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1 metano etano propano n-octano Mapa de Potencial Eletrostático Alcanos sofrem combustão e levam à formação de CO2 e H2O. Combustão de Alcanos ΔHo = Hoproduto - Horeagente 2 Combustão de Alcanos A energia liberada nesta reação é o Calor de Combustão que é expresso como -ΔHo onde ΔHo = Hoproduto - Horeagente -156 kcal/mol -156 kcal/mol -156 kcal/mol -156 kcal/mol -156 kcal/mol -156 kcal/mol -156 kcal/mol -156 kcal/mol O Calor de Combustão de Alcanos é uma medida da Estalidade Relativa entre Isômeros C8H18 + 25/2 O2 → 8 CO2 + 9 H2O 3 Grupos Funcionais em algumas classes importantes de Compostos Orgânicos Níveis de oxidação do carbono nos grupos funcionais Nível de Oxidação 0 – Nível de oxidação de Hidrocarbonetos Saturados Nível de Oxidação 1 – Nível de oxidação de Álcoois 4 Níveis de oxidação do carbono nos grupos funcionais Nível de Oxidação 2 – Nível de oxidação de Cetonas Nível de Oxidação 3 – Nível de oxidação de Ácidos Carboxílicos Níveis de oxidação do carbono nos grupos funcionais Nível de Oxidação 4 – Nível de oxidação do Dióxido de Carbono Desta forma, o Nível de Oxidação de um átomo de carbono em uma substância orgânica é igual à soma do número das ligações C-O, C-N e C-X (X = halogênio) com o número de ligações picarbono-carbono que este átomo faz. 5 Níveis de oxidação do carbono nos grupos funcionais Nível de Oxidação reações de oxidação reações de redução Definição de Reações de Redução e Oxidação em Substâncias Orgânicas Redução: Retirada de Oxigênio ou átomo mais eletronegativo que Carbono; Adição de Hidrogênio ou átomo menos eletronegativo que Carbono ; Adição de e- ao Composto Orgânico Oxidação: Adição de Oxigênio ou átomo mais eletronegativo que Carbono; Retirada de Hidrogênio ou átomo menos eletronegativo que Carbono ; Retirada de e- do Composto Orgânico 6 Para hidrocarbonetos: Onde: [H] é redução [O] é oxidação Como os grupos funcionais estão interligados pelas Reações de Redução e Oxidação ? 7 Classificando os Reações Quanto ao Tipo de Quebra de Ligação Covalente. R—R’ R• + R’• quebra homolítica R—R’ R+ + R¯ quebra heterolítica : : Quando R’ é mais eletronegativo que R (R = C e R’ = F, O, N, Cl, Br, I, S) Quando R’ e R tem eletronegatividade semelhante (C e H) Radical Radical Cátion Ânion Par de e¯ igualmente compartilhado Par de e¯ não compartilhado igualmente δ+ δ- Valores de ∆G para quebras homolíticas λ luz Energia vermelha ~ 167 kJ.mol-1 455 – 492 nm azul ~ 293 kJ.mol-1 200 nm ultravioleta ~ 586 kJ.mol-1 630 – 780 nm 8 Cloreto de Metila Brometo de Etila ou ou σ 9 Reação de Alcanos com Cl2 e Br2 Mecanismo para a monocloração do metano Etapa de Iniciação Etapas de PropagaçãoRadical Metila ou Etapa de Terminação Etapa de Iniciação Etapas de Propagação Etapa de Terminação Mecanismo para a monobromação do etano 10 Fatores que determinam a distribuição dos produtos Esperado = 60% Esperado = 40% Experimental = 29% Experimental = 71% A Etapa lenta do processo é a abstração do Hidrogênio, de forma que devemos olhar a estabilidade relativa dos radicais juntamente com o número de hidrogênios disponíveis. Radical Terciário Radical Secundário Radical Primário Radical Metila O radical mais estável é formado mais rapidamente, portanto, o 2-clorobutano é formado mais rapidamente. Aumento da Estabilidade Mapa de Densidade de Spin dos Radicais Metila e Etila e a Estabilidade de Radicais Carbono que tem um elétrons não emparelhado (radical) tem geometria trigonal plana e hibridização sp2. O elétron não emparelhado se encontra no orbital p puro. Os elétrons envolvidos nas ligações C-H do grupo metila (-CH3) vizinho ao carbono radical estabilizam o elétron não emparelhado, fenômeno conhecido por hiperconjugação. ≡ 11 A hiperconjugação é um efeito aditivo. Quanto mais substituintes alquila, melhor a estabilização O Efeito de Ressonância também é efetivo em estabilizar um radical. Taxa de reação relativa da formação de radicais alquila promovida pelo radical cloro à temperatura ambiente. terciário > secundário > primário 5,0 3,8 1,0 Aumento na taxa de formação Desta forma, devemos olhar quem são os possíveis radicais intermediários. 12 De posse das taxas de reação relativas, é possível prever o percentual de formação de cada produto. terciário > secundário > primário 5,0 3,8 1,0 Aumento na taxa de formação Quantidades relativa de 1-clorobutano Quantidades relativa de 2-clorobutano + Cl2 + Cl Cl Cl + Cl + Cl + A estrutura esta um pouco mais complicada, mas o raciocínio é o mesmo. 13 Taxa de reação relativa da formação de radicais alquila promovida pelo radical CLORO à temperatura ambiente. terciário > secundário > primário 5,0 3,8 1,0 Aumento na taxa de formação Taxa de reação relativa da formação de radicais alquila promovida pelo radical BROMO à 125oC. terciário > secundário > primário 1600 82 1,0 Aumento na taxa de formação Reações de Halogenação Radicalar de Alcanos. Do ponto de vista prático, I2 e F2 não são bons reagentes para a halogenação radicalar de alcanos. Com F2 a reação é violenta demais e com I2 é lenta demais. 14 Algumas reações radicalares em nosso organismo. Oxidação de alcanos e sua transformação em espécies menos nocivas ao organismo Conversão de ribonucleotídeos (RNA) em desoxiribonicleotídeos (DNA) 15 Reação Global : O2 + 4e - + 4H+ 2H2O Redução do O2 e formação das Espécies Reativas de Oxigênio (ERO) O2 O2 • − +e- 2H+ H2O2 OH • + H2O 2H2O +e- +e- 2H+ +e- Radical superóxido Peróxido de hidrogênio Radical Hidroxila As ERO’s são os metabólitos da redução de O2 pela transferência de um elétron após outro elétron até a formação de duas moléculas de água. As ERO’s são espécies altamente reativas que reagem com outras substâncias para completar o seu octeto. Outras formas pelas quais os ERO’s são formados no organismo. O2 • − H2O2 OH • + H2O + O2 H+ Radical superóxido Peróxido de hidrogênio Radical Hidroxila + Reação de Haber - Weiss O Radical Superóxido tem baixa liposolubilidade e conseqüente dificuldade de permear membranas. Já o Radical Hidroxíla é mais hábil neste processo de permeação de membranas. 16 Outras formas pelas quais os ERO’s são formados no organismo. H2O2 OH • + OH − Fe2+ Peróxido de hidrogênio Radical Hidroxila Fe3+ Reação de Fenton O Peróxido de Hidrogênio não é um radical mas é classificado como ERO em virtude da fraca ligação O-O e conseqüente facilidade com a qual gera o Radical Hidroxíla pela ação de Fe2+ e Cu+. A elevada lipossolubilidade do Peróxido de Hidrogênio permite sua difusão pelas membranas até os reservatórios de Fe2+ e Cu+, o que permite a formação do Radical Hidroxíla dentro das células ou organelas como as mitocôndrias. Outras formas pelas quais os ERO’s são formados no organismo. A geração acidental do Radical Superóxido por meio da Coenzima Q na cadeia transportadora de e-. H3CO H3CO CH3 O O CH3 H 10 e- , H+ H3CO H3CO CH3 OH O CH3 H 10 e- , H+ H3CO H3CO CH3 OH OH CH3 H 10 CoQ CoQH• CoQH2 17 Peroxidação lipídica Influxo desordenado de Ca2+ Aumento da permeabilidade Inchaço celula Dano na mitocôndria Dano no DNA Dano na Membrana Dano nas Proteínas Ação das ERO’s nos componentes celulares. Peroxidação Lipídica – o início do fim. A retiradado H• é feita pelas ERO’s Rearranjo do radical para dieno conjugado Adição de O2 diradicalar ao radical alílico O radical Lipidoperoxíla (LOO •) remove radical H• de outro lipídeo da membrana. A cascata de reações radicalares termina com formação de ligação cruzada entre lipídeos, desmutação de LOO• e formação de peróxidos orgânicos (LOOL). 18 A estrutura do DNA – uma breve revisão. Estrutura com dupla fita em α-hélice Danos no DNA – as mutações. Danos no DNA A formação da 8-hidroxiguadina permite o seu pareamento com Timina, que originalmente parea com Adenina, ocasionando a mutação de DNA. N N O O N H N N N O NH2 O H H Cadeia Cadeia Timina 8-Hidroxiguanidina 19 OH• Radical Hidroxila Danos nas proteínas – perda da função. A formação da ligação dissulfeto aproxima ainda mais as partes das proteínas que estão ligadas aos resíduos primitivos de cisteína. Isso pode mudar a estrutura tridimencional da proteína e alterar sua função original . Mecanismos Celulares de Defesa contra a ação das ERO’s. Enzimas Antioxidantes Superóxido desmutase (SOD) H2O2O2 • − 2 H+ Peróxido de hidrogênio Radical Superóxido O2 Superóxido desmutase Existe como três isoformas : Cu+-Zn2+ presente no citosol Mn2+ presente na mitocondria Cu+-Zn2+ presente no meio extracelular Sua presença em grande concentração na mitocôndria se deve à reação indesejada entre CoQ com O2 que leva à formação de O2• -. 20 Mecanismos Celulares de Defesa contra a ação das ERO’s. Enzimas Antioxidantes Catalase 2 H2O + O2H2O2 Peróxido de hidrogênio Peróxido de Hidrogênio Catalase Previne a formação do radical hidroxila (RO•) por meio das reações de Fenton ou Haber-Weiss Mecanismos Celulares de Defesa contra a ação das ERO’s. Enzimas Antioxidantes Glutationa peroxidase / Glutationa redutase GS-SGGSH + HSG Dissulfeto de Glutiona Glutationas Glutationa Peroxidase H2O2 2 H2O Glutationa Redutase NADP+ NADPH + H+ Encontradas no citosol e nas mitocôndrias, é um dos mais importantes mecanismos de defesa contra as ERO’s 21 Mecanismos Celulares de Defesa contra a ação das ERO’s. Compostos Antioxidantes Vitamina E (conjunto de tocoferois e tocotrienois) Atua na terminação de cadeias de reações radicalares Mecanismos Celulares de Defesa contra a ação das ERO’s. Compostos Antioxidantes Vitamina C (Ácido Ascórbico) Auxilia na redução do tocoferol e sua reutilização como agente antioxidante 22 Mecanismos Celulares de Defesa contra a ação das ERO’s. Compostos Antioxidantes Mecanismos Celulares de Defesa contra a ação das ERO’s. Compostos Antioxidantes 23 Mecanismos Celulares de Defesa contra a ação das ERO’s. Uma Visão Geral Polifenóis também agem como bons conservante de alimentos, os antioxidantes. Hidroanisol Butilado BHA Hidrotolueno Butilado BHT 24 . . . hν hν
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