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Regeneração de nutrientes nos ecossistemas aquáticos

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Regeneração de nutrientes nos ecossistemas aquáticos 
 
Em ecossistemas aquáticos, os nutrientes são regenerados lentamente nas camadas 
profundas de água e nos sedimentos. 
Movimento de nutrientes para dentro das camadas inferiores de água e depósitos de 
sedimentos bentônicos. 
A regeneração destes nutrientes é seu retorno às zonas de produtividade (geralmente 
lento). 
 
Diferenças entre solos terrestres e sedimentos aquáticos: 
ü Os nutrientes são assimilados em ecossistemas aquáticos nas camadas 
superiores (fótica), geralmente distantes do sedimento (maior concentração); 
ü Os sedimentos aquáticos freqüentemente são anóxicos, o que retarda a 
decomposição da matéria orgânica e ciclagem de nutrientes. 
 
Uma alta produtividade aquática depende da proximidade entre os sedimentos do 
fundo e a zona fótica ou de alguma forma de transporte dos nutrientes para a zona 
fótica. 
Nos oceanos, as regiões mais produtivas são os mares rasos e as zonas de 
ressurgência. 
 
Entretanto alguns nutrientes podem ser regenerados na zona fótica. 
Estudos na costa oeste da América do Norte mostrou que fitoplâncton assimila 
nitrogênio quase tão rapidamente quanto o zooplâncton o excreta. 
Aproximadamente metade era assimilado pela fotossíntese como amônia e metade 
era nitrificado por bactérias e depois assimilado pelo fitoplâncton. 
 
Os ventos suprem a maior parte da energia para movimentação das massas de água. 
Essa mistura vertical das águas pode ser impedida quando: 
ü A luz do sol aquece a camada superficial, estabelecendo uma estratificação 
vertical de temperatura e densidade; 
ü Onde a água doce flutua sobre a água salgada mais densa (ex: em estuários). 
 
A mistura vertical da água pode afetar a produção de duas maneiras opostas: 
ü A mistura pode trazer nutrientes das profundidades para as zonas fóticas, 
aumentando a produção primária; 
ü A mistura pode transportar fitoplâncton para a zona afótica, reduzindo a 
produtividade. 
 
Os nutrientes freqüentemente limitam a produção nos oceanos 
Produção primária nos oceanos está relacionada ao suprimento de nutrientes, 
particularmente nitrogênio, nas camadas superficiais. 
Entretanto algumas áreas de mar aberto (cerca de 20%) possuem nitrogênio e fósforo 
em abundância, mas as concentrações de fitoplâncton e a produção primária são 
baixas (chamadas áreas de altos nutrientes e baixa clorofila), pela falta de ferro e 
silício. 
 
Um intenso aporte de nutrientes externos e internos torna alguns ambientes 
altamente produtivos 
Estuários rasos, brejos salinos e manguezais, estão entre os ecossistemas aquáticos 
mais produtivos. 
A produtividade desses ecossistemas resulta da regeneração rápida e local de 
nutrientes e dos insumos externos trazidos pelos rios e fluxos das marés. 
Os efeitos dessa alta produção se estende aos ecossistemas marinhos adjacentes, pois 
ocorre uma grande exportação de matéria orgânica (organismos, MOP e MOD). 
Por essa alta produtividade e por fornecerem abrigo contra predadores, estas áreas 
são muito importantes para alimentação de larvas e estágios imaturos de peixes e 
invertebrados.

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