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Relação do ambiente dos adipócitos com o câncer de mama

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DISCENTE: FAbio Bonifácio, Hannah hamada, isabela chagas e Thiago Henrique do nascimento. 
DOCENTE: maria angélica Watanabe 
imunopatologia – Mestrado em patologia experimental 
1
INTRODUÇÃO 
 O tecido adiposo é formado por uma variedade de células do tecido conjuntivo  adipócitos 
 Adipócitos são células que acumulam lipídeos (gordura) em seu interior  lipoblastos
 Localização: Hipoderme; ao redor de alguns órgãos como rins e coração.
 Corresponde ao peso corporal (dentro do peso normal):	
Mulheres 20-25%
Homens: 15-20% 
Fonte: GARTNER, L. P; HIATT, J. L. – Histologia Essencial, 2012
TECIDO CONJUNTIVO: é um dos 4 tecidos básicos do corpo, derivado principalmente do mesoderma. Existem vários tipos com diversas funções, como por exemplo o sangue, linfa, ossos, cartilagens, tendões entre outros. 
Pode ser dividido em MATRIZ EXTRECELULAR e CÉLULAS 
A matriz extracelular é a parte sem “vida” do tecido, aonde se encontram as fibras, glicoglicanos, proteoglicanos.
As células são os fibrioblastos, células sanguíneas, adipócitos. 
2
Fonte: GARTNER, L. P; HIATT, J. L. – Histologia Essencial, 2012
FUNÇÃO DOS ADIPÓCITOS E SEUS TIPOS
 Tem a função de modelar a superfície do corpo, isolamento térmico do organismo (manutenção da temperatura corporal) e servir como reserva energética (reserva de triglicerídeos) e como um amortecedor, protegendo o organismo contra choques mecânicos. 
TIPOS DE ADIPÓCITOS:
Tecido adiposo unilocular
Tecido adiposo multilocular
Fonte: GARTNER, L. P; HIATT, J. L. – Histologia Essencial, 2012
Unilocular: as células apresentam uma gotícula de gordura predominante, que preenche quase todo o seu citoplasma. É bastante irrigado por vasos sanguíneos e também é conhecido como tecido adiposo comum ou amarelo. Ele forma o panículo adiposo, ou seja, uma camada de gordura disposto sob a pele que absorve impactos e atua como isolante térmico. 
Multilocular: tem a principal função de gerar calor e é formado por vários vacúolos (gotículas) de gordura e também de mitocôndrias. Tem cor castanha devido a abundante vascularização e ao grande número de mitocôndrias. 
4
Relação do microambiente dos adipócitos com o câncer de mama tipo triplo negativo (TNBC);
Alterações no adipócito  predisposição ao câncer de mama 
Patologias associadas: 
Obesidade: 30-50% 
Diabetes Mellitus tipo 2: 20%
5
Protoncogenes ;
Genes supressores tumorais;
Genes no reparo do DNA .
GENES ALVOS
Regulam e controlam o ciclo celular (proliferação e diferenciação).
Mutação
Desregulação do ciclo celular
NEOPLASIA
Esses genes são vulneráveis e alvos fáceis de mutações. Todos os indivíduos possuem esses genes atuando na função biológica normal
FONTE: GUEMBAROVSKI, R. L.; CÓLUS M. S. Câncer: uma doença genética. Genética na escola, vol. 3, n. 1, p. 4-7, 2008.
ETIOLOGIA X EPIDEMIOLOGIA 
O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres. 
 Estimativa de 57.700 novos casos 
  Mortes: 14.388 – 181 homens e 14.206 mulheres 
A doença ocorre quando as células mamárias proliferam de forma descontrolada, deixando de responder aos mecanismos de controle do ciclo celular e morte celular.
 Adquirido (90%) x Hereditário (10%)
FONTE: INCA, 2017/2018
IMUNOHISTOQUÍMICA (IHQ) NO CÂNCER DE MAMA
 Diagnóstico e diferenciação dos subtipos;
 Identifica antígenos nos tecidos utilizando a ligação específica de antígenos e anticorpos;
 Marcadores: Receptor de estrógeno (RE), Receptor de progesterona (PG), oncoproteína HER-2 e o antígeno Ki67.
 Subtipos: 
Luminal A
 Luminal B
Triplo Negativo
Basalóide
HER 2
FONTE: CIQUEIRA, M.B.; MOREIRA, M.A.R.; SOARES, L.R.; FREITAS – JÚNIOR, R. – Subtipos moleculares do câncer de mama. FEMINA, vol. 39 n.10, outubro de 2011. 
SUBTIPO
IMUNOFENÓTIPO
COMPORTAMENTO
Luminal A
RE(+); RP (+); HER2 (-) e
Ki-67 < 14%
60% dos casos, menos agressivo e bom prognóstico.
Luminal B
RE (+); RP (+); HER2 (+) e
Ki-67 >14%
RE (+); RP (+); HER (-)
Comum, pouco agressivo, bom prognóstico porém pior que o Luminal A.
Triplo negativo (TNBC)
RE (-); RP (-); HER2 (-)
CK5 (-) e EGFR (+)
10-20% dos casos, agressivo, maior frequência em afrodescendentes e mulheres jovens, prognóstico ruim.
HER 2
RE (-); RP (-); HER2 (+)
Menos comum e agressivo, segundo pior prognóstico.
Basalóide
RE (-); RP (-); HER2 (-); CK5 (+) e EGFR (+)
Tem um prognóstico mais reservado associado a menor sobrevida, alto grau histológico, necrose e infiltrado linfocitário.
FONTE: CIQUEIRA, M.B.; MOREIRA, M.A.R.; SOARES, L.R.; FREITAS – JÚNIOR, R. – Subtipos moleculares do câncer de mama. FEMINA, vol. 39 n.10, outubro de 2011. 
Classificação: fatores prognósticos tradicionais, estado linfonodal regional, tamanho do tumor, tipo e grau histológico, e estadiamento da doença. 
OBJETIVOS 
Relação do microambiente dos adipócitos com a predisposição ao câncer de mama subtipo triplo negativo (TNBC);
Relação da hiperfunção dos adipócitos;
Relação direta ou indireta da glicose nos adipócitos para liberarem substâncias; 
Função da CCL5 e IGF-1 no microambiente tumoral. 
CÉLULAS DO CÂNCER DE MAMA
 MDA-MB231 (Erα, PgR e HER2 negativo)
 MCF-7 (Erα, PgR positivo e HER2 negativo)
AMOSTRAS DE TECIDO ADIPOSO HUMANO
 Mulheres saudáveis entre 25- 63 anos; 
Sem qualquer tipo de doença metabólica ou endócrina
Mulheres submetidas á redução mamária cirúrgica.
14
Penicilina e
 Estreptomicina
MDA-MB 231 
ou MCF-7
Células do Estroma 
CULTURA CELULAR
Colagenase
HPLC, Espectro
de massa, Cromatografia
10% (FBS) 
As células foram cultivadas em meio DMEM suplementado com soro fetal bovino aa 10%, e glutamina 
A CULTURA FOI MANTIDA EM 95% de AR E 5% DE CO2 e EXPLICA O MOTIVO.
Falar que o tecido adiposo foi digerido com colagenase 
Os meios foram isolados e incubados em DMEN
 
15
MEIO CONDICIONADO (CM)
16
MDA-MB 231
Câmara superior 
revestido com Matrigel
Câmara inferior com
Adipócitos Humanos Diferenciados
Membrana 
Semi-permeável
ENSAIO DE CO-CULTURA E INVASÃO 
Adipócitos diferenciados ou SVF indiferenciados
Figura 1: Efeito de adipócitos e adipócitos tratados com glicose na motilidade celular do câncer de mama
Glicose 25 mM (HG)
Glicose 5,5 mM de (LG)
Células MDA-MB231 privadas de soro
Adipócitos Diferenciados e SVF 
As células que migraram através do filtro revestido com matrigel foram determinadas por coloração com violeta de cristal
Em variância, a co-cultura com células de fracção vascular do estroma humano (SVF) aumentou apenas em 1,2 vezes a invasão de MDA-MB231
 a glicose pode alterar a ação promotora dos adipócitos humanos na invasividade do MDA-MB231
18
Figura 1: Efeito de adipócitos tratados com glicose na motilidade celular do câncer de mama
Monocamadas de MDA-MB231 
Monocamadas confiantes de MDA-MB231 foram feridas longitudinalmente e incubadas com meio condicionado derivado de adipócitos incubados com HG (HG-CM) ou LG (LG-CM) na presença de mitomicina C, um inibidor de mitose.
As imagens foram tiradas às 0 e 24 horas após o ferimento.
HG-CM aumentou a motilidade das células do câncer de mama em cerca de 2 vezes 
O fechamento da ferida foi semelhante ao obtido com meio FBS a 10% e significativamente mais alto comparado ao observado com o LG-CM. 
19
Figura 1: Efeito de adipócitos tratados com glicose na motilidade celular do câncer de mama
Aumento da capacidade invasiva de MDA-MB 231
 Glicose aumenta a invasividade das CCM
 Glicose aumenta a motilidade das CCM
 Liberação de ... ??
 Monocamadas de MDA-MB231
 Mitomicina C
 ADIPÓCITOS SECRETORES
CCL5
IGF-1
ATIVA A FOSFORILAÇÃO DO FATOR STAT3
Papel do câncer: promove a motilidade  metástase das células tumorais
PROTEINA REGULADORA 
FONTE: MARCELA, Reyes J. Características biológicas del tejido adiposo: el adipocito como célula endocrina. Revista Médica Clínica Las Condes, v. 23, n. 2, p. 136-144, 2012.
Citocinas produzidas pelo Adipócito foram inibidasCCL5 de 2 formas: 
 CCL5Ab (Anticorpo monoclonal) 
 CCR5-pep (Peptídeo que substitui o CCL5)
IGF-1: 
 AG1024 (Inibidor da tirosina-quinase do receptor de IGF-1) 
VERIFICAR A AÇÃO DAS CITOCINAS NA MOTILIDADE
 
 
AG1024
Já que os adipócitos produzem citocinas que influenciam na migração da células tumorais, será que ele também induz a expressão dessas citocinas pela própria célula tumoral? 
25
Papel crucial da citocina CCL5 produzida por adipócitos, na motilidade das células cancerosas 
CCL5 primordial na motilidade 
VERIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CITOCINAS PELO MDA-MB231 É CONTROLADO PELOS ADIPÓCITOS
Verificar a expressão de RNAm de CCL5 e IGF-1
 Adipócito CM 
 MDA-MB231
RT-PCR (MDA)
Fonte: https://www.thermofisher.com/br/en/home/life-science/cloning/cloning-learning-center/invitrogen-school-of-molecular-biology/rt-education/reverse-transcription-applications.html
29
30
IGF-1 é induzido na célula tumoral, influenciado pelo adipócito
Expressão de IGF-1 não é influenciado pelo CLL5
Detecção de CCL5 e IGF-1 no tecido adiposo peritumoral em mulheres com câncer de mama triplo negativo
Imunohistoquímica
CCL5 e IGF-1
Marcadores de interesse
ER-α 
Marcador de receptor de estrógeno
PR
Marcador de receptor de progesterona
HER-2
Marcador de câncer de mama
KI-67
Avaliação da proliferação celular
Fig.4: Marcação de CCL5 no tecido peritumoral de amostrar de câncer de mama triplo negativo
Fig.5: Marcação de IGF-1 no tecido peritumoral de amostrar de câncer de mama triplo negativo
Curva de Kaplan-Meier
Fig.6: Relação entre a expressão de CCL5 e IGF-1 no tecido adiposo peritumoral de pacientes com câncer de mama triplo negativo e sobrevida geral
FONTE: Abbas 8ª edição. 
CONCLUSÃO
 Liberação de CCL5 pelos adipócitos contribui para o aumento da motilidade e da invasividade das células cancerosas do câncer de mama;
 CCL5 foi detectado no tecido adiposo peritumoral no câncer de mama triplo negativo;
 A CCL5 se correlaciona com metástase distantes e nos linfonodos, bem pouco na redução da sobrevida geral dos pacientes;
 IGF-1 não se correlaciona na malignidade do câncer de mama triplo negativo;
 Sugestão de terapias contra o CCL5 para câncer de mama.
41
OBRIGADO (A) !

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