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FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM EVOLUÇÃO[1]

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FUNDAMENTOS
DE
ENFERMAGEM
 PROFESSORA:
DANIELLE RANGEL
▶ A Enfermagem e equipe
Multidisciplinar
▶ O hospital na época atual, com o avanço tecnológico e
científico, sofre as contingências de grupos sociais, não
podendo dissociar­se do desenvolvimento que vem ocorrendo
em outros setores. Ele precisa ser a expressão quantitativa e
qualitativa da assistência ao paciente. Os objetivos que
norteiam a instituição hospitalar são alcançados através da
equipe multiprofissional onde cada elemento é uma peça de
engajamento de toda uma engrenagem.
▶ O desenvolvimento do trabalho em equipe obedece a
dinâmica uniforme e coerente de um plano bem estudado e
não simplesmente o resultado da composição de diversos
profissionais inter­disciplinares para prestarem uma
assistência eficiente e condigna ao paciente.
▶ Um trabalho isolado, é comum que a eficiência dos
profissionais seja comprometida por um falho
desempenho de um dos atuantes, recaindo as
conseqüências sobre o paciente. Quando as ações são
integradas, as realizações se multiplicam e os perigos
são reduzidos. Se a cura do enfermo depende não só do
esforço de um e sim de vários profissionais, por que
então trabalhar isolado? Por que não unir todas as
forças e potencialidades em grupo que visa atingir o
mesmo fim que é a assistência ao paciente?
▶ O Enfermeiro é um dos elementos que compõe a equipe
multiprofissional no sistema de saúde: colabora no
planejamento e execução dos programas a serem
desenvolvidos e pela intimidade com os problemas, é o
elemento credenciado para identificar as necessidades
do paciente, sendo o contingente humano de maior
sensibilidade na promoção de saúde do indivíduo e da
coletividade .
▶ No presente trabalho objetiva­se destacar a atuação da equipe
multiprofissional junto ao paciente no período de
hospitalização e o enfermeiro integrando esta equipe a nível
de decisão através do Processo de Enfermagem.
▶ EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
▶ Equipe Multiprofissional é a junção de esforços e interesse de
um grupo de profissionais que reconhecem a interdependência
com os outros componentes e se identificam com um trabalho
de caráter cooperativo e não competitivo, com o fim de
alcançar um objetivo comum cuja atividade sincronizada e
coordenada caracteriza um grupo estritamente ligado. 
▶ O trabalho em equipe não significa portanto, a somação de
indivíduos organizados para uma tarefa comum, mas a
integração de cada elemento que a compõe, atendendo às
peculiaridades grupais, em uma reunião de técnicos em várias
especialidades profissionais, desempenhando funções
harmônicas numa verdadeira intercomplementação.
▶ Vantagens do Trabalho em Equipe
Multiprofissional
▶ Da noção de interdependência a influência bilateral da
conduta do grupo interprofissional, surgem os resultados
esperados de qualquer função em equipe: a idéia do
sinergismo.
▶ Sobre o assunto, assim se expressa DE FELICE (1976),
"os pacientes consideram a equipe como seu médico". E
quanto ao grau de satisfação obtida pelo paciente com
relação ao trabalho de equipe, o autor citou SILVER, o
qual observou que 94% dos pacientes expressaram
satisfação com a assistência combinada, considerando­a
melhor do que recebida por um médico somente e, 0%
dos pacientes consideraram a associação de um médico
e um profissional afim de área de saúde, como uma
tendência inevitável na prática da medicina.
▶ Evidenciado está, que o trabalho realizado por equipe
multiprofissional constitui importância relevante com as
seguintes vantagens:
▶ a) assegura a participação de toda a equipe através de um
trabalho integrado;
▶ b) propicia uma assistência mais condigna e humana ao
paciente por meio da interação multiprofissional;
▶ c) centra as responsabilidades através do trabalho có-
praticado;
▶ d) fortalece as relações entre os profissionais, paciente e
família para o alcance dos objetivos;
▶ e) aumenta o aproveitamento da capacidade profissional
pela coesão do trabalho;
▶ f) favorece o relacionamento interprofissional.
▶  Requisitos para um trabalho em equipe
▶ Um constante interesse para alcançar os objetivos propostos deve nortear
a equipe, onde cada elemento necessita do trabalho do outro através de
uma estreita colaboração. É imprescindível que os participantes da equipe
apresentem requisitos como sejam:
▶ a) espírito de equipe — é o desejo de unir forças para obtenção do objetivo
comum;
▶ b) participação — acreditar e se esforçar para realizar alguma coisa;
▶ c) intercomunicação — ocorre quando há um perfeito conhecimento e
segurança no campo específico de ação e, geral nas outras áreas;
▶ d) capacidade de assumir responsabilidade — é aceitação total do
trabalho com um esforço contínuo para bem desempenhar as funções;
▶ e) satisfação — é o sentimento de segurança, de amplitude em fazer parte
de um trabalho que reflita satisfação íntima.
▶ Membros da Equipe Multiprofissional
▶ A formação da equipe multiprofissional depende do trabalho
a ser executado. No sistema de saúde e na instituição
hospitalar, apresenta a seguinte:
▶ Administrador Hospitalar
▶ Médico
▶ Enfermeiro
▶ Assistência Social
▶ Nutricionista
▶ Psicólogo
▶ Terapeuta
▶ Farmacêutico
▶ Odontólogo
▶ A mecânica corporal na Enfermagem
▶ As lesões músculo-esqueleticas relacionadas com o trabalho
constituem um grave problema entre os enfermeiros pois a
sua profissão tem-se revelado de maior risco devido à
frequente mobilização de doentes quer no seu levante, quer na
sua transferência, quer ainda no seu posicionamento na
prestação de cuidados diários
▶ As lesões dorso-lombares e as lesões nos ombros constituem
as principais preocupações, podendo ser ambas extremamente
debilitantes. Também as que atingem os membros superiores,
região escapular e pescoço se tornaram as mais novas
epidemias dos últimos anos. 
▶ Decorrentes de uma origem ocupacional, elas podem ser
ocasionadas, de forma combinada ou não, pelo uso repetido e
forçado de grupos musculares e pela manutenção de postura
inadequada.
▶ Existem alguns fatores que aumentam o risco de lesão quando da
mobilização dos utentes relacionados com a tarefa tais como a
força, a repetição do movimento ou série de movimentos de forma
contínua ou frequente ao longo do turno e as posições incorretas,
relacionados com o utente tais como o seu grau de colaboração, a
sua estatura e peso, relacionados com o ambiente tais como o risco
de escorregar, tropeçar e cair, as superfícies de trabalho
desniveladas e as limitações de espaço e ainda outros fatores de
extrema importância como o fato de não haver ajuda disponível, a
existência de equipamento inadequado bem como o vestuário e o
calçado e ainda a falta de conhecimentos ou formação na área. 
▶ Neste contexto torna-se premente abordar esta temática a fim de
sensibilizar os enfermeiros para esta área e transmitir-lhes conhecimentos
que lhes permitam prestar cuidados de qualidade não colocando em risco a
sua própria saúde a curto, médio ou a longo prazo pois “coluna vertebral só
temos uma”. 
▶ A mecânica corporal é o esforço coordenado dos sistemas músculo-
esqueléticos e nervoso para manter o equilíbrio adequado, postura e
alinhamento corporal durante a inclinação, movimentação, levantamento
de carga e execução das atividades diárias.
▶ Entenda-se por equilíbrio, o estado de firmeza de posição que maximiza a
função com o mínimo esforço e trabalho muscular; a postura é responsável
pela determinação da distribuição do peso do corpo e a relação mútua
entre músculos e articulações e o alinhamento corporal pode definir-se
como a relação adequada de todas as partes do corpo entre si, em repouso
ou em qualquer atividade. Há que lembrar também a presença do atrito/
fricção resultado do efeito de roçar ou da resistência que um corpo
encontra na superfície sobre o qual se movimenta e que deverá ser sempre
eliminadoou reduzido.
▶ Assim, pode perceber-se que quando o corpo não está
estabilizado, o centro de gravidade fica deslocado
contribuindo para a possibilidade de queda, esta a evitar.
A estabilidade é conseguida quando há uma base de apoio
alargada e o centro de gravidade está dentro desta base
formando uma linha vertical; por outro lado, consegue-se
aumentar o equilíbrio aproximando-se o centro de
gravidade da base, ou seja, dobrando os joelhos e
flexionando os quadris até estar agachado mantendo a
coluna reta.
▶ De seguida vamos enumerar alguns princípios
orientadores para as intervenções de enfermagem:
▶  Manter um correto alinhamento do corpo/postura;
▶ Planear os seus movimentos;
▶ O movimento tem que ser econômico e estético;
▶ Ser realista quanto à capacidade para levantar determinado
peso.
▶ Evitar levantar pesos do chão acima de 35% do seu peso;
▶ Se está a movimentar uma pessoa, avaliar a ajuda que ela
pode dar; 
▶ A estabilidade de um corpo é maior quando tem uma base
longa e um centro de gravidade baixo;
▶ Puxar ou deslizar requer menos esforço que levantar;
▶ Usar o sistema de alavanca para tornar a energia eficiente.
▶ Os ossos funcionarão como alavanca, as articulações como
fulcro e os músculos como força para mover a carga;
▶ O atrito entre o objeto e a superfície sobre o qual se move,
aumenta o trabalho necessário para movê-lo;
▶ Acompanhar a direção do movimento, evita a rotação anormal
da coluna;
▶ A mudança de atividade e de posição são importantes para
conservar o tônus muscular e a fadiga;
▶ Utilizar roupa cômoda que permita a liberdade de
movimentos e calçado que não escorregue;
▶ Dividir o peso pelos 4 membros, reduz o risco de lesões
osteo-articulares do tronco;
▶ A força requerida para manter o equilíbrio de um corpo
aumenta conforme a linha de gravidade se afasta da
base de apoio. 
▶ A imagem seguinte pretende resumir alguns
dos principais aspectos relacionados com uma correta
higiene postural na transferência de utentes entre
superfícies:
▶ POSIÇÕES DO PACIENTE
▶ Posicionamentos do paciente no leito
▶ Há diferentes posições com a finalidade de proporcionar
conforto, realizar exames, tratamentos e cirurgias .
▶ A enfermagem deve conhecê-las para ajudar o paciente a
adotar posições específicas .
▶ Existem sete posições BÁSICAS para o paciente acamado.
(Decúbito é estar deitado)
▶ Decúbito dorsal horizontal:
DORSAL: costas
▶ Horizontal é estar paralelo ao chão
dorsal ou supina(pessoa que deita com a barriga voltada
para cima) horizontal ou supina 
▶ O paciente se deita de costas no colchão, com
extremidades inferiores apoiada sem coxim e superiores
sobre o abdome .
▶ Sob a cabeça coloca-se um travesseiro cobre-se o
paciente com lençol .
▶ Esta posição é muito utilizada para exame físico
▶ Decúbito ventral:
 
▶ Ventral ou prona(pessoa que deita de bruços)
É a posição em que o paciente fica deitado sobre o
abdomen, com a cabeça lateralizada .
▶ É indicada para exames da coluna vertebral e região
cervical
▶ Decúbito lateral direito
▶ Decúbito lateral esquerdo
▶ O paciente assume posição lateral esquerda  .
▶ O membro inferior que está sob o corpo deve permanecer
esticado e o membro inferior acima deve permanecer
flexionado . 
▶ Essa posição é utilizada para enemas, repouso
▶ Decúbito de fowler:
(variável da supina, porém a cabeceira é elevada a um
angulo de 45°.
▶ Posição em que o paciente fica semi sentado, com apoio
sob os joelhos .
▶ É indicada para descanso, para pacientes com
dificuldades respiratórias 
▶ Posição de sims:
▶ (similar a posição lateral, mas o peso do paciente é
colocado no ilíaco anterior, úmero e clavícula)
▶
▶ posição sentado.
▶ Ginecológica:
▶ A pessoa fica deitada de costas, com as pernas
flexionadas em suportes(perneiras ) . 
▶ Cobre-se a paciente com lençol em diagonal . 
▶ Esta posição é utilizada para cirurgias por vias baixas,
exames ginecológicos. 
▶ As coxas, bem afastadas uma da outra são flexionadas
sobre o abdomen . 
▶ litotomia:
▶ É considerada uma modificação da ginecológica .
A paciente é colocada em decúbito dorsal, com ombros e
cabeça ligeiramente elevados . 
▶ As coxas, bem afastadas uma da outra são flexionadas
sobre o abdome . 
▶ Essa posição é utilizada para partos normais, cirurgias ou
exame do períneo, vagina e bexiga .
▶ Genupeitoral: 
▶ O paciente se mantém ajoelhado sobre o colchão com o tórax na
cama.
▶ Os membros superiores ficam flexionados nos cotovelos, repousam
sobre a cama,auxiliando a amparar o paciente
▶ Esta posição é utilizada para exames vaginais e retais
▶ Trendelemburg:
▶ (variável da supina, onde a parte superior do dorso e
abaixada e os pés são elevados numa angulação de 10° a
15°)
▶ É indicada para facilitar drenagem de secreções
brônquicas e para melhorar o retorno venoso .
▶ Posição ereta ou ortotástica
▶ O paciente permanece em pé com chinelos ou com o chão
forrado com um lençol. Posição usada para exames
neurológicos e certas anormalidades ortopédicas.
▶ Unidade do paciente
▶ A unidade do paciente consiste no espaço físico e no
mobiliário necessário para sua acomodação durante a
internação.
▶ É o espaço físico hospitalar onde o paciente permanece a
maior parte do tempo durante seu período de internação.
▶ Componentes Básicos de Uma Unidade do Paciente:
▶ 1cama com colchão
▶ 1 mesa de cabeceira com gaveta
▶ 1 cadeira – 1 mesa para refeição
▶ 1 escadinha
▶ Definindo alguns termos importantes
▶ Limpeza
▶ Desinfecção
▶ Esterilização
▶ Infecção Hospitalar
▶ Infecção Cruzada
▶ Infecção comunitária
▶ TIPOS DE LIMPEZA
▶ Limpeza Diária ou Concorrente
▶ Realizada diariamente na unidade do paciente
▶ Deve ser realizada na cama,mesa de refeição,mesa de cabeceira.
▶ OBS DEVE SER FEITA SEMPRE AO ARRUMAR A CAMA
▶  Limpeza Terminal ou Final
▶ Limpeza Geral de toda a unidade do paciente – Realizada
sempre após alta ou óbito do paciente
▶ TIPOS DE CAMA
▶ Cama Aberta – Cama com paciente – Cama fechada – Cama
de operado
▶ Cama Fechada -É a cama simples,desocupada, que aguarda o
paciente/cliente
▶ Roupa Necessária (na ordem de colocar na cadeira) – Colcha –
Lençol de Cima – Fronha – Traçado – Lençol de Baixo – Toalha
de Banho e Rosto
▶ Cama Aberta
▶ É a cama a cama sendo ocupada por um paciente/cliente
que pode deambular
▶ Roupa Necessária (na ordem de colocar na cadeira) –
Colcha – Lençol de Cima – Fronha – Traçado – Oleado (se
necessário) – Lençol de Baixo – Toalha de Banho e Rosto
▶ Cama com paciente/cliente
▶ É a cama a cama sendo ocupada por um paciente/cliente
que não pode deambular
▶ Roupa Necessária (na ordem de colocar na cadeira) –
Colcha – Lençol de Cima – Fronha – Traçado – Oleado (se
necessário) – Lençol de Baixo – Toalha de Banho e Rosto
▶ Cama de Operado
▶ É a cama a cama feita para aguardar o paciente após o
procedimento cirúrgico, no pós operatório imediata.
▶ Roupa Necessária (na ordem de colocar na cadeira) –
Colcha – Lençol de Cima – Fronha – Traçado – Oleado (se
necessário) – Lençol de Baixo – Toalha de Banho e Rosto
▶ Lavagem das mãos
▶ É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para
prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência
à saúde. Recentemente, o termo “lavagem das mãos” foi
substituído por “higienização das mãos” devido à maior
abrangência deste procedimento. O termo engloba a
higienização simples, a higienização anti-séptica e a fricção
anti-séptica.
▶ A pele das mãos alberga, principalmente, duas populações de
microrganismos: os pertencentes à microbiota residente e à
microbiota transitória. A microbiota residente é constituída
por microrganismos de baixa virulência, como estafilococos,
corinebactérias emicrococos, pouco associados às infecções
veiculadas pelas mãos. É mais difícil de ser removida pela
higienização das mãos com água e sabão, uma vez que
coloniza as camadas mais internas da pele.
▶ A microbiota transitória coloniza a camada mais superficial da pele, o que
permite sua remoção mecânica pela higienização das mãos com água e
sabão, sendo eliminada com mais facilidade quando se utiliza uma solução
anti-séptica. É representada, tipicamente, pelas bactérias Gram-
negativas, como enterobactérias (Ex: Escherichia coli), bactérias não
fermentadoras (Ex:Pseudomonasaeruginosa), além de fungos e vírus.
 
▶ FINALIDADES
▶ Remoção de sujidade, suor, oleosidade, pêlos, células descamativas e da
microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas
ao contato;  Prevenção e redução das infecções causadas pelas
transmissões cruzadas.
▶ INDICAÇÕES
▶ Antes de assumir o plantão, após o uso do banheiro, antes e após de
qualquer procedimentos, antes das refeições, antes e após tocar o
paciente.
▶ Devem higienizar as mãos todos os profissionais que trabalham em
serviços de saúde, que mantém contato direto ou indireto com os
pacientes, que atuam na manipulação de medicamentos, alimentos e
material estéril ou contaminado. 
▶ Antes de contato com o paciente
▶ Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos
oriundos das mãos do profissional de saúde.
▶ Exemplos: exames físicos (determinação do pulso, da pressão arterial, da
temperatura corporal); contato físico direto (aplicação de massagem,
realização de higiene corporal); e gestos de cortesia e conforto.
▶ Após contato com o paciente
▶ Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos
imediatamente próxi mos ao paciente, evitando a transmissão de
microrganismos do próprio paciente.
▶ CALÇAMENTO DE LUVAS
▶ O procedimento de calçar um par de luvas estéril, requer técnica
correta, para evitar a contaminação da luva, pois pode ocorrer
contaminação com muita facilidade, por isso requer muita atenção.
▶ As luvas estéreis, devem ser utilizadas sempre que ocorrer a
necessidade de manipulação de áreas estéreis. Existem vários
procedimentos que exigem utilização de luvas estéreis, entre eles os
procedimentos cirúrgicos, aspiração endotraqueal, curativos
extensos que se tornam difíceis realizar somente com material de
curativo. Resumindo, em qualquer ocasião que for necessário auxílio
manual em locais estéreis ou em lesões, usa-se as luvas
esterilizadas.
▶ Após realizar a lavagem correta das mãos, abra o pacote de luva
sobre uma superfície limpa, e a altura confortável para sua
manipulação.
▶ Técnica:
▶ Após realizar a lavagem correta das mãos (lavagem básica ou
lavagem cirúrgica);
▶ Abra a embalagem de luvas, ou peça para alguém abrir e expor
o embrulho para você;
▶ Abra o embrulho em uma superfície limpa e em uma altura
confortável para sua manipulação;
▶ Segure nas abas do embrulho e abra para os dois lados,
expondo as luvas;
▶ As luvas estão dispostas corretamente a sua frente, onde a
luva da mão direita está a sua direita e a luva da mão esquerda
a sua esquerda;
▶ Com a sua mão não dominante (a esquerda por ex.) segure pela
face interna da luva da mão direita e introduza os dedos da
mão dominante (mão direita), calmamente, procurando ajustar
os dedos internamente e com muito cuidado para não
contaminar a parte estéril. (Obs. Quando estiver sem luvas,
segure apenas pela face interna da luva, pois, é a parte que
entrará em contato com a sua pele);
▶ Introduza até que a mão entre completamente na luva, sempre a
segurando pela face interna;
▶ Não se preocupe se os dedos ficarem mal posicionados, continue o
procedimento, você poderá ajustá-los quando estiver com as luvas
colocadas em ambas as mãos;
▶ Com a mão dominante calçada, segure a outra pela face externa,
ou seja, por dentro da dobra existente. Não encoste os dedos na
face externa da dobra, pois está contaminada;
▶ Sempre segurando pela dobra do punho da luva, introduza
calmamente a mão não dominante (esquerda) na luva semelhante
ao realizado anteriormente, com o cuidado de não tocar em locais
não estéreis;
▶ Introduza toda mão esquerda na luva;
▶ Cuidadosamente, posicione os dedos corretamente na luva, se
necessário;
▶ Mantenha as mãos voltadas para cima, sem encostar-se em nada; 
▶ Retirar Luvas
▶ Técnica:
▶ Após o uso, retire a luva de uma das mãos puxando-a
externamente sobre a mão, virando-a pelo avesso;
▶ Com a outra mão enluvada, segure a luva que foi retirada,
e pela parte interna da luva que ainda está na mão, puxe-
a externamente, virando pelo avesso;
BIOSSEGURANÇA
▶ A palavra biossegurança é um neologismo que deriva de
bio (vida) juntamente com segurança. Os procedimentos
da biossegurança são aplicados em hospitais,
laboratórios e qualquer outra organização que pode
apresentar risco à saúde e à vida, seja ela humana,
animal ou riscos ao próprio meio ambiente.
▶ A biossegurança, segundo Teixeira e Valle (1996), é um
“conjunto de medidas que são aplicadas na prevenção,
eliminação ou diminuição de riscos relacionados às
atividades de produção, ensino, pesquisa,
desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços que
podem comprometer a qualidade dos trabalhos
realizados ou a saúde dos animais, meio ambiente e do
homem”.
▶ Uma das formas de atuação da biossegurança, num ambiente
hospitalar, é através de medidas que atuam prevenindo a
contaminação, que é, inclusive, uma das principais causas de
acidentes dentro do âmbito hospitalar. Dentro do ambiente
hospitalar, os funcionários estão propensos a acidentar-se e
até mesmo a adoecerem por causa de algumas condições de
trabalho erradas, desde equipamentos/estrutura até ao
contato com agentes que oferecem risco à saúde.
▶ Uma situação que não ajuda o procedimento da biossegurança
é o mau costume que alguns trabalhadores têm ao pensar que,
por trabalharem por muito tempo em algum hospital, por
exemplo, estão isentos dos riscos e acabam adquirindo vícios
que prejudicam todo o andamento da prevenção sugerida pela
biossegurança.
▶ A biossegurança hospitalar funciona com a aplicação de
medidas que podem ser simples, como conscientizar os
profissionais sobre higienização e técnicas assépticas, isso
assegura o profissional, o paciente e a família do paciente. Em
alguns casos, a organização de um hospital é tachada como
impertinente por cobrar essas medidas, tanto dos funcionários
quanto dos pacientes e/ou visitantes, mas é de extrema
necessidade.
▶ CCIH – Comissão de controle da infecção hospitalar
▶ Comissão de Controle da Infecção Hospitalar (CCIH) nasceu no
ano de 1970 com o intuito de se conhecer os índices de infecção
hospitalar, visando controlar as infecções hospitalares através
de ações objetivam prevenir e reduzir a incidência desse tipo de
infecção. É composta por profissionais da saúde que tem como
função:
▶ Detectar casos de infecção hospitalar, de acordo com critérios
de diagnóstico estabelecidos previamente;
▶ Ter conhecimento das principais infecções hospitalares
observadas no serviço e saber reconhecer as taxas aceitáveis
de ocorrência de infecção hospitalar para determinados
serviços;
▶ Responsável pela elaboração de normas de padronização para
que os procedimentos que forem feitos na instituição estejam
dentro de um programa asséptico;
▶ No que se refere à prevenção e controle das infecções
hospitalares, essa comissão deve colaborar no treinamento
dos profissionais da saúde;
▶ Controlar a prescrição de antibióticos, para evitar o uso
descontrolado na instituição;
▶ No caso de pacientes hospitalizados, recomendar medidas de
isolamentos cabíveis à situação;
▶ Auxiliar a administração hospitalar na aquisição correta de
materiais e equipamentos e também, para o planejamento da
área física das unidadesde saúde.
▶ Os profissionais que participam de uma CCIH devem,
necessariamente, receber treinamento para atuarem nessa
área. Um dos regulamentos do Ministério da Saúde, é que é
imprescindível a manutenção de, no mínimo, um médico e uma
enfermeira na CCIH de cada hospital. Outros profissionais da
saúde também participam da CCHI do hospital, como:
microbiologistas, epidemiologistas, farmacêuticos,
representantes médicos da área cirúrgica, clínica e obstétrica.
 
▶ O Hospital e a biossegurança
▶ O hospital concentra hospedeiros mais suscetíveis e
microrganismos mais resistentes. Os micro-organismos
contaminam artigos hospitalares, colonizam pacientes graves
e podem provocar infecções mais difíceis de serem tratadas. O
risco de contraí-las depende, no entanto, do número e da
virulência dos microrganismos presentes e, acima de tudo, da
resistência anti-infecciosa local, sistêmica e imunológica do
paciente e da consciência do pessoal médico e da enfermagem
que atuam no estabelecimento.
▶ Por ser o hospital um ambiente insalubre, as técnicas de
assepsia, antissepsia e de esterilização são de extrema
importância para reduzir os riscos de infecção. Aqui são
apresentados os principais antissépticos e técnicas de
esterilização.
▶ Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para
impedir a penetração de microrganismos num ambiente
que logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico
é aquele que está livre de infecção.
▶ Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para
inibir o crescimento de microrganismos ou removê-los de
um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e
para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes.
▶ Degermação: Vem do inglês degermation, ou
desinquimação, e significa a diminuição do número de
microrganismos patogênicos ou não, após a escovação da
pele com água e sabão.
▶ Fumigação: é a dispersão sob forma de partículas, de agentes
desinfectantes como gases, líquidos ou sólidos.
▶ Desinfecção: é o processo pelo qual se destroem
particularmente os germes patogênicos e/ou se inativa sua
toxina ou se inibe o seu desenvolvimento. Os esporos não são
necessariamente destruídos.
▶ Esterilização: é processo de destruição de todas as formas de
vida microbiana (bactérias nas formas vegetativas e
esporuladas, fungos e vírus) mediante a aplicação de agentes
físicos e ou químicos, Toda esterilização deve ser precedida de
lavagem e enxaguadura do artigo para remoção de detritos.
▶ Esterilizantes: são meios físicos (calor, filtração, radiações, etc.
) capazes de matar os esporos e a forma vegetativa, isto é,
destruir todas as formas microscópicas de vida.
▶ TIPOS DE ARTIGOS HOSPITALARES:
▶ Artigos críticos - são aqueles que penetram nos tecidos
sub-epiteliais da pele e mucosa, sistema vascular ou
outros órgãos isentos de microbiota própria. Ex.:
instrumentos de corte ou ponta; outros artigos cirúrgicos
(pinças, afastadores, fios de sutura, catéteres, drenos etc.
); soluções injetáveis.
▶ Artigos semi-críticos - são aqueles que entram em
contato com a mucosa íntegra e/ou pele não íntegra.
▶ Ex.: material para exame clínico (pinça, sonda e
espelho); condensadores; moldeiras; porta-grampos.
Processo: esterilização ou desinfecção de alto nível.
▶ Artigos não críticos - são aqueles que entram em
contato com a pele íntegra ou não entram em contato
direto com o paciente. Ex.: termômetro; equipo
odontológico; superfícies de armários e bancadas;
aparelho de raios X. Processo: esterilização de nível
intermediário.
▶ NR-32 e sua influência para os profissionais da área de saúde
▶ Aprovada em 2005, a NR-32 de Segurança de Trabalho nos
Estabelecimentos de Saúde, veio para mudar o cenário
levantado pelo Ministério da Previdência Social o qual indica
que os problemas enfrentados pelos profissionais da saúde
acarretam altos índices de acidentes de trabalho.
▶ A NR-32 é definida como a norma que cuida da saúde dos
profissionais da área da saúde, bem como daqueles que
exercem atividades de promoção e assistência à saúde em
geral. A norma foi criada para constituir diretrizes básicas para
a implementação de medidas de proteção específicas aos
trabalhadores do setor.
▶ Finalidade da NR-32 A NR-32  tem como finalidade
estabelecer as normas basilares para a implementação
de medidas de proteção à segurança e saúde dos
trabalhadores de hospitais, clínicas e laboratórios.
▶ Para fins de aplicação desta Norma Regulamentadora,
deve-se entender por estabelecimentos de saúde
qualquer edificação destinada à prestação de serviços de
saúde à população, em qualquer nível de complexidade,
com regime de internação ou não.
▶ Proteção aos riscos É considerado risco biológico toda a
probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos.
Cabem aos empregadores o dever de prover a todos seus
trabalhadores orientações necessárias sobre prevenção de
acidentes e doenças relacionadas ao trabalho e ainda o
fornecimento gratuito dos equipamentos de proteção coletivos e
individuais.
▶ Competem aos empregadores, em todo local onde exista a
possibilidade de exposição a agentes nocivos, informarem os
trabalhadores sobre os riscos existentes, bem como as causas e
medidas preventivas que deverão ser adotadas. O trabalhador, por
sua vez, tem o direito de interromper suas tarefas sempre que
constatar evidências de riscos graves e iminentes para sua
segurança e saúde ou de terceiros, devendo comunicar
imediatamente o fato a seu superior hierárquico para que sejam
tomadas as providências cabíveis.
▶ Medidas de proteção As medidas de proteção deverão ser
adotadas a partir do resultado das avaliações previstas no
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA).
▶ Os empregadores devem destinar local adequado para a
manipulação ou fracionamento de produtos químicos que
impliquem em riscos à segurança e saúde dos trabalhadores.
▶ É expressamente vedada a realização de procedimentos que
gerem riscos à saúde em qualquer local que não o apropriado
para este fim, exceto a preparação e associação de
medicamentos para administração imediata aos pacientes,
que deverá ser realizada por profissional especializado.
▶ A NR-32 vem sendo considerada de extrema importância por
garantir a segurança e saúde do empregado no seu ambiente
de trabalho, visando a redução do número de acidentes e, por
conseguinte, a redução de gastos com benefícios
previdenciários concedidos nesses casos.
▶ Com o cumprimento da NR-32,  há previsão de redução das
alíquotas do Seguro contra Acidente do Trabalho (SAT),
podendo a empresa reduzir até a metade do que gasta com o
pagamento do seguro.
▶ A norma merece atenção especial dos gerenciadores de
estabelecimentos de saúde, uma vez que sua correta aplicação
poderá garantir a proteção de seus funcionários e evitar
autuações, que podem oferecer risco à imagem dessas
empresas.
▶ Rotinas hospitalares e prontuários
▶ Admissão e prontuário
▶ Anotações de enfermagem
▶ As anotações de enfermagem são todos os registros das informações do
paciente, das observações feitas sobre o seu estado de saúde, das
prescrições de enfermagem e sua implantação, da evolução de
enfermagem e de outros cuidados, entre eles a execução das prescrições
médicas.
▶ Pode-se afirmar que é um instrumento valorativo de grande significado
na assistência de enfermagem e na sua continuidade, tornando-se, pois,
indispensável na aplicação do processo de enfermagem, pois está
presente em todas as fases do processo.
▶ As anotações de enfermagem são o meio utilizado pela enfermagem para
informar sobre a assistência prestada e, como conseqüência, uma fonte
disponível para avaliação da eficiência e eficácia dessa assistência. Assim,
demandam clareza em relação a sua forma e conteúdo, a fim de garantir a
compreensão e a legibilidade da informação.
▶ Tipos de anotações de enfermagem
▶ São vários tiposde anotações de enfermagem que podem ser registrados
no prontuário do paciente. Dentre eles são destacados:
▶ Gráfico: facilita a visualização de oscilações dos parâmetros vitais do
paciente, como temperatura (T), pulso (P), respiração (R) e pressão arterial
(PA) ou dos sinais objetivos, tais como: peso, altura, perímetros, pressão
venosa central, entre outras;
▶ Descrição: numérica - são anotados valores de parâmetros mensuráveis.
▶ Podem ser locais específicos para o registro desses valores para facilitar a
visualização; narração escrita - registro da forma narrativa daquilo que foi
realizado, observado e ou informado pelo paciente ou familiar. É o tipo de
anotação mais freqüentemente utilizado em prontuário de paciente.
▶
▶ A anotação de enfermagem, quando cientificamente estruturada,
apresenta elementos valiosos para o diagnóstico das necessidades do
paciente, da família e da comunidade, facilitando o planejamento de
assistência ao paciente e apresentando elementos para o ensino e pesquisa
no campo profissional.
▶ No dia-a-dia verificamos que as anotações de enfermagem, de modo geral,
não são completas em relação ao cuidado integral que o paciente necessita
e recebe, e não satisfazem os requisitos necessários para sua padronização.
▶ Acreditamos que essas falhas ocorram devido à falta de conscientização de
seu valor pelo pessoal de enfermagem.
▶ Quanto mais consciência o funcionário tiver sobre a finalidade dos
registros de enfermagem, mais ele o fará com riqueza de conteúdo,
colaborando assim, efetivamente, para a elaboração de cuidados de
enfermagem, individualizados, ao paciente.
▶ Roteiro para anotação de enfermagem
▶ Comportamento e observações relativas ao paciente:
▶ • Nível de consciência;
▶ • Estado emocional;
▶ • Integridade da pele e mucosa;
▶ • Hidratação;
▶ • Aceitação de dieta;
▶ • Manutenção venóclise;
▶ • Movimentação;
▶ • Eliminação;
▶ • Presença de cateteres e drenos.
▶ Cuidados prestados aos pacientes, prescritos ou não pelo
enfermeiro:
▶ Mudança de decúbito;
▶ Posicionamento no leito ou na poltrona;
▶ Banho;
▶ Curativos;
▶ Retirada de drenos, sondas, cateteres, etc.
▶ Medidas prescritas pelo médico e prestadas pela
enfermagem:
▶ • Repouso;
▶ • Uso de colete/faixas;
▶ • Recusa de medicação ou tratamento.
▶ Respostas específicas do paciente à terapia e
assistência:
▶ Alterações do quadro clínico;
▶ Sinais e sintomas;
▶ Alterações de sinais vitais;
▶ Intercorrências com o paciente;
▶ Providências tomadas;
▶ Resultados.
▶ Medidas terapêuticas executadas pelos membros da
equipe:
▶ Passagem de dispositivo intravenoso (intracath, duplo ou
triplo lúmen, etc.);
▶ Visita médica especializada (avaliações);
▶ Atendimento do fisioterapeuta, da nutricionista ou
psicólogo.
▶ Orientações educativas:
▶ Nutrição;
▶ Atividade física;
▶ Uso de medicações.
▶ Outros fatos relevantes (de qualquer natureza) referidos
pelo paciente ou percebidos pelo profissional:
▶ Acidentes e intercorrências;
▶ Recebimento de visitas.
▶ Exemplo de prontuário:
▶ 9:00hs- apresenta-se consciente, comunicativo, ictérico,
aceitou o desjejum oferecido, tomou banho de aspersão,
deambulando, afebril, dispneico, normotenso, taquicardico,
mantendo venóclise por scalp em MSE, com bom refluxo, sem
sinais flogisticos, abdômen ascistico doloroso à palpação,
SVD com débito de 200ml de coloração alaranjada,
eliminação intestinal ausente há 1 dia. Refere algia
generalizada. Marcela
▶ 1. Admissão
▶ É a entrada e permanência do paciente no hospital, por
determinado período. Tem por objetivos facilitar a adaptação
do paciente ao ambiente hospitalar, proporcionar conforto e
segurança.
▶ Na unidade de internação o paciente é recebido por um
profissional da unidade e encaminhado ao quarto ou
enfermaria. Deve ser recebido com gentileza e cordialidade
para aliviar suas apreensões e ansiedades. Geralmente, o
paciente está preocupado com a sua saúde.
▶ A primeira impressão recebida é fundamental ao paciente e
seus familiares, inspirando-lhes confiança no hospital e na
equipe que o atenderá. Se recebido atenciosamente,
proporcionará sensação de segurança e bem estar, e deste
primeiro contato depende em grande parte a colaboração do
paciente ao tratamento.
▶ Procedimentos:
▶ 1. Receber o paciente cordialmente, verificando se as fichas
estão completas;
▶ 2. Acompanhar o paciente ao leito, auxiliando-o a deitar e
dando-lhe todo o conforto possível;
▶ 3. Apresentá-lo aos demais pacientes do seu quarto;
▶ 4. Orientar o paciente em relação à: localização das
instalações sanitárias; horários das refeições; modo de usar a
campainha; nome do médico e da enfermeira chefe;
▶ 5. Explicar o regulamento do hospital quanto à: fumo; horário
de repouso; horário de visita;
▶ 6. Os pertences do paciente devem ser entregues à família no
ato da admissão, se não for possível, colocá-los em um saco e
grampear, identificando com um impresso próprio e
encaminhar para a sala de pertences; 
▶ 7. Preparar o paciente em relação aos exames a que será
submetido, a fim de obter sua cooperação;
▶ 8. Fornecer roupa do hospital, se a rotina da enfermeira
não permitir o uso da própria roupa;
▶ 9. Fazer o prontuário do paciente;
▶ 10. Verificar temperatura, pressão arterial, pulso e
respiração, proceder ao exame físico;
▶ 11. Anotar no relatório de enfermagem a admissão;
▶ 12. Anotar no Relatório Geral a admissão e o censo diário.
▶ Exemplo de Admissão:
▶ 10:00 hs- Admitida nesta unidade vinda de casa acompanhada pela prima para
tratamento cirúrgico...
▶ ( o resto é como no prontuário)
▶ 2. Alta
▶ Alta Hospitalar é o encerramento da assistência prestada ao paciente no hospital.
O paciente recebe alta quando seu estado de saúde permitir ou quando está em
condições de recuperar-se e continuar o tratamento em casa.
▶ A alta do paciente deve ser assinada pelo médico.
▶ Procedimentos:
▶ 1. Certificar-se da alta no prontuário do paciente, que deve estar assinada pelo
médico;
▶ 2. Verificar no prontuário as medicações ou outros tratamentos a serem feitos
antes da saída do paciente;
▶ 3. Informar ao paciente sobre a alta, hora e de como será transportado;
▶ 4. Entregar ao paciente a receita médica e orientá-lo devidamente;
▶ 5. Auxiliar o paciente a vestir-se;
▶ 6. Reunir as roupas e objetos pessoais e colocá-los na
mala ou sacola;
▶ 7. Devolver objetos e medicamentos ao paciente, que
foram guardados no hospital;
▶ 8. Providenciar cadeira de rodas ou maca para transportar
o paciente até o veículo;
▶ 9. Transportar o paciente; 
▶ 10. Preparar a unidade para receber outro paciente.
▶ 3. Transferência interna do paciente
▶ É a transferência do paciente de um setor para o outro,
dentro do próprio hospital. Poderá ser transferido quando
necessitar de cuidados intensivos, mudança de setor e
troca do tipo de acomodação.
▶ Procedimentos:
▶ 1. Após confirmação da vaga pela chefia, orientar o paciente;
▶ 2. Checar na prescrição toda a medicação que foi administrada e
cuidados prestados;
▶ 3. Separar medicamentos para encaminhá-los junto com o paciente;
▶ 4. Proceder as anotações de enfermagem no plano assistencial;
▶ 5. Fazer rol de roupas e pertences do paciente, entregando-os à
família ou encaminhando junto ao paciente;
▶ 6. Proceder o transporte do paciente, com auxílio;
▶ 7. Levar o prontuário completo, medicamentos e pertences;
▶ 8. Auxiliar na acomodação do paciente;
▶ 9. Retornar ao setor levando a maca ou cadeira de rodas;
▶ 10. Preparar a unidade para receber outro paciente.

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