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Aula 4 Sistema Visual

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SISTEMA VISUAL 
 
Começam pela percepção e vão sendo transmitidas para centros superiores. A visão tem um detalhe, 
na verdade apesar do estímulo ser mesmo, existem várias vias que podem se seguir. 
A visão pode dar origem a percepção do estímulo (percepção visual), ela pode auxiliar na realização 
do movimento ocular conjugado e pode estar relacionada aos reflexos pupilares. 
Apesar de tudo começar com a percepção da imagem na retina, à medida que essa transmissão ocorre 
para centros superiores (de forma hierárquica), existem 3 vias paralelas principais acontecendo ao 
mesmo tempo. 
 
ANATOMIA REGIONAL 
 
Retina 
 É a primeira estrutura que tem contato com a visão 
 Apesar de conter receptores, já faz parte do SNC  originada do diencéfalo 
 Possui várias camadas que contém diferentes tipos de células. Algumas células são 
fotorreceptoras, interneurônios e células neuronais/ganglionares (servem para a transmissão 
do estímulo da retina para o restante da via visual) 
 Fotorreceptores  cones (fotorreceptores diurnos - características dos objetos) e 
bastonetes (fotorreceptores noturnos - luminosidade - periferia) 
 Células neuronais 
o Células ganglionares  estão distribuídas na retina e os axônios dessas 
células vão confluir para formar o nervo óptico 
 Formação do disco ou papila óptica  tem a característica de ser bastante 
esbranquiçado/pálido porque o nervo óptico não tem uma vascularização abundante  
ausência de fotorreceptores  ponto cego 
 Mácula  contém a fóvea (focalização de imagem)  ponto de maior capacidade da retina 
de reconhecimento do objeto  tem muitos fotorreceptores (cones) 
 Dividida pela mácula em retina nasal (medial) e temporal (lateral) 
 
Nervo Óptico 
 É a projeção exata da retina ipsilateral (conjunto de axônios) 
 
Quiasma Óptico 
 Contém as fibras mediais de cada retina  referentes ao campo visual lateral (parte temporal) 
 Não confundir campo da retina com campo visual  inversos 
 Campo da retina  o que está sendo projetado na retina 
 Campo visual  o que existe no meio 
 
Trato Óptico 
 Ainda é formado pelos axônios das mesmas células 
 Vai conter as fibras laterais da retina ipsilateral e as fibras mediais da retina contralateral 
 Toda essa informação vai do corpo geniculado lateral para o sulco calcarino no lobo occipital 
passando pelas radiações ópticas (fibras geniculocalcarinas) 
 
Colículo Superior 
 Pequeno contingente de fibras que vai para os colículos superiores através do braço do 
colículo superior 
 Não chega a forma um núcleo de substância cinzenta  laminado  cada região do colículo 
superior é responsável por uma região da retina (retinotopia) 
 
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 Coordena movimento da cabeça com a visão  movimento conjugado do olhar (vertical) 
 Recebe estímulos visuais, auditivos e sensibilidade do corpo - somática (trato espinotectal) 
 Manda fibras para o trato tetoespinhal e também para o córtex (área cortical primária - 
occipital e secundária - parietal e temporal) através do tálamo - pulvinar (movimento reflexo) 
 
Núcleo Geniculado Lateral 
 Situado no tálamo 
 Recebe a maior parte das fibras da via visual 
 Também é laminado 
 Tem duas porções principais: 
 Anterior 
o Ativa o tálamo e o córtex difusamente 
 Posterior 
o Está relacionada com a percepção visual 
o Todas as fibras que vão para o córtex occipital vão através da região posterior 
do corpo geniculado lateral 
 
Córtex Visual 
 Para chegar no córtex occipital existem as radiações ópticas (fibras geniculocalcarinas) 
 Fibras que vão da porção superior do corpo geniculado até a porção superior do sulco 
calcarino diretamente  representação inferior do campo visual 
 Fibras que vão da porção inferior do corpo geniculado até a porção inferior do sulco 
calcarino  dão uma voltinha para depois ir para trás  alça de Meyer  
representação superior do campo visual 
 Assim como o restante da via, também é laminado 
 Estria de Gennari 
 Entre a substância branca e a cinzenta 
 Neurônios mielinizados dentro da substância cinzenta 
 Existe somente no córtex visual primário e para abruptamente quando começa o 
córtex visual secundário 
 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
Percepção do estímulo pela retina  fotorreceptores (cones e bastonetes) que fazem sinapses com 
interneurônios  passam informações para as células ganglionares  possuem axônios que 
convergem para formar a pupila óptica e depois posteriormente o nervo óptico  forma o quiasma 
óptico e o trato óptico  pode seguir dois caminhos: 
1. Vai para o mesencéfalo realizar as funções de motricidade conjugada vertical e reflexo 
pupilar 
 Os axônios das células ganglionares passaram pelo nervo óptico  quiasma  trato 
óptico  células do colículo superior  manda fibras para os músculos do 
oculomotor (reto superior e inferior) para coordenar o movimento conjugado do 
olhar 
 Pode mandar fibras para a área pré-tectal (a frente do colículo superior), para que 
sejam realizados os reflexos pupilares  núcleo de Edgar Westphal  esfíncter da 
pupila e músculo ciliar  reflexo fotomotor e consensual 
2. Vai para o tálamo e está relacionada com a percepção do estímulo 
 No núcleo do corpo geniculado lateral vão ter fibras que saem e formam as radiações 
ópticas  porção superior vai para a parte superior do sulco calcarino e a porção 
inferior vai para a parte inferior do sulco calcarino 
Depois que a informação chegou ao córtex primário ela pode seguir 3 caminhos: 
 
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1. Pode ir para a área secundária para que o objeto seja reconhecido 
2. Manda fibras pelo corpo caloso que vão para o córtex occipital contralateral 
3. Também está relacionada com o foco da imagem  manda fibras através do corpo geniculado 
lateral de volta para o mesencéfalo para o colículo superior e a área pré-tectal  núcleo de 
Edgar Westphal  músculos ciliares 
Ativação do córtex visual secundário e das vias dorsal e ventral da visão 
 Via dorsal 
 Relacionada com o reconhecimento do movimento/do meio 
 As células presentes nessa região tem uma capacidade ampla de reconhecimento  
células M ou células magnocelulares  estão no parietal 
 Via ventral 
 Reconhecimento do objeto  foco específico 
 As células possuem uma capacidade bem focada de reconhecimento  células P ou 
células parvocelulares 
 
CORRELAÇÕES CLÍNICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Campo Visual 
 Sobreposição entre os dois olhos 
 Fixação de um ponto  fóvea 
 Definição de limites  testar de fora para dentro 
 Defeito no campo visual  local específico da via 
 
Nervo Óptico 
 Lesão total  cegueira de um olho 
 Lesão parcial  escotoma 
 Tumores/lesões vasculares 
 
Quiasma Óptico 
 Metade nasal da retina  campo visual temporal  hemianopsia heterônima bitemporal 
 Tumor hipofisário 
 
Trato Óptico/Corpo Geniculado Lateral 
 Campo visual contralateral 
 Hemianopsia homônima contralateral 
 Tumores/lesões vasculares 
 
Radiação Óptica 
 Hemianopsiahomônima contralateral 
 Campo visual superior 
 Porção medial corpo geniculado lateral 
 Alça de Meyer  lobo temporal 
o Quadrantopsia superior homônima contralateral 
 
Córtex Visual 1º 
 Destruir lobo occipital  hemianopsia homônima contralateral 
 Infarto isquêmico do occipital 
 Artéria cerebral posterior  hemianopsia homônima contralateral  preserva o 
foco 
 Artéria cerebral média  mácula  perda de foco visual contralateral sem déficit no 
campo periférico

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