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O que é ideologia resumo

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Nathália Ferreira – Administração 1º período integral
Resumo páginas 24 a 47 – O que é ideologia
A divisão social do trabalho é fortalecida pela desigualdade social. No capitalismo a divisão social do trabalho toma de um lado os proprietários do capital (que adquirem esse através da mais valia) e do outro os trabalhadores assalariados (que vendem sua força de trabalho, e através da mais valia torna possível a presença do capital). Para que possa haver uma transformação dessa divisão teria de haver primeiramente uma massa da humanidade sem propriedade. Além disso, o capitalismo deve ser o pressuposto básico para que ocorra tal transformação, pois seria necessário partir da abundância e não da escassez.
A ideologia só é possível graças à alienação provida da consciência de cada um. A ideologia é um dos meios utilizados pela classe dominante para a manutenção de seu poder em vista que os dominados acabam aceitando tudo como natural, mas que é, na verdade, o pensamento imposto da classe dominante. Desse modo as ideias da classe dominante tornam-se as ideias de todas as classes.
O que na verdade é visto como conflitos entre patrão e empregador nada mais é que o antagonismo de classes. Esse é um exemplo de contradição e, em meio às contradições, dentro das relações sociais, surge o Estado como, teoricamente, a representação do interesse coletivo, mas que, na verdade, representa o interesse da classe dominante. Apesar disso o Estado consegue manter sua dominação como impessoal através das leis. Ele não é unificado como deveria, não é dirigido pelos homens (os homens são dirigidos por ele) tornando-o então uma unidade anônima, ao contrário do que deveria ser.
A história, ao contrário do que é enxergado, consiste na luta de classes, ou seja, a história acaba sendo as mudanças que ocorrem nas relações de produção e na conseqüente política de dominação. A luta de classes está presente por todo lado na sociedade civil e consiste em todos os procedimentos realizados pela classe dominante sobre a classe dominada. A partir disso temos que as classes sociais são o sujeito da história e não a sociedade (práxis social).
O pensamento de que a sociedade civil é uma coisa só é um equivoco, pois, esse pensamento, foi imposto pela ideologia burguesa para que não percebamos que a sociedade civil é, na verdade, a própria luta de classes. Os indivíduos sofrem uma alienação porque pensam que pertencem a uma classe social já determinada, de forma natural, e que devem agir de acordo com ela. Dessa forma as ações dos homens ficam baseadas às classes que pertencem e não o contrário, como deveria ocorrer. Tudo isso é possível já que a classe dominante é capaz de distribuir seu pensamento através da educação, religião, costumes e dos meios de comunicação disponíveis. Tornando assim dominadora tanto no plano material quanto no espiritual.
A burguesia surge, primeiramente, como classe emergente e, desse modo, surgiu com ideias que representassem todas as classes exceto a dominante (com ideal de liberdade e igualdade). Acontece que, após conseguir virar a classe dominante, a burguesia passa a agir como tal e não mais visa representar o interesse coletivo, mas sim, seu próprio interesse, de forma que acaba usado da ideologia para que a dominação e a exploração não sejam percebidas.

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