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O que é Sífilis

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O que é Sífilis
É uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) ou Doença Sexualmente Transmissível (DST) causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária). Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior.
Esta doença é um mal silencioso, após a infecção inicial, a bactéria pode permanecer no corpo da pessoa por décadas para só depois manifestar-se novamente.
Índice – neste artigo você encontrará as seguintes informações:
O que é Sífilis
Causas
Os estágios e os sintomas da Sífilis
Qual profissional devo procurar? Qual é o diagnóstico?
A Sífilis tem cura? Qual é o tratamento para a Sífilis?
Como ocorre a cura da Sífilis?
Grupos e fatores de risco
Complicações
Como me prevenir da Sífilis? É transmissível?
Causas
A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum, esta que geralmente é transmitida via contato sexual, entrando no corpo humano por meio de pequenos cortes presentes na pele ou por membranas mucosas.
Quando a Sífilis é curada ela não corre o risco de reaparecimento, a não ser que o paciente seja infectado novamente por alguém que esteja contaminado.
Os estágios e os sintomas da Sífilis
A sífilis desenvolve-se em diferentes estágios e os sintomas variam conforme a doença evolui. No entanto, as fases podem se sobrepuser umas às outras. Assim, os sintomas podem seguir ou não uma ordem determinada. Geralmente, a doença evolui pelos seguintes estágios: primário, secundário, latente e terciário.
Os sintomas da sífilis se manifestam entre 3 e 12 semanas após a infecção, começando com o aparecimento de uma ferida na região genital que não sangra e é indolor, mas que, quando friccionada, libera um líquido transparente.
Contudo, os sintomas da doença são diferentes dependendo do tempo de infecção e, por isso, a sífilis é classificada como sendo primária, secundária ou terciária.
A sífilis também pode ser congênita, ou seja, quando o bebê nasce de uma mãe contaminada com a doença e que não fez o tratamento durante a gestação.
Sintomas da Sífilis primária
Este é o estágio inicial da doença, que surge cerca de 3 semanas após o contágio. Esta fase é caracterizada pelo aparecimento do cancro duro, pequenas lesões avermelhadas nos órgãos genitais que acabam desaparecendo após 4 ou 5 semanas sem deixar cicatrizes.
A ferida, geralmente única, aparece no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
Nos homens, essas feridas geralmente aparecem em volta do prepúcio, enquanto nas mulheres elas surgem nos pequenos lábios e na parede vaginal. Também é comum o aparecimento do cancro duro no ânus, na boca, na língua, nas mamas e nos dedos das mãos.
Nesta fase aparecem, então, esses sintomas citados.
Sintomas da Sífilis secundária
Seus sintomas surgem cerca de 6 a 8 semanas depois do desaparecimento das lesões causadas pela sífilis primária. Nessa nova fase, as lesões aparecem espalhadas na pele e nos órgãos internos do corpo. Sendo:
Manchas vermelhas na pele, na boca, no nariz, nas palmas das mãos e nas plantas dos pés.
 Descamação da pele.
Ínguas, principalmente na região genital.
Dor de cabeça.
Dor muscular.
Dor de garganta.
Mal estar.
Febre leve, geralmente abaixo de 38ºC.
Falta de apetite.
Perda de peso.
Essa fase continua durante os dois primeiros anos da doença, e surge em forma de surtos que regridem espontaneamente, mas que passam a ser cada vez mais duradouros.
Sintomas da Sífilis latente
Este é o estágio final da sífilis. Os sintomas são os mesmos da sífilis secundária, só que a infecção se espalha para áreas como cérebro, sistema nervoso, pele, ossos, articulações, olhos, artérias, fígado e até para o coração. 
Aproximadamente 15 a 30% das pessoas infectadas não tratadas desenvolvem o estágio terciário da doença.
 
Sintomas da Sífilis terciária
Aparece nos pacientes que não conseguiram combater espontaneamente a doença na sua fase secundária ou que não fizeram o tratamento adequado da doença. No terceiro estágio, a sífilis é caracterizada por:
Lesões maiores na pele, boca e nariz.
Problemas em órgãos internos: coração, nervos, ossos, músculos, fígado e vasos sanguíneos.
Dor de cabeça constante.
Náuseas e vômitos frequentes.
Rigidez do pescoço, com dificuldade para movimentar a cabeça.
Convulsões.
Perda auditiva.
Vertigem, insônia e AVC.
Reflexos exagerados e pupilas dilatadas.
Delírios, alucinações, diminuição da memória recente, da capacidade de orientação, de realizar cálculos matemáticos simples e de falar quando há paresia geral.
Esses sintomas costumam surgir depois de 10 a 30 anos da infecção inicial, e quando o indivíduo não é tratado. Por isso, para evitar complicações em outros órgãos do corpo, deve-se fazer o tratamento logo após o surgimento dos primeiros sintomas da sífilis.
Sintomas da Sífilis congênita
Este tipo é quando o bebê é infectado com sífilis ainda durante a gestação, e isso acontece quando a mulher grávida tem sífilis e não faz o tratamento da doença.
A sífilis durante a gravidez pode causar aborto, má formação ou morte do bebê ao nascer. Em bebês vivos, os sintomas podem surgir desde as primeiras semanas de vida até mais de 2 anos após o nascimento, e incluem:
Manchas arredondadas de cor vermelho pálido ou cor de rosa na pele, incluindo a palma das mãos e a sola dos pés.
Irritabilidade fácil.
Perda de apetite e da energia para brincar.
Pneumonia.
Anemia.
Problemas nos ossos e nos dentes.
Perda da audição.
Deficiência mental.
​O tratamento para sífilis congênita costuma ser feito com o uso de 2 injeções de penicilina por 10 dias ou 2 injeções de penicilina por 14 dias, dependendo da idade da criança.
Qual profissional devo procurar? Qual é o diagnóstico?
O clínico geral, urologista ou ginecologista. Os sintomas da sífilis costumam ser muito similares a sintomas de outras doenças, então o médico deve realizar exames específicos para conseguir fazer o diagnóstico. Veja alguns exames que o especialista poderá solicitar:
Exame de sangue: bastante comum, pode identificar anticorpos no sangue que estão combatendo alguma infecção. Eles permanecem no sangue por anos, enquanto a bactéria estiver instalada no organismo, por isso o exame pode ser feito também para diagnosticar infecções antigas, cuja transmissão aconteceu há muito tempo.
Cultura de bactérias: o médico pode optar também por recolher amostras de uma secreção expelida por alguma ferida presente no corpo, que será analisada em microscópio. Este tipo de teste só pode ser realizado durante os dois primeiros estágios da sífilis, cujos sintomas envolvem o surgimento de feridas. A análise dessas substâncias pode indicar a presença da bactéria no organismo do paciente.
VDRL (Venereal Disease Research Laboratory): é o exame mais simples e é usado como rastreio. O resultado é dado em formas de diluição, ou seja, um resultado 1/8 significa que o anticorpo foi identificado até 8 diluições; um resultado 1/64 mostra que podemos detectar anticorpos mesmo após diluirmos 
o sangue 64 vezes. Quanto maior for a diluição em que ainda se detecta o anticorpo, mais positivo é o resultado. Ou seja, se o VDRL = 1/2 é um título mais baixo que 1/4, que é mais baixo que 1/8 e assim por diante. Quanto mais alto o título, mais positivo é o exame. Como o VDRL pode estar positivo em várias outras doenças que não sífilis, como lúpus, doenças do fígado, mononucleose, hanseníase, catapora, artrite reumatoide, etc., consideramos apenas valores maiores de 1/32 como confiáveis para o diagnóstico. O VDRL também pode apresentar falso positivo em pessoas idosas. O VDRL costuma ficar positivo entre 4 e 6 semanas após a contaminação. Geralmente seus valores começam a subir uma a duas semanas após o aparecimentodo cancro duro. Portanto, se o teste for feito um ou dois dias após o aparecimento da lesão da sífilis, o VDRL pode dar falso negativo.
Punção lombar: se há a suspeita de que o paciente está com complicações neurológicas causadas pela sífilis, o médico poderá coletar uma pequena amostra do líquido céfalo-raquidiano. As amostras são enviadas para laboratório e analisadas.
FTA-ABS ou TPHA (Antígenos Treponêmicos): é um teste mais específico e sensível que o VDRL. A sua janela imunológica é mais curta, podendo estar positivo já após alguns dias depois do aparecimento do cancro duro. O FTA-ABS ou o TPHA também apresentam menores taxas de falso positivo que o VDRL. Uma vez positivo, o FTA-ABS assim permanecerá para o resto da vida, mesmo após a cura do paciente. Já os valores do VDRL caem progressivamente após a cura, tornando-se negativos após alguns anos. Habitualmente o VDRL é usado para rastreio da doença e o FTA-ABS para confirmação.
Teste rápido (TR) de sífilis para fazer o diagnóstico, este teste está disponível nos serviços de saúde do SUS, sendo prático e de fácil execução, com leitura do resultado em, no máximo, 30 minutos, sem a necessidade de estrutura laboratorial. O TR de sífilis é distribuído pelo Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais/Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde (DDAHV/SVS/MS), como parte da estratégia para ampliar a cobertura diagnóstica dessa IST. Quando o TR for utilizado como triagem, nos casos positivos (reagentes), uma amostra de sangue deverá ser coletada e encaminhada para realização de um teste laboratorial (não treponêmico) para confirmação do diagnóstico. Em caso de gestantes, o tratamento deve ser iniciado com apenas um teste positivo (reagente), sem precisar aguardar o resultado do segundo teste. Deve-se avaliar a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico da criança e os resultados dos testes, incluindo os exames radiológicos e laboratoriais.
O paciente diagnosticado com a Sífilis, precisa notificar o seu parceiro ou parceira para que ele ou ela possa também realizar os exames necessários para o diagnóstico. Se o resultado for positivo, quanto antes dar início ao tratamento melhor.
A Sífilis tem cura? Qual é o tratamento para a Sífilis?
Tem cura e pode ser facilmente tratada com injeções de penicilina, mas ele deve ser iniciado o mais rapidamente possível para evitar o surgimento de complicações graves em outros órgãos como o cérebro, o coração e os olhos, por exemplo.
Quando a Sífilis é diagnosticada precocemente, ela não costuma causar maiores danos à saúde e o paciente costuma ser curado rapidamente.
O tratamento mais indicado pelos médicos é feito à base de penicilina, um antibiótico comprovadamente eficaz contra a bactéria causadora da doença. Uma única injeção de penicilina já é o bastante para impedir a progressão da doença, principalmente se ela for aplicada no primeiro ano após a infecção. Se não, o paciente poderá precisar de mais de uma injeção.
A penicilina, aliás, é o único tratamento recomendado por especialistas para mulheres grávidas diagnosticadas com sífilis. Mesmo que o tratamento nesses casos seja bem-sucedido, o bebê também deverá ser tratado com antibióticos depois de nascer.
Em alguns casos, como em grávidas, pode ser indicado um tratamento para dessensibilizar a paciente alérgica, para que ela possa ser tratada com penicilina. Quando for possível, a preferência é sempre pelo tratamento com penicilina. Durante o primeiro dia de tratamento, o paciente poderá sentir aquilo que os médicos chamam de reação de Jarisch-Herxheimer, que inclui uma série de sintomas, como febre, calafrios, náuseas, dores nas articulações e dor de cabeça. A boa notícia é que esses sintomas não costumam demorar mais do que um dia.
Durante o tratamento, o paciente deverá fazer visitas regulares ao médico para garantir que está tudo bem. É necessária a realização de exames de sangue de acompanhamento após 3, 6, 12 e 24 meses para garantir que não há mais infecção.
O médico poderá solicitar, também, que o paciente faça um exame específico para HIV, para garantir que o paciente não desenvolverá complicações mais graves por causa do vírus da AIDS.
A atividade sexual deve ser evitada até que o segundo exame mostre que a infecção foi curada. A sífilis é extremamente contagiosa por meio do contato sexual nos estágios primário e secundário.
Alguns dos medicamentos mais recomendados para o tratamento da sífilis são:
Benzetacil.
Bepeben.
Clordox.
Doxiciclina.
Eritromicina.
Atenção! 
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas nesse site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.
Como ocorre a cura da Sífilis?
Todo paciente tratado para sífilis deve refazer o exame VDRL com 6 e 12 meses. O critério de cura da sífilis é o desaparecimento dos sintomas e uma queda de 4 titulações nos níveis de anticorpos, veja:
VDRL era 1/64 e após o tratamento caiu para 1/16.
VDRL era 1/32 e após o tratamento caiu para 1/8.
VDRL era 1/128 e após o tratamento caiu para 1/32.
Quanto mais tempo se passa, mais caem os títulos, podendo até ficarem negativos após alguns anos (há pacientes curados que permanecem a vida inteira com títulos baixos de VDRL, como 1/2 ou 1/4). Não é preciso que o VDRL fique negativo para se atestar a cura da sífilis.
Os títulos na sífilis primária caem mais rapidamente que na sífilis secundária e terciária. O FTA-ABS não serve para controle de tratamento, pois, como já foi explicado, ele não fica negativo após a cura. Uma vez positivo, o FTA-ABS assim ficará para o resto da vida. É o que chamamos de cicatriz imunológica.
Grupos e fatores de risco
Entre os grupos e fatores de risco estão:
Qualquer pessoa que pratique relações sexuais desprotegidas estão propensas a entrar no grupo de risco da Sífilis.
Manter relações sexuais desprotegidas com uma ou mais pessoas.
Estar infectado com o vírus do HIV, causador da AIDS.
Complicações
Se não tratada, a sífilis pode evoluir e se espalhar pelo corpo, causando complicações mais graves para os pacientes infectados. Além disso, pode aumentar o risco de infecção por HIV e, em mulheres, pode causar complicações na gravidez.
Contudo, o tratamento pode impedir problemas futuros, mas não pode reverter danos causados anteriormente. Por isso, o tratamento precoce é essencial. Algumas complicações se a doença não for tratada, são:
Surgimento de inchaços na pele, ossos, fígado e outros órgãos no último estágio da doença. Com tratamento, esses inchaços costumam desaparecer, mas se não tratados eles podem evoluir para tumores.
Problemas neurológicos também podem aparecer, como AVC, meningite, surdez, problemas de visão e demência.
Aneurisma e inflamação da aorta e de outras artérias e vasos sanguíneos, danos às válvulas do coração e outros problemas cardiovasculares também são algumas das complicações possíveis.
As chances de contrair o vírus do HIV aumentam significativamente em pessoas com sífilis, pois as feridas presentes na pele, que são características dos dois primeiros estágios da doença, costumam sangrar facilmente, facilitando a entrada do vírus da AIDS no organismo durante uma relação sexual. Na gravidez, a mulher infectada pode passar a doença para o feto. Sífilis congênita pode elevar os riscos de aborto e os de morte do bebê durante a gestação ou após os primeiros dias de vida.
Como me prevenir da Sífilis? É transmissível?
A sífilis pode ser transmitida por relação sexual desprotegida com uma pessoa infectada, ou da mãe infectada para a criança durante a gestação ou o parto.
O uso correto e regular da camisinha masculinaou feminina é uma medida importante de prevenção da sífilis. O acompanhamento da gestante durante o pré-natal contribui para o controle da sífilis congênita.
O único modo 100% seguro para evitar a contaminação com sífilis é não ter nenhum tipo de contato sexual. Ter relações sexuais com pessoas distintas aumenta o risco de contrair a doença, mas o mais importante é sempre fazer uso do preservativo.
A camisinha é medida preventiva não só para sífilis, mas também para todas as outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
Nas fases mais avançadas da doença, a sífilis pode ser transmitida por beijos e até pelo toque, se houver lesões na pele ou na boca.
A transmissão da sífilis por transfusão de sangue, conhecida também como “Sífilis decapitada”, ela é muito rara uma vez que o Treponema pallidum não sobrevive por mais de 48 horas no sangue estocado.
Quanto à sífilis congênita, que é aquela adquirida pelo feto quando a mãe encontra-se contaminada pelo Treponema pallidum durante a gestação. A sífilis na grávida pode causar aborto, parto prematuro, má formações e morte fetal.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada ano são registrados 12 milhões de novos casos de sífilis no mundo. No Brasil, a estimativa é de que ocorram 900 mil casos por ano. Então, compartilhe este artigo para que ele alcance e informe mais pessoas sobre os riscos da Sífilis!
Referências:
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/sifilis
http://www.tuasaude.com/sintomas-da-sifilis/
http://www.aids.gov.br/pagina/sifilis
http://www.mdsaude.com/2009/01/dst-sifilis.html
http://www.medicinapratica.com.br/2010/03/29/saude-medicina-pratica/sifilis-quem-e-do-grupo-de-risco/
http://www.suacorrida.com.br/saude/o-perigo-da-sifilis/

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