultados obtidos com base nas avaliações. Além disso, também serão revisadas as variantes durante o decorrer do processo, ou seja, as variações apresentadas pelos alunos e professores durante a aplicabilidade do trabalho. A partir daí, será possível manifestar nossas ilações e críticas a respeito do que as mídias educativas representam para esses grupos através dos dados obtidos. 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES Após coletarmos os dados, eles foram compilados e dispostos em gráficos com a finalidade de melhor visualizar e analisar os resultados obtidos, a fim de se chegar a um consenso. 18 Abaixo estão dispostos os gráficos representando as informações obtidas a partir dos questionários aplicados: Gráfico 1a – alunos com internet em casa Gráfico 2a – alunos que acessam internet na escola O primeiro gráfico (1a) apresenta o quantitativo dos alunos que possuem internet em casa e o segundo (2a), o quantitativo de alunos que acessam a internet na escola, visto sabermos que a mesma possui sala de informática equipada com 15 computadores ligados a internet. 72% 28% Alunos que possuem internet em casa SIM NÃO 35% 65% Alunos que acessam ou já acessaram a internet na escola SIM NÃO 19 Percebemos pela análise dos mesmos que o número de alunos que possuem internet em casa é muito grande e talvez isso possa refletir no segundo gráfico que revela o baixo uso do ambiente virtual na escola. Gráfico 3a – principais mídias educativas utilizadas pelos alunos Na análise do gráfico 3a percebemos que, apesar dos inúmeros recursos midiáticos disponíveis a que nossos alunos têm acesso em nossos dias, o livro impresso, que na Escola A é denominado Fascículo, ainda detêm a preferência do público colegiado. Muitos alegam não possuir notebooks ou tablets ou terem medo de ostentá- los em público, no entanto, a grande maioria revela preferência pelo livro impresso devido à facilidade de manuseio e de estudo em vários locais. Continuando a análise do gráfico vemos que os ambientes virtuais vêm em segundo lugar na preferência do colegiado, devido à facilidade de encontrar nele recursos midiáticos como vídeos, textos e exercícios que auxiliam o aluno na aprendizagem e do mesmo poder ser acessado em casa, no trabalho, em lan-houses e nos smartphones. O material fotocopiado (xerox), também é muito bem aceito pelo público e no gráfico ele está contabilizado como material impresso. 60% 36% 1% 1% 1% 1% Mídias Educativas Livros Impressos Material de Internet DVD CD Slides E-books 20 Vale lembrar que a Escola A recebeu livros novos no início e no meio do ano letivo de 2014, ressaltando que antes desse novo material, os fascículos antigos, denominados apostilas eram xerox. Os CDs, DVDs, E-books e slides juntos formam menos de 5% da preferência de estudo dos alunos da Escola A. Gráfico 4a – preferência de esclarecimento de dúvidas pelos alunos Dentre as formas de esclarecimento de dúvidas pelos alunos, observamos no gráfico 4a que a preferência continua sendo a consulta ao professor, fato que atribuiremos aqui a dois fatores: primeiro muitos alunos tem dificuldades em acessar o AVA, pois tem pouco domínio dos recursos midiáticos e, segundo e mais relevante, a Escola A tem por regra que se o aluno perder por duas vezes a prova de um mesmo Fascículo só poderá fazer nova tentativa com a autorização do professor, o que força o aluno a vir a escola e esclarecer dúvidas de forma presencial. 8% 2% 35% 55% Formas de esclarecimento de dúvidas sites da internet e-mails aos colegas ou professores aulas de sites como o youtube presencial com o professor 50% 8% 8% 7% 20% 7% Ferramentas da internet mais acessadas para estudo Vídeos do youtube Apresentação de slides Blogs de textos explicativos Chats educativos 21 Gráfico 5a–ferramentas de internet para estudo preferidas pelos alunos Em relação às ferramentas da internet mais acessadas para o estudo, podemos ver no gráfico 5a que os vídeos do Youtube ocupam o primeiro lugar, seguido pelos sites de conteúdos escolares. As outras ferramentas dividem quase que igualitariamente o resto da preferência dos alunos. Gráfico 6a – utilização de internet para estudos e pesquisas No gráfico 6a percebemos que muitos alunos assinalam que utilizam sempre ou quase sempre a internet para suas pesquisas escolares, mas, analisando este mesmo gráfico, podemos constatar que há também um grande número que raramente ou nuncafazem esse uso . Gráfico 7a – principais meios de acesso à internet utilizado pelos alunos. Percebemos no gráfico 7a que a maioria do acesso a internet pelos alunos se dá por meio do celular, o que atribuímos a facilidade de transporte e acesso ao mesmo. Em 30% 30% 20% 20% Frequência de uso da internet para pesquisa de trabalhos escolares Sempre Quase sempre Raramente Nunca 15% 45% 30% 10% Aparelhos de acesso à internet Tablet Telefone celular Computador desktop Netbook 22 segundo temos o computador desktop, seguido pelo tablet, que tem crescido também na preferência dos usuários. Em último lugar vem o netbook que, devido ao seu alto custo, conquistou pouco público nas escolas brasileiras. Tamanha variação nos índices da pesquisa deve-se ao fato antes citado e aqui relembrado da diversidade de público que compõe a escola A. No questionário aplicado aos professores, foram também coletados e compilados vários dados que estão disponibilizados nos gráficos abaixo, mostrando um perfil dos novos professores-tutores que agora fazem parte do quadro de profissionais da escola A. Gráfico 1b – uso dos AVAS pelos professores Gráfico 2b- edição dos AVAS pelos professores De acordo com o quadro de tabulação acima, verificamos que a maioria dos professores quase não utiliza o ambiente virtual da escola. 10% 15% 75% Utiliza o ambiente virtual com seus alunos? frequentemente raramente nunca 10% 25% 65% Edita o ambiente virtual para incluir atividades? frequentemente raramente nunca 23 No gráfico 1b fica claro que a utilização do ambiente com os alunos pelos professores é quase nula. No gráfico 2b observamos que alguns professores até editam o ambiente, incluindo atividades e outras mídias, porém ainda não inseriram a tecnologia no seu cotidiano escolar. Gráfico 3b – retorno aos alunos nos AVAS Gráfico 4b- incentivo dos professores ao uso dos AVAS pelos alunos Nas salas virtuais da Escola A o aluno faz seu login, acessa o material impresso, os vídeos, resolve os exercícios e atividades propostas, consultam suas notas e colocam suas dúvidas para os professores. Analisando os resultados compilados pelo 5% 5% 90% Corrige as atividades dos alunos e responde suas dúvidas no ambiente virtual? frequentemente raramente nunca 5% 5% 90% Há alguma pontuação ou bônus para incentivar os alunos ao uso dos ambientes virtuais? frequentemente raramente nunca 24 questionário dos professores observamos no gráfico 3b que a maioria deles não dão feedback para as atividades realizadas pelos alunos no ambiente virtual e não respondem as dúvidas colocadas, desmotivando o aluno a utilizar o ambiente. Aliás, eles não procuramincentivar com alguma pontuação ou bônus o uso do mesmo pelos alunos (gráfico 4b). Observamos que a resistência contra a inserção das mídias se dá mais pelos professores antigos do estado que não dominam os recursos tecnológicos e não demonstram interesse em fazê-lo. Os professores novos e que já utilizam esses recursos em escolas particulares o fazem sem maiores problemas, mas, como eles não são a maioria, o resultado na pesquisa se dá ainda como negativo ou pouco relevante. A tendência é que, com a aposentadoria desses professores antigos e a constante capacitação que vem sendo feita pelos órgãos responsáveis pela implantação do projeto na escola A, em breve o número de profissionais envolvidos, e que possivelmente possam aderir ao mesmo, cresça e os objetivos desenhados para a melhoria e a inserção da escola A na modalidade EAD sejam alcançados. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho nos permitiu perceber que, independente de toda a evolução tecnológica pela qual estamos passando, a utilização dos conteúdos midiáticos e dos AVAS na educação passa antes de tudo por uma nova formação cultural, que consiste em criar o hábito de utilização dessas ferramentas. Para que isso ocorra é importante que haja um rompimento com o passado academista que ainda persiste em dominar nossas escolas imputando aos professores o papel de grande detentor do saber para que estes atuem como mediadores do ensino. Destarte, estes também devem estar preparados tendo pleno conhecimento dos recursos e das ferramentas que regem o ensino a distância, filtrando os conteúdos que serão utilizados e indicando aos alunos sites confiáveis e de prestígio, pois há um perigo constante de que fatos insignificantes, errôneos e mentirosos se tornem atrativos e verossímeis aos alunos que utilizam as mídias como meio educacional, fazendo com que haja um ruído na comunicação e permitindo que os mesmos adquiram um falso conhecimento. 25 5. REFERÊNCIAS ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Educação à distância na internet: abordagens e contribuições dos ambientes digitais de aprendizagem. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2003. 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ZANIRATTO, Bianca Giordana. O impacto da Tecnologia as Informação na Comunicação.Unesp – Bauru. Disponível em: <http://webcache.googleu sercontent.com/search?q=cache:cZAXLOLBkfgJ:encipecom.metodista.br/mediawiki/i mages/5/5c/GT6Texto005.pdf+&cd=9&hl=pt-R&ct=clnk&gl=br>. Acesso em: 22 abr.2014. 29 ANEXO 1 Questionário pedagógico institucional destinado aos alunos: 1) Você tem acesso a rede de internet na escola? ( ) Sim ( ) Não 2) Você tem acesso a rede de internet em casa? ( ) Sim ( ) Não 3) Para qual(is) finalidade(s) costuma acessar a internet?_________________________ 4) Quais mídias educativas você tem acesso? ( ) Livro ( ) CDs ( ) DVDs ( ) Material da internet ( ) E-books ( ) Slides ( ) Xerox 5) Qual delas prefere mais? Por quê?________________________________________ 4) O conteúdo apresentado pelo seu professor é auto explicativo? Você consegue dominar o assunto só lendo o que está presente no material didático? Por quê? ______________________________________________________________________ 5) Em caso de dúvidas, costuma reler os conceitos apresentados no material didático? ( ) Sim ( ) Não 6) Se as dúvidas persistem, qual outra forma de esclarecê-la? ( ) Verificando em sites da internet ( ) Estudando em aulas de sites como o Youtube. ( ) Enviando e-mails aos colegas ou professores ( ) Outro: ___________________ 7) Qual(is) ferramenta(s) da internet mais acessa para estudar? ( ) Vídeos do Youtube ( ) Blogs de textos explicativos ( ) Sites de conteúdos escolares( ) Apresentação de slides ( ) Chats educativos ( ) Enciclopédia do Wikipédia 8) Por qual motivo assinalou a(s) opção(ões) acima?____________________________ 9) Em qual(is) aparelho(s) costuma fazer acesso à internet? ( ) Computador desktop ( ) Tablet ( )Telefone celular ( ) Notebook 10) Costuma realizar pesquisas para trabalhos escolares na internet com que frequência? ( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Raramente ( ) Nunca 11) Já entregou algum trabalho via internet? ( ) Sim ( ) Não 12) Você procura conhecimentos para enriquecimento próprio na internet através das ferramentas listadas? Como isso funciona? ______________________________________________________________________ 30 ANEXO 2 Questionário diagnóstico destinado aos professores: 1) Sua escola possui ambiente virtual próprio? ( ) Sim ( ) Não 2) Você o utiliza com seus alunos? ( ) Raramente ( ) Frequentemente ( ) Nunca 3) Você edita o ambiente para incluir atividades, orientações e disponibilizar outras mídias? ( ) Raramente ( ) Frequentemente ( ) Nunca 4) Você corrige as atividades dos alunos e responde suas dúvidas no ambiente virtual? ( ) Raramente ( ) Frequentemente ( ) Nunca 5) Há alguma pontuação ou bônus para incentivar os alunos ao uso dos ambientes virtuais? ( ) Raramente ( ) Frequentemente ( ) Nunca 6) Como escolhe as mídias educativas que pretende usar em seu roteiro de aula? ______________________________________________________________________ 7) Como os alunos se manifestam perante elas? ______________________________________________________________________ 8) Como costuma avaliar seus alunos perante o uso de mídias educativas? Como nota que seus objetivos foram alcançados? ______________________________________________________________________ 9) Qual mídia mais chama a atenção dos alunos? Qual eles mais manifestam interesse? ______________________________________________________________________ 10) Costuma ter algum problema relacionado a recursos tecnológicos para a aplicação de alguma mídia educativa? Relate. ______________________________________________________________________ 11) Encontra dificuldades para inserir mídias educativas em seu trabalho? Relate. ______________________________________________________________________
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