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ERIKSON E PIAGET

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UNIP UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE PSICOLOGIA
TAILAN OLIMPIO
ERIKSON E PIAGET
MANAUS/AM 
2018
TAILAN OLIMPIO
ERIKSON E PIAGET
Trabalho apresentado ao curso de Psicologia da Universidade Paulista/UNIP, como exigência para obtenção de nota parcial da disciplina Psicologia Desenvolvimento Ciclo Vital, ministrada pela Profa. Luciana Ferreira.
MANAUS/AM
2018
PONTOS PRINCIPAIS DAS TEORIAS DE ERIKSON E PIAGET: 
→Erick Erikson e o Desenvolvimento Psicossocial:
Erikson nasceu em 1902 na Alemanha. Era parte do círculo de amigos íntimos de Freud em Viena até fugir da ameaça do nazismo e ir para os EUA em 1933. Sua ampla experiência pessoal e profissional levou-o a modificar e estender a teoria freudiana, enfatizando a influência da sociedade sobre o desenvolvimento da personalidade. Faleceu em 1994.
A sua teoria do Desenvolvimento Psicossocial abrange oito estágios durante o ciclo vital. Cada estágio envolve uma “crise” na personalidade, que surge de acordo com um cronograma de maturação, deve ser satisfatoriamente resolvida para um saudável desenvolvimento do ego. 
O êxito na resolução de cada uma das oito crises exige que um traço positivo seja equilibrado por um traço negativo correspondente. Embora a qualidade positiva deva predominar um traço negativo é igualmente necessário.
1. Confiança x desconfiança básica (nascimento aos 12-18 meses)
As pessoas precisam acreditar no mundo e nas pessoas, mas elas também precisam adquirir certa desconfiança para se protegerem do perigo.
Virtude: “Esperança”
2. Autonomia x vergonha e dúvida (12-18 meses aos 3 anos)
A criança desenvolve um equilíbrio entre independência e autossuficiência, e vergonha e dúvida. 
Ela percebe que há limitações, obrigações, etc., estabelecidas para ela. 
Há uma dupla exigência para a criança: a necessidade de autocontrole e a necessidade de aceitação do controle exercido por outros no seu ambiente.
Virtude: “Vontade”
3. Iniciativa x culpa (3 aos 6 anos)
A criança desenvolve iniciativa quando experimenta novas atividades e não é dominada pela culpa.
A iniciativa combina-se com a autonomia para dar às crianças as condições de busca, planejamento e determinação na consecução de tarefas e de objetivos. 
Virtude: “Propósito”
4. Produtividade x inferioridade (6 anos à puberdade)
A criança deve aprender habilidades da cultura ou enfrentar sentimentos de incompetência. 
Virtude: “Habilidade”
5. Identidade x confusão de identidade (puberdade ao início da idade adulta)
O adolescente deve determinar seu sentido pessoal de identidade (“Quem sou eu?”) ou sentir confusão sobre papéis. 
Virtude: “Fidelidade”
6. Intimidade x isolamento (início da idade adulta jovem)
A pessoa procura formar compromissos com os outros; em caso de fracasso, pode sofrer de isolamento e auto absorção.
Virtude: “Amor”
7. Generatividade x estagnação (idade adulta intermediária)
Adulto maduro preocupa-se em estabelecer e orientar a nova geração, ou então sente empobrecimento pessoal.
Virtude: “Consideração”
8. Integridade x desespero (idade adulta tardia)
O idoso alcança a aceitação da própria vida, o que lhe permite aceitar a morte, ou então se desespera pela incapacidade de reviver a vida
Virtude: “Sabedoria”
→Jean Piaget e os conceitos fundamentais no desenvolvimento da inteligência: 
Jean Piaget nasceu em 1896 na Suíça e foi precursor da “revolução cognitiva” da atualidade com sua ênfase em processos mentais. 
Piaget tinha uma visão organísmica das crianças, considerando-as seres ativos em crescimento, com seus próprios impulsos internos e padrões de desenvolvimento.
Morreu em 1980.
↔A hereditariedade: herdamos um organismo que amadurece em contato com o meio ambiente, uma série de estruturas biológicas que favorecem o aparecimento das estruturas mentais. Como consequência inferimos que a qualidade da estimulação interferirá no processo de desenvolvimento da inteligência. 
A adaptação: possibilita ao indivíduo responder aos desafios do ambiente físico e social. Dois processos compõem a adaptação, ou seja,  a assimilação (uso de uma estrutura mental já formada) e a acomodação (processo que implica a modificação de estruturas já desenvolvidas para resolver uma nova situação). 
Os esquemas: constituem a nossa estrutura básica. Podem ser simples, como por exemplo, uma resposta específica a um estímulo-sugar o dedo quando ele encosta nos lábios, ou, complexos, como o modo de solucionarmos problemas matemáticos. Os esquemas estão em constante desenvolvimento e permitem que o indivíduo se adapte aos desafios ambientais. 
A equilibração das estruturas cognitivas: o desenvolvimento consiste em uma passagem constante de um estado de equilíbrio para um estado de desequilíbrio. É um processo de auto regulação interna. 
A assimilação e a acomodação são mecanismos do equilíbrio
O desequilíbrio é, portanto fundamental, pois, o sujeito buscará novamente o reequilíbrio, com a satisfação da necessidade, daquilo que ocasionou o desequilíbrio.
Piaget aborda a inteligência como algo dinâmico, que decorre da construção de estruturas de conhecimento que, enquanto vão sendo construídas, vão se instalando no cérebro. A inteligência portanto, não aumenta por acréscimo e sim por reorganização.
→Estágios do desenvolvimento cognitivo – Piaget
1. Sensório motor (nascimento aos 2 anos)
O bebê gradualmente se torna capaz de organizar atividade em relação ao ambiente por meio da atividade sensório e motora.
A principal característica desse período é a ausência da função semiótica, isto é, a criança não representa mentalmente os objetos. Sua ação é direta sobre eles. Essas atividades serão o fundamento da atividade intelectual futura. A estimulação ambiental interferirá na passagem de um estágio para o outro. 
Nesse estágio, a criança manifesta: 
Somente percepção e movimento; 
Não há pensamento, nem representação mental;
Inteligência prática;
Exploração do ambiente;
Esforço da construção da memória, através de um esquema de conservação. 
2. Estágio pré-operatório (2 a 7 anos)
A criança desenvolve um sistema representacional e utiliza símbolos para representar pessoas, lugares e eventos. Linguagem e brincadeiras imaginativas são importantes manifestações desse estágio. O pensamento ainda não é lógico.
Este período caracteriza-se:
Pelo egocentrismo: isto é, a criança ainda não se mostra capaz de colocar-se na perspectiva do outro, o pensamento pré-operacional é estático e rígido, a criança capta estados momentâneos, sem juntá-los em um todo;
Pelo desequilíbrio: há uma predominância de acomodações e não das assimilações;
Pela irreversibilidade: a criança parece incapaz de compreender a existência de fenômenos reversíveis, isto é, que se fizermos certas transformações, somos capazes de restaurá-las, fazendo voltar ao estágio original, como por exemplo, a água que se transforma em gelo e aquecendo-se volta à forma original. 
 3. Estágio das operações concretas (7 a 11 anos)
A criança pode resolver problemas logicamente quando eles enfocam o aqui e agora, mas não é capaz de pensar em termos abstratos.
As operações mentais se dão de forma: implicativa (ex: “se isso acontece, então....”) e disjuntiva (ex: “quando ocorre isso, também ocorrerá...”)
4. Estágio das operações formais (11 anos a toda idade adulta)
A pessoa pode pensar em termos abstratos, lidar com situações hipotéticas e pensar sobre possibilidades.
O adolescente nesse estágio:
Ajusta e solidifica as estruturas cognitivas;
É capaz de refletir sobre suas próprias operações, independente de seu conteúdo.
→QUADRO COMPARATIVO ENTRE PIAGET E ERIKSON:
	 PIAGET
	 ERIKSON
	Revoluciona a teoria do desenvolvimento intelectual. O seu trabalho sobre a criança enquanto "sujeito epistémico" - não enquanto sujeito individual mas como parte do desenvolvimento do pensamentohumano - constitui aquilo que se designa por epistemologia genética.
Desenvolve uma teoria psicobiológica que se baseia em assimilação de elementos do meio numa estrutura prévia do sujeito. Após esta, uma acomodação, onde os processos mentais se modificam em prol das experiências. De seguida uma adaptação, que consiste numa regulação interior entre o organismo e o meio, e, por fim uma equilibração, que se expressa sendo um mecanismo auto-regulador que permite uma nova destabilização.
Piaget sub-divide o desenvolvimento intelectual em quatro estádios:
Estádio sensório-motor (dos 0 aos 18/24 meses)
Estádio pré-operatório (dos 2 aos 7 anos)
Estádio das operações concretas (dos 7 aos 11/12 anos)
Estádio das operações formais (dos 11/12 anos aos 15/16 anos)
	Propõe oito estádios de desenvolvimento tendo em conta aspectos biológicos, individuais e sociais. Cada estádio é atravessado por uma crise psicossocial:
1ª idade - Confiança versus Desconfiança (0 - 18 meses)
2ª idade - Autonomia versus Dúvida e Vergonha (18 meses - 3 anos)
3ª idade - Iniciativa versus Culpa (3 - 6 anos)
4ª idade - Indústria/Mestria versus Inferioridade (6 - 12 anos)
5ª idade - Identidade versus Difusão/Confusão (12 - 18/20 anos)
6ª idade - Intimidade versus Isolamento (18/20 - 30 e tal anos)
7ª idade - Generatividade versus Estagnação (30 e tal - 60 e tal anos)
8ª idade - Integridade versus Desespero (depois dos 65 anos)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
E. DIANE, Papalia. Et al. Desenvolvimento Humano. 10ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2010.
PILETTI, Nelson. Et al. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Contexto.

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