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Diário de Campo (Psicologia do Cotidiano) Nome do aluno: Isadora Ribeiro Cunha (RA):__C9662B2 ___ Data: 23/04/2018 Tema: Filme A Caça Resenha: Lucas trabalha em uma creche, tenta reconstruir a vida após um divórcio, no qual perdeu a guarda do filho. Simpático e amigo de todos, ele tenta reconstruir a vida após um divórcio complicado, no qual perdeu a guarda do filho. Tudo corre bem até que, um dia Klara, uma das crianças da creche que tem apenas cinco anos, diz à diretora que ele lhe mostrou suas partes íntimas. A acusação logo faz com que ele seja afastado do trabalho e, mesmo sem que haja algum tipo de comprovação, seja perseguido pelos habitantes da cidade em que vive. Reflexão: O filme trata de um assunto delicado, a pedofilia, um assunto que causa revolta, inconformismo, e consequências enormes aos envolvidos. Porém, nem sempre a acusação de pedofilia é verdadeira. É necessário ser imparcial, no exemplo do filme a acusação da menina é uma mentira inocente, sem bases consistentes, porém causa prejuízos enormes a vida do acusado. De um lado temos uma pessoa acusada injustamente, do outro, pessoas reagindo a um possível caso de pedofilia. Tudo começa com a frustração infantil da menina Klara, que como ocorre em muitos casos se “apaixona” pelo professor, revoltada com a sensação de rejeição, procura se vingar, usando a imaginação. Seu irmão mais velho acaba por oferece material para sua história. Ela provavelmente não sabia o que viu e ouviu, apenas usou em como fonte, sem noção das possíveis consequências de sua ação. A diretora da creche, tenta investigar o caso com cuidado, porem um “profissional” imprudente é convidado a apurar o caso, o psicólogo da escola. A partir daí temos, um exemplo equivocado de como conduzir uma investigação. Primeiramente não devemos partir do pressuposto que certamente houve o abuso e de que o sujeito é culpado, não devemos pensar também que "crianças não mentem". Perguntas perguntas fechadas também devem ser evitadas pois frequentemente recebem respostas positivas para agradar o entrevistador. As perguntas utilizadas pelo psicólogo no filme são tendenciosas: "É verdade que você viu o pipi de Lucas?”. Apesar de ao ouvir essa pergunta Klara dizer com a cabeça que não, o psicólogo insiste, então ela acaba confirmando. Nesses casos são recomendadas perguntas abertas ("como isso coisa aconteceu?”, "me conte sobre aquele dia"), para evitar conduzir o entrevistado à resposta. Isso não significa desacreditar a vítima, mas compreender que as pessoas em, e em especial crianças podem fantasiar situações, outro ponto trabalhado no filme é a questão do julgamento que fazemos diante de determinadas situações, principalmente “tabus” sem que, muitas vezes tenhamos pleno conhecimento dos fatos.
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