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RESUMO 
 
O trabalho aborda os procedimentos de execução, detalhamento de plantas, 
localização, de moegas construídas por diferentes materiais e para diferentes 
finalidades a fim de aprimorar os conhecimentos técnicos de projeto e execução 
de um profissional da área de engenharia civil. Voltando um olhar para as 
moegas utilizadas nas usinas de concreto para a armazenagem dos agregados 
em um sistema automatizado para as balanças de dosagem dos materiais e para 
a aplicação na área costeira onde as moegas são construídas para a carga, 
descarga e armazenagem de materiais provenientes dos navios cargueiros para 
que possam ser transportadas por meio de caminhões e trens até o destino final 
na indústria para o seu processamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
RESUMO ...................................................................................................................... 3 
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 5 
OBJETIVO .................................................................................................................... 6 
MOEGAS ...................................................................................................................... 6 
TIPOS DE MOEGAS .................................................................................................... 9 
2.1 Moegas Rodoviárias ou Ferroviárias ....................................................................... 9 
2.2 Moegas sobre Aterro ou Enterradas ..................................................................... 10 
2.3 Moegas Excêntrica ou Concêntrica ....................................................................... 12 
2.4 Modelos de Moegas de Recebimento ................................................................... 15 
CONSTRUÇÃO DE MOEGAS .................................................................................... 19 
MOEGAS NO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL ....................................................... 24 
CONCLUSÃO ............................................................................................................. 28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 INTRODUÇÃO 
A produção de grãos como trigo, soja, arroz, milho, entre outros, representa um dos 
principais segmentos do setor agrícola em todo o mundo. Diante de tamanha produção, 
há a necessidade de manter a qualidade dos grãos colhidos surgem as construções de 
industrias de beneficiamento e armazenagem de grãos. 
As moegas apresentam eficiência diante da demanda de estocagem dos matérias, pois 
elas podem ser fixas ou móveis, de diferentes materiais e modelos que podem ser 
moldados de acordo com a necessidade de projeto e produto a ser utilizado. 
Além de suprir a necessidade, Freitas (2001) e Calil Jr. e Cheung (2007) citam diversas 
outras vantagens que uma unidade armazenadora pode apresentar: 
 A estocagem tem fundamental papel econômico, uma vez que permite o controle 
do escoamento de safra e abastecimento, reduzindo a necessidade de 
importação e de especulações de mercado; 
 Mantém o produto melhor conservado, longe de ataques de insetos e ratos; 
 Economia de transporte, pois durante períodos de safras os preços de fretes 
tendem a aumentar; 
 Diminuição do preço do transporte, pela eliminação de impurezas e excessos de 
água pela secagem; 
 Armazenamento de grandes quantidades em espaços reduzidos; 
Por fim, a unidade armazenadora de grãos é composta por um conjunto de estruturas 
com características específicas em razão de sua função. Os grãos são descarregados 
em moegas de recebimento e percorrem toda a indústria, passando por processos como 
pré-limpeza, secagem, estoque temporário, chegando até a armazenagem final em 
silos. 
 
Este trabalho o estudo será focado na estrutura de uma moega e alvenaria que possa 
será utilizada no setor graneleiro e as moegas utilizadas no setor da construção civil 
para a armazenagem de agregados, pois apesar da grande importância que estas 
indústrias têm na economia nacional, as estruturas e obras civis envolvidas são pouco 
discutidas nos currículos dos cursos de engenharia civil e nas bibliografias técnicas. 
 
 
 
OBJETIVO 
Detalhar o processo de concepção e de construção de Moegas de diferentes 
tipos, materiais e finalidades. 
MOEGAS 
As moegas são elementos estruturas de coleta, dosagem ou armazenamento de 
materiais, são comumente construídas em formato de troncos piramidais. Podem 
ser feitas de concreto e enterradas no chão, que são mais utilizadas para o setor 
agropecuário ou de metais que permitem a sua utilização em diversas situações. 
Na agricultura, as moegas são elementos estruturas de coleta dos grãos, onde 
os caminhões vindos da lavoura descarregam o grão colocando-o no fluxo da 
indústria. Normalmente as moegas são elementos tronco piramidais enterrados 
para facilitar a descarga. 
Estas estruturas com formato tronco-piramidal, construídas em concreto armado 
(Figura 2) ou feitas a partir de uma estrutura metálica (Figura 3), são destinadas 
ao recebimento de grãos, como soja, milho, trigo e outros, ou ainda a forragem, 
diversas plantas ou partes delas, sejam elas verdes ou secas, que tem como 
principal serventia o alimento de animais como o gado. Assim, os grãos que são 
trazidos por caminhões ou trens, são despejados na moega, e destinados a 
algum transportador que colocam os grãos no fluxo da indústria. 
 
Figura 1 Projeto em 3D de uma Moega de concreto armado. 
 
 
 
Figura 2:Moega em estrutura metálica. Fonte: (Santa Maria Maquinas) 
 
 
Como as moegas são estruturas empregadas para recepção e destinação de 
produtos a granel, em um projeto de unidades armazenadoras a capacidade 
estática e o número de moegas são definidos em função dos seguintes 
parâmetros: tipos de produtos que serão recebidos e se será ao mesmo tempo; 
expectativa horária de recebimento; horário de funcionamento do setor de 
recepção; expectativa da extensão máxima de caminhões na fila e tempo de 
retenção, o que será definido de acordo com o fluxo horário do setor de secagem. 
Isso pode ser observado nas figuras 3 e 4 que mostram o layout básico, em 
planta baixa e em vista, de uma unidade armazenadora de grãos onde está 
instalada uma moega. 
 
 
 
 
Figura 3: Layout básico de uma unidade armazenadora a granel. Fonte: (SILVA, 2010) 
 
Figura 4 Fluxograma básico de uma unidade armazenadora a granel. Fonte: (SILVA, 2010) 
 
Além disso, outro cuidado a ser observado no projeto de moegas é que todas as 
faces internas devem possuir ângulo de inclinação superior a 40°. Desse modo, 
mesmo que a massa de grãos apresente altos teores de água e impurezas, ela 
não ficará retida em razão do maior ângulo de repouso que ocorre para essa 
situação. 
 
 
 
TIPOS DE MOEGAS 
 
A seguir, serão detalhadas particularidades de alguns tipos de moegas que 
podem ser utilizados na agricultura. 
 
2.1 Moegas Rodoviárias ou Ferroviárias 
 
 
As moegas rodoviárias são aquelas abastecidas por caminhões, sejam eles 
comuns ou basculantes. Enquanto as ferroviárias são moegas abastecidas por 
trens, as moegas rodoviárias ainda podem ser adaptadas para receber um 
tombador hidráulico, estrutura que eleva o caminhão, despejando o produto de 
maneira mais rápida, conforme ilustram as Figuras 5 e 6. 
 
Figura 5: Desenho esquemático de um tombador empregado para descarga de caminhões. 
Fonte: (SILVA, 2010) 
 
 
 
 
Figura 6: Tombador para moegas de recebimento de grãos. Fonte: (LÜBECK, 2017) 
 
Normalmente, a descarga de um caminhão de 25 toneladas dura de 8a 15 
minutos. Para diminuir esse tempo, a valores próximos de 5 minutos, algumas 
unidades têm empregado o equipamento denominado tombador (Figura 06), em 
que o veículo carregado estaciona sobre uma superfície, que é inclinada entre 
40 a 45º graus. Para o acionamento são empregados motores elétricos com 
potências entre 10 a 100 cavalos a depender da capacidade do caminhão. 
2.2 Moegas sobre Aterro ou Enterradas 
 
Como as moegas são elementos de formato tronco-piramidal, compostas 
normalmente por lajes inclinadas, essas estruturas costumam ser construídas 
enterradas ou sobre aterro (elevadas), tendo o solo como elemento de suporte 
para os elementos inclinados. 
Cada uma das tipologias tem vantagens e desvantagens, enquanto as 
enterradas normalmente demandam menor quantidade de elementos de 
sustentação e resultam em uma estrutura mais “leve”, acabam tendo influência 
do lençol freático. Por outro lado, as estruturas elevadas são mais “pesadas” mas 
não demandam drenagem ou desmonte de rocha para a escavação. 
 
 
No sul do Brasil, na maioria das vezes, são construídas enterradas para facilitar 
a descarga e não necessitar construir grandes estruturas. Quando o solo 
encontrado é de difícil escavação, como em solos rochosos, uma boa solução é 
elevar a construção com aterro. As Figuras 7 e 8 são exemplo de moegas 
construídas sobre aterro, enquanto a Figura 9 demonstra uma estrutura 
enterrada em execução. 
 
Figura 7: Moega de concreto armado sobre aterro em construção. Fonte: (LÜBECK, 2017) 
Figura 8: Caminhão pronto para descarga em moega elevada. Fonte: (LÜBECK, 2017) 
 
 
 
 
 
Figura 9: Moega enterrada em execução. Fonte: (LÜBECK, 2017) 
 
 
2.3 Moegas Excêntrica ou Concêntrica 
Quando há o despejo dos grãos na moega, o conjunto dos grãos formam um 
carregamento na estrutura. Quando o centro de gravidade desta carga coincide 
com o centro da boca da tremonha, dizemos que a tremonha é concêntrica. Já 
quando o centro desta carga não coincide com o centro da tremonha, sendo 
assim, ele se afasta do centro da boca da tremonha, dizemos que a moega é 
excêntrica. Na Figura 10 é possível encontrar um exemplo de moega excêntrica 
 
 
em execução. Ainda, nas Figuras 11 e 12, os projetos para estrutura de moega 
concêntrica e excêntrica são mostrados de forma detalhada. 
 
 
Figura 10: Moega excêntrica em execução. Fonte: (LÜBECK, 2017) 
 
 
 
 
 
Figura 11: Projeto estrutural de moega concêntrica elevada (planta de formas). Fonte: 
(LÜBECK, 2017) 
 
 
 
 
 
Figura 12: Projeto estrutural de moega excêntrica enterrada (planta de formas). Fonte: 
(LÜBECK, 2017) 
 
 
2.4 Modelos de Moegas de Recebimento 
 
As moegas de um recebimento podem ser fornecidas em quatro modelos 
diferentes: 
1) Tremonha de recepção tipo rosca: Construída em aço carbono acoplada em 
um fosso ou sobre pés de sustentação, é desenvolvida para receber materiais 
de caminhões ou máquinas. Sua extração é feita através de caracóis. Podem ser 
fabricadas com uma ou várias rocas paralelas, como na figura 13. 
 
 
 
Figura 13: Tremonha de Rosca. Fonte (Soluções industriais) 
 
2) Tremonha de recepção arraste tipo elo: Construída em aço carbono acoplada 
em um fosso ou sobre pés de sustentação, é desenvolvida para receber 
materiais de caminhões ou máquinas. Sua extração é feita através de correntes 
tipo elos, e tem por principal vantagem a menor necessidade de obras civis, além 
de permitir o recebimento e transporte de até 2.000 m³/h com baixo consumo de 
energia, como mostra a figura 14. 
 
Figura 14: Tremonha com Correntes. Fonte (Lippel) 
 
 
 
 
3) Tremonha dosadora de arraste (push-floor): Construída em aço carbono 
acoplada em um fosso ou sobre pés de sustentação, é desenvolvida para 
receber materiais de caminhões ou máquinas. Sua extração é feita através de 
redler tipo taliscas instaladas paralelamente e acionados hidraulicamente, com 
comprimento de até 15 metros. Podem ser instalados ao nível do solo reduzindo 
o custo de obra civil, como mostra a figura 15. 
 
 
 
Figura 15: Tremonha tipo Redler. Fonte (Lippel) 
 
4) Walking-floor – Construída em aço carbono acoplada em um fosso ou sobre 
pés de sustentação, é desenvolvida para receber materiais de caminhões ou 
máquinas. Podem ser instalados ao nível do solo com largura de até 5,20m, 
comprimento máximo de 30m e capacidade de até 300 m³. As barras deslizantes 
são acionadas por cilindros hidráulicos, revestidas na área de desgaste com aço 
carbono ou inoxidável, proporcionando uma extração uniforme. Indicado para 
materiais de difícil escoamento tais como bagaço de cana, cascas de eucalipto 
e pinus, pneu picado, resíduos plásticos entre outros, como mostra a figura 16. 
 
 
 
 
Figura 16: Tremonha tipo Walking-Floor. Fonte (Lippel) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSTRUÇÃO DE MOEGAS 
As moegas mais conhecidas no Brasil, utilizadas para a estocagem e expedição 
de grãos nas áreas portuárias e empresas do setor agropecuário são geralmente 
construídas em concreto armado, como na figura 17. 
 
 
Figura 17: Fundação de uma moega. Fonte:(Cerenge) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O solo é escavado para realizar a etapa da fundação onde são estaqueados os 
pontos com auxílio de um topógrafo ou pelos métodos de locação de obras 
comumente utilizados na construção civil. Então é possível dispor os estribos no 
formato desejado para a construção da moega a fim de prender as barras de aço 
na posição correta como na figura 18. 
 
Figura 18: Malha de barras de aço para fundação da moega. Fonte:(Cerenge) 
Após a confecção da armadura elas são envoltas por caixas de madeira que 
servem de molde para que seja possível despejar o concreto para construir a 
moega, como é possível observa na figura 19. 
 
 
 
 
Figura 19: Moldes para concretagem da moega. Fonte:(Cerenge) 
Ao terminar de construir a moega que está em contato com o solo, sobre ela é 
construída uma estrutura, também em concreto armado, como mostra a figura 
20, onde são colocadas barras de aço que permite o estacionamento do veículo 
que realiza a descarga do material na moega, como na figura 21. 
 
 
 
 
Figura 20: Concretagem da Moega. Fonte:(Cerenge) 
 
Figura 21: Moega com local para estacionar o veículo para descarga. Fonte:(Cerenge) 
 
 
Em algumas estruturas, as moegas são cobertas por vigas de concreto armado 
e a frente desta estrutura são colocados tombadores que são plataformas que 
são movidas por pistões hidráulicos possibilitando a inclinação do veículo para a 
descarga dos materiais, como na figura 22. 
 
 
Figura 22: Tombador para moegas de recebimento de grãos Porto de Paranaguá. Fonte: (Portos 
e Navios) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOEGAS NO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
As moegas são muito conhecidas no setor da construção civil como tremonhas 
e são muito utilizadas na parte de concretagem. Nas concreteiras as tremonhas 
servem para a armazenagem dos agregados que serão transportados pela 
esteira até uma outra moega que despeja estes materiais na betoneira para o 
processamento do concreto como mostra a figura 23. 
 
Figura 23: Central dosadora de concreto. Fonte (Sonvicta) 
As centrais dosadoras de materiais, que são responsáveis pela expedição 
controlada dos materiais são moegas ou tremonhas em formato de tronco de 
cone confeccionadas comumente em aço CA-60. Na central dosadora, as 
tremonhas costumam ser bipartidas a fim de proporcionar uma melhor 
disposição e controle dos materiais, ou simples para a expedição simples dos 
materiais, como é possível observar nas figuras 24 e 25. 
 
 
 
Figura 24: Central dosadora de agregados. Fonte(Sonvicta) 
 
Figura 25: Central dosadora de agregados. Fonte (Fourt) 
As tremonhas também são utilizadas em obras costeiras para o lançamento do 
concreto nas fundações submersas. Após a perfuração do solo submerso, a 
broca é retirada e então é realizado o lançamento do concreto que pode ser 
despejado no pilar com o auxílio de uma tremonha, para que então seja possível 
 
 
encaixar a armadura e proceder a finalização da concretagem, como na figura 
26. 
 
Figura 26: Estacas Barrete para fundações submersas. Fonte (Spfe) 
Tanto nas concretagens submersas como nas concretagens de solo para 
fundação e de pilares, as tremonhas são utilizadas para guiar o concreto até a 
superfície onde ele será utilizado, como mostram as figuras 27 e 28. 
 
 
Figura 27: Concretagem de pilar com auxílio de moega. Fonte (Ep civil) 
 
 
 
Figura 28: Concretagem de fundação. Fonte (Engenharia Concreta) 
Como o setor da construção civil produz muitos resíduos que são nocivos ao 
meio ambiente, a difusão do uso dos resíduos de construção civil perante a 
responsabilidade social e ecológica das grandes obras cresceu em grande 
escala nos últimos anos. Foram construídos centros de processamento dos 
resíduos para que fosse possível reutilizar os materiais como reforço para aterro 
e outros fins. Estas centrais que recebem estes materiais para o processamento 
utilizam as moegas na primeira fase de seleção dos materiais. O RCD é 
despejado nas moegas, onde são separadas as partículas menores para 
reservatórios que dispõe de peneiras e as partículas maiores seguem pela 
esteira para o processamento e separação deste resíduo de acordo com a classe 
dos materiais, como mostra a figura 29. 
 
Figura 29: Abastecimento da moega administrada pela Proguaru. Fonte (Porangu) 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Durante a realização deste trabalho foi possível realizar uma pesquisa mais 
aprofundada sobre moegas para diversas finalidades e construídas a partir de 
diferentes materiais. 
Quanto a construção de moegas, elas são do tipo tronco piramidal e podem ser 
feitas de aço ou de concreto armado. O ângulo máximo permitido para a 
construção de uma moega é de 40º para permitir a segurança. 
Dentre as moegas mais conhecidas no Brasil, estão as moegas enterradas que 
são destinadas ao setor da agropecuária para a estocagem e expedição de 
grãos, principalmente na área portuária e de empresas que trabalham com este 
tipo de matéria prima. 
As moegas também estão presentes na construção civil, especialmente nas 
concreteiras destinadas a estocagem, controle e expedição dos agregados 
desde a armazenagem até a betoneira. 
Ainda no ramo da construção civil as moegas, ou tremonhas como também são 
conhecidas, podem ser utilizadas para a o concretagem de pilares e fundações 
submersas ou não. Além da sua utilização nas usinas de RCD para o 
processamento dos materiais. 
É necessário ressaltar a importância do uso de EPI’s próximo a moegas para 
prevenir acidentes. 
Por fim, destaca-se a importância deste trabalho uma vez que a construção e o 
uso de moegas não é um assunto muito difundido nos cursos de engenharia civil 
onde não há muitos artigos publicados sobre este assunto no meio acadêmico.

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